25 de fevereiro de 2015

Aécio diz que não é crime falar sobre impeachment Dilma

Aécio: “Desconhecer que há um sentimento de tamanha indignação na sociedade é desconhecer a realidade”, disse o senador.


“Nunca vi em tão pouco tempo um governo errar tanto”, disse Aécio.


Fonte: Folha de S.Paulo



Não é crime falar de impeachment, diz Aécio


Tucano diz que tema não é ‘pauta’ do PSDB, mas defende colegas que abordaram o assunto


impeachment da presidente Dilma Rousseff “não está na pauta do PSDB“, diz o senador Aécio Neves (MG), mas ele defende os tucanos que têm abordado o assunto. “Não é crime falar”, afirmou à Folha. “Desconhecer que há um sentimento de tamanha indignação na sociedade é desconhecer a realidade.”


A análise foi feita pelo tucano um dia depois de o líder de seu partido no Senado, Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), bater boca com o petista Lindbergh Farias (RJ) no plenário. A confusão começou após Cunha Lima sustentar que a discussão sobre o impedimento de Dilma é legítima, o que provocou a irritação de Lindbergh.


“Não está na pauta do nosso partido, mas não é crime falar sobre o assunto, como fez o senador Cássio Cunha Lima“, defendeu Aécio.


Adversário de Dilma nas eleições de 2014Aécio avalia que a queda abrupta e profunda da popularidade de Dilma, registrada pelo último Datafolha, é fruto de uma série de equívocos cometidos pelo próprio governo e que a oposição tem sido “cautelosa” nos posicionamentos.


Ele diz, por exemplo, que Dilma “foi covarde” ao terceirizar explicações sobre as medidas que adotou na economia. “Escolheu uma pessoa de fora do seu círculo, que provavelmente nem votou nela, para assumir as decisões. Ela se escondeu. Essa covardia abriu espaço para crescer o sentimento de que a presidente mentiu na eleição”, diz.


Para ele, Dilma desagradou não só aos que já não apostavam nela, como também a sua própria base social. “São dois sentimentos: indignação, de quem não a escolheu e hoje vê ela fazer o que disse que os adversários fariam; e frustração, porque quem votou nela apostou em outro projeto, não nesse.”


Presidente nacional do PSDB, Aécio diz que não vê “hoje elementos jurídicos ou políticos para um pedido de impeachment“. Mas avalia que a situação tende a piorar, pela instabilidade das relações no Congresso e o escândalo da Petrobras.


Segundo ele, nessa toada, a equipe de articulação política do Planalto vai levar Dilma para o Guinness, o livro dos recordes. “Nunca vi em tão pouco tempo um governo errar tanto.”

Aécio: queda da popularidade de Dilma é resultado das mentiras sucessivas

Pesquisa Datafolha mostra que a rejeição a Dilma disparou. Em dezembro passado, Dilma tinha 42% de ótimo/bom e 24% de ruim/péssimo. Agora, marca respectivamente 23% e 44%.


O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), que foi vice na chapa de Aécio nas eleições passadas, disse que “o povo percebeu que foi logrado” por Dilma.


Fonte: Folha de S.Paulo



Popularidade de Dilma caiu após mentiras na eleição, diz oposição


senador Aécio Neves (PSDB-MG), derrotado nas últimas eleições presidenciais, disse que a queda na popularidade da presidente Dilma Rousseff é um reflexo das “mentiras sucessivas” que lançou durante a campanha que a reconduziu ao governo.


Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (7), a rejeição a Dilma disparou. Em dezembro passado, Dilma tinha 42% de ótimo/bom e 24% de ruim/péssimo. Agora, marca respectivamente 23% e 44%.


As promessas de campanha e as primeiras medidas tomadas no início do segundo mandato também são apontadas por outros líderes da oposição como o motivo da inversão na avaliação do governo Dilma, que em dezembro passado tinha 42% de ótimo/bom e 24% de ruim/péssimo e agora marca respectivamente 23% e 44%.


GOVERNO


Procurado pela Folha, o ministro Pepe Vargas (Relações Institucionais) não quis comentar o resultado da pesquisa. O Palácio do Planalto também não se manifestou.


Para o líder do PT na Câmara, Sibá Machado (PT-AC), uma queda na popularidade da presidente era esperada pelo partido depois de uma campanha eleitoral “sórdida”, em que Dilma foi muito “exposta” e “duramente agredida”.


“O PT admite que foi o pior nível da disputa, os candidatos foram muito desrespeitosos, isso influencia muito”, afirmou.


Machado argumenta que os meses depois das eleições conservaram o mesmo clima acirrado de disputa política, com temas difíceis a serem enfrentados, como rombo nas contas públicas e questionamento sobre as contas da campanha da presidente.


“O governo inicia seus primeiros dias com todo esse arcabouço de dificuldades, de problemas. É natural que neste momento um setor mais forte da sociedade entenda que o que está sendo dito pela oposição pode ser verdade.”


O deputado defende que a presidente adote um tom mais “carinhoso” com o Congresso para estabelecer uma nova relação com o Legislativo, num ano de pautas difíceis e fogo amigo. “Começa com um ‘bom dia’, com um sorriso”, disse, citando o jeito “cortês” do presidente Lula como exemplo a ser seguido.


ARTIFÍCIOS


Para o líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), os brasileiros estão revoltados com o “estelionato eleitoral cometido pela presidente Dilma“. Segundo ele, “mentiras” e “ilusões vendidas por seu marqueteiro” levaram ao alto índice de rejeição de seu governo.


“A presidente usou artifícios espúrios para iludir brasileiros por meio da farsa montada por seu marqueteiro João Santana. O Brasil está revoltado com o estelionato eleitoral cometido por Dilma, que na campanha acusou seu adversários do que ela mesmo planejava fazer”, disse.


Para Caiado, a administração de Dilma “caminha para um processo de ingovernabilidade”.


senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), que foi vice na chapa de Aécio nas eleições passadas, disse que “o povo percebeu que foi logrado” por Dilma.


Para o senador, a situação se mostra tão crítica que a presidente não “teve direito sequer ao período de lua de mel com o eleitor, foi direito do casamento para o divórcio”.


Ele ainda comentou que a posição dos eleitores se reflete no Congresso. “Não vejo um só parlamentar entusiasmado com Dilma. Até no PT parece que só querem esperar e se segurar para tentar acabar o governo e esperar que um salvador da pátria apareça em 2018″.


Questionado sobre a queda de 10 pontos na avaliação positiva do governo Geraldo Alckmin (PSDB), de São Paulo, o senador disse acreditar que, diante da crise de água vivida pelo Estado, os números são razoáveis. “Ele está dentro da margem de tolerância para um governo que enfrenta crise de água”, disse.


O líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira, afirmou que os desvios da Petrobras geraram uma crise política “sem dimensão” que, juntamente com a crise econômica, afetaram em cheio a imagem da presidente Dilma. “Tudo isso é muito preocupante. O clima que geraram todas essas questões econômicas, da crise energética, crise de abastecimento de água, isso vai refletir na questão do emprego na sequência, o que vai criar uma expectativa muito ruim, que a gente está muito atento.”


Segundo ele, não há clima para alimentar um movimento contrário à presidente Dilma e o partido não colocará “gravetos na fogueira”.

Artigo Aécio Neves: A garra da mulher brasileira

Aécio: é preciso cobrar do poder público medidas efetivas para acabar com a discriminação, o preconceito e com a violência contra a mulher brasileira.


Aécio: o caminho é continuar a luta pela ampliação dos espaços políticos das mulheres



“Às mulheres brasileiras”, por Aécio Neves


Ao longo da minha trajetória política, tenho constatado de maneira crescente a força, a perseverança, a garra da mulher brasileira, sempre movidas pela vontade de construir um Brasil melhor e socialmente mais justo.


Na campanha presidencial, pude perceber o desejo, a imensa vontade e o trabalho árduo por mais igualdade na sociedade, mais justiça e respeito a seus direitos e maior espaço na vida política do país. Esta também é a minha crença.


Nesta data em que tardiamente se comemora o Dia da Conquista do Voto, direito alcançado há 83 anos, me solidarizo com as mulheres brasileiras e, em especial, com as mulheres tucanas, que agitam nossas bandeiras social democratas em todo o Brasil.


É com muitas dificuldades que as mulheres vêm conquistando maiores espaços na sociedade e na política, e todos nós sabemos disso. Ao longo dos últimos anos, notadamente após a Constituição de 1988, felizmente o quadro mudou para melhor. Mas ainda temos que avançar bastante.


É urgente, por exemplo, promover remunerações iguais às dos homens no mercado de trabalho, bandeira, aliás, global. Tão importante quanto é oferecer saúde adequada à população feminina e dar um basta definitivo à violência praticada contra as mulheres.


No campo da política, a reserva de um mínimo de 30% das vagas para um gênero – determinada em lei e prevista no estatuto do PSDB – mostrou seus resultados tanto nas eleições municipais de 2012 quanto nas gerais de 2014. A presença feminina nas instituições representativas do país cresceu, seja nos parlamentos, seja nos executivos das três esferas. Isso é ótimo.


Considero, todavia, que é pouco diante da importância da mulher – esposas, mães, filhas, trabalhadoras, estudantes, dirigentes, governantes – na sociedade brasileira. Vocês, definitivamente, merecem muito mais. E terão.


O caminho é esse: continuar a luta pela ampliação dos espaços políticos, seja nos partidos ou nos parlamentos, e cobrar do poder público, em todos os níveis e instâncias, medidas efetivas para acabar com a discriminação, o preconceito e, de uma vez por todas, com a violência contra a mulher brasileira.


A cada uma das 103 milhões de brasileiras, o mais mais respeitoso e afetuoso abraço.


Presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves

Artigo Marcus Pestana: De volta à realidade: impeachment e crise

“Temos que ter a coragem de liderar a resistência aos desmandos do PT, mas também ter a responsabilidade de não patrocinar aventuras”, comentou.


Oposição quer levar Brasil nos trilhos


Fonte: O Tempo


Artigo Marcus Pestana




De volta à realidade: impeachment e crise


Reza a lenda que no Brasil o ano só começa após o Carnaval. É hora de encarar a realidade. 2015 promete e preocupa. Emoções fortes nos esperam.

Não há notícia boa no front econômico. Do crescimento zero ao naufrágio de nossa maior empresa, as expectativas se deterioram. A credibilidade da presidente Dilma despenca, como demonstrou a última pesquisa Datafolha. Não é para menos. Formou-se a percepção de um verdadeiro “estelionato eleitoral”. Tudo o que foi dito na campanha foi desdito nos meses seguintes.

Para agravar o quadro, o cenário internacional não ajuda. O preço das commodities despenca. A recuperação mundial é lenta. A política externa brasileira é um desastre e reafirma sua vocação terceiro-mundista. O dano à imagem brasileira com o escândalo da Petrobras é incalculável. O Brasil está sendo objeto de investigações nos Estados Unidos, na Suíça e na Holanda.

É dentro desse ambiente explosivo que a bateria da operação Lava Jato deve acelerar as investigações e precipitar os desdobramentos. É de se esperar que o procurador-geral da República apresente denúncia ao Supremo envolvendo dezenas de agentes políticos. A CPI da Câmara dos Deputados deve aprofundar as investigações, estabelecendo os laços financeiros e políticos entre a direção da Petrobras, partidos, governo e empresas privadas. Cresce a inquietação nas ruas. As redes sociais cobram atitudes fortes contra corruptos e corruptores. Grupos sociais convocam uma grande manifestação nacional para o dia 15 de março. A base do governo no Congresso exibe profundas rachaduras e impõe derrotas a Dilma nas duas primeiras semanas de mandato.

O cenário pós-Carnaval é complexo e desafiador.

PSDB é líder das oposições e alternativa real de poder. Galvanizou sonhos e esperanças de 51 milhões de brasileiros. Temos que ter a coragem de liderar a resistência aos desmandos do PT, mas também ter a responsabilidade de não patrocinar aventuras. Muitos nos cobram que empunhemos de imediato a bandeira do afastamento de Dilma.Impeachment não é objetivo nem fruto de vontade unilateral de um ou mais atores políticos e sociais. O PT está nas cordas e tenta levar todos para a vala comum da irresponsabilidade e da corrupçãoImpeachment é consequência, resultado, ponto de chegada, instrumento constitucional. Lutamos muito pela democracia, consolidamos instituições, e a Constituição cidadã está em vigor. O PT tenta nos carimbar como golpistas. Faremos tudo dentro dos marcos constitucionais. Impeachment pressupõe evidências jurídicas sólidas e irrefutáveis e apoio social e parlamentar.

CPI e a operação Lava Jato ditarão o ritmo. Com determinação e coerência, canalizaremos a insatisfação da maioria da população brasileira. Com competência e habilidade, estaremos ao lado da sociedade para recolocarmos o Brasil nos trilhos, mas não podemos tropeçar na tentação de passar o carro na frente dos bois.

Leonardo Picciani , aliado de Aécio, é o novo líder do PMDB na Câmara

Leonardo Piccianani  anunciou que terá como prioridade dois temas difíceis para o governo Dilma: CPI da Petrobras e reforma política.


Junto com seu pai, Jorge Picciani, o deputado articulou a campanha presidencial de Aécio Neves (PSDB) no Rio, com o movimento “Aezão”.


Fonte: O Globo 



Leonardo Picciani é o novo líder do PMDB na Câmara


Ele venceu por apenas um voto o deputado Lucio Vieira Lima (BA)


Em uma eleição decidida com apenas um voto de diferença, o PMDB elegeu ontem o deputado Leonardo Picciani (RJ) como líder do partido neste ano. Foram 34 votos a favor dele contra 33 obtidos por Lúcio Vieira Lima (BA). O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), não votou.


Num primeiro momento, Picciani não quis se indispor publicamente com o Planalto, mas depois anunciou que terá como prioridade dois temas difíceis para o governo Dilma Rousseff: a tramitação da CPI da Petrobras e a reforma política.


Deputado no quarto mandato seguido, Leonardo Picciani foi eleito pela primeira vez em 2002. Treinado pelo pai e cacique do PMDB fluminense, Jorge Picciani, presidente da Assembleia Legislativa (Alerj), para ser um braço da família no Congresso, o novo líder chegou à Câmara aos 22 anos, depois de ter atuado na Juventude do PMDB. Assim como o pai, Picciani possui forte ligação com Eduardo Cunha. Católico, consegue transitar bem entre o eleitorado evangélico.


Cartada de Paes


O prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o governador Luiz Fernando Pezão trabalharam ativamente para eleger Picciani, já de olho nas eleições municipais do ano que vem. Nos últimos dias, os dois fizeram nomeações em seus governos buscando elevar de oito para dez o número de deputados fluminense aptos a votar a favor de Picciani.


Toda essa movimentação tem como objetivo fazer um agrado ao novo líder, na tentativa de fazê-lo desistir da candidatura à prefeitura do Rio no ano que vem e, com isso, abrir caminho para que o deputado federal Pedro Paulo (PMDB-RJ), preferido de Paes, na disputa.


Depois de confirmado no cargo, Picciani não hesitou em dizer que seu partido não impedirá qualquer investigação da CPI da Petrobras, mesmo que elas apontem na direção de parlamentares da legenda envolvidos na Operação Lava-Jato.


— Cada um responde por suas atitudes. O PMDB não tem atuação partidária na Lava-Jato.


A sigla havia pensado em indicar Lúcio Vieira Lima para ocupar o cargo de presidente ou relator da CPI, mas ele não deve aceitar. Tanto Picciani quanto Lúcio fizeram campanha para Aécio Neves (PSDB) à presidência.


Apesar do resultado apertado, Picciani disse que a legenda seguirá unida e que atuará com responsabilidade. Ele não quis adiantar, no entanto, se a postura do partido será de mais independência em relação ao Planalto, como decidiram os senadores peemedebistas. O novo líder afirmou ainda que o partido definirá que posição terá em relação às propostas do governo que reduzem direitos trabalhistas.


— Todos os projetos serão estudados e debatidos. Teremos uma postura de responsabilidade, de não apoiar medidas que causem impacto financeiro.


Picciani também disse que conversará com os líderes e ministros responsáveis pela articulação política do governo:


— O PMDB sempre foi garantidor da governabilidade, mas a medida exata só definiremos após a reunião da bancada.


Campanha de Aécio Neves


As duas primeiras semanas de trabalho da Câmara foram marcadas pela ascensão de integrantes da bancada do Rio de Janeiro a cargos importantes. Nesta quarta-feira, Leonardo Picciani (RJ) foi eleito líder do PMDB. Junto com seu pai, Jorge Picciani, o deputado articulou a campanha presidencial de Aécio Neves (PSDB) no Rio, com o movimento “Aezão”. Nele, pedia-se voto para o governador Luiz Fernando Pezão e o tucano, em detrimento de Dilma Rousseff.


Na semana passada, o também fluminense Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi eleito presidente da Câmara e, para completar, o Rio ainda passou a ocupar um lugar de destaque na comissão que fará uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) sobre a reforma política. Num acordo com Cunha, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que também participou do “Aezão”, presidirá um grupo de 34 parlamentares e deve ter destaque. Ao PT, que tem a maior bancada da Câmara, coube apenas uma das vice-presidências.


Nas eleições estaduais, Dilma manteve quatro palanques no Rio, sem marcar forte presença em nenhum deles. Verbalmente, apoiou tanto PezãoMarcelo Crivella (PRB), Anthony Garotinho (PR) e Lindbergh Farias (PT).


Agora, o PMDB-RJ quer empurrar o PT para a periferia do quadro eleitoral de 2016.

Jogos Olímpicos: Graças a Aécio e Anastasia, Belo Horizonte será uma das cidades-sede do futebol

Belo Horizonte está credenciada a ser uma das cidades-sede do futebol durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.


Mineirão está confirmado como um dos estádios que serão utilizados para as partidas de futebol.


Fonte: Jogo do Poder


Belo Horizonte está credenciada a ser uma das cidades-sede do futebol durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. O Mineirão está confirmado como um dos estádios que serão utilizados para as partidas de futebol. Passo importante para ser subsede dos Jogos Olímpicos de 2016, foi dado nas gestões de Aécio Neves e Antonio Anastasia, à frente do Governo de Minas, eles criaram as condições para que a capital mineira pudesse receber eventos de grande porte.


O ato que confirmou a participação de BH nas Olimpíadas foi assinado ontem (09/02) pelo governador de Minas Fernando Pimentel e pelo presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman.


Belo Horizonte está entre as quatro capitais credenciadas para receber jogos de futebol olímpico, fora do Rio. As demais são Brasília, São Paulo e Salvador. Para o presidente do COBCarlos Nuzman, Minas Gerais tem importância histórica no esporte brasileiro.


“Minas tem um dos melhores estádios do Brasil, tem uma enorme contribuição ao futebol brasileiro, além de ter dois dos melhores clubes do país: o Atlético Mineiro e o Cruzeiro”, afirmou Carlos Arthur Nuzman.


De acordo com o dirigente, a definição quanto à realização de jogos a serem disputados no Estádio Mineirão dependerá da Fifa, responsável pela organização das chaves e dos grupos dos torneios de futebol.


Por iniciativa do então governador Antonio Anastasia, em 2013, Minas foi primeiro estado do Brasil a ser escolhido por uma delegação esportiva como local de preparação para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. Naquela época foi assinado protocolo de intenções com a British Olympic Association (BOA) – Comitê Olímpico Britânico – para que as equipes olímpicas da Grã-Bretanha possam se preparar em Minas Gerais para as duas competições.


Minas nos Jogos Olímpicos


Minas Gerais possui 16 centros aprovados pelo Comitê Olímpico Rio 2016, em nove cidades. O Estado age conforme as garantias que foram dados para que fosse uma das quatro unidades da Federação a receber os jogos olímpicos, além do Rio. Também receberão jogos São Paulo, Bahia e o Distrito Federal. Algumas rodovias mineiras serão utilizadas para o treinamento de Ciclismo de Estrada. A comitiva do Comitê Olímpico Britânico também visitará algumas rodovias nesta semana.


Centro de Treinamento Esportivo


Parceria entre o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Esportes e da Juventude (Seej), e a Universidade Federal de Minas Gerais, o Centro de Treinamento Esportivo visa contribuir para a melhoria dos resultados do esporte de alto rendimento de Minas Gerais, promovendo a excelência no desenvolvimento integrado da ciência e tecnologia aplicadas. O complexo esportivo é composto por uma pista de atletismo de padrão internacional, que foi inaugurada no primeiro semestre de 2012; por um parque aquático contendo uma piscina de 65 metros com borda móvel, com previsão de conclusão para 2014, que atende a três das quatro modalidades aquáticas olímpicas; e um pavilhão para prática de lutas, ginásticas e esportes coletivos. Em 2013, a pista de atletismo está sendo utilizada por atletas mineiros e recebendo competições esportivas, como a etapa Estadual dos Jogos Escolares de Minas Gerais (JEMG), da qual participaram aproximadamente 1.200 alunos atletas.

5 de fevereiro de 2015

Senado: Aécio protesta contra Renan por deixar oposição fora da mesa diretora

Numa manobra articulada por Renan, PMDB e PT fecharam chapa que excluiu PSDB e PSB, partidos que apoiaram a candidatura avulsa do senador Luiz Henrique (PMDB-SC) à Presidência da Casa.


Renan ameaçado pelo Petrolão quer garantir posição no Senado


Fonte: O Globo 



Renan e Aécio batem boca no Senado por causa de escolha de cargos na Mesa Diretora


Manobra realizada pelo PMDB e pelo PT excluiu PSDB e PSB


Numa sessão tensa, o presidente do SenadoRenan Calheiros (PMDB-AL), e o presidente nacional do PSDBsenador Aécio Neves (PSDB-MG), protagonizaram na noite desta quarta-feira um verdadeiro bate-boca no Plenário. O motivo da briga é a eleição dos cargos da Mesa da Casa. Numa manobra articulada pelo próprio RenanPMDB e PT fecharam uma chapa que excluiu o PSDB e PSB, partidos que apoiaram a candidatura avulsa do senador Luiz Henrique (PMDB-SC) à Presidência da Casa.


No último domingo, Renan, como candidato oficial do PMDB, venceu Luiz Henrique por 49 votos a 31, além de um voto nulo. Visivelmente exaltados, Renan e Aécio trocaram farpas aos berros. O bate-boca começou quando o líder do PTB no Senado, Fernando Collor (AL), lia a chapa fruto do “acordão”. Aécio avisou que Renan perdia a legitimidade para presidir a Casa em nome da oposição. Neste momento, começou a discussão.


- Vossa Excelência será o presidente dos ilustres senadores que o apoiaram. Mas Vossa Excelência perde a legitimidade para presidir a oposição! – protestou Aécio.


- É bom que Vossa Excelência esteja dizendo disso! Foi candidato à Presidência da República e tem a dimensão do que é a democracia – respondeu Renan, elevando o tom.


- Vossa Excelência desrespeita a democracia! – emendou Aécio.


- Veja em que conta coloca a democracia. Por isso deu no que deu! Vossa excelência perdeu a chance de se eleger presidente da República porque é estrela – devolveu Renan, rindo e mais alto ainda.


- Perdi de cabeça erguida! – berrava Aécio, repetindo:


- Perdi de cabeça erguida! Olho no olhos dos cidadãos, falo com a população brasileira! E Vossa Excelência perdeu a dignidade desse cargo – rebateu Aécio aos berros, de dedo em riste.


- Respeite a Mesa! Tenha a dimensão da democracia – gritou Renan, no mesmo tom.


Neste momento, os senadores realizam a discussão e votação da chapa. O PSDB desistiu de participar da eleição, em protesto.


Pouco antes da discussão, Aécio disse, em entrevista, que Renan se “apequena” na Presidência do Senado e está “pagando” compromissos feitos com os partidos para se reeleger no comando da Casa.


- É um equívoco imenso. O Renan se apequena. A proporcionalidade é sagrada para garantir o Regimento. Essa não é uma Casa de um grupo. Depois de uma vitória sólida (para a Presidência), isso é apequenar a Presidência do Senado. O que ele está fazendo vai dificultar e muito o processo legislativo. A partir de agora, não haverá entendimento com aoposição. Ele está propondo uma guerra à oposição. Parece que houve compromissos excessivos para a eleição de Renan e que agora eles estão sendo cobrados – disse Aécio, acrescentando:


- Em vez de ser presidente do conjunto do Senado, ele prefere ser presidente dos 60% que votaram nele.


Mesmo com toda a gritaria da oposição, o presidente do SenadoRenan Calheiros (PMDB-AL), acabou “atropelando” o PSDB e o PSB. A chapa formada por um “acordão” entre PMDB e PT foi aprovada por 46 votos a favor e apenas dois contra, além de uma abstenção, em votação secreta. A oposição foi excluída da chapa.


Em protesto, os parlamentares da oposição deixaram o Plenário. Foram eleitos os sete cargos titulares da Mesa: Jorge Viana (PT-AC) como primeiro vice-presidente; Romero Jucá (PMDB-RR) como segundo vice-presidente; Vicentinho Alves Vicentinho Alves (PR-TO) para a primeira secretaria (considerada a “prefeitura” do Senado);


Zeze Perrella (PDT-MG) para segunda secretaria; Gladson Cameli (PP-AC) na terceira secretaria; e Angela Portela (PT-RR) na quarta secretaria.


Além dos sete cargos titulares da Mesa, foram eleitos cargos de suplentes. Ao total, na Mesa, são 11 cargos: sete titulares e quatro suplentes. Mas só três suplentes foram eleitos: Sérgio Petecão (PSD-AC), João Alberto (PMDB-MA) e Douglas Cintra (PTB-PE).


DEM retirou a indicação da senadora Maria do Carmos Alves (DEM-SE) para suplente. Ou seja, um cargo ficou vago.

4 de fevereiro de 2015

Dilma não terá mais Graça para limpar cena do crime, diz Aécio

Aécio disse também que, com a demissão de Graça, Dilma perde a blindagem na crise da Petrobras e não poderá mais contar com a amiga para “limpar a cena do crime”.


Escândalos da Petrobras: Petrolão


Fonte: O Globo 



Aécio diz que Dilma não terá mais Graça para ‘limpar a cena do crime’ na Petrobras


‘Apesar de ter tido a maioria dos votos na urna, é um governo derrotado’, disse tucano


Ao comentar a possível demissão da presidente da PetrobrasGraça Foster, e a derrota do governo na disputa da presidência da Câmara, o presidente do PSDB, senador Aécio Neves, disse que sua vida está muito melhor que a da presidente Dilma Rousseff, que na primeira ida às ruas, nesta terça-feira, em Campo Grande, enfrentou vaias e manifestação pró-impeachment. Aécio disse também que, com a demissão de GraçaDilma perde a blindagem na crise da Petrobras e não poderá mais contar com a amiga para “limpar a cena do crime”.


Aécio disse que é a primeira vez que no regime democrático um governo conta na Câmara com uma base de apenas cerca de 130 parlamentares, mesmo distribuindo cargos.


— A vida da presidente Dilma hoje é muito mais difícil que a de seu adversário. Apesar de ter tido a maioria dos votos na urna, é um governo derrotado. É um governo que está sendo derrotado por sua base e facilitando a vida da Oposição. Mas fico triste de ver nessa crise gravíssima um governo tão desqualificado, incapaz de ousar e tomas as medidas necessárias, que quer resolver tudo distribuindo cargos em troca de apoio. Só lamento que o Brasil não tenha iniciado um novo ciclo — disse Aécio.


Sobre a ausência da presidente na abertura dos trabalhos no Congresso, ele disse que quando o povo brasileiro esperava dela uma admissão de erros, ela mandou ao Parlamento o chefe da Casa Civil , Aloizio Mercandante dar o seguinte recado: ai invés de governar o Brasil, ela vai comandar pessoalmente o toma lá, dá cá na troca de apoio por cargos o segundo escalão.


— Quando o Brasil esperava um mea-culpa, ela manda seu chefe da Casa Civil ao Congresso dizer com todas as letras que ela vai comandar pessoalmente a troca de cargos do segundo escalão por apoios. E quem vai governar o Brasil nessa crise que se encontra, com as contas desordenadas, inflação descontrolada e indústria desaquecida. O Brasil está vivendo o governo mais fisiológico de sua História.


Segundo Aécio, com a demissão de Graça FosterDilma vai expor sua fragilidade , porque não terá mais a amiga para servir de anteparo a ela na crise do Petrolão.


— Dilma fez uma grande maldade com Graça, mantendo a amiga no cargo para ser blindada. Isso é uma coisa que não se faz nem com inimigo. Graça foi conivente, mas os desmandos começaram quando Dilma era do Conselho da Petrobras, no governo Lula. Assumiu sozinha uma responsabilidade que não é dela. Aceitou limpar a cena do crime, protagonizando um dos episódios mais tristes da História brasileira) — disse Aécio.


Com dificuldade para chegar ao plenário do Senado por causa de visitantes que o paravam para tirar fotos, Aécio comentou também as vaias que a presidente Dilma enfrentou hoje em sua visita a Campo Grande, numa manifestação de integrantes do MST e Contag, antigos aliados do PT.


— Além da oposição formal, a presidente Dilma encontra uma grave oposição de sua base. Quando eu falava lá atrás do descontrole das contas eu era acusado de pessimista. Ela poderia ter tomado lá atrás as medidas que está tomando agora com um custo menos doloroso para a população, mas só pensou em ganhar a eleição. Agora vai ter que encarar seu eleitorado — criticou Aécio.

Copasa: PPP ajudou a ampliar oferta de água em BH

Empregado com a finalidade de melhorar investimentos públicos, governo tucano usou Parceria Público Privada para ampliar Sistema do Rio Manso.


Outra medida eficiente foi a transposição de águas do Rio Paraopeba para a ETA do Sistema Serra Azul.


Fonte: Jogo do Poder



Gestão e medidas eficientes


A forte estiagem observada durante o período chuvoso de 2013-2014, que trouxe registros sem similar histórico no que dizia respeito a temperaturas elevadas e baixos índices pluviométricos, requereu uma ação rápida por parte da COPASA que de imediato determinou a revisão do cronograma da obra de ampliação do Sistema Rio Manso, contratada por meio de Parceria Público Privada, antecipando parte da obra de duplicação da adutora, que permitiu a operação já no início de novembro de 2014 de 4,5 quilômetros da adutora, propiciando aumento de 500 litros por segundo de oferta de água tratada.


Além disso, buscou alternativas de novas fontes de produção sendo a que transpareceu como a mais eficaz foi a transposição de até 1000 l/s de água do Rio Paraopeba para a Estação de Tratamento de Água do Sistema Serra Azul, onde ela seria misturada com a água do sistema existente.


A obra foi projetada, a outorga para exploração deste volume adicional no Rio Paraopeba foi obtida, os recursos financeiros da ordem de R$ 25 milhões foram financiados pela COPASA junto ao BNDES e a obra foi licitada.


Com uma visão estratégica e de planejamento a Copasa, realizou campanhas de conscientização sobre uso de água, intitulada “Água, se não economizar vai faltar”, visitas técnicas, debates regionais promovidos pelo Comitê de Bacias Hidrográficas.


O período chuvoso de 2014-2015 iniciou dentro daquilo que vinha sendo previsto. Em novembro os índices pluviométricos ficaram acima da média histórica e, na primeira quinzena de dezembro, choveu 160 mm para uma previsão de 260 mm para todo o mês. Entretanto, a partir da segunda quinzena de dezembro, o que se viu foi a recorrência da estiagem com o consequente agravamento da crise hídrica que, caso se mantenha, ou seja, se não acontecer uma ocorrência de chuvas de forma consistente, exigirá a adoção de outras medidas de forma a assegurar o abastecimento na Região Metropolitana de Belo Horizonte.


Cabe citar que não há registro de qualquer recomendação por parte da Agência Nacional da Água – ANA junto à COPASA em relação ao tema.


Ricardo Simões- Ex-Diretor Presidente da Copasa

Manobras: PT quer evitar nova CPI do Petrobras

Intenção é conseguir entregar as assinaturas antes de outros pedidos de investigação para tentar barrar a criação da CPI da Petrobras.


Já a oposição vai brigar para abrir as CPIs da propinas na Petrobras, setor elétrico, empréstimos do BNDES, fundos de pensão e o Pronaf.


Fonte: O Globo 



PT apresenta pedido de sete CPIs para atrasar investigação da Petrobras no Congresso


Cada requerimento tem que ser endossado por 171 deputados e na Câmara podem funcionar cinco comissões ao mesmo tempo


Com o início do ano parlamentar, os partidos começaram a corrida para angariar assinaturas para a criação de Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs). O PT definiu que irá apresentar sete requerimentos e tem mais pressa que os demais. A intenção, embora negada pelos petistas, é conseguir entregar as assinaturas antes de outros pedidos de investigação para tentar barrar a criação da CPI da Petrobras, por exemplo.


Cada requerimento tem que ser endossado por 171 deputados e na Câmara podem funcionar cinco comissões ao mesmo tempo. Quem protocola o documento primeiro, tem prioridade. Os temas propostos pelos petistas, discutidos durante reunião da bancada no sábado, vão de máfia das próteses – com base em reportagem do Fantástico, que denunciou pagamento de propinas a médicos – a importação de agrotóxicos. O PT quer CPI para apurar o cartel do Metrô de São Paulo, a vulnerabilidade da comunicação na internet, violência contra jovens negros, contra as mulheres e sobre o trabalho infantil.


Mas o líder do partido na Câmara, Vicentinho (SP), negou que o objetivo seja impedir uma CPI da oposição sobre a Petrobras.


– Não tem nada a ver uma coisa com a outra. Queremos apurar problemas concretos. Vamos buscar as assinaturas porque temos o direito de pedir investigações.


A oposição, no entanto, tem outros objetivos. Cinco temas estão na mira investigatória do PSDB, DEM e PPSpropinas na Petrobras, setor elétrico, empréstimos do BNDES, fundos de pensão e o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).


– Queremos ressuscitar a CPI da Petrobras, que terminou de maneira melancólica no ano passado — afirmou o líder do PPS, Rubens Bueno (PR).


Correndo por fora, o deputado Ricardo Barros (PP-PR) chegou na frente dos demais e ontem protocolou uma CPI para investigar a divulgação de pesquisas eleitorais e seu reflexo no resultado das eleições a partir do ano 2000. Para que entre oficialmente como primeiro na fila, só falta a Secretaria da Câmara confirmar a autenticidade das assinaturas.

Aécio diz que Senado não pode ser um puxadinho do Planalto

Renan Calheiros (PMDB-AL) deve agradecer ao PT por ter sido reeleito. Apesar do resultado, Aécio disse que foi a maior vitória da oposição no Senado.


Diferença de votos foi pequena entre os dois candidatos


Fonte: PSDB 



Aécio: Senado não pode ser um puxadinho do Planalto


O presidente nacional do PSDBsenador Aécio Neves, afirmou, neste domingo (1º/02), que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), deve agradecer ao PT por ter sido reeleito. Apesar do resultado, Aécio disse que foi a maior vitória da oposição no Senado devido à pequena diferença de votos entre os dois candidatos. Aécio alertou que o peemedebista não pode permitir que o Senado continue a ser um “puxadinho” do Palácio do Planalto.


“O PSDB votou fechado contra a candidatura do senador Renan, a favor da candidatura do Luiz Henrique, e me parece que o PT votou fechado com o Renan Calheiros. Por isso, essa diferença [de votos]. Eu acho que o senador Renan deve uma palavra especial de agradecimento à bancada do PT, mais do que à do PMDB, seu próprio partido que, garantiu a sua vitória”, afirmou o senador.


Aécio se referiu à vitória de Renan Calheiros, com 49 votos, na disputa com o senador Luiz Henrique (PMDB-SC) – que obteve 31 votos.


Força da Oposição


Aécio afirmou que a oposição fará um trabalho articulado e revigorado com crítica e reação às medidas que contrariam os interesses da população e às irregularidades cometidas pelo governo da presidente Dilma Rousseff. Segundo ele, a oposição se guiará em conexão com a sociedade e seus anseios. O objetivo, destacou o senador, é fiscalizar e denunciar as irresponsabilidades.


“O governo federal pode esperar uma oposição articulada, uma oposição revigorada pelos votos que teve nessas eleições, e conectada com a sociedade, algo que nós não vemos na base do governo”, reiterou Aécio, destacando que nesta semana começa a coleta de assinaturas para a instauração da nova Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) daPetrobras.


“Existe hoje é algo novo. Existe uma oposição conectada com a sociedade. Os brasileiros estão cobrando vigor em relação ao governo. Nós vamos fiscalizar, denunciar as irresponsabilidades do governo e vamos começar esta semana a começar a colher as assinaturas para uma nova CPI da Petrobras”, disse Aécio após a eleição da Mesa Diretora do Senado.


Constrangimento e Vergonha


Aécio ressaltou que a base do governo está constrangida e envergonhada pela série de medidas impopulares adotadas pela presidente da República, assim como pelas denúncias que têm surgido. Para o senador, é fundamental que Renan Calheiros assuma o papel de presidente do Senado e não de “aliado” do Palácio do Planalto.


“O que eu espero é que o senador Renan seja neste seu mandato mais presidente de um Poder e menos aliado do Poder Executivo. O Congresso Nacional não pode continuar sendo um ‘puxadinho’ do Palácio do Planalto, a fazer aqui as suas vontades, como fez de forma melancólica no final do ano passado ao anistiar a presidente da República de um crime de responsabilidade que ela havia cometido e tendo como preço a pagar a flexibilização da Lei de Responsabilidade Fiscal, o maior dos avanços que nós tivemos nas últimas décadas nessa Casa”, ressaltou o senador.


Aécio criticou a irresponsabilidade do governo em relação ao setor elétrico, à decisão de aumentar impostos e também de suprimir alguns direitos trabalhistas. “O que nós estamos vendo hoje, as ações do governo, que contrariam imensamente tudo aquilo que foi dito na campanha eleitoral, faz com que dentro da própria base de governo haja uma grande frustração”, disse o senador.