29 de outubro de 2012

Eleições 2012: alianças de Aecio conquistam 80% de Minas

Eleições 2012: Aecio – Artigo de Marcus Pestana avalia o novo cenário com vitória expressiva do PSDB nas grande cidades mineiras.


Eleições 2012: Aecio


 Eleições 2012: projeto de Aecio conquista 80% de Minas

Eleições 2012: Aecio – Artigo de Marcus Pestana avalia o novo cenário com vitória expressiva do PSDB nas grande cidades mineiras.



Fonte: O Tempo


Um balanço das eleições municipais em Minas


O PSDB fez o maior número de prefeitos


MARCUS PESTANA
Deputado federal (PSDB-MG)


As eleições municipais de 2012 marcaram mais um passo na consolidação da democracia. Já é possível visualizar os resultados alcançados pelas diversas forças políticas. Há uma procura obsessiva por um suposto “recado das urnas” ou a tentativa forçada de extrair uma leitura nacional e estratégica. Esforço vão.


A primeira coisa a registrar é que, desde a plena redemocratização em 1985, é a 15ª eleição livre e democrática no país. Todos têm voz e vez. Fala o PMDB, o PSDB, o DEM e o PT. Falam as minorias ideológicas radicalizadas (PSTU, PSOL, PCO, PCdoB). O processo é imperfeito, como imperfeitos são o ser humano e a sociedade. Demagogia, poder econômico, baixo nível de informação, falta de enraizamento partidário, tudo influencia. E do “liquidificador mental” da população nascem as conclusões e as decisões. Como disse o estadista inglês: “a democracia é o pior sistema, exceto todos os outros”.


Por outro lado, por mais que se esforcem os analistas e líderes de plantão, não há um significado nacional e estratégico. As eleições municipais são marcadas pela discussão dos problemas cotidianos das cidades e sobre os melhores gestores para governá-las. É evidente que o julgamento do mensalão pode impactar perifericamente o processo de decisão, mas a lógica é predominantemente local.


Por mais que alguns tenham alertado que 2014 não estava em jogo, a mídia e alguns analistas insistem que a eleição de 2012 preparou o tabuleiro para a eleição presidencial. Como se as eleições locais fossem o prefácio, a antessala da disputa de 2014. Nada mais errado. Collor se elegeu presidente sem ter mais do que dez prefeitos o apoiando. As eleições para presidente da República ou governo do Estado têm grande autonomia. Mais valem o palanque eletrônico na TV e a crescente influência das redes sociais.


Ainda assim, saímos revigorados em Minas Gerais. O PSDB foi o partido com maior número de prefeitos eleitos: 143. As forças aliadas que apoiam o projeto liderado por Aecio Neves e Antonio Anastasia desde 2002 conquistaram 80% das prefeituras e milhares de cadeiras nas câmaras municipais. Nas 59 maiores cidades, com mais de 40 mil eleitores, quatro têm segundo turno; nas 55 cidades restantes, foram 35 vitórias das forças aliadas. Somam-se a estas duas situações peculiares, Pará de Minas e Ubá, com candidatos eleitos não alinhados, mas vice-prefeitos do PSDB.


É de ressaltar a retumbante vitória de Marcio Lacerda e Aecio Neves em Belo Horizonte contra o ex-prefeito, ex-ministro e maior liderança petista em Minas, Patrus Ananias, pela primeira vez na história, no primeiro turno – mesmo com a intensa participação de Dilma e de Lula -, E a significativa vitória do deputado Carlaile Pedrosa na cidade mais industrializada do Estado, Betim.


Para fechar com chave de ouro, só faltam as vitórias de Bruno Siqueira, Lerin, Rui Muniz e Carlim Moura, no próximo domingo. A conferir!


Eleições 2012: Aecio – Link do artigo: http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdNoticia=214194,OTE&IdCanal=2

Aécio: oposição - últimas ações do senador fortalecem oposição

Aecio: senador tem criticado a mistura entre o público e o partidário e a prevalência das causas de um partido sobre interesses de Estado.


Aecio2014: Eleições 2012


Aecio: Facebook – visite a página: O endereço do perfil é http://www.facebook.com/AecioNevesOficial


 Aecio deixa oposição mais forte

Aecio: senador tem criticado a mistura entre o público e o partidário e a prevalência das causas de um partido sobre interesses de Estado.



Fonte: artigo - Valor Econômico


A sorte do PSDB começa a ser traçada


Por Rosângela Bittar


Encerrada a campanha municipal, a hora é de assumir e construir a candidatura presidencial do PSDB. Assim pensam a maioria da direção e seu provável candidato, o ex-governador, ex-presidente da Câmara, atual senador e líder da oposição Aecio Neves. As eleições de 2012 foram o evento, dos últimos anos, de melhor efeito político para Aecio. Nunca antes havia desenvolvido, com o atual traquejo, por pensamentos, palavras e obras, sua veia oposicionista. Apesar de ter êxito como cabo-chefe da campanha eleitoral de um prefeito aliado ao governo federal, Marcio Lacerda (PSB), de Belo Horizonte, numa disputa ali vitoriosa no primeiro turno, pela primeira vez, o PT facilitou sua mágica ao romper com o PSB e lançar candidatura concorrente.


Do discurso ao enfrentamento, das iniciais de um projeto à obsessão pelas alianças, inclusive abrindo mão da sua própria legenda para favorecer aliados melhor situados, Aecio praticou oposição, desta vez. Andou país afora, foi ao Sul, ao Nordeste, ao Norte, chamou para a briga a presidente Dilma e o ex-presidente Lula. Revidou ironias, acusou-a de ter subtraído a Minas Gerais (Estado natal da presidente) R$ 400 milhões por ano com o veto ao aumento dos royalties do minério, apontou equívocos em sua atuação política e administrativa. O senador criticou-a por ter colocado o governo a serviço do partido e por haver contestado interpretação do Supremo Tribunal Federal no julgamento do mensalão. Nenhum tema considerou delicado ou proibido, como considerava antes.


Para Lula, sobrou o epíteto de “líder de facção”. “O lulismo, da forma como existia, não existe mais”, decretou. Aecio considerou Dilma uma “estrangeira” em Minas, e quando se apresentou como mineira, ironizou no palanque perguntando onde mesmo ela tinha domicílio eleitoral, no momento em que já viajava ao Rio Grande do Sul para votar.


Aecio Neves estreou na oposição na campanha municipal


Em artigos na “Folha de S. Paulo”, Aecio fustigou o governo e desprezou o que foi avaliado como sucesso da presidente. Em um dos últimos tratou da questão ética a partir da renúncia do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, o mineiro Sepúlveda Pertence, à presidência da Comissão de Ética Pública, por insatisfação com a falta de apoio da presidente: Dilma puniu com a não renovação do mandato os conselheiros que recomendaram afastamento de ministros por suspeita de corrupção.


“Alguns pretensos avanços propagados pelo governo Dilma Rousseff não se concretizaram. A faxina ética é uma delas. Não se conhece providência efetiva para as graves denúncias que derrubaram um número recorde de ministros. Os problemas continuam – obras e projetos inacabados, orçamentos multiplicados a esmo, benevolências de toda ordem para alguns grandes grupos econômicos”, escreveu.


A mistura entre o público e o partidário e a prevalência das causas de um partido – o PT – sobre os interesses de Estado, são outros destaques do novo discurso de Aecio Neves.

Para o PSDB não há mais dúvidas de que o senador é o candidato do partido à Presidência da República, com ação e discurso testados na atual campanha. O ano de 2013 será dedicado à formulação das teses, projetos e estratégias. O critério de prioridade absoluta às alianças é o primeiro na lista de cláusulas desde já pétreas.


Os balanços que o presidente do PSDB mineiro, o deputado federal Marcus Pestana, tem feito sobre o desempenho do partido na campanha municipal deste ano já considera como vitória de Aecio tudo o que não for o PT, o PCdoB e uma parcela minoritária do PMDB de Minas. Todos os demais estavam de alguma forma associados a ele. O PSDB até reduziu o número de prefeitos eleitos do partido porque Aecio abriu mão a favor de aliados. É o que chamam por lá de “cultura aliancista” de Aecio.


O projeto nacional contará com isso em primeiro lugar. Em segundo lugar está a formulação do discurso e programa. No Senado foram feitos alguns ensaios, embora ainda tímidos. Aecio se manifestou, por exemplo, contra o Regime Diferenciado de Contratação (RDC) e fez a defesa de umaprivatização transparente. O senador vem sublinhando, para definir-se contra, algumas características que considera marcantes do governo do PT, como o aparelhamento do Estado.


Deixou de restringir iniciativas de auxiliares sempre mais aflitos com a demora em praticar uma oposição mais firme e assumir a candidatura. Aecio alegava, e já não alega, que na escola de seu avô Tancredo Neves não se fica muito tempo exposto para não ser o único alvo. As equipes já se sentem liberadas para iniciar o trabalho de construção de uma agenda. Aecio já esteve em uma reunião, convocada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, com Armínio Fraga, Pedro Malan, Edmar Bacha, André Lara Resende, para dar início ao debate interno. Saiu de lá satisfeito.


O presidente do PSDB de Minas, Marcus Pestana, começará a reunir ideias que vem colhendo no partido e entre intelectuais e estudiosos para apresentar ao presidente do PSDB, Sérgio Guerra, ao próprio Aecio e ao presidente do Instituto Tancredo Neves, Tasso Jereissati, o que vem chamando de “readequação programática”. A partir disso, na melhor tradição dos partidos social-democratas europeus, o PSDB faria a mobilização municipal, estadual e nacional para a elaboração de um regimento orientador do congresso nacional do partido, a ser convocado, e nele ungir o candidato.


O PSDB quer elaborar um programa para “empolgar a sociedade”, é a intenção. O passo seguinte será enfrentar o maior problema do Aécio, que é tornar-se conhecido no Brasil. Para isso, o congresso partidário definiria uma estratégia de comunicação e mobilização. Essa, provavelmente, é a questão fundamental entre todas, porque embute solução para um dos problemas mais visíveis das campanhas hoje: o da linguagem, pior que o de financiamento, muitas vezes. As campanhas perderam a espontaneidade, a fronteira ideológica, o concurso de intelectuais e pensadores e enfrentam, desde as últimas, uma questão insolúvel considerada grave, a dos evangélicos.


Nenhum partido político resolveu o que fazer com a Igreja que virou grupo eleitoral, tem bancadas fortes e numerosas no Congresso, tempo de televisão e templo para orientar votação. Um problema-fenômeno que se impõe.


Rosângela Bittar é chefe da Redação, em Brasília. Escreve às quartas-feiras


Aecio: 2014 - Link da matéria: http://www.valor.com.br/eleicoes2012/2877586/sorte-do-psdb-comeca-ser-tracada

Aecio Neves: Facebook - conheça a trajetória política na fun page

Aecio Neves: internautas também passam a contar com informações sobre a história política do hoje senador por Minas Gerais.


Aecio: Facebook


Fonte: Jogo do Poder

Aecio: Facebook – visite a página: O endereço do perfil é http://www.facebook.com/AecioNevesOficial

Senador Aécio Neves estreia página no Facebook


 Aecio Neves ganha página oficial no Facebook

Aecio Neves ganha página oficial noFacebook



Os internautas ligados em política já podem acompanhar o dia a dia do senador Aecio Neves (PSDB-MG) no Facebook. O mineiro surpreendeu o universo das redes sociais ao abrir sua Fan Page nesta terça-feira (23). A página do senador contava com mais de 1.000 fãs.


O endereço do perfil é http://www.facebook.com/AecioNevesOficial


A Fan Page já recebeu um pequeno arquivo de fotos de eventos recentes em que o senador esteve presente. Em uma das imagens já publicadas, Aecio diz que “a vida pública é difícil para aqueles que não mantêm a coerência.” O senador também publicou uma foto em que aparece ao lado de Ulysses Guimarães, para ele uma referência de democracia e justiça social.


Os internautas também podem encontrar informações sobre a história política do hoje senador por Minas Gerais. Aecio é economista e começou na vida pública em 1983, como secretário particular do então governador de Minas Gerais, Tancredo Neves. Participou ativamente do movimento Diretas Já e da campanha que possibilitou a vitória de Tancredo Neves no Colégio Eleitoral, dando fim ao regime militar no Brasil.


Entre as citações favoritas, Aecio menciona o jornalista, poeta e escritor Otto Lara Resende, morto em 1992. “Sou brasileiro, sou mineiro, sou cidadão limitado por fronteiras fatais. Creio no homem, creio na justiça, creio na liberdade. Desejo que a vida de meus filhos e de todos os que vierem depois de mim seja melhor do que a minha.


Aecio: Facebook - Link da página no Facebook: http://www.facebook.com/AecioNevesOficial

Jaques Wagner: Aécio quer ser presidente, comentou governador da Bahia

Aécio quer ser presidente, diz governador da Bahia. Jaques Wagner critica julgamento do mensalão e minimiza vitória de Campos em Recife.


Aécio: presidente 2014


Fonte: Valor Econômico


Jaques Wagner condena ‘espetáculo’ do julgamento


 Aécio quer ser presidente, diz governador da Bahia

‘Aécio quer ser presidente’, diz governador da Bahia.



Wagner: “Me consta que Aécio quer ser presidente. Ele [Campos] vai se afastar do governo para ser vice do Aécio?”.

O governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), afirma que o julgamento do processo do mensalão do PT ganhou “conotação politizada demais” e tem influência nas eleições municipais, embora não seja determinante. No segundo turno, acredita que o peso será menor – assim como o das greves que desgastaram sua gestão -, já que o eleitor “despejou um pouco de sua raiva”. Wagner diz que o julgamento peloSupremo Tribunal Federal (STF) virou um “espetáculo”, que transforma ministros em heróis e constrange os que contrariam o senso comum.

“Uma coisa é a transparência, outra é o espetáculo. Não sei se faz bem à democracia. (…) Então o ministro Ricardo Lewandowski [revisor] está proibido de ter opinião jurídica diferente de Joaquim Barbosa [relator], porque um virou herói? Lewandowski é um dos 11 integrantes. Então tudo o que falar está contaminado, porque não está no senso comum do que todo mundo pensa? Então vamos fazer justiça com as próprias mãos”, diz.

Para Wagner, os envolvidos tiveram “julgamento público” e pagaram preço muito alto, com constrangimento pessoal e familiar. No caso do ex-ministro José Dirceu, compara a cassação na Câmara à pena de morte. No segundo turno, defende que o PTenfrente esse debate, lembrando os escândalos que abateram a oposição. “O povo sabe que tem demônios e santos em tudo que é partido. E que nenhum deles tem a tutela da moralidade absoluta”, diz.

Com um olho no segundo turno da eleição de Salvador, onde o candidato do PT, Nelson Pelegrino, vai disputar com Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM), e o outro no cenário nacional, no qual é um dos nomes do PT para a sucessão da presidente Dilma Rousseff, Wagner minimiza a vitória do governador Eduardo Campos (PSB) nesse primeiro turno, com a eleição de Geraldo Júlio em Recife. Para ele, lá “o PT é que acabou com o PT“, com um “rol de trapalhadas”.

O governador considera natural que Campos tenha pretensão de disputar a Presidência da República, mas diz que, apesar disso, não pode ser visto como opositor do PT, mesmo tendo vista os embates no Recife e em Belo Horizonte, onde Marcio Lacerda venceu no primeiro turno com apoio do tucano Aécio Neves, e Fortaleza, cidade na qual o segundo turno será disputado pelas duas legendas.


Evitando antecipar uma ruptura da base de Dilma, nega que haja uma “trama” entre o colega de Pernambuco, que é presidente do PSB, e Aécio, para uma aliança futura, contra o PT. Wagner prefere atribuir a uma “infeliz coincidência” o fato de PT e PSBterem se enfrentado nessas três cidades estratégicas. “Me consta que Aécio quer ser presidente. Ele [Campos] vai ter interesse em se afastar desse projeto para ser vice do Aécio?

O governador, cuja base aliada elegeu cerca de 340 prefeitos dos 417 da Bahia, já articula a participação de Dilma e de Lula em comício de Pelegrino. No primeiro turno, ambos gravaram para o programa eleitoral, mas apenas o ex-presidente foi a Salvador. Quer, também, o apoio do PMDB de Geddel Vieira Lima – aliado de Dilma, mas oponente de Wagner na Bahia – no palanque do petista. O PMDB lançou Mário Kertész, que ficou em terceiro, com mais de 9% dos votos.

“Como existe um alinhamento nacional do PT com o PMDB, entendo que tem uma naturalidade da política essa aproximação, não uma obrigatoriedade. (…) Estamos discutindo uma campanha eleitoral em que está o projeto da Dilma versus o projeto do [José] Serra ou do Aécio [Neves], do DEM e do PSDB”, afirma Wagner.

Mas não vai oferecer a Geddel vaga na chapa governista à eleição majoritária de 2014, em troca do apoio a Pelegrino. As três vagas (governador, vice e senador) já são poucas para acomodar os partidos que integram hoje sua base. Compromete-se apenas com a possibilidade de o PMDB, se for para a base, participar das negociações.

“Não fico devendo o que não posso entregar. Se o Geddel apoiar Pelegrino, não está na obrigação de apoiar meu candidato em 2014. A recíproca é a mesma. Se ele tiver no apoio ao governo, é um partido que entra na discussão. Mas não posso dizer que a vaga é dele e desconstituir um conjunto de partidos.” A permanência ou não de Geddel no governo federal – ele ocupa a vice-presidência de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal -, caso decida apoiar o DEM, é uma decisão de Dilma e do PMDB, diz Wagner.

No caso da eleição de Salvador, Wagner avalia que o julgamento do mensalão teve seu peso, assim como outras variáveis, como a greve de policiais e a de professores, que durou mais de cem dias, que desgastaram seu governo.

Embora rejeite a tese da transferência de dinheiro do PT para aliados em troca de apoio ao governo – o que foi batizado de “mensalão do PT” -, Wagner admite que o PT envolveu-se numa “grande trapalhada”, em 2004, quando ajudou financeiramente os partidos aliados. A estratégia era eleger mais de mil prefeitos da base, para chegar mais forte a 2006, na reeleição de Lula.

Ele responsabiliza o sistema eleitoral brasileiro, no qual os candidatos têm de buscar financiamento para as campanhas, e defende o financiamento público, como forma de dar oportunidade a quem quer disputar “sem ter que passar o chapéu”. Com o medo do empresariado de financiar campanhas e, futuramente, se ver envolvido em algum escândalo, o governador confirma que aumentou a chamada doação oculta, pela qual transferências são feitas aos partidos que, por sua vez, fazem a distribuição às candidaturas. “Tem um jogo de hipocrisia. Porque, se o cara ajudou, não ser um privilegiado [após a eleição], mas também não pode ser um pária. Por isso, acho que as pessoas exorbitam na crítica, porque ficam no céu ou no inferno. E a vida é muito mais purgatório.”

Em seu segundo ano de mandato, Wagner diz que sonha em disputar a Presidência, mas nega ter obsessão pelo projeto. Sua prioridade é reeleger Dilma em 2014. Ele não descarta a possibilidade de ficar no cargo até o fim do mandato e não disputar as próximas eleições. Para facilitar a composição dos aliados na chapa majoritária (governador, vice e senador), Wagner aceita disputar a Câmara dos Deputados.

Wagner diz que continuará, na campanha de Salvador, o discurso do alinhamento político entre prefeitura e governos estadual e federal, mas nega que seja uma ameaça de discriminação, se o eleito for de outro partido. Ele define o que prega como um “alinhamento de projeto, sinergia de pensamento”.

Após 12 anos de gestão petista na Presidência da República, o governador diz que há um desgaste do governo. Mas cita o crescimento de cerca de 15% do PT, nessas eleições, como um dado para mostrar que o partido ainda tem fôlego, embora alguns interpretem que o peso da influência de Lula diminuiu.


Aécio: presidente- Link da matéria: http://www.valor.com.br/eleicoes2012/2862098/jaques-wagner-condena-espetaculo-do-julgamento

Aécio: Nordeste - senador diz que oposição está mais forte

Aécio diz que PSDB se reinseriu no Norte e Nordeste. Proposta é mostrar ao Brasil uma visão moderna de gestão pública eficiente.


Aécio: Eleições 2012


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Fonte: PSDB MG


O senador Aécio Neves, que esteve em São Luis, para fazer campanha para João Castelo comentou sobre as últimas declarações do ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, réu do mensalão e condenado pelo STF por formação de quadrilha. Aécio comentou ainda que o PSDB nas eleições 2012 está mais fortalecido no Norte e Nordeste.



Aécio Neves – Primeiro, em respeito aos momentos difíceis por que passa José Dirceu, eu não vou respondê-lo. As preocupações de José Dirceu hoje não são mais políticas, estão em outra ordem. Vou continuar fazendo e discutindo política.


Quanto aos resultados do primeiro turno dessas eleições, o fato mais consistente é que o PSDB e as oposições se reinseriram no Nordeste e no Norte do país de forma muito vigorosa. Já no primeiro turno, vencemos a prefeitura de duas capitais, Aracaju e Maceió, estamos disputando com enormes possibilidades várias outras capitais, como Salvador, ainda pelo Nordeste, como João Pessoa e Campina Grande, na Paraíba, aqui em São Luís com uma extraordinária expectativa de que vamos, mais uma vez, ter aqui uma administração honrada, equilibrada e preparada com João Castelo.


Estamos disputando em Manaus, onde estarei logo mais à noite. Estamos disputando em Belém do Pará, estamos disputando em Teresina, estamos disputando em Rio Branco. Então, um conjunto de cidades que faz com que haja uma inversão daquilo que ocorreu quatro anos atrás, onde o PSDB e a oposição tinham sido quase que dizimados.



Agora não, os palanques da oposição estão muito vigorosos. É a demonstração de que há um certo cansaço em relação ao modus operandi do PT. Aqui mesmo, o candidato deles não foi feliz na sua campanha no primeiro turno.



Estou muito otimista. A nossa responsabilidade, a partir desses resultados eleitorais, é apresentar ao Brasil uma nova proposta, uma proposta ousada e moderna de gestão pública, corajosa do ponto de vista das reformas


Mas eu venho hoje aqui, principalmente, prestar a minha solidariedade, o meu respeito e a minha admiração por João Castelo que, sem dúvida alguma, num segundo mandato, poderá fazer os avanços que não foram possíveis ainda no primeiro mandato.


Eu governei Minas Gerais por dois mandatos e no segundo é que nós colhemos os principais frutos daquilo que plantamos no primeiro mandato. Portanto, venho em nome de toda a direção nacional do partido trazer ao Castelo, ao Neto, seu companheiro de chapa, uma palavra de muito apoio e de muitas expectativas de que eles possam não só vencer as eleições, mas fazer uma administração que continue honrando as melhores tradições de São Luís e do Maranhão.


Eleições 2012: Aécio – Link da matéria: http://psdbmgnaseleicoes2012.wordpress.com/2012/10/24/aecio-neves-apoia-candidato-tucano-em-sao-luis-no-maranhao/

Eleições 2014: movimento de Aécio e Campos chama atenção do Planalto

Aecio e Campos 2014 já preocupam Planalto. Dilma já se mobiliza para isolar eventual candidatura do PSB, sucessão presidencial já começou.


Aecio: presidente 2014


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 Aecio e Campos 2014 já preocupa planalto

Aecio e Campos: Dilma medirá forças com Aécio e Campos, dois dos principais nomes cotados como adversários para a sucessão presidencial de 2014 (foto: Montagem/Valter Campanato/ABr/Antonio Cruz/ABr/Divulgação)



Fonte: Valor Econômico

O fator Eduardo Campos na sucessão


Por Raymundo Costa - A presidente Dilma Rousseff continua tratando o governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos, como um aliado, mas desde já procura criar alternativas a sua eventual candidatura presidencial em 2014. No Palácio do Planalto e no PT, ninguém sabe exatamente qual é o jogo de Campos.Ontem, Dilma foi a Manaus (AM) para participar de um comício da candidata do PCdoB a prefeito, Vanessa Grazziotin. A candidata comunista tem chances remotas de vitória. Segundo as últimas pesquisas conhecidas, o candidato tucano, o ex-líder do PSDB noSenado Artur Virgílio lidera com mais de 30 pontos de diferença.Um cenário desfavorável que Dilma poderia muito bem evitar. Associar-se à derrota de Vanessa, sem dúvida, dá um gostinho a mais à provável vitória de Virgílio, já considerada “simbólica” pelos tucanos. Mas o que Dilma quer é fazer um afago no PCdoB e enviar um sinal a Eduardo Campos. O partido de Vanessa, aliado histórico do PT, nos últimos anos tem orbitado o PSB de Eduardo Campos.


Dilma já trabalha para isolar eventual candidatura do PSB


Ao mesmo tempo, Dilma decidiu não se envolver na eleição de Fortaleza, onde PSB e PT disputam o segundo turno no próximo domingo. Na capital do Ceará o aceno é para os irmãos Gomes, o governador Cid e o ex-ministro Ciro, os únicos integrantes do PSB em condições de tentar, pelo menos em parte, minar a hegemonia de Campos no PSB. Com Cid e Ciro ela mantém uma ponte com o PSB, se vier a precisar da sigla, mais tarde, na campanha sucessória.


À exceção de São Paulo, Eduardo Campos em geral situou-se com o candidato contrário aos interesses do PT e do governo. Um caso exemplar é São Luis do Maranhão, onde campos desembarcou logo após o primeiro turno a fim de fazer campanha para o candidato do presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), inimigo do clã Sarney.


Dilma poderia apoiar o candidato de Flávio Dino em São Luis. O adversário é da oposição. Tucano de ocasião. Mas o chefe do clã, José Sarney, pediu que ela não se envolvesse na eleição da ilha. E a presidente prefere não comprar briga com o presidente do Senado. Além de ser do PMDB, partido com o qual deve manter aliança preferencial, ajuda mais que atrapalha. Veja-se o caso dos vetos presidenciais ao Código Florestal, cuja votação o presidente do Senado jogou para o fim da fila.


A última sexta-feira só reforçou a necessidade de a presidente ter um Plano B para a hipótese de Campos ser candidato à sua sucessão: o governador de Pernambuco fez campanha em Uberaba (MG), ao lado do tucano Aécio Neves, o mais provável candidato do PSDB em 2014.


Aecio flertou abertamente com Eduardo Campos: “Quem sabe no futuro Deus permita que esses laços sejam mais fortes pelo bem do país”, disse. Aliado do governo, Campos foi mais comedido. Destacou a importância do governo Lula e elogiou a oposição feita ao governo pelo PSDB que “olha os interesses do país acima das condições políticas conjunturais”.


Não bastasse a aproximação com Aecio Neves, o governador de Pernambuco também resolveu entrar no quintal de Lula, a campanha de segundo turno em Campinas, onde o PSB enfrenta outro candidato “inventado” pelo ex-presidente da República: Márcio Pochmann, ex-presidente do Ipea, que a exemplo de Dilma Rousseff e Fernando Haddad nunca disputou antes uma eleição, seja para cargo proporcional ou majoritário.


Há no PT quem considere a eventual vitória de Pochmann em Campinas, onde o PT enfrenta uma conjuntura difícil já há alguns anos, um feito de Lula maior até que a invenção da candidatura Haddad, hoje favorita em São Paulo.


Campos, na realidade, ao mesmo tempo que deixa correr solta a hipótese de ser candidato já em 2014, afirma que o PSB apoiará a reeleição de Dilma. No calor do segundo turno das eleições municipais já declarou que na segunda-feira, quando os palanques forem desmontados, “a gente vai se juntar para trabalhar e ajudar a presidente Dilma a mudar este país”.


A presidente considera as duas possibilidades, tanto a de Campos ser candidato já em 2014, como a do PSB permanecer na aliança da reeleição. Por via das dúvidas, trata de fazer os afagos a potenciais aliados de uma candidatura do governador e enviar os sinais que julga necessários para mostrar que está atenta à movimentação do aliado. Por enquanto, Campos é aliado e mantém o ministro que indicou para o governo em nome do PSB.


Campos sempre foi mais próximo de Lula que da atual presidente, cuja referência no Nordeste passou a ser o governador da Bahia, Jaques Wagner. Ocorre que Lula e Campos se desentenderam sobre a montagem da chapa do candidato a prefeito do Recife. Poucos, além dos dois, sabem exatamente a extensão da divergência e se há sequelas. A se acreditar em dirigentes do PT, Lula se sentiu “traído”.


Segundo dirigentes petistas, quando “melou” a prévia do PT do Recife e indicou o senador, ex-líder da bancada e ex-ministro da Saúde Humberto Costa, Lula avisou o governador de Pernambuco de sua decisão. Eduardo Campos não teria vetado como fez com o atual prefeito João da Costa, o vencedor da prévia contra Maurício Rands, o petista apoiado pelo governador. Apenas tirou a carta que tinha guardada na manga, no melhor estilo Lula: seu secretário Geraldo Júlio (PSB), afinal eleito no primeiro turno.


O certo é que o PT não perdoa o governador e diz que ele agora está por sua conta no Nordeste. “Por la libre”, como se costuma dizer em Cuba. Para os petistas, Eduardo Campos está pavimentando o caminho de sua candidatura ou um eventual desembarque do governo Dilma. O certo é que está “enfraquecendo” o PT. Pode ser. Mas é preciso esperar assentar a poeira da campanha eleitoral para uma avaliação mais precisa. O fato é que o PT nunca aceitou que algum partido considerado à esquerda do espectro político lhe fizesse sombra. E é muito difícil imaginar Eduardo Campos em campo oposto a Lula numa eleição presidencial.


Raymundo Costa é repórter especial de Política, em Brasília. Escreve às terças-feiras



Aecio: presidente 2014 - http://www.valor.com.br/eleicoes2012/2875872/o-fator-eduardo-campos-na-sucessao

Aécio Neves lidera PSDB na derrota do PT em Minas

Liderado por Aécio Neves, PSDB bate o PT em Minas


Publicado por Queremos Aécio Neves Presidente

Passados os primeiros momentos de perda de consciência e das pernas bambas, condição muito comum aos boxeadores que levam um cruzado direto na ponta do queixo, os petistas voltaram à internet no início da semana para fazer mais do mesmo: tentar endeusar o ex-presidente Lula – como o grande vencedor das eleições – e diminuir a importância das vitórias políticas e eleitorais no campo da oposição.



Infelizmente, no caso de Belo Horizonte e Minas Gerais, não há como esconder o peso da vitória do PSDB, em especial do senador Aécio Neves.

Aécio enfrentou, ao lado do prefeito Márcio Lacerda, a força máxima do petismo mineiro e nacional e conquistou uma das mais importantes vitórias em uma eleição em Minas.

Foram derrotados no último domingo o ex-presidente Lula, a presidente Dilma, o ministro e ex-prefeito Fernando Pimentel, os ex-ministros Luiz Dulci e Nilmário Miranda, o prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, o ex-governador Newton Cardoso, o vice-prefeito, Roberto Carvalho, e um grupo estimado de 900 lideranças petistas que continua, há 20 anos, encastelado na própria prefeitura.

Além de ter derrotado todo o aparato auxiliar do petismo em Minas, como a CUT e seus sindicatos filiados, as legendas partidárias agregadas, como o PCdoB, e os seus marqueteiros milionários.

Mas não foi apenas o resultado da eleição para a prefeitura de Belo Horizonte que pode ser comemorado por Aécio. Cerca de 80% dos prefeitos eleitos são da base
do governo estadual.

Proporcionalmente, o PSDB foi o partido que mais elegeu prefeitos e vereadores em Minas, com 142 prefeituras e com 229 cadeiras nos legislativos municipais. O segundo lugar ficou com o PMDB, com 117 prefeituras e 218 vereadores. Somente em terceiro lugar vem o PT, com 114 prefeitos eleitos e 191 vereadores, mesmo tendo nas mãos a máquina do governo federal para impulsionar as suas candidaturas.

O PSDB ganhou a disputa e tirou o PT das administrações de cidades importantes como Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, com candidatura própria, e Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri e Varginha, no Sul de Minas, integrando as chapas vencedoras em outras cidades que eram redutos petistas no estado há vários anos. O ultimo resultado dessas eleições confirma a escolha que os mineiros vem fazendo nos 10 últimos anos e que vem dando a vitória inequívoca ao projeto defendido pelo PSDB.

Artigo Aécio Neves: Ideb 2011, Orgulho de Minas

Ideb: gestão da educação. “O choque de gestão do governo estadual devota ao setor parte importante de seus esforços”, disse Aécio.


Ideb 2011: Gestão Eficiente da Educação em Minas


 Ideb 2011: Orgulho de Minas, artigo de Aécio

Ideb 2011: Orgulho de Minas, artigo de Aécio



Fonte: Aécio Neves – Senador (PSDB-MG) – Estado de Minas


Orgulho de Minas


Ideb 2011 – Entre todas as políticas sociais que um governante deve implementar, as que dizem respeito à educação são as que melhor representam o compromisso com o futuro. De um lado, mais objetivo, pelo impacto positivo e duradouro no desenvolvimento do país. Por outro, mais subjetivo, pela grande esperança que os pais depositam na escola como caminho para o bem-estar e o sucesso de seus filhos – muitas vezes projetando neles seus próprios sonhos não realizados. Mas, fundamentalmente, por ser importante instrumento de realização pessoal.


Com esse cenário em vista, foi muito gratificante para todos que acompanham com interesse esse assunto, a notícia divulgada com os resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) referentes a 2011, obtidos pelos alunos da rede pública estadual em Minas.


Nos anos iniciais do ensino fundamental, nossos meninos e meninas ficaram novamente em primeiro lugar. Nos anos finais do fundamental, Minas subiu do 3º para o 2º lugar nacional, atrás apenas de Santa Catarina. Quanto ao ensino médio, a rede estadual mineira galgou a 3ª posição, atrás apenas de São Paulo e Santa Catarina.


Apesar de sermos o Estado com o maior número de municípios e das nossas enormes diferenças regionais, as posições alcançadas pelos alunos de Minas no ranking nacional são uma demonstração inequívoca de que estamos no caminho certo.


A esses extraordinários resultados somam-se outros: nossos alunos das séries iniciais do ensino fundamental alcançaram nota seis, referência em países mais desenvolvidos, e ficamos em primeiro lugar na categoria “desempenho dos alunos” do Ideb nas series iniciais e finais do ensino fundamental.


Mudanças na educação não se fazem da noite para o dia. Desde 2003, o choque de gestão do governo estadual devota ao setor parte importante de seus esforços.


Entre as memórias que, com afeto e alegria, guardo do período em que tive a honra de governar o nosso estado, talvez nenhuma me seja tão grata quanto a lembrança do trabalho que envolveu todo o governo para que fôssemos capazes de trazer as crianças de 6 anos para a escola, garantindo a elas um ano a mais de aprendizado.Minas, à época, foi o primeiro estado brasileiro a implantar o ensino fundamental com a duração de nove anos.


Somaram-se outros esforços e programas, bem como investimentos, que contemplaram desde o transporte de estudantes nas áreas rurais até a inclusão digital.


Os números do Ideb confirmam outras boas tendências . Em todas as regiões do estado, por exemplo, observa-se um avanço no nível de leitura e interpretação dos alunos de 8 anos pelo Proalfa – Programa de Avaliação da Alfabetização. Na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas, os mineiros vêm obtendo mais e mais medalhas, ano a ano, estando em primeiro lugar pelo quinto ano consecutivo.


São resultados que refletem um trabalho contínuo da equipe de governo, agora comandada pelo governador Antonio Anastasia com enorme responsabilidade e compromisso, e, de forma especial, de toda a comunidade escolar .


É uma conquista coletiva que merece ser celebrada por todos nós, na medida em que nos demonstra o valor do que chamo, por tantas vezes, de equação da solidariedade e da transformação: dividir responsabilidades e somar esforços para diminuir diferenças e multiplicar resultados.


Parabéns, Minas!


Ideb 2011: Gestão Eficiente da Educação em Minas - Link do artigo: http://impresso.em.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2012/08/27/interna_opiniao,48554/orgulho-de-minas.shtml


Aécio e Campos podem romper hegemonia paulista

Aécio Neves e Eduardo Campos. Surgimento do novo poder está nas mãos de duas novas lideranças. Minas e Nordeste na busca de um novo Brasil.


Aécio Neves e Eduardo Campos: Eleições 2014


 Aécio e Campos podem romper hegemonia paulista

Aécio Neves e Eduardo Campos. Surgimento do novo poder está nas mãos de duas novas lideranças. Minas e Nordeste na busca de um novo Brasil.



Fonte: Artigo de Tilden José Santiago* – O Tempo


Minas e Nordeste versus São Paulo


Alguns fatos demonstram que a liderança do governador Eduardo Campos ganha expressão e autonomia, apesar da ligação umbilical com Lula, na medida em que surgem contradições entre PT e PSB, com o crescimento, surpreendente para os petistas, do último.


Sinal claro disso é o lançamento de candidaturas próprias por ambos os partidos em Recife, Belo Horizonte e Fortaleza. A maneira como o deputado pernambucano Maurício Rands se afastou do PT e se aproximou de Eduardo é outro sinal.


Esse pode ser o início da quebra da bipolarização dominadora do PT de Lula e do PSDB de FHC, do rodízio antidemocrático no poder, durante 18 anos.


Do lado tucano, há trincas entre um tipo de tucanato progressista liderado pelo senador Aécio Neves e o tronco central do PSDB conservador, liderado pelo paulistano Serra, representante do poderio econômico da avenida Paulista.


Nessa vertente, Aécio Neves cresceu vertiginosamente, emergindo como forte candidato à Presidência, mas engana-se quem pensa que Serra se contenta em ser prefeito de São Paulo. O ex-presidente da UNE, hábil conspirador, desde as lutas estudantis dos anos 60, nos bastidores das eleições, com os olhos em 2014, tentou quebrar a crista em ascensão de Aécio, por meio de sua amizade com Kassab. O presidente nacional do PSD fez tudo para que seu partido em Minas apoiasse Patrus do projeto Dilma e não Marcio Lacerda do projeto Aécio. Curioso! Quem diria Dilma, Kassab, Patrus, juntos!


Kassab cumpriu a determinação de Dilma sob olhares complacentes de Serra. Este sim, cabo eleitoral conspirador de Patrus, interessado na derrota de Lacerda, para que Aécio em 2014 dispute o governo de Minas e se cristalize como um político das Alterosas, que brilhe só em nossos vales e montanhas. Seria sepultar o político Aécio em Minas, como no Rio Sérgio Cabral está fadado a morrer carioca com sua auréola provinciana.


O PSD nacional de Kassab continua a lutar por Patrus e Dilma. O PSD mineiro de Alexandre Silveira continua a lutar por Lacerda e Aécio. Nem Serra, nem Kassab, Patrus ou Dilma conhecem o quanto o ex-presidente do Dnit, agora deputado federal e secretário de Estado, é bom de briga e se esquecem de que o senador Aécio Neves possui DNA republicano e da vocação de Minas para servir o Brasil, junto com o Nordeste e outras unidades da Federação, sem o complexo de hegemonismo e superioridade de São Paulo.


O importante é olhar para frente e perceber, desde já, os germes da decomposição dos dois blocos monopolizadores, antidemocráticos de dominação do poder pelo poder no Brasil das últimas décadas: PT e PSDB. Esta bipolarização dá sinais de um eclipse que já se anuncia.


O surgimento do novo poder está nas mãos de duas novas lideranças, Aécio e Eduardo, se conseguirem se entender, depois de romperem a ligação umbilical que ainda carregam com o PSDB da avenida Paulista e com Lula, respectivamente. É Minas e o Nordeste na busca de um novo Brasil, sem dominação da Pauliceia.


TILDEN JOSÉ SANTIAGO - jornalista; ex-embaixador


Aécio Neves e Eduardo Campos - Link do artigo: http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdNoticia=210590,OTE&IdCanal=2

Caminhos de Minas: Aécio destaca gestão eficiente

Caminhos de Minas: ”Se estamos lançando o maior programa rodoviário do país, isso é fruto de planejamento e gestão”, disse o senador Aécio.


Caminhos de Minas: Aécio


Fonte: Assessoria de Imprensa do senador Aécio Neves


Aécio Neves destaca eficiência do Governo de Minas para realizar obras de infraestrutura


Durante solenidade que marcou início das obras do programa Caminhos de Minas, senador criticou má gestão do governo federal e falta de atenção com os mineiros


 Caminhos de Minas: Aécio destaca gestão eficiente

Caminhos de Minas: “Se estamos lançando o maior programa rodoviário do país, isso é fruto de planejamento e gestão”, disse o senador Aécio.



Caminhos de Minas - O senador Aécio Neves participou, nesta segunda-feira (06/08), em Belo Horizonte, da solenidade que marcou o início das obras do programa de pavimentação rodoviária Caminhos de Minas, projeto implantado pelo governador Antonio Anastasia. Durante a cerimônia realizada na Cidade Administrativa, o senador destacou que Minas Gerais é hoje referência em planejamento e eficiência e criticou a má gestão do governo federal em relação às obras de infraestrutura e a falta de atenção da União com Minas, citando como exemplo as obras da BR-381, o Anel Rodoviário e o Metrô de Belo Horizonte.


Minas Gerais é hoje, para o Brasil, referência de planejamento e eficiência. Estas são as maiores marcas do Estado. Se hoje estamos lançando a seu tempo o maior programa rodoviário do país, isso é fruto do investimento que fizemos em planejamento e gestão. Algumas pessoas ainda não compreendem, ou não conseguem aceitar, a essencialidade do que foi o Choque de Gestão para nós. Foi ele que equilibrou as nossas contas, permitiu que reconquistássemos nossa capacidade de investir e nossa credibilidade internacional. Isso permitiu que Minas unisse todas as suas cidades ao asfalto”, afirmou o senador, referindo-se ao projeto Proacesso, programa lançado em 2004 no governo Aécio que assegurou acesso asfáltico a 220 municípios que antes só contavam com estradas de terra.


Lançado em 2010, o Caminhos de Minas tem como objetivo interligar as diversas regiões de Minas por meio de pavimentação de estradas, integrando o estado e encurtando caminhos. A meta é pavimentar quase 8 mil km de rodovias distribuídos em 234 trechos, com recursos estaduais. O Caminhos de Minas dá continuidade ao Proacesso, que já concluiu 201 rodovias, sendo que outras 19 obras estão em andamento, totalizando cerca de 5 mil km. Outros cinco trechos de responsabilidade do governo federal sequer tiveram as obras iniciadas, deixando as cidades sem asfalto.


Aécio Neves lamentou o descaso do governo federal em pavimentar estes cinco trechos que são fundamentais para o desenvolvimento das regiões onde estão localizados. O senador lembrou que, em seu governo, solicitou a transferência da responsabilidade das obras ao Estado, mas não obteve êxito.


“Apenas cinco municípios ficarão sem ligação asfáltica porque não houve, por parte do governo federal, a atenção que deveria haver para com Minas Gerais. Isso se repete em outras obras. Estamos sem investimentos na BR-381, o nosso Anel Rodoviário causa mortes todas as semanas, o Metrô de Belo Horizonte, sempre na promessa. Faço sempre essa comparação para dizer que aqui o Governo do Estado planejou e, agora, com este programa permite, inclusive a outros estados, perceberem a importância a essencialidade de você planejar para executar”, disse Aécio Neves.


Falta de planejamento


O senador afirmou que, ao contrário do Governo de Minas, o governo federal do PT tem demonstrado total ineficiência na gestão das obras públicas. Por falta de planejamento, Aécio Neves afirmou que a grande maioria das obras está paralisada e não avança.


“O grande desafio da minha geração de homens públicos é introduzir, no plano nacional, o planejamento, a gestão eficiente. Ao contrário do que ocorre em Minas Gerais, o governo federal agiganta sua máquina, mais de 40 ministérios. Há uma paralisia hoje no governo em todas as áreas. As obras de infraestrutura do governo federal não avançam em parte alguma do país. O setor privado reclama. Os governantes estaduais veem a demora nas realizações porque lá não há planejamento”, afirmou.


Uma das soluções defendidas por Aécio Neves para garantir mais eficiência na gestão pública seria uma distribuição mais justa dos recursos federais para estados e municípios, evitando a concentração em poder da União.


“O que falta no Brasil hoje é a visão federativa da descentralização. Quanto mais o governo federal acumula recursos, mais ele se torna ineficiente. Há pouca generosidade do governo federal ao não distribuir parcelas desses recursos com os estados e com os municípios. As coisas avançariam numa velocidade muito maior e ganhariam todos os brasileiros. O governo federal avoluma as suas receitas, bate recordes de arrecadação a todo instante, e isso não tem correspondência com a eficiência do governo, com as realizações do governo”, disse.


Caminhos de Minas: Aécio – site do senador: www.aecioneves.net.br

Aécio critica recuo na criação do TRF Minas

Aécio líder da oposição critica recuo na criação do TRF Minas. Senador critica líder do governo que foi contra criação do Tribunal.


Aécio: TRF Minas


Fonte: PSDB-MG


Aécio Neves cobra recuo do PT na criação do TRF de Minas


 Aécio critica recuo na criação do TRF Minas

“Esperamos que o PT possa refletir um pouco melhor ou dizer de forma muito clara que não tem interesse naquelas questões que interessam aMinas Gerais”, disse o senador. Foto Waldemir Barreto/Ag.Senado




O senador Aécio Neves (PSDB-MG) protestou, na noite dessa quarta-feira (08-08-12), no plenário do Senado, em relação à posição do PT contra a criação do Tribunal Regional Federal da 6ª Região, para atender Minas Gerais. A PEC 65/2011 foi aprovada por unanimidade na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e estava na pauta do plenário do Senado, mas o líder do governo no Congresso, senador José Pimentel, do PT, impediu a votação da proposta, alegando inconstitucionalidade.


Como a criação do TRF de Minas Gerais poderia ser rejeitada, o senador Aécio Neves pediu o adiamento da votação e cobrou clareza da bancada do PT com relação ao projeto. A PEC entrará novamente na pauta do Senado em 28 de agosto.


“Conseguimos superar na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) as objeções que havia para a criação do tribunal de Minas Gerais. Mas, infelizmente, quando chegamos na votação do Senado, o líder do governo no Congresso Nacional, senador do PT do Ceará, José Pimentel, de forma absolutamente surpreendente para nós, se colocou contrariamente à criação do TRF de Minas Gerais. Algo inadmissível, até porque, é uma demanda da própria Justiça. Não é um privilégio para Minas Gerais. É preciso que o PT e o governo do qual o deputado é líder, se manifestem. Esperamos daqui a duas semanas, quando voltaremos com esse projeto, que o PT possa refletir um pouco melhor ou dizer de forma muito clara que não tem interesse naquelas questões que interessam a Minas”, afirmou o senador Aécio Neves, em entrevista após a sessão do Senado.


A PEC 65/2011, do senador Clésio Andrade (PR-MG), altera o art. 27 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) para criar o Tribunal Regional Federal da 6ª Região, com sede em Belo Horizonte e jurisdição no estado de Minas Gerais. Atualmente, Minas Gerais encontra-se sob jurisdição do TRF da 1ª Região, com outros 12 estados (Goiás, Bahia, Tocantins, Piauí, Pará, Maranhão, Mato Grosso, Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima e Amapá) e o Distrito Federal, o que tem gerado um grande atraso no julgamento de processos.


Justiça mais rápida


“Esse desmembramento e a criação do TRF da 6ª Região, a pauta de processos poderá ser desafogada, os julgamentos terão agilidade maior. E outro dado a favor do desmembramento: 45% do volume de processos julgados no TRF da 1ª região são oriundos de Minas Gerais, portanto, é equivocada a ideia, de que estarmos atendendo a um pleito de Minas. Na verdade, estamos atendendo a 12 outros estados, incluindo aí o Distrito Federal, que poderão ter seus processos julgados com maior celeridade”, defendeu Aécio Neves.


O senador reiterou que a bancada do PT deve explicações sobre o atraso na votação da PEC.


“Se tivéssemos tido unanimidade, poderíamos essa semana já ter dado um passo grandioso para a constituição desse tribunal, levando justiça mais célere, mais ágil, mais rápida para tantos mineiros e brasileiros. Lamentavelmente, a posição do senador do PT, líder do governo no Congresso, impediu que, já esta semana, se aprovasse esse importantíssimo projeto no plenário do Senado Federal”, disse o senador Aécio.


Aécio: TRF Minas - Link da matéria: http://www.psdb-mg.org.br/blogpsdb/belo-horizonte/2012/08/09/aecio-neves-cobra-recuo-do-pt-na-criacao-do-trf-de-minas/

Aécio Neves: avanços no tratamento da aids

Aécio Neves: artigo do senador fala sobre avanços no tratamento da aids e lembra ações do governo Fernando Henrique na quebra de patentes.


Aécio Neves: artigo do senador


 Aécio Neves: avanços no tratamento da aids

Aécio Neves: artigo do senador comenta os avanços no tratamento da Aidsno governo Fernando Henrique



Fonte: artigo senador Aécio Neves – Folha de S.Paulo


Guerra contra a Aids


Aécio Neves: artigo do senador – Passadas três décadas da eclosão da Aids, com sua marcha trágica de milhões de vítimas fatais pelo planeta afora e uma mudança de comportamento sem precedentes, a Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou um balanço que permite enxergar o cenário com mais otimismo. O lema atual lançado é “Juntos vamos eliminar a Aids“, um apelo impensável nos anos 80, quando o tempo de vida dos soropositivos era de apenas cinco meses, em média.


De acordo com o relatório do Unaids, o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o HIV/Aids, houve uma queda de 24% no número de mortes causadas pela doença entre 2005 e 2011, quando se registraram, respectivamente, 2,2 milhões e 1,7 milhão de óbitos. No horizonte até 2015, a meta agora consiste em atingir 15 milhões de pessoas com o tratamento antirretroviral no mundo, o que representaria a sua universalização em apenas três anos. Pretende-se também zerar a transmissão do vírus entre mães e bebês.


A história internacional de bons resultados obtidos no combate à Aids deve muito à experiência brasileira. Não se trata de uma afirmação meramente ufanista. Os fatos estão reconhecidos internacionalmente na comunidade científica e nos governos.


Nos anos 90, no governo do ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso, firmou-se uma política de distribuição gratuita de antirretrovirais pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Registre-se também, nesse período em que José Serra era ministro da Saúde, a atuação firme do Brasil no confronto com os grandes laboratórios farmacêuticos privados internacionais, no episódio da ameaça de quebra das patentes e em defesa do direito de obtenção dos remédios do coquetel anti-Aids a um preço mais barato.


De uma maneira geral, o país soube manter-se no bom caminho, aliando inovação com determinação na dura batalha contra a doença e o preconceito gerado em torno dela. A saúde é a área da administração pública que talvez mais se preste à união de esforços acima de diferenças políticas, ideológicas ou partidárias. O engajamento brasileiro na luta contra a Aids deveria ser elevado a motivo de orgulho nacional.


Vejam o que disse Michel Sidibé, diretor executivo do Unaids, ao divulgar o relatório do órgão e abordar os desafios atuais: “Esta é uma era de solidariedade global e responsabilidade mútua”. Infelizmente, trata-se de uma afirmação aplicável a poucos temas nas sempre conturbadas relações entre os países.


Entretanto, se há luz no fim do túnel, o tamanho do inimigo continua a assustar. Em 2011, nada menos que 34,2 milhões de pessoas viviam com Aids no mundo todo, entre elas 4,9 milhões de jovens. O alerta continua bem aceso.


AÉCIO NEVES escreve às segundas-feiras nesta coluna


Aécio Neves: artigo do senador - Link do artigo: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/56025-guerra-contra-a-aids.shtml