4 de maio de 2015

O Dia do Trabalho, artigo Aécio Neves

Dilma chama trabalhadores para pagar do seu bolso 89% do custo do ajuste fiscal, sem ter fechado um único ministério ou cortado um único cargo de confiança.


Não houve o que comemorar no Dia do Trabalho. O governo estragou a festa.


Fonte: Folha de S.Paulo 



O Dia do Trabalho


Artigo AÉCIO NEVES


Quando se critica a má gestão do governo do PT e, em especial, os erros sucessivos da política econômica dos últimos anos, muitos acham que a oposição é pessimista e gosta de mostrar só o que não funciona. Mas é justamente o contrário.


Temos tudo para ser um grande país se o governo não atrapalhar tanto, com os seus sucessivos erros, o crescimento econômico e o avanço social dos brasileiros.


Ao contrário de vários países emergentes, no Brasil há uma Justiça e órgãos de controle independentes, que estão lutando contra o aparelhamento político das estatais, patrocinado pelo governo do PT; temos uma indústria diversificada e um setor agropecuário que é um dos mais competitivos do mundo e um amplo sistema de proteção social estabelecido pela Constituição em 1988.


O natural seria estarmos crescendo entre 4% e 5% ao ano, em vez de termos uma estagnação (crescimento econômico igual a “zero”) no triênio 2014, 2015 e 2016, segundo projeções do mercado. Isso é ainda agravado pelo fato de, nesses mesmos três anos, a inflação média esperada ser de 6,7% ao ano, uma anomalia para um país que não cresce.


baixo crescimento tem efeitos perversos para a vida dos trabalhadores. Na última semana, o IBGE mostrou que a taxa de desemprego cresceu pela terceira vez consecutiva neste ano e a renda real dos trabalhadores já teve queda de 3% neste período.


Além disso, como a correção real do salário mínimo está ligada ao crescimento do PIB, a estagnação da economia aponta para um crescimento “zero” no valor real do salário mínimo nos próximos dois anos e um aumento médio, no segundo governo Dilma, inferior a 1% ao ano!


O governo, depois de negar sistematicamente nas eleições a necessidade de qualquer ajuste fiscal, propõe agora um ajuste rudimentar cuja parte mais visível foi um corte real de 50% no investimentos dos ministérios da Saúde e da Educação, no primeiro trimestre do ano, redução dos direitos do trabalhadores e propostas de aumentos de vários impostose da conta de luz, que somam R$ 52 bilhões de uma meta de R$ 58 bilhões de superavit primário do governo federal.


presidente Dilma está chamando os trabalhadores para pagar do seu bolso 89% do custo do ajuste fiscal, sem ter fechado um único ministério ou cortado um único cargo de confiança. Não houve o que comemorar no Dia do Trabalho. O governo estragou a festa.


O presidente dos Correios escreveu artigo em resposta ao texto por mim publicado nesse espaço. Tendo em vista os erros e deliberadas imprecisões e omissões contidas no texto dele, convido a quem se interessar pelo tema a acessar psdb.org.br/acao-irregular-correios para mais informações.


AÉCIO NEVES escreve às segundas-feiras nesta coluna.

Aécio Neves reúne oposição para discutir impeachment de Dilma

Aécio afirmou que a oposição age de forma articulada e com responsabilidade na investigação das denúncias contra o governo federal e o PT.


Uma saída para saída de Dilma é reforçar pedido de investigação sobre crimes eleitorais


Fonte: Jogo do Poder 



Oposição agirá de forma articulada e com responsabilidade, afirma Aécio Neves sobre denúncias do governo Dilma


O presidente nacional do PSDBsenador Aécio Neves, se reuniu, nesta terça-feira (28/04), com líderes do partido e de outras três siglas na Câmara dos Deputados para discutir uma ação conjunta da oposição em relação a um eventual pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.


Aécio Neves afirmou que a oposição age de forma articulada e com responsabilidade na investigação das denúncias que pesam contra o governo federal e também contra o PT nas novas revelações feitas no escândalo da Petrobras. Ele anunciou uma nova reunião com os presidentes dos partidos de oposição para a próxima semana.


“Vamos agir, repito, e esse é o grande fato que eu queria aqui ressaltar hoje, de forma articulada. Os partidos de oposição, no momento em que definirem qual será o próximo passo, farão isso de forma conjunta e acho que o ideal é que não seja apenas manifestação, seja da bancada da Câmara, do Senado ou de instâncias regionais, seja de todo o partido”, afirmou Aécio Neves, em entrevista à imprensa.


O presidente tucano cumprimentou os trabalhos que vêm sendo feito pelos líderes do partido na Câmara, deputados Carlos Sampaio, e no Senado, senador Cássio Cunha Lima, e disse que todas as iniciativas de fiscalização do governo federal estão sendo tomadas.


“Estou convidando para, na próxima quarta-feira, uma nova reunião com a presença dos presidentes dos partidos de oposição e com os líderes dos partidos no Senado para, com base em tudo aquilo que for levantado, com as denúncias novas que surgem a cada dia. Com base nisso, e com extrema serenidade e responsabilidade, definirmos os passos que daremos a seguir. Nenhum está descartado”, afirmou.


Além dos tucanos, a reunião de hoje contou com a presença dos líderes do DEM na Câmara, Mendonça Filho; do PPS, Rubens Bueno e do SolidariedadeArthur Maia. Também participaram, o presidente do SolidariedadePaulo Pereira da Silva.


Aécio Neves ressaltou que a oposição não permitirá que qualquer denúncia de corrupção contra o governo federal deixe de ser investigada. O senador citou os últimos casos relevados pela imprensa, como o adiamento para depois das eleições de uma investigação na Petrobras pela Controladoria-Geral da União (CGU) e as denúncias de que dinheiro desviado da empresa tenha abastecido os cofres da campanha de Dilma Rousseff à reeleição.


“Nenhum [passo] está descartado, mas não nos precipitaremos e atuaremos de forma absolutamente responsável como tem ocorrido até aqui. Não deixaremos impunes os crimes que foram cometidos pelo atual governo durante o processo eleitoral e, nos últimos anos, e, eventualmente, até já no início deste mandato”, afirmou.

Artigo Aécio Neves: Brasileiros vão pagar a conta do Governo do PT

Governo produziu uma crise macroeconômica de grandes proporções e vai esgotando a cada dia a sua credibilidade e a sua capacidade de governança.


Temos hoje um governo sem qualquer diálogo com a sociedade


Fonte: Folha de S.Paulo



Pagando a conta


O Brasil corre o risco de ter um longo ciclo de três anos (2014-2015-2016) de crescimento médio muito próximo de zero ou até mesmo negativo. Esse desempenho medíocre do país só ocorreu em três momentos da nossa história recente: na Grande Depressão (1929-1931), na crise da dívida (1981-1983) e no Plano Collor (1990-1992).


Fato é que, desde o início de dezembro de 2014, as projeções de crescimento da economia brasileira passaram a cair todas as semanas. Com a piora do cenário, já se trabalha com um resultado para este ano de uma queda do PIB próxima a 1%. Mas muitos já apostam em uma redução do PIB entre 1,5% e 2%.


Depois de negar peremptoriamente a necessidade de ajuste durante a campanha eleitoral, o governo manda ao Congresso um conjunto de medidas muito mais duras do que seria necessário se tivesse agido no tempo correto e, por exemplo, controlado o crescimento desenfreado do gasto público.


Um ajuste fiscal de mais de R$ 100 bilhões, como o prometido, em um contexto de recessão agravado pela crise política e pela crise de corrupção na Petrobras, transforma em grande frustração os compromissos que o atual governo assumiu para ganhar as eleições. Não será, inclusive, um ajuste rápido como se apregoa, mas vários anos de aperto fiscal em uma conjuntura de baixo crescimento.


A verdade é que o ajuste fiscal deveria ser apenas uma parte de um programa mais amplo de crescimento e de reformas estruturais discutido com a sociedade civil e pactuado pela presidente da República.


O quadro poderia ser completamente outro se não houvesse uma grave crise de confiança, que afugenta o investimento privado e alcança, agora, segundo indicadores da Fundação Getúlio Vargas, os níveis mais baixos desde o auge da crise financeira mundial de 2009.


Temos hoje um governo sem qualquer diálogo com a sociedade, que faz o que quer, como quer e quando quer. Sem um plano de desenvolvimento, e eleito com base em promessas que não serão cumpridas, entrega ao país um ajuste rudimentar que terá um custo muito elevado para a sociedade, pois será baseado na redução de direitos dos trabalhadores, cortes do investimento público e aumento de carga tributária.


A questão que parece ser central agora é que é muito difícil fazer ajustes de fundo, consistentes, em um governo politicamente fraco. Em muitos casos, crises podem virar janelas de oportunidade para se criar um consenso mínimo a favor de uma agenda mais ampla de reformas. Hoje acontece o contrário: o governo produziu uma crise macroeconômica de grandes proporções e vai esgotando a cada dia a sua credibilidade e a sua capacidade de governança.

Aécio Neves quer abrir diálogo com grupos anti-Dilma

Aécio quer criar canal de diálogo para aproximação com os principais movimentos que organizaram protestos no último domingo.


Movimento Fora Dilma


Fonte: O Tempo 



Aécio tentará se aproximar de grupos anti-Dilma, diz dirigente do PSDB


O candidato tucano derrotado na sucessão presidencial era esperado nas últimas duas manifestações contra o governo, mas, de última hora, decidiu não participar


O presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, pretende criar um canal de diálogo para aproximação dos partidos de oposição ao governo federal com os principais movimentos que organizaram protestos neste domingo (12) pela saída da presidente Dilma Rousseff (PT).


Segundo o presidente estadual do PSDB em Minas Gerais, Marcus Pestana, o tucano convidará neste mês os dirigentes de grupos como o Vem pra Rua e Movimento Brasil Livre para discutir suas reivindicações e questioná-los se há abertura para sua participação em futuros protestos.


O candidato tucano derrotado na sucessão presidencial era esperado nas últimas duas manifestações contra o governo, mas, de última hora, decidiu não participar. A criação de uma relação com esses movimentos contrários ao governo federal ainda é vista com cautela pelo comando nacional do PSDB.


Na manifestação realizada na av. Paulista, os dirigentes do Vem pra Rua e do Movimento Brasil Livre criticaram os partidos de oposição, a quem chamaram de “frouxos”, e cobraram maior empenho deles na abertura de um processo de impeachment no Congresso Nacional.


“O Aécio Neves vai, nos próximos dias, convidar a direção desses movimentos para um diálogo nacional”, disse Marcus Pestana. “Como você vai tomar café na casa de uma pessoa que não te convidou? O passo que temos de dar é um diálogo com os movimentos para clarear. Eles nos querem lá?”, questionou.


Pestana participou nesta segunda-feira (13) de seminário sobre reforma política promovido, na capital paulista, pelo Instituto Fernando Henrique Cardoso (iFHC).


ex-presidente FHC, também presente ao evento, defendeu o distanciamento da oposição. Na avaliação dele, a participação institucional das legendas politicas nos protestos de rua seria “grave” e poderia representar uma tentativa de “instrumentalizar” atos convocados por setores da sociedade civil.


Segundo o presidente do PSDB em Minas Gerais, Aécio chegou a pensar em participar do protesto deste domingo (12), mas teve receio de que sua presença criasse um clima de “terceiro turno” da eleição presidencial.


“Nós precisamos nos entender [com os movimentos de rua]. Qual a visão deles sobre o Brasil?”, questionou. “Imagine se o Aécio Neves participa de um movimento difuso e alguém tira uma foto com ele com uma camiseta favorável à volta dos militares? Pronto, aí o PT faz uma festa”, observou.


Aécio chegou a divulgar, na sexta-feira (10), um vídeo em que convocava a população para os protestos de domingo.


IMPEACHMENT


O dirigente defendeu que o PSDB tem feito uma oposição “firme” e “segura” no Congresso. Na avaliação dele, o processo de impeachment deve ser um ponto de chegada, não um ponto de partida, como defendem alguns movimentos de rua.


“Não é um processo trivial. Você não afasta um presidente como troca de camisa”, ressaltou.


Segundo ele, a abertura de um processo de afastamento da presidente tem apoio social, como mostrou pesquisa Datafolha, mas ainda faltam substância jurídica e apoio no Congresso. De acordo com o instituto de pesquisa, 63% dos brasileiros são favoráveis à discussão do impeachment no Poder Legislativo.


“O PSDB não patrocinará nenhuma aventura autoritária, nenhum retorno ao passado. Nós temos um compromisso radical com a democracia e, portanto, com as instituições democráticas”, ressaltou.

Aécio critica decisão do PT de adiar indexador da dívida dos estados

Aécio Neves protestou, no Senado, contra a decisão do PT de adiar a entrada em vigor do novo indexador da dívida dos estados e municípios.


Promessa de mudança do indexador foi feita aos estados e municípios ainda no primeiro mandato do então presidente Lula, em 2003.


Fonte: Jogo do Poder 



Aécio Neves critica decisão do PT que adiou indexador da dívida dos estados


senador Aécio Neves protestou, nesta terça-feira (28), no Senado, contra a decisão do PT de adiar a entrada em vigor do novo indexador da dívida dos estados e municípios cobrada pelo governo federal.


Após uma discussão que durou meses, o Senado aprovou o texto base do Projeto de Lei 15/2015 que reduz os juros pagos pelos cofres dos estados e municípios brasileiros. A base governista e a bancada do PT, porém, aprovaram uma emenda que permitiu ao governo adiar a aplicação do novo índice apenas no ano que vem.


“É preciso que fique claro para todos os brasileiros, para os governantes municipais e estaduais que o PT e, obviamente, os partidos que dão sustentação ao governo federal estão adiando a entrada em vigor desse novo indexador. Portanto, o alívio que, no que dependesse do PSDB, estaria sendo dado já a partir da promulgação dessa matéria, só ocorrerá, se ocorrer, no ano que vem”, afirmou Aécio Neves em discurso no plenário do Senado.


A promessa de mudança do indexador foi feita aos estados e municípios ainda no primeiro mandato do então presidente Lula, em 2003, e vem sendo adiada pelo governo do PT há mais de doze anos.


Aécio Neves fez questão de ressaltar que o PSDB votou contra a emenda e voltou a criticar o governo da presidente Dilma Rousseff por não honrar os compromissos e as promessas feitas aos estados e municípios.


“Esta matéria, este novo indexador, que traz sim um alívio aos estados e municípios, deveria já estar vigorando há muito tempo, não fosse o governo federal, em razão da incapacidade e irresponsabilidade que demonstrou na condução da economia, não tivesse impedido que ele ocorresse. Quem mais uma vez rompe com esses compromissos é governo do PT, que tem um discurso nos estados e, infelizmente, aqui vota, a meu ver, nessa emenda, contrariamente ao interesse da federação brasileira”, criticou Aécio Neves.

Artigo Aécio Neves: 100 dias

Se não bastasse a corrupção em níveis estratosféricos, a nação se vê tomada por um sentimento de logro e decepção.


No PT, acusados de corrupção são oficialmente recebidos sob aplausos em reuniões do partido, que se limita a enxergar os milhões de brasileiros indignados como mal agradecidos e desinformados.


Fonte: Folha de S.Paulo 



100 dias


ARTIGO AÉCIO NEVES


Diz o provérbio popular que não há nada tão ruim que não possa piorar. Esse parece ser o lema dos cem primeiros dias do segundo governo Dilma, tal a capacidade que este tem de gerar a cada dia indicadores e projeções que agravam o cenário de crise econômica e paralisia política que assombra o país. Se não bastasse a corrupção em níveis estratosféricos, por si só uma mancha que envergonha o país, a nação se vê tomada por um sentimento de logro e decepção.


É a constatação de que o país foi levado às cordas, de forma irresponsável por motivações políticas menores: a manutenção de um projeto de poder a qualquer preço. A ruína é ética, econômica, política. O PT conseguiu, em poucos anos, o que parecia impossível: quase destruiu a nossa maior empresa, protagonizou os maiores escândalos de malversação dos recursos públicos da história do país, desorganizou todo o sistema elétrico, promoveu a desindustrialização e postergou um programa mínimo de investimentos na infraestrutura.


Empresas e famílias estão sofrendo com a alta dos custos financeiros. Em março, houve o maior saque líquido de recursos da caderneta de poupança em um único mês em toda a série histórica do BC, desde 1995. Foi o mês que registrou também a pior inflação dos últimos 12 anos, e o desemprego avançou em todas as regiões.


Não estamos diante apenas de um governo inapto à boa gestão. O que estamos assistindo é o fim melancólico de um ciclo de poder, com um legado que promete ser terrível. Nada mais simbólico deste ambiente do que uma presidente da República que terceiriza as suas principais responsabilidades.


A economia está nas mãos de um fiador e a política entregue a um partido que não é o seu. Ao abrir mão de gerir as duas áreas sobre as quais se fundamentam todas as decisões da administração, o que se constata é que a presidente mantém o cargo, mas renunciou ao governo. O resultado é um país sem rumo, imerso em desafios.


A verdade é que enquanto surfou na herança bendita do governo do PSDB e foi beneficiado por circunstâncias externas, o governo do PT conseguiu apresentar alguns resultados ao Brasil. Mas, quando começou a agir como o que de fato ele é, trouxe o país para o poço em que nos encontramos hoje.


O que é espantoso é que o PT continua como dantes, impávido, incapaz de esboçar qualquer autocrítica que reconheça a sua enorme responsabilidade pelo descalabro em que se encontra o Brasil. Acusados de corrupção são oficialmente recebidos sob aplausos em reuniões do partido, que se limita a enxergar os milhões de brasileiros indignados como mal agradecidos e desinformados.


AÉCIO NEVES escreve às segundas-feiras nesta coluna.

Aécio: E os Correios? - Coluna Folha

O que vem ocorrendo no fundo de pensão dos Correios não é diferente do que acontece nos demais fundos, tomados pelo aparelhamento e má gestão.


É hora de cobrar responsabilidades e transparência.


Fonte: Folha de S.Paulo


AÉCIO NEVES


Dias atrás, a Justiça atendeu ao pedido da Associação dos Profissionais dos Correios e suspendeu o pagamento das contribuições extras de participantes do fundo de pensão Postalis como forma de equacionar o enorme rombo existente, resultado da negligência e da crônica má gestão.


Revisito a matéria porque, com todas as atenções voltadas para os graves desdobramentos do escândalo da, outras situações não menos graves vão se diluindo sem conseguir mobilizar o país.


É exatamente o que acontece com a crise dos Correios, outra empresa que se transmudou em uma espécie de resumo das mazelas que ocorrem no país: corrupção, compadrio, ineficiência e uso vergonhoso do Estado em favor de um partido político.


Nos últimos anos, os Correios, assim como outras empresas públicas e seus fundos de pensão, foram ocupados pelo PT. Na campanha eleitoral do ano passado, a estatal foi instrumento de graves irregularidades.


A propaganda da candidata oficial à época foi distribuída sem o devido e necessário controle. A consequência foi que milhões de peças podem ter sido encaminhadas sem o pagamento correspondente. Recentemente, o TCU concluiu que a empresa agiu de forma irregular. Até aqui, pelo que se sabe, ficou por isso mesmo.


Mas não foi só isso. Além de fazer o que não podiam, os Correios não fizeram sua obrigação: deixaram de entregar correspondências eleitorais pagas pelos partidos de oposição. Ação na Justiça denuncia que correspondências de partidos com críticas ao PT simplesmente nunca chegaram aos seus destinatários.


Some-se a isso o escândalo do vídeo gravado durante uma reunião, no qual um deputado petista cumprimenta funcionários da empresa e, sem nenhum pudor, reconhece o uso político dos Correios. Diz ele: “Se hoje nós estamos com 40% [de votos] em Minas Gerais, tem dedo forte dos petistas dos Correios“.


Denúncias como essas foram feitas por funcionários da estatal indignados não só com o prejuízo financeiro, mas com o comprometimento da imagem de uma empresa que até pouco tempo atrás tinha a confiança de todos os brasileiros. A conta é alta: o rombo do Postalis pode ser de R$ 5,6 bilhões.


O que vem ocorrendo no fundo de pensão dos Correios não é diferente do que acontece nos demais fundos, tomados, de uma forma ou de outra, pela doença do aparelhamento e da má gestão, com prejuízos incalculáveis aos trabalhadores e ao país.


O Brasil aguarda e exige que investigações rigorosas alcancem também as autênticas caixas-pretas em que esses fundos se transformaram e que resumem o que há de pior na vida pública brasileira. É hora de cobrar responsabilidades e transparência.

25 de fevereiro de 2015

Aécio diz que não é crime falar sobre impeachment Dilma

Aécio: “Desconhecer que há um sentimento de tamanha indignação na sociedade é desconhecer a realidade”, disse o senador.


“Nunca vi em tão pouco tempo um governo errar tanto”, disse Aécio.


Fonte: Folha de S.Paulo



Não é crime falar de impeachment, diz Aécio


Tucano diz que tema não é ‘pauta’ do PSDB, mas defende colegas que abordaram o assunto


impeachment da presidente Dilma Rousseff “não está na pauta do PSDB“, diz o senador Aécio Neves (MG), mas ele defende os tucanos que têm abordado o assunto. “Não é crime falar”, afirmou à Folha. “Desconhecer que há um sentimento de tamanha indignação na sociedade é desconhecer a realidade.”


A análise foi feita pelo tucano um dia depois de o líder de seu partido no Senado, Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), bater boca com o petista Lindbergh Farias (RJ) no plenário. A confusão começou após Cunha Lima sustentar que a discussão sobre o impedimento de Dilma é legítima, o que provocou a irritação de Lindbergh.


“Não está na pauta do nosso partido, mas não é crime falar sobre o assunto, como fez o senador Cássio Cunha Lima“, defendeu Aécio.


Adversário de Dilma nas eleições de 2014Aécio avalia que a queda abrupta e profunda da popularidade de Dilma, registrada pelo último Datafolha, é fruto de uma série de equívocos cometidos pelo próprio governo e que a oposição tem sido “cautelosa” nos posicionamentos.


Ele diz, por exemplo, que Dilma “foi covarde” ao terceirizar explicações sobre as medidas que adotou na economia. “Escolheu uma pessoa de fora do seu círculo, que provavelmente nem votou nela, para assumir as decisões. Ela se escondeu. Essa covardia abriu espaço para crescer o sentimento de que a presidente mentiu na eleição”, diz.


Para ele, Dilma desagradou não só aos que já não apostavam nela, como também a sua própria base social. “São dois sentimentos: indignação, de quem não a escolheu e hoje vê ela fazer o que disse que os adversários fariam; e frustração, porque quem votou nela apostou em outro projeto, não nesse.”


Presidente nacional do PSDB, Aécio diz que não vê “hoje elementos jurídicos ou políticos para um pedido de impeachment“. Mas avalia que a situação tende a piorar, pela instabilidade das relações no Congresso e o escândalo da Petrobras.


Segundo ele, nessa toada, a equipe de articulação política do Planalto vai levar Dilma para o Guinness, o livro dos recordes. “Nunca vi em tão pouco tempo um governo errar tanto.”

Aécio: queda da popularidade de Dilma é resultado das mentiras sucessivas

Pesquisa Datafolha mostra que a rejeição a Dilma disparou. Em dezembro passado, Dilma tinha 42% de ótimo/bom e 24% de ruim/péssimo. Agora, marca respectivamente 23% e 44%.


O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), que foi vice na chapa de Aécio nas eleições passadas, disse que “o povo percebeu que foi logrado” por Dilma.


Fonte: Folha de S.Paulo



Popularidade de Dilma caiu após mentiras na eleição, diz oposição


senador Aécio Neves (PSDB-MG), derrotado nas últimas eleições presidenciais, disse que a queda na popularidade da presidente Dilma Rousseff é um reflexo das “mentiras sucessivas” que lançou durante a campanha que a reconduziu ao governo.


Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (7), a rejeição a Dilma disparou. Em dezembro passado, Dilma tinha 42% de ótimo/bom e 24% de ruim/péssimo. Agora, marca respectivamente 23% e 44%.


As promessas de campanha e as primeiras medidas tomadas no início do segundo mandato também são apontadas por outros líderes da oposição como o motivo da inversão na avaliação do governo Dilma, que em dezembro passado tinha 42% de ótimo/bom e 24% de ruim/péssimo e agora marca respectivamente 23% e 44%.


GOVERNO


Procurado pela Folha, o ministro Pepe Vargas (Relações Institucionais) não quis comentar o resultado da pesquisa. O Palácio do Planalto também não se manifestou.


Para o líder do PT na Câmara, Sibá Machado (PT-AC), uma queda na popularidade da presidente era esperada pelo partido depois de uma campanha eleitoral “sórdida”, em que Dilma foi muito “exposta” e “duramente agredida”.


“O PT admite que foi o pior nível da disputa, os candidatos foram muito desrespeitosos, isso influencia muito”, afirmou.


Machado argumenta que os meses depois das eleições conservaram o mesmo clima acirrado de disputa política, com temas difíceis a serem enfrentados, como rombo nas contas públicas e questionamento sobre as contas da campanha da presidente.


“O governo inicia seus primeiros dias com todo esse arcabouço de dificuldades, de problemas. É natural que neste momento um setor mais forte da sociedade entenda que o que está sendo dito pela oposição pode ser verdade.”


O deputado defende que a presidente adote um tom mais “carinhoso” com o Congresso para estabelecer uma nova relação com o Legislativo, num ano de pautas difíceis e fogo amigo. “Começa com um ‘bom dia’, com um sorriso”, disse, citando o jeito “cortês” do presidente Lula como exemplo a ser seguido.


ARTIFÍCIOS


Para o líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), os brasileiros estão revoltados com o “estelionato eleitoral cometido pela presidente Dilma“. Segundo ele, “mentiras” e “ilusões vendidas por seu marqueteiro” levaram ao alto índice de rejeição de seu governo.


“A presidente usou artifícios espúrios para iludir brasileiros por meio da farsa montada por seu marqueteiro João Santana. O Brasil está revoltado com o estelionato eleitoral cometido por Dilma, que na campanha acusou seu adversários do que ela mesmo planejava fazer”, disse.


Para Caiado, a administração de Dilma “caminha para um processo de ingovernabilidade”.


senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), que foi vice na chapa de Aécio nas eleições passadas, disse que “o povo percebeu que foi logrado” por Dilma.


Para o senador, a situação se mostra tão crítica que a presidente não “teve direito sequer ao período de lua de mel com o eleitor, foi direito do casamento para o divórcio”.


Ele ainda comentou que a posição dos eleitores se reflete no Congresso. “Não vejo um só parlamentar entusiasmado com Dilma. Até no PT parece que só querem esperar e se segurar para tentar acabar o governo e esperar que um salvador da pátria apareça em 2018″.


Questionado sobre a queda de 10 pontos na avaliação positiva do governo Geraldo Alckmin (PSDB), de São Paulo, o senador disse acreditar que, diante da crise de água vivida pelo Estado, os números são razoáveis. “Ele está dentro da margem de tolerância para um governo que enfrenta crise de água”, disse.


O líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira, afirmou que os desvios da Petrobras geraram uma crise política “sem dimensão” que, juntamente com a crise econômica, afetaram em cheio a imagem da presidente Dilma. “Tudo isso é muito preocupante. O clima que geraram todas essas questões econômicas, da crise energética, crise de abastecimento de água, isso vai refletir na questão do emprego na sequência, o que vai criar uma expectativa muito ruim, que a gente está muito atento.”


Segundo ele, não há clima para alimentar um movimento contrário à presidente Dilma e o partido não colocará “gravetos na fogueira”.

Artigo Aécio Neves: A garra da mulher brasileira

Aécio: é preciso cobrar do poder público medidas efetivas para acabar com a discriminação, o preconceito e com a violência contra a mulher brasileira.


Aécio: o caminho é continuar a luta pela ampliação dos espaços políticos das mulheres



“Às mulheres brasileiras”, por Aécio Neves


Ao longo da minha trajetória política, tenho constatado de maneira crescente a força, a perseverança, a garra da mulher brasileira, sempre movidas pela vontade de construir um Brasil melhor e socialmente mais justo.


Na campanha presidencial, pude perceber o desejo, a imensa vontade e o trabalho árduo por mais igualdade na sociedade, mais justiça e respeito a seus direitos e maior espaço na vida política do país. Esta também é a minha crença.


Nesta data em que tardiamente se comemora o Dia da Conquista do Voto, direito alcançado há 83 anos, me solidarizo com as mulheres brasileiras e, em especial, com as mulheres tucanas, que agitam nossas bandeiras social democratas em todo o Brasil.


É com muitas dificuldades que as mulheres vêm conquistando maiores espaços na sociedade e na política, e todos nós sabemos disso. Ao longo dos últimos anos, notadamente após a Constituição de 1988, felizmente o quadro mudou para melhor. Mas ainda temos que avançar bastante.


É urgente, por exemplo, promover remunerações iguais às dos homens no mercado de trabalho, bandeira, aliás, global. Tão importante quanto é oferecer saúde adequada à população feminina e dar um basta definitivo à violência praticada contra as mulheres.


No campo da política, a reserva de um mínimo de 30% das vagas para um gênero – determinada em lei e prevista no estatuto do PSDB – mostrou seus resultados tanto nas eleições municipais de 2012 quanto nas gerais de 2014. A presença feminina nas instituições representativas do país cresceu, seja nos parlamentos, seja nos executivos das três esferas. Isso é ótimo.


Considero, todavia, que é pouco diante da importância da mulher – esposas, mães, filhas, trabalhadoras, estudantes, dirigentes, governantes – na sociedade brasileira. Vocês, definitivamente, merecem muito mais. E terão.


O caminho é esse: continuar a luta pela ampliação dos espaços políticos, seja nos partidos ou nos parlamentos, e cobrar do poder público, em todos os níveis e instâncias, medidas efetivas para acabar com a discriminação, o preconceito e, de uma vez por todas, com a violência contra a mulher brasileira.


A cada uma das 103 milhões de brasileiras, o mais mais respeitoso e afetuoso abraço.


Presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves

Artigo Marcus Pestana: De volta à realidade: impeachment e crise

“Temos que ter a coragem de liderar a resistência aos desmandos do PT, mas também ter a responsabilidade de não patrocinar aventuras”, comentou.


Oposição quer levar Brasil nos trilhos


Fonte: O Tempo


Artigo Marcus Pestana




De volta à realidade: impeachment e crise


Reza a lenda que no Brasil o ano só começa após o Carnaval. É hora de encarar a realidade. 2015 promete e preocupa. Emoções fortes nos esperam.

Não há notícia boa no front econômico. Do crescimento zero ao naufrágio de nossa maior empresa, as expectativas se deterioram. A credibilidade da presidente Dilma despenca, como demonstrou a última pesquisa Datafolha. Não é para menos. Formou-se a percepção de um verdadeiro “estelionato eleitoral”. Tudo o que foi dito na campanha foi desdito nos meses seguintes.

Para agravar o quadro, o cenário internacional não ajuda. O preço das commodities despenca. A recuperação mundial é lenta. A política externa brasileira é um desastre e reafirma sua vocação terceiro-mundista. O dano à imagem brasileira com o escândalo da Petrobras é incalculável. O Brasil está sendo objeto de investigações nos Estados Unidos, na Suíça e na Holanda.

É dentro desse ambiente explosivo que a bateria da operação Lava Jato deve acelerar as investigações e precipitar os desdobramentos. É de se esperar que o procurador-geral da República apresente denúncia ao Supremo envolvendo dezenas de agentes políticos. A CPI da Câmara dos Deputados deve aprofundar as investigações, estabelecendo os laços financeiros e políticos entre a direção da Petrobras, partidos, governo e empresas privadas. Cresce a inquietação nas ruas. As redes sociais cobram atitudes fortes contra corruptos e corruptores. Grupos sociais convocam uma grande manifestação nacional para o dia 15 de março. A base do governo no Congresso exibe profundas rachaduras e impõe derrotas a Dilma nas duas primeiras semanas de mandato.

O cenário pós-Carnaval é complexo e desafiador.

PSDB é líder das oposições e alternativa real de poder. Galvanizou sonhos e esperanças de 51 milhões de brasileiros. Temos que ter a coragem de liderar a resistência aos desmandos do PT, mas também ter a responsabilidade de não patrocinar aventuras. Muitos nos cobram que empunhemos de imediato a bandeira do afastamento de Dilma.Impeachment não é objetivo nem fruto de vontade unilateral de um ou mais atores políticos e sociais. O PT está nas cordas e tenta levar todos para a vala comum da irresponsabilidade e da corrupçãoImpeachment é consequência, resultado, ponto de chegada, instrumento constitucional. Lutamos muito pela democracia, consolidamos instituições, e a Constituição cidadã está em vigor. O PT tenta nos carimbar como golpistas. Faremos tudo dentro dos marcos constitucionais. Impeachment pressupõe evidências jurídicas sólidas e irrefutáveis e apoio social e parlamentar.

CPI e a operação Lava Jato ditarão o ritmo. Com determinação e coerência, canalizaremos a insatisfação da maioria da população brasileira. Com competência e habilidade, estaremos ao lado da sociedade para recolocarmos o Brasil nos trilhos, mas não podemos tropeçar na tentação de passar o carro na frente dos bois.

Leonardo Picciani , aliado de Aécio, é o novo líder do PMDB na Câmara

Leonardo Piccianani  anunciou que terá como prioridade dois temas difíceis para o governo Dilma: CPI da Petrobras e reforma política.


Junto com seu pai, Jorge Picciani, o deputado articulou a campanha presidencial de Aécio Neves (PSDB) no Rio, com o movimento “Aezão”.


Fonte: O Globo 



Leonardo Picciani é o novo líder do PMDB na Câmara


Ele venceu por apenas um voto o deputado Lucio Vieira Lima (BA)


Em uma eleição decidida com apenas um voto de diferença, o PMDB elegeu ontem o deputado Leonardo Picciani (RJ) como líder do partido neste ano. Foram 34 votos a favor dele contra 33 obtidos por Lúcio Vieira Lima (BA). O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), não votou.


Num primeiro momento, Picciani não quis se indispor publicamente com o Planalto, mas depois anunciou que terá como prioridade dois temas difíceis para o governo Dilma Rousseff: a tramitação da CPI da Petrobras e a reforma política.


Deputado no quarto mandato seguido, Leonardo Picciani foi eleito pela primeira vez em 2002. Treinado pelo pai e cacique do PMDB fluminense, Jorge Picciani, presidente da Assembleia Legislativa (Alerj), para ser um braço da família no Congresso, o novo líder chegou à Câmara aos 22 anos, depois de ter atuado na Juventude do PMDB. Assim como o pai, Picciani possui forte ligação com Eduardo Cunha. Católico, consegue transitar bem entre o eleitorado evangélico.


Cartada de Paes


O prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o governador Luiz Fernando Pezão trabalharam ativamente para eleger Picciani, já de olho nas eleições municipais do ano que vem. Nos últimos dias, os dois fizeram nomeações em seus governos buscando elevar de oito para dez o número de deputados fluminense aptos a votar a favor de Picciani.


Toda essa movimentação tem como objetivo fazer um agrado ao novo líder, na tentativa de fazê-lo desistir da candidatura à prefeitura do Rio no ano que vem e, com isso, abrir caminho para que o deputado federal Pedro Paulo (PMDB-RJ), preferido de Paes, na disputa.


Depois de confirmado no cargo, Picciani não hesitou em dizer que seu partido não impedirá qualquer investigação da CPI da Petrobras, mesmo que elas apontem na direção de parlamentares da legenda envolvidos na Operação Lava-Jato.


— Cada um responde por suas atitudes. O PMDB não tem atuação partidária na Lava-Jato.


A sigla havia pensado em indicar Lúcio Vieira Lima para ocupar o cargo de presidente ou relator da CPI, mas ele não deve aceitar. Tanto Picciani quanto Lúcio fizeram campanha para Aécio Neves (PSDB) à presidência.


Apesar do resultado apertado, Picciani disse que a legenda seguirá unida e que atuará com responsabilidade. Ele não quis adiantar, no entanto, se a postura do partido será de mais independência em relação ao Planalto, como decidiram os senadores peemedebistas. O novo líder afirmou ainda que o partido definirá que posição terá em relação às propostas do governo que reduzem direitos trabalhistas.


— Todos os projetos serão estudados e debatidos. Teremos uma postura de responsabilidade, de não apoiar medidas que causem impacto financeiro.


Picciani também disse que conversará com os líderes e ministros responsáveis pela articulação política do governo:


— O PMDB sempre foi garantidor da governabilidade, mas a medida exata só definiremos após a reunião da bancada.


Campanha de Aécio Neves


As duas primeiras semanas de trabalho da Câmara foram marcadas pela ascensão de integrantes da bancada do Rio de Janeiro a cargos importantes. Nesta quarta-feira, Leonardo Picciani (RJ) foi eleito líder do PMDB. Junto com seu pai, Jorge Picciani, o deputado articulou a campanha presidencial de Aécio Neves (PSDB) no Rio, com o movimento “Aezão”. Nele, pedia-se voto para o governador Luiz Fernando Pezão e o tucano, em detrimento de Dilma Rousseff.


Na semana passada, o também fluminense Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi eleito presidente da Câmara e, para completar, o Rio ainda passou a ocupar um lugar de destaque na comissão que fará uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) sobre a reforma política. Num acordo com Cunha, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que também participou do “Aezão”, presidirá um grupo de 34 parlamentares e deve ter destaque. Ao PT, que tem a maior bancada da Câmara, coube apenas uma das vice-presidências.


Nas eleições estaduais, Dilma manteve quatro palanques no Rio, sem marcar forte presença em nenhum deles. Verbalmente, apoiou tanto PezãoMarcelo Crivella (PRB), Anthony Garotinho (PR) e Lindbergh Farias (PT).


Agora, o PMDB-RJ quer empurrar o PT para a periferia do quadro eleitoral de 2016.

Jogos Olímpicos: Graças a Aécio e Anastasia, Belo Horizonte será uma das cidades-sede do futebol

Belo Horizonte está credenciada a ser uma das cidades-sede do futebol durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.


Mineirão está confirmado como um dos estádios que serão utilizados para as partidas de futebol.


Fonte: Jogo do Poder


Belo Horizonte está credenciada a ser uma das cidades-sede do futebol durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. O Mineirão está confirmado como um dos estádios que serão utilizados para as partidas de futebol. Passo importante para ser subsede dos Jogos Olímpicos de 2016, foi dado nas gestões de Aécio Neves e Antonio Anastasia, à frente do Governo de Minas, eles criaram as condições para que a capital mineira pudesse receber eventos de grande porte.


O ato que confirmou a participação de BH nas Olimpíadas foi assinado ontem (09/02) pelo governador de Minas Fernando Pimentel e pelo presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman.


Belo Horizonte está entre as quatro capitais credenciadas para receber jogos de futebol olímpico, fora do Rio. As demais são Brasília, São Paulo e Salvador. Para o presidente do COBCarlos Nuzman, Minas Gerais tem importância histórica no esporte brasileiro.


“Minas tem um dos melhores estádios do Brasil, tem uma enorme contribuição ao futebol brasileiro, além de ter dois dos melhores clubes do país: o Atlético Mineiro e o Cruzeiro”, afirmou Carlos Arthur Nuzman.


De acordo com o dirigente, a definição quanto à realização de jogos a serem disputados no Estádio Mineirão dependerá da Fifa, responsável pela organização das chaves e dos grupos dos torneios de futebol.


Por iniciativa do então governador Antonio Anastasia, em 2013, Minas foi primeiro estado do Brasil a ser escolhido por uma delegação esportiva como local de preparação para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. Naquela época foi assinado protocolo de intenções com a British Olympic Association (BOA) – Comitê Olímpico Britânico – para que as equipes olímpicas da Grã-Bretanha possam se preparar em Minas Gerais para as duas competições.


Minas nos Jogos Olímpicos


Minas Gerais possui 16 centros aprovados pelo Comitê Olímpico Rio 2016, em nove cidades. O Estado age conforme as garantias que foram dados para que fosse uma das quatro unidades da Federação a receber os jogos olímpicos, além do Rio. Também receberão jogos São Paulo, Bahia e o Distrito Federal. Algumas rodovias mineiras serão utilizadas para o treinamento de Ciclismo de Estrada. A comitiva do Comitê Olímpico Britânico também visitará algumas rodovias nesta semana.


Centro de Treinamento Esportivo


Parceria entre o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Esportes e da Juventude (Seej), e a Universidade Federal de Minas Gerais, o Centro de Treinamento Esportivo visa contribuir para a melhoria dos resultados do esporte de alto rendimento de Minas Gerais, promovendo a excelência no desenvolvimento integrado da ciência e tecnologia aplicadas. O complexo esportivo é composto por uma pista de atletismo de padrão internacional, que foi inaugurada no primeiro semestre de 2012; por um parque aquático contendo uma piscina de 65 metros com borda móvel, com previsão de conclusão para 2014, que atende a três das quatro modalidades aquáticas olímpicas; e um pavilhão para prática de lutas, ginásticas e esportes coletivos. Em 2013, a pista de atletismo está sendo utilizada por atletas mineiros e recebendo competições esportivas, como a etapa Estadual dos Jogos Escolares de Minas Gerais (JEMG), da qual participaram aproximadamente 1.200 alunos atletas.

5 de fevereiro de 2015

Senado: Aécio protesta contra Renan por deixar oposição fora da mesa diretora

Numa manobra articulada por Renan, PMDB e PT fecharam chapa que excluiu PSDB e PSB, partidos que apoiaram a candidatura avulsa do senador Luiz Henrique (PMDB-SC) à Presidência da Casa.


Renan ameaçado pelo Petrolão quer garantir posição no Senado


Fonte: O Globo 



Renan e Aécio batem boca no Senado por causa de escolha de cargos na Mesa Diretora


Manobra realizada pelo PMDB e pelo PT excluiu PSDB e PSB


Numa sessão tensa, o presidente do SenadoRenan Calheiros (PMDB-AL), e o presidente nacional do PSDBsenador Aécio Neves (PSDB-MG), protagonizaram na noite desta quarta-feira um verdadeiro bate-boca no Plenário. O motivo da briga é a eleição dos cargos da Mesa da Casa. Numa manobra articulada pelo próprio RenanPMDB e PT fecharam uma chapa que excluiu o PSDB e PSB, partidos que apoiaram a candidatura avulsa do senador Luiz Henrique (PMDB-SC) à Presidência da Casa.


No último domingo, Renan, como candidato oficial do PMDB, venceu Luiz Henrique por 49 votos a 31, além de um voto nulo. Visivelmente exaltados, Renan e Aécio trocaram farpas aos berros. O bate-boca começou quando o líder do PTB no Senado, Fernando Collor (AL), lia a chapa fruto do “acordão”. Aécio avisou que Renan perdia a legitimidade para presidir a Casa em nome da oposição. Neste momento, começou a discussão.


- Vossa Excelência será o presidente dos ilustres senadores que o apoiaram. Mas Vossa Excelência perde a legitimidade para presidir a oposição! – protestou Aécio.


- É bom que Vossa Excelência esteja dizendo disso! Foi candidato à Presidência da República e tem a dimensão do que é a democracia – respondeu Renan, elevando o tom.


- Vossa Excelência desrespeita a democracia! – emendou Aécio.


- Veja em que conta coloca a democracia. Por isso deu no que deu! Vossa excelência perdeu a chance de se eleger presidente da República porque é estrela – devolveu Renan, rindo e mais alto ainda.


- Perdi de cabeça erguida! – berrava Aécio, repetindo:


- Perdi de cabeça erguida! Olho no olhos dos cidadãos, falo com a população brasileira! E Vossa Excelência perdeu a dignidade desse cargo – rebateu Aécio aos berros, de dedo em riste.


- Respeite a Mesa! Tenha a dimensão da democracia – gritou Renan, no mesmo tom.


Neste momento, os senadores realizam a discussão e votação da chapa. O PSDB desistiu de participar da eleição, em protesto.


Pouco antes da discussão, Aécio disse, em entrevista, que Renan se “apequena” na Presidência do Senado e está “pagando” compromissos feitos com os partidos para se reeleger no comando da Casa.


- É um equívoco imenso. O Renan se apequena. A proporcionalidade é sagrada para garantir o Regimento. Essa não é uma Casa de um grupo. Depois de uma vitória sólida (para a Presidência), isso é apequenar a Presidência do Senado. O que ele está fazendo vai dificultar e muito o processo legislativo. A partir de agora, não haverá entendimento com aoposição. Ele está propondo uma guerra à oposição. Parece que houve compromissos excessivos para a eleição de Renan e que agora eles estão sendo cobrados – disse Aécio, acrescentando:


- Em vez de ser presidente do conjunto do Senado, ele prefere ser presidente dos 60% que votaram nele.


Mesmo com toda a gritaria da oposição, o presidente do SenadoRenan Calheiros (PMDB-AL), acabou “atropelando” o PSDB e o PSB. A chapa formada por um “acordão” entre PMDB e PT foi aprovada por 46 votos a favor e apenas dois contra, além de uma abstenção, em votação secreta. A oposição foi excluída da chapa.


Em protesto, os parlamentares da oposição deixaram o Plenário. Foram eleitos os sete cargos titulares da Mesa: Jorge Viana (PT-AC) como primeiro vice-presidente; Romero Jucá (PMDB-RR) como segundo vice-presidente; Vicentinho Alves Vicentinho Alves (PR-TO) para a primeira secretaria (considerada a “prefeitura” do Senado);


Zeze Perrella (PDT-MG) para segunda secretaria; Gladson Cameli (PP-AC) na terceira secretaria; e Angela Portela (PT-RR) na quarta secretaria.


Além dos sete cargos titulares da Mesa, foram eleitos cargos de suplentes. Ao total, na Mesa, são 11 cargos: sete titulares e quatro suplentes. Mas só três suplentes foram eleitos: Sérgio Petecão (PSD-AC), João Alberto (PMDB-MA) e Douglas Cintra (PTB-PE).


DEM retirou a indicação da senadora Maria do Carmos Alves (DEM-SE) para suplente. Ou seja, um cargo ficou vago.

4 de fevereiro de 2015

Dilma não terá mais Graça para limpar cena do crime, diz Aécio

Aécio disse também que, com a demissão de Graça, Dilma perde a blindagem na crise da Petrobras e não poderá mais contar com a amiga para “limpar a cena do crime”.


Escândalos da Petrobras: Petrolão


Fonte: O Globo 



Aécio diz que Dilma não terá mais Graça para ‘limpar a cena do crime’ na Petrobras


‘Apesar de ter tido a maioria dos votos na urna, é um governo derrotado’, disse tucano


Ao comentar a possível demissão da presidente da PetrobrasGraça Foster, e a derrota do governo na disputa da presidência da Câmara, o presidente do PSDB, senador Aécio Neves, disse que sua vida está muito melhor que a da presidente Dilma Rousseff, que na primeira ida às ruas, nesta terça-feira, em Campo Grande, enfrentou vaias e manifestação pró-impeachment. Aécio disse também que, com a demissão de GraçaDilma perde a blindagem na crise da Petrobras e não poderá mais contar com a amiga para “limpar a cena do crime”.


Aécio disse que é a primeira vez que no regime democrático um governo conta na Câmara com uma base de apenas cerca de 130 parlamentares, mesmo distribuindo cargos.


— A vida da presidente Dilma hoje é muito mais difícil que a de seu adversário. Apesar de ter tido a maioria dos votos na urna, é um governo derrotado. É um governo que está sendo derrotado por sua base e facilitando a vida da Oposição. Mas fico triste de ver nessa crise gravíssima um governo tão desqualificado, incapaz de ousar e tomas as medidas necessárias, que quer resolver tudo distribuindo cargos em troca de apoio. Só lamento que o Brasil não tenha iniciado um novo ciclo — disse Aécio.


Sobre a ausência da presidente na abertura dos trabalhos no Congresso, ele disse que quando o povo brasileiro esperava dela uma admissão de erros, ela mandou ao Parlamento o chefe da Casa Civil , Aloizio Mercandante dar o seguinte recado: ai invés de governar o Brasil, ela vai comandar pessoalmente o toma lá, dá cá na troca de apoio por cargos o segundo escalão.


— Quando o Brasil esperava um mea-culpa, ela manda seu chefe da Casa Civil ao Congresso dizer com todas as letras que ela vai comandar pessoalmente a troca de cargos do segundo escalão por apoios. E quem vai governar o Brasil nessa crise que se encontra, com as contas desordenadas, inflação descontrolada e indústria desaquecida. O Brasil está vivendo o governo mais fisiológico de sua História.


Segundo Aécio, com a demissão de Graça FosterDilma vai expor sua fragilidade , porque não terá mais a amiga para servir de anteparo a ela na crise do Petrolão.


— Dilma fez uma grande maldade com Graça, mantendo a amiga no cargo para ser blindada. Isso é uma coisa que não se faz nem com inimigo. Graça foi conivente, mas os desmandos começaram quando Dilma era do Conselho da Petrobras, no governo Lula. Assumiu sozinha uma responsabilidade que não é dela. Aceitou limpar a cena do crime, protagonizando um dos episódios mais tristes da História brasileira) — disse Aécio.


Com dificuldade para chegar ao plenário do Senado por causa de visitantes que o paravam para tirar fotos, Aécio comentou também as vaias que a presidente Dilma enfrentou hoje em sua visita a Campo Grande, numa manifestação de integrantes do MST e Contag, antigos aliados do PT.


— Além da oposição formal, a presidente Dilma encontra uma grave oposição de sua base. Quando eu falava lá atrás do descontrole das contas eu era acusado de pessimista. Ela poderia ter tomado lá atrás as medidas que está tomando agora com um custo menos doloroso para a população, mas só pensou em ganhar a eleição. Agora vai ter que encarar seu eleitorado — criticou Aécio.