28 de fevereiro de 2012

Disputa pela Prefeitura de São Paulo deixa PSDB mais forte e abre as portas para Aécio Neves em 2014


PSDB Oposição, Aécio 2014
Disputa pela Prefeitura de São Paulo deixa PSDB mais forte e abre as portas para Aécio Neves em 2014
FonteIsabel Braga e Thiago Herdy – O Globo

Oposição a Dilma comemora decisão

Avaliação é que a candidatura de Serra nacionaliza a disputa em São Paulo
BRASÍLIA e BELO HORIZONTE. Tanto a oposição quanto integrantes da base aliada avaliaram ontem que a entrada de José Serra nacionaliza a disputa pela prefeitura da capital de São Paulo. Os líderes de oposição ao governo Dilma Rousseff comemoraram o fato de ter, com Serra, um candidato com chance real de vencer a briga e evitar o que chamam de tentativa de hegemonização petista no cenário político.
- A decisão de Serra nacionaliza a eleição de São Paulo, polariza a eleição entre governo e oposição. A tradição paulista sempre leva à vitória um candidato com as características de Serra. O DEM apoia a candidatura de oposição, mas temos um pré-candidato. No momento oportuno, DEM ePSDB conversarão e irão avaliar a melhor estratégia para a candidatura de oposição – afirmou o presidente nacional do DEM, José Agripino Maia (RN), deixando claro que o partido ainda não decidiu se encampa uma aliança com o PSDB já no primeiro turno.
Indagado sobre o fato de a candidatura de Serra ser apoiada pelo prefeito Gilberto Kassab, ex-DEM e hoje presidente do PSD, ele disse que isso não é um impeditivo para uma aliança do DEM:
- Qualquer reforço à candidatura de oposição é bem-vindo. Nosso objetivo é somar forças contra a candidatura do governo e no embate contra o PT.
Líder do DEM no Senado, Demóstenes Torres (GO) também vibrou com a decisão de Serra.
- Serra tem história e trabalho a ser mostrado. É o candidato ideal e tem tudo para vencer a eleição. A oposição passa a ter um candidato favorito.
Demóstenes também não descartou uma aliança com o PSD. Pragmático, ele afirmou que a briga com o partido se dá no campo judicial, pelo fundo partidário e tempo de TV, e que a briga ideológica é com o PT.
O ex-presidente da Câmara Arlindo Chinaglia (PT-SP) admitiu que a entrada de Serra altera o cenário nacional. Para Chinaglia, houve um movimento claro do PSDB diante da sinalização de que Kassab poderia apoiar Haddad:
- Mesmo com as divisões internas no PSDB, os que não gostam do Serra não terão coragem de se colocar contra. A entrada de Serra na disputa tende a elevar o nível do debate na disputa paulista, que foi nacionalizada. A eleição em SP terá o peso da máquina a favor de Serra, é bobagem negar. Haddad terá a força do Lula, do PT, que é grande em São Paulo, e, em terceiro lugar, das alianças que forem feitas.
Em Minas, tucanos ligados ao senador Aécio Neves comemoraram a entrada de Serra na disputa em São Paulo. Para os holofotes, eles enaltecem o fortalecimento do partido em seu reduto mais tradicional, a resposta ao risco de avanço do PT em praça estratégica e o alinhamento de forças políticas em torno do projeto do PSDB. Mas, nos bastidores, a decisão é interpretada como um importante passo para a candidatura de Aécio à Presidência em 2014.
- A decisão dele é muito importante para o futuro do PSDB – resumiu o presidente do diretório regional do PSDB, Marcus Pestana.

Merval: ‘o candidato natural do PSDB a presidente da República em 2014 passa a ser o senador Aécio Neves’, comentou


Aécio oposição, Aécio 2014
Disputa pela Prefeitura de São Paulo deixa PSDB mais forte e abre as portas para Aécio Neves em 2014
Fonte: Merval Pereira – O Globo

Novo fôlego

A confirmação da candidatura do ex-governador José Serra àPrefeitura de São Paulo refaz a disputa paulistana, dando ao PSDBuma perspectiva de vitória que antes não tinha. O apoio do PSD à candidatura de Fernando Haddad poderia levar à vitória do candidato petista no primeiro turno.
O governo federal trabalhando politicamente junto com a prefeitura seria um apoio muito forte, ainda mais que o PSDB não tinha um candidato viável politicamente.
Os quatro pré-candidatos têm uma repercussão muito limitada regionalmente e não têm peso nacional para se contrapor ao trabalho da presidente Dilma e de Lula.
Serra, ao contrário, mesmo tendo sido derrotado em 2010 por Dilma para a Presidência, ganhou dela no estado e na cidade de São Paulo.
Revertida essa jogada política de Lula, agora a candidatura tucana tem a possibilidade de montar um grande arco de alianças que lhe dará tempo de televisão suficiente durante a campanha eleitoral para que Serra tente reduzir seu nível de rejeição – que se deve muito ao temor de que use a prefeitura mais uma vez como trampolim para cargos mais altos, como presidente da República em 2014.
Por isso, todos os seus correligionários, a começar pelo prefeito Gilberto Kassab, estão anunciando que ele desistiu de seus planos de concorrer pela terceira vez à Presidência.
Abrindo caminho para a candidatura de Aécio Neves pelo PSDB, Serra dará garantias ao eleitorado paulistano de que continuará até o fim de seu mandato se for eleito prefeito.
E continuará podendo sonhar com a Presidência da República em 2018, quando não haverá nem Dilma nem Lula para representar o PT, caso Aécio não seja vitorioso em 2014.
Não há muitas dúvidas sobre a vitória de Serra nas prévias do próximo domingo, mas ela terá que ser uma vitória maiúscula para dar uma partida forte na candidatura, e tudo indica que será.
O adiamento por uma semana, que está sendo tentado pelo governador Geraldo Alckmin, tem o objetivo de dar mais tempo para as costuras políticas necessárias a essa vitória.
Não há qualquer outro pré-candidato que restou na disputa que tenha a capacidade de unir o partido com a expectativa de vitória que Serra traz com sua presença na disputa.
O fato de o ex-governador aparecer nas pesquisas de opinião em primeiro lugar, embora com alto índice de rejeição, dá um novo ânimo ao PSDB paulista e, ao contrário, já coloca dúvidas nas hostes petistas.
O líder regional do PT Jilmar Tatto, do grupo da senadora Marta Suplicy, já aventou a possibilidade de trocar de candidato diante da realidade política que mudou.
Fernando Haddad tem pouca visibilidade para o eleitor e aparece com cerca de 4% de preferência nas primeiras pesquisas.
Isso é sinal de que pode crescer muito, mas também de que terá de se esforçar muito mais do que, por exemplo, a ex-prefeita Marta Suplicy, que pretendia se candidatar e tem um recall também alto para iniciar a disputa.
A presença de Serra, além de instalar novamente a dúvida no front adversário, mobiliza os partidos para a formação de um amplo leque de alianças partidárias, tão heterogêneo quanto qualquer aliança que se forme no país atualmente: PSD, DEM, PTB, PPS, PDT e até mesmo o PSB são partidos que podem compor essa aliança eleitoral, dando tempo de televisão suficiente para que a candidatura de Serra tenha uma boa base inicial.
Uma coisa é certa: a partir do momento em que Serra anunciar sua candidatura à Prefeitura de São Paulo, o candidato natural do PSDB a presidente da República em 2014 passa a ser o senador Aécio Neves.
A disputa mais provável em 2014 será entre a reeleição de Dilma e o candidato do PSDB, pois tudo indica que Lula não terá ânimo pessoal para enfrentar uma nova campanha depois do tratamento a que está sendo submetido para curar o câncer na laringe.
Ele será o grande eleitor, o grande apoio do PT, mas dificilmente será o candidato, ainda mais que a presidente Dilma está se revelando uma candidata bastante viável até o momento.
É provável que essa popularidade que ela ganhou no primeiro ano de governo, apesar de todos os pesares, seja reduzida com o decorrer do mandato, pois o desgaste é inerente à função, e a perspectiva da situação econômica do país não parece ser das melhores, sobretudo devido à crise internacional.
As previsões são de um crescimento médio nos próximos anos em torno de 3%, o que não é o suficiente para manter esse sentimento de bem-estar que o crescimento de 2010 provocou.
Ao anunciar a candidatura, Serra deve anunciar também que não disputará a indicação para candidato do PSDB à Presidência em 2014.
Pode até não declarar explicitamente seu apoio ao senador Aécio Neves, como muitos tucanos gostariam que fizesse, mas terá que deixar claro que se dedicará à Prefeitura de São Paulo nos quatro anos de um eventual mandato.
A derrota quase certa que se avizinhava para os tucanos seria um golpe de mestre do ex-presidente Lula, que montaria assim um esquema político na capital que pudesse alavancar uma candidatura petista forte contra a reeleição do governador tucano Geraldo Alckmin em 2014 – o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, está sendo preparado para tal missão -, retirando dos tucanos a base política mais importante.
A entrada de Serra na disputa traz para o PSDB a perspectiva de vitória e, mais que isso, a possibilidade de vir a ter em 2014 uma candidatura à Presidência que conte efetivamente com o apoio dos dois maiores colégios eleitorais do país, São Paulo e Minas, coisa que até hoje não aconteceu de fato.

27 de fevereiro de 2012

Monólogo - Artigo do senador Aécio Neves para Folha de S. Paulo

O governo da presidente Dilma encena um monólogo a dois no qual uma das partes -o governo- fala e determina, e a outra -o Congresso- cala e obedece.

O corte no Orçamento, de R$ 55 bilhões, que extirpou todas as emendas parlamentares, reforçou o traço autoritário existente na relação entre os dois Poderes, sinalizando a manutenção de uma política baseada na barganha.

Conhecemos esse filme: cortam-se todas as emendas para que possam ser liberadas em conta-gotas a alguns escolhidos ou em épocas de votações de interesse do governo.

Se há que condenar os casos em que as emendas servem a interesses escusos e em que existem as que são destinadas a investimentos supérfluos, não tem como desconsiderar que, quando corretas, são instrumentos importantes. Representam, muitas vezes, a única chance de centenas de municípios brasileiros terem necessidades atendidas, pois nem sempre os investimentos do Executivo pautam-se por critérios republicanos.

O ano passado já havia sido marcado por demonstrações de autoritarismo do Executivo sobre o Legislativo. A decisão do governo de retirar do Legislativo a prerrogativa de fixar o valor do salário mínimo -sem entrar no mérito ou na legalidade da iniciativa, mas me atendo ao seu sentido político- foi um marco triste na história do Congresso.

É possível imaginar qual teria sido a posição do PT se a mesma iniciativa tivesse partido de um governo do PSDB.

O mesmo aconteceu com a PEC 11, que cria novo rito de tramitação para as MPs editadas pelo Executivo e reconstitui parte do papel constitucional do Legislativo no exame das medidas. Aprovada no Senado por meio de acordo, a base governista acabou repreendida pelo Palácio do Planalto em função do apoio dado ao que é consenso na Casa. Não por acaso, a PEC adormece, desde agosto, no esquecimento da Câmara dos Deputados.

Blindada pela muralha das alianças de conveniência, o governo ignora o Congresso como instituição e apequena a relação entre os Poderes. Sou um dos que se perguntam até quando os próprios aliados resistirão em silêncio ao desrespeito continuado.

Nesse momento, em que o Legislativo prepara-se para discutir temas importantes como o pré-sal, os royalties sobre minérios e o Código Florestal, não interessa à sociedade que tal debate ocorra em um Congresso fragilizado. São temas que pertencem à agenda do futuro dos brasileiros e não podem estar submetidos aos interesses imediatos ou à conveniência de um governo, qualquer que seja ele.

Só um Congresso em pleno exercício das suas prerrogativas pode garantir ao país as salvaguardas necessárias para que prevaleça o interesse nacional.

26 de fevereiro de 2012

Marcus Pestana diz que Patrus Ananias é um ‘colecionador de equívocos’ – As políticas sociais de Aécio são modelos para o Brasil


Aécio oposição, gestão social
 
Fonte: Denise Motta – IG Minas Gerais

‘PT é inseguro, dividido e decadente’, diz líder do PSDB em Minas

Deputado federal Marcus Pestana rebateu duras críticas do ex-ministro Patrus contra senador Aécio Neves
“Colecionador de equívocos”. Com este adjetivo, o presidente estadual do PSDB de Minas Gerais, deputado federal Marcus Pestana, rebateu as duras críticas do ex-ministro de Desenvolvimento Social e Combate à Fome Patrus Ananias (PT) ao senador Aécio Neves (PSDB). Na tarde deste sábado (25), Patrus negou que irá subir no palanque de Aécio, a favor da reeleição do atual prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB). O ex-ministro ainda disse nunca ter visto o senador tucano visitando a periferia e conversando com pobres.
Foto: Divulgação Ampliar
Pestana (à direita) rebate críticas de ex-ministro a Aécio Neves (à esquerda)
“Ele não tem segurança política. Como líder político, Patrus tem acumulado equívocos e derrotas. Ele fez um esforço retórico para jogar para uma plateia interna. As políticas sociais do Aécio são modelos para todo Brasil. O PT é inseguro, dividido e decadente”, rebateu o deputado federal tucano.
Para Pestana, o PT vive um dilema e as declarações de Patrus demonstram “preconceito e insegurança”. “Respeito o Patrus como pessoa, mas ele é um colecionador de equívocos. Quem tem firmeza e coerência não tem medo de misturar com o diferente”, afirmou o dirigente tucano, que espera uma “autocrítica” de Patrus, revendo o posicionamento contra o PSDB. O tucano também disse que Patrus se aliou ao que há de mais “atrasado na política”, ao ser candidato a vice-governador na chapa encabeçada pelo ex-ministro das Comunicações de Lula, Hélio Costa (PMDB), na eleição de 2010. Ele criticou a aliança dos petistas com o ex-governador de Minas Newton Cardoso, em 2006, e disse esperar que Patrus “coloque a cabeça no travesseiro” e “pense melhor nessas ideias”.
O presidente do PSDB mineiro ainda destacou que os atores da aliança entre o PT e o PSDB, em torno do PSB de Lacerda foram Aécio e o atual ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel (PT). “Como já disse o Romário sobre um jogador novo no Flamengo: chegou agora e quer sentar na janelinha”, ironizou. Apesar do contra-ataque, Pestana disse que o ex-ministro de Lula será recebido de “braços abertos” se mudar seu posicionamento e que os tucanos não desejam uma campanha “envergonhada”. “Tem que aparecer todos: Patrus, Pimentel, Aécio e Antonio Anastasia (governador de Minas)”.

20 de fevereiro de 2012

Artigo: Aécio Neves fala sobre a diversidade cultural do Carnaval


Fonte: Artigo do senador Aécio Neves – Folha de S.Paulo

Carnaval

Segunda-feira de Carnaval. Escrevo na sexta anterior, antevendo que o manto democrático da festa já terá descido sobre as ruas.
Em uma mágica que nós, brasileiros, conhecemos bem, as asperezas do cotidiano terão sido colocadas em suspenso, ao ritmo contagiante da irreverência.
Toda a alegria é bem-vinda, embora devam ser respeitados os que preferem utilizar esse momento para os ritos de recolhimento ou introspecção.
A verdade é que, por uma razão ou por outra, esses são dias que se descolam da realidade. Por isso, não serei eu hoje a insistir em falar dela, com seus abismos e contradições.
Muitos já se dedicaram a estudar o caráter simbólico do Carnaval. Lembro aqui o mineiro de Montes Claros, Darcy Ribeiro, antropólogo e educador, militante incondicional da vida e do humor. Não por acaso um visionário que, com a ajuda do traço do gênio Niemeyer, implantou no coração do Rio o palco do Carnaval que encanta o mundo – o Sambódromo, também pensado como um “escolódromo” para os demais dias do ano.
Pois é, Darcy tinha o senso agudo da brasilidade e perscrutou, no Carnaval, a ambiguidade dos desiguais provisoriamente iguais, hiato ecumênico, porém insuficiente para todos os que lutam pelo sonho de um país justo.
Ao toque do tamborim, acredito que ele era um dos que tratavam de trocar a reflexão pela festa. Mas, lá no fundo da alma de folião, devia permanecer doendo-lhe a clamorosa consciência acerca de uma sociedade partida ao meio, da desassistida solidão dos mais pobres, dos resquícios de uma exclusão herdada da escravatura.
Como já disse, não é hora de ficar resmungando sobre a realidade, nesses dias e noites em que o exercício de racionalidade abre alas para os adereços da paixão e da euforia.
Rompida a alvorada da quarta-feira de cinzas, os nobres fictícios de tantas passarelas, sobre as quais escoam hoje país afora, os cordões do Carnaval, irão, com justiça e razão, continuar reivindicando a construção de avenidas mais amplas e generosas, por onde passará um país mais digno e mais próximo daquele que os brasileiros merecem.
Concordo com os que pensam que o Carnaval é um evento mais complexo do que parece. Acredito que sua diversidade e sua irreverência tantas vezes crítica não entorpecem, não iludem – pelo contrário, iluminam, revelam e expõem fantasias que não amortecem, mas desafiam a realidade.
Esteja você onde estiver, bom Carnaval! E que depois dele possamos nos reencontrar com a nossa realidade mais alegres, mais solidários, mais dispostos a ousar e a sonhar. Porque disso também é feito um país: de solidariedade, de ousadia e de sonho.
AÉCIO NEVES escreve às segundas-feiras nesta coluna.

Sérgio Guerra, presidente do PSDB, fala em entrevista sobre cenário político para a prefeitura de São Paulo, Aécio e as alianças para 2014


Fonte: Christiane Samarco – O Estado de S.Paulo

‘Serra e a resistência ao projeto de hegemonia do PT’

Entrevista com Sérgio Guerra, presidente do PSDB
‘Serra e a resistência ao projeto de hegemonia do PT’
Presidente nacional do PSDB afirma haver ‘forte convicção’ de que ex-governador entrará na disputa em São Paulo e de que cabe a Alckmin resolver a questão das prévias no partido
O presidente nacional do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), acusa o PT de nacionalizar a disputa pela Prefeitura de São Paulo, na tentativa de derrotar os tucanos para levar adiante “o projeto Lula da democracia de partido único”. “O objetivo do Lula é e sempre foi transformar o Partido dos Trabalhadores em um partido único”, afirma, em entrevista ao Estado.
Nesse quadro de luta contra a hegemonia do PT, ele diz que a candidatura do ex-governador José Serra a prefeito de São Paulo, “se confirmada, representa a resistência da democracia ao projeto da hegemonia petista”. E completa: “Hoje há uma forte convicção de que ele poderá vir a ser candidato.”Com a nacionalização da campanha paulista, ele entende que Serra passa a ser, “sem a menor dúvida, também um projeto nacional do PSDB”. Se o ingresso dele na corrida municipal dispensará ou não a realização de prévias para a escolha do candidato, é outra conversa. “Essa questão tem que ser conduzida por quem a conduziu até agora, que é o governador Geraldo Alckmin.” Leia abaixo a entrevista.
O ingresso do ex-presidente Lula na campanha municipal de São Paulo nacionalizou a disputa. Como o PSDB deve reagir?O objetivo do Lula é e sempre foi transformar o Partido dos Trabalhadores em um partido único. Não é questão de maioria, é a busca da hegemonia. O PT nacionalizou a eleição em São Paulo na tentativa de derrotar o PSDB para levar adiante o projeto Lula da democracia de partido único.
Isto exige um novo comportamento da oposição em São Paulo?A candidatura de Fernando Haddad (PT) é, claramente, parte estratégica desse esforço pela hegemonia completa do partido único. A participação do PT no Congresso, sua organização no governo e sua ação nos Estados é sempre nesta direção. Mas isto, de certa forma, cria um ambiente positivo para a oposição, porque muitos já estão vendo, e verão cada vez mais, que não são prioridade ou estão sendo excluídos. Taí a crise na base deste governo que só demite ministros que não são do PT e mantém esse governador de Brasília. Com tanta denúncia levantada, não fosse petista, este governador já teria ido embora há muito tempo.
Nesse quadro de luta contra o PT, a candidatura de Serra a prefeito de São Paulo pode ser útil à oposição?A candidatura Serra, se confirmada, representa a resistência da democracia ao projeto da hegemonia petista. E hoje há uma forte convicção de que ele poderá vir a ser candidato.
Com a eleição municipal de São Paulo nacionalizada, o ex-governador Serra reforça também sua intenção de manter-se como opção nacional do PSDB?Sem a menor dúvida. Pelo peso que tem e pelo que representa dentro e fora do partido, em qualquer lugar e em qualquer papel que desenvolva, Serra será sempre um político nacional. Seja candidato no Brasil, em São Paulo ou no Piauí, ele será sempre uma liderança nacional para os tucanos e para os adversários.
Serra é fundamental para impedir que o ex-presidente Lula consolide o projeto de derrotar o PSDB em São Paulo?O Lula já tentou muitas vezes derrotar o PSDB em São Paulo. Ele próprio já foi candidato algumas vezes e perdeu. Então, o fato de ele estar mais uma vez decidido a nos enfrentar não é novidade. O Serra é, em São Paulo, fora do Estado ou em qualquer outro lugar, um candidato muito forte. Ele tem que ser visto como um candidato sênior, que é o que ele é.
O ingresso dele na disputa dispensa a realização de prévias para escolher o candidato?Essa é uma questão que tem que ser conduzida por quem a conduziu até agora, que é o governador Geraldo Alckmin. Temos confiança em que esse tipo de dificuldade ele vai superar.
O prefeito Gilberto Kassab, do PSD, estava com um pé na candidatura de Fernando Haddad, mas a menção da entrada de Serra na disputa freou esse movimento. Segurar Kassab é fundamental para o projeto da oposição em 2014?Kassab nunca deixou de falar a quem quisesse ouvir que Serra seria seu candidato, qualquer que fosse a eleição que ele quisesse disputar, até para presidente da República. Essa questão não é nova. Em segundo lugar, é evidente que a unidade de forças políticas historicamente ligadas, ou não, é fundamental na eleição de São Paulo, que nunca será uma eleição fácil. Será disputada e a capacidade de mobilização do prefeito é muito importante em uma campanha.
Dirigentes tucanos dizem que é preciso impedir a ida de Kassab para o PT porque seria uma viagem sem volta, que terminaria com o ingresso dele no ministério da presidente Dilma Rousseff. O senhor concorda com essa avaliação?Quem pode concordar ou discordar desta avaliação é o prefeito. O que eu sei é o que ele me disse e tem dito a muitos: que será eleitor e apoiador de José Serra, se ele for candidato a prefeito, governador ou presidente.
No cenário sem Serra é possível trazer Kassab para a candidatura tucana?Sou daqueles que entendem que a realização de prévias não nos remete a um quadro negativo. Ao contrário, fortalece os nomes colocados, que são bons e têm condições de desenvolver uma boa campanha. Com eles o PSDB tem toda a capacidade de fazer um discurso limpo, novo, com muita chance de vitória. Quanto ao prefeito, em uma eleição sem Serra ele deveria se posicionar levando em consideração quem apoia e quem bate no governo dele, e quem pode melhor governar a cidade. Para mim soaria muito estranho o PT, que combateu Kassab a vida inteira, estar junto dele em qualquer eleição. A população não entenderia.
O PSDB enfrenta o racha interno entre serristas e aecistas e a falta de bandeiras para tocar uma campanha eleitoral. Como chega aos palanques municipais?Hoje não existe mais a divisão entre alas. Pode haver dificuldades pessoais entre um e outro tucano, mas isto não é significativo. E, do ponto de vista do enfrentamento do que separa o partido da sociedade, nós também avançamos.
Mas, até agora, o diálogo com os movimentos sociais tem sido quase que uma exclusividade do PT. Como reagir?Isto já era… Hoje nós temos mais de 2 mil sindicalistas filiados ao PSDB, inclusive da CUT. No mês que vem criaremos a Secretaria de Assuntos Trabalhistas e Sindicais do PSDB, que será comandada pelo vice-presidente nacional da Força Sindical, Antonio Ramalho. E teremos também as secretarias que vão cuidar das questões do meio ambiente e dos portadores de necessidades especiais.
A última pesquisa interna mostrou que o PSDB perdeu suas principais bandeiras para o PT, com os medicamentos genéricos e a Lei de Responsabilidade Fiscal, ambos mais creditados a Lula do que a FHC. Essa virada do PT, ao privatizar aeroportos, facilita a recuperação dessas bandeiras por parte do PSDB?Não valorizar o nosso legado foi um grave erro. Estamos pagando um preço alto, mas isto também já mudou. O PSDB se recompôs com o presidente Fernando Henrique, homenageando-o em cadeia nacional, no programa de televisão do partido, e isto significa recuperar o discurso. O PT também nos ajuda nisso, quando privatiza os aeroportos e reconhece que tínhamos razão nas privatizações.
O reconhecimento desse legado terá peso eleitoral forte em 2012 e 2014?Já teve um peso enorme sobre nós mesmos. O PSDB está com a autoestima lá em cima, pelo que fez e pode fazer. A apropriação política desse sentimento se dará nas eleições. O fato de o PT reconhecer e adotar as privatizações prova, em primeiro lugar, que nosso legado é muito bom. Segundo, que o PT não falou a verdade e continua não falando. Diante de fatos mais do que óbvios, os petistas insistem em sutilezas do tipo não privatizamos assim, ou assado.
Falam que não é privatização, é concessão.Isso é falta de coragem pública de reconhecer os fatos na sua intensidade e na sua integridade. O fato relevante é que o PSDB fez as privatizações e botou o Brasil nos trilhos. Trilhos que necessariamente o PT tem que percorrer, sob pena de não caminhar e de os aeroportos não funcionarem.
Nas últimas eleições, o partido fez 780 prefeitos. Qual é a meta para 2012?A meta é eleger mil prefeitos. Mais prefeitos significam mais deputados, mais tempo de televisão, mais participação no Congresso e mais financiamento partidário.
DEM e PPS serão os parceiros preferenciais agora e em 2014?Temos também uma parceria real com o PSB em vários Estados (PR, AL, MG, PE), que apontam para alianças futuras.
A popularidade recorde do governo Dilma preocupa o PSDB?A popularidade deste governo é sutil e débil e será reduzida no tempo. A marca do governo Dilma foram as demissões que fez e a verdadeira marca desse governo é o fato de ele ter demitido aqueles que nomeou.
Este quadro pressupõe um modelo de candidato a presidente?Esse quadro nos obriga a ampliar, a procurar entre os descontentes da base, possíveis aliados nossos depois. Isto é básico. O candidato do PSDB terá que ser amplo. Terá que ter capacidade de somar, para ter votos e para governar.
Por este raciocínio, Aécio Neves leva vantagem, a partir da ampla aliança que ele montou em Minas?Não estamos criando padrões de comparação. Não faz sentido agora. Mas nós começamos a definir o modelo de candidato mais adequado ao momento brasileiro. Isto não envolve Aécio, Serra, nem ninguém. Significa que, para descrever o que deveria (fazer) um candidato da oposição daqui a três anos, nós já temos algumas certezas: uma é que este candidato terá que ser amplo, ter capacidade de atrair e buscar alianças do outro lado.

16 de fevereiro de 2012

Choque de Gestão de Aécio Neves reduziu pobreza em Minas, senador diz que pesquisa do IPEA comprova geração de desenvolvimento


Boa Gestão em Minas, Gestão Pública, Gestão Eficiente 
Desde 2003, Minas convive com um novo modelo de gestão do estado. O Choque de Gestão criado por Aécio Neves promoveu uma revolução na administração pública do Brasil, o sistema privilegiou a meritocracia com foco na implementação de políticas que estimularam a transformação social. A gestão eficiente em Minas trouxe resultados extraordinários, a redução dos gastos com a máquina administrativa permitiu novos investimentos em diversos setores do estado. Os dados divulgados pelo IPEA confirmam a decisão acertada em promover a melhoria da gestão pública.
Fonte: Assessoria de Imprensa do senador Aécio Neves

Aécio Neves afirma que redução da pobreza consagra gestão adotada em Minas

Pesquisa do IPEA confirma que queda da pobreza é maior em Minas
 senador Aécio Neves (PSDB/MG) afirmou, nessa quarta-feira (15/02), que pesquisa do Ipea, órgão ligado ao governo federal, mostrando que a pobreza extrema caiu mais em Minas que no restante do Brasil consagra o modelo de gestão adotado no Estado. Segundo o senador, Minas gasta menos com a estrutura do próprio Estado para investir mais em políticas públicas importantes para a população desde 2003.
“”A pesquisa do Ipea consagra o modelo de gestão implantado em Minas Gerais desde 2003, onde conseguimos diminuir o custo do Estado, economizar nas despesas com a estrutura do Estado, para investir mais nas políticas públicas. Enquanto no Brasil, nesse período, houve uma redução de 10,5% para 5,2% da população em pobreza extrema, portanto, caindo a metade, em Minas Gerais ela cai a 1/3. Ela vai de 9% para 3%. Ao mesmo tempo em que há um crescimento, também, muito expressivo na renda dos mineiros. Nosso Estado foi aquele que teve maior crescimento do PIB ao longo dos últimos anos””, afirmou Aécio Neves.
Aécio Neves também afirmou que a recente pesquisa do Ipea comprova que uma gestão de qualidade traz melhorias para a população de forma rápida. Segundo ele, este é o melhor meio de gerar desenvolvimento social.
“Os resultados estão aí. Para aqueles descrentes de que a administração eficiente é o maior instrumento de desenvolvimento social que uma sociedade, possa ter, essa pesquisa do Ipea mostra de forma muito clara que gastar menos com a estrutura do Estado e mais corretamente com os programas sociais traz resultados em um tempo muito curto para grande parte da população”, disse Aécio.
Ações Sociais
Aécio Neves destacou avanços sociais alcançados por Minas Gerais nos últimos anos. De acordo com o senador, o Estado progrediu em todas as áreas.
“”Todos os indicadores sociais em Minas Gerais tiveram melhoria expressiva. Na educação, somos reconhecidos como o Estado que tem a educação de maior qualidade. Na saúde pública, fomos o primeiro estado que complementou um programa federal iniciado no governo Fernando Henrique, das equipes de Saúde da Família, ampliando o atendimento a praticamente todo o Estado. Temos o programa Travessia, que cuida de investimentos, de infraestrutura e de assistência social dos municípios mais pobres do Estado. Fizemos a interligação do Estado através do ProAcesso, que ligou todas as regiões de Minas. Portanto, há um conjunto de ações coordenadas, acompanhadas com os mais modernos métodos de gestão pública, que são a referência que o Banco Mundial tem mostrado hoje a outros estados e a outros países””, observou o senador.

Redução da pobreza por Aécio coloca o Estado em posição de destaque – para Marcus Pestana PSDB é inovador em Minas


Boa gestão em Minas, Choque de Gestão, Gestão Eficiente
Fonte: Turma do Chapéu

Ipea: Redução da pobreza avança mais rápido em Minas

Minas Gerais vem avançando mais rápido que o resto do país na redução da pobreza e na melhoria dos indicadores sociais, de acordo com levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Em 2001, Minas tinha 9% de sua população em situação de extrema pobreza, índice que caiu para 3% em 2009. No mesmo período, a queda foi de 5,6% para 2,3% na Região Sudeste, e de 10,5% para 5,2% no Brasil. O Choque de Gestãocontribuiu para mudar a realidade de Minas. A boa gestão de Aécio Neves, baseada na meritocracia, trouxe ganhos para os mineiros com o plano de continuidade mantida pelogovernador Antonio Anastasia. A gestão eficiente ajudou a transformar a realidade sociais e econômica em todo os estado.
Para o presidente do PSDB-MG, deputado federal Marcus Pestana, essa melhora se deve às políticas públicas dos governos do partido, com Aécio Neves e Antonio Anastasia, que beneficiaram as áreas mais pobres do Estado. Leia o texto abaixo e confira os avanços nos indicadores sociais.
Redução da pobreza em Minas é resultado da inovadora política social do Governo do PSDB, diz Marcus Pestana
População em pobreza extrema caiu de 9% para 3% no Estado,redução superior à média nacional. Renda per capita da população cresce 39,4%
Marcus PestanaMarcus Pestana, presidente do PSDB-MG
redução da pobreza e da desigualdade em Minas Gerais registrada pela pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgada esta semana, é, segundo o presidente do PSDB-MG, deputado federal Marcus Pestana, resultado da política social desenvolvida desde 2003 pelo ex-governador Aécio Neves e pelo governador Antonio Anastasia. Os avanços na melhoria da qualidade de vida dos mineiros atestados pelo instituto de pesquisa do governo federal confirmam o êxito do Governo de Minas nas ações de combate à pobreza e na redução das desigualdades entre as regiões do Estado.
Segundo a pesquisa, realizada com base em dados do IBGE de 2001 a 2009, a população mineira em situação de pobreza extrema caiu de 9%, em 2001, para 3% em 2009. A queda é bem maior que a verificada na região Sudeste – que diminuiu de 5,6% para 2,3% – e a do Brasil, onde houve redução de 10,5% para 5,2% no mesmo período.

Políticas sociais de Minas são modelo para o país

Na avaliação de Marcus Pestana, a correta decisão do Governo de Minas de criar a Secretaria de Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e do Norte de Minas (Sedvan), destinada a atender às demandas das regiões mais pobres do Estado, foi fundamental para redirecionar o crescimento do Estado e desenvolver os municípios do semiárido castigados pelas secas.
“Tivemos uma ativa ação do Governo de Minas, no governo Aécio Neves e no governo Antonio Anastasia, com políticas sociais que viraram verdadeiros modelos para o país. Ter uma secretaria com um corte regional, com foco no semi-árido mineiro, foi uma sinalização fortíssima do governo do PSDB de Minas da sua decisão de combater as desigualdades regionais e sociais de renda. A secretaria catalisa ações do governo, agiliza parcerias com outras secretarias temáticas e promove um efeito mobilizador muito grande no Norte de Minas, no Jequitinhonha e no Mucuri. Os resultados já aparecem, as políticas exitosas do Governo de Minas, empreendidas pelo governo liderado pelo PSDB, agora, se configuram nestes dados divulgados pelo Ipea”, afirmou o deputado.
Marcus Pestana, ex-secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais no governo Aécio Neves, destacou que ações de programas como o Saúde em Casa, Ensino Fundamental de 9 anos, Poupança Jovem, Travessia e Proacesso, entre tantos outros, repercutiram diretamente na vida da população mais pobre, melhorando os indicadores de educação e saúde e de geração de renda.
“Minas foi o primeiro estado a incluir as crianças de 6 anos na escola, criou o projeto Travessia que atende as demandas de cidades pobres; o Poupança Jovem, que diminuiu a evasão escolar. Criou o Saúde em Casa, que tem um impacto fundamental na estratégia da saúde da família, além de todos os investimentos no combate à mortalidade infantil. O Estado também promoveu uma intervenção estruturante. Melhorou as estradas para facilitar o acesso da população à educação, às faculdades, ou ao produtor rural, que, agora, tem melhores condições para escoar sua produção. Essa decisão política de agir principalmente nas regiões mais pobres repercutiu nestes resultados que agora o Ipea divulga”, afirmou Pestana.
Os avanços de Minas Gerais foram confirmados pelo presidente do Ipea, Márcio Pochmann. Segundo ele, as políticas públicas inseridas em um contexto de desenvolvimento social viabilizaram a melhora nos indicadores em Minas e em outros estados do país. “É um novo modelo econômico implantado a partir de 2004. A distribuição é fermento da ampliação do mercado interno”, afirmou.

Veja como Minas melhorou

  • Melhor qualidade de vida
    A pesquisa do Ipea aponta a evolução de indicadores sociais registrados entre 2001 e 2009 em relação à renda domiciliar per capita, ao combate à mortalidade infantil, na educação, saneamento básico e emprego, entre outros indicadores.
    Minas apresenta a nona maior renda domiciliar do país e a oitava menor taxa de pobreza extrema entre os estados brasileiros. É considerada em extrema pobreza a população com renda per capita inferior a R$ 67,07 ao mês em setembro de 2009. Ainda segundo o Ipea, Minas responde por 9,3% do Produto Interno Bruto (PIB) e 10,3% da população brasileira. O estudo do instituto teve por base dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PNAD/IBGE).
  • Crescimento de renda
    Em 2001, o indicador de renda domiciliar per capita de Minas era de R$ 452,9, elevando-se para R$ 631,2 em 2009. Com esse aumento de 39,4% no período, o estado apresentou crescimento além da média nacional e também da região. O Brasil, que apresentava a renda domiciliar per capita de R$ 511,5 em 2001, subiu para R$ 631,7, em 2009, perfazendo aumento real de 23,5% no período.
  • Redução da Mortalidade infantil
    A mortalidade infantil em Minas também diminuiu acentuadamente. Em 2001, a taxa era de 21,7 mortes a cada 1.000 crianças nascidas vivas, caindo para 17,4 em 2007. Considerando esses valores, o Estado avançou mais que a média nacional. No Brasil, os patamares de mortalidade infantil eram de 26,3, em 2001, e chegaram a 20 em 2007.
  • Queda do analfabetismo
    No combate ao analfabetismo de pessoas com 15 anos ou mais, Minas também apresenta padrões superiores ao do país. Em 2001, 11,7% dos mineiros eram analfabetos, sendo que a taxa nacional era de 12,4% dos brasileiros. Em 2009, os analfabetos compunham 8,5% dos habitantes de Minas e 9,7% da população brasileira.
  • Mais água tratada e energia
    A pesquisa do Ipea aponta que a cobertura de água encanada em Minas saltou de 91% para 95,6% da população atendida. No Brasil, o aumento foi de 81,4%, em 2001, para 87,7% da população, em 2009. Com relação à energia elétrica, Minas Gerais também encontra-se em melhor situação do que a média brasileira. Este serviço está praticamente universalizado no Estado, inclusive na área rural, com 96,4% de cobertura.
  • Desemprego em queda
    A taxa de desemprego em Minas é menor que na região Sudeste e no Brasil. Em 2009, o índice foi de 7%, contra 9% em 2001. No Sudeste, as taxas foram de 10,5% (2001) e 8,6% (2009); para o Brasil, 9,2% (2001) e 8,2% (2009).
Fonte: Pesquisa IPEA