17 de dezembro de 2014

Aécio: oposição pretende aprovar relatório paralelo da CPMI da Petrobras

Petrolão: Aécio disse que oposição pretende aprovar ‘relatório paralelo’ da CPMI da Petrobras, o dia promete de ser de muito embate no Congresso.


Graça Foster mentiu na CPMI e escondeu fatos importantes


Fonte: O Globo



Em relatório paralelo ao da CPI, oposição dirá que Graça mentiu


Documento também terá propostas de indiciamentos criminais


Governo e oposição preveem para hoje um embate sobre a aprovação do relatório final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras. A oposição pretende aprovar um “relatório paralelo”, confirmou ontem o senador Aécio Neves (PSDB-MG), “com propostas de indiciamentos criminais”. O texto também acusará a presidente da PetrobrasGraça Foster, de ter mentido ao Congresso quando, em depoimento à CPMI, disse que desconhecia as irregularidades na estatal. Para AécioGraça já sabia de parte das fraudes desde o início do ano, quando recebeu relatório sobre pagamento de propina a funcionários da Petrobras pela empresa holandesa SBM.


A bancada governista, por sua vez, preparou um relatório de quase mil páginas, sem sugestões de indiciamentos, mas com a análise de alguns contratos feitos pela Petrobras entre 2007 e 2013. Um deles é o da construção da plataforma P-57 pela SBM.


No mês passado, a empresa holandesa fez acordo com a Justiça da Holanda e dos Estados Unidos, no qual confessou ter distribuído US$ 102,2 milhões em propinas a funcionários da Petrobras — o maior pagamento foi de US$ 36,3 milhões, para garantir o contrato da P-57.


Ontem, a Petrobras distribuiu nota contestando reportagem publicada pelo GLOBO na segunda-feira sobre a assinatura do contrato da P-57 com valores em branco, em fevereiro de 2008: “O contrato de construção da P-57 (nº 0801.0000032.7.2) foi assinado com seu valor expresso de US$ 1,195 bilhão”, afirma a estatal.


Petrobras atribuiu ao GLOBO um equívoco: “O contrato ao qual a matéria do Globo se refere é o contrato de prestação de serviço de operação da P-57 (nº 0801.0039420.08.2), o qual foi igualmente assinado em 1/2/2008, cujo valor é de R$ 114.786.882 . No momento da assinatura deste contrato, esse valor estava expresso na proposta comercial e na planilha de preços, que são partes integrantes do contrato”.


Ao contrário do que diz a Petrobras, O GLOBO relatou, literalmente, o que foi constatado pela assessoria técnica da CPMI sobre a P-57 — o que está confirmado em 15 páginas do relatório preparado pela própria bancada do governo para a votação hoje.


PREENCHIMENTO APÓS 7 MESES


CPMI da Petrobras analisa o contrato Petrobras-SBM: “No contrato de construção (nº 0801.0000032.7.2) da plataforma P-57 não consta informação expressa sobre o seu valor” — descreve — “pois a cláusula que deveria informá-lo assim estabelece: ‘Preço do contrato’ significa o Valor Global apurado conforme descrito no Anexo XVII deste Contrato, correspondendo a todos os serviços e trabalhos requeridos para entregar toda a FSPO-57 (….)’”.


Acrescenta: “O contrato (nº 0801.0000032.7.2) de prestação de serviços não informa os valores envolvidos. Na ‘Cláusula Quinta — Preço e Valor’, os campos destinados a apresentar os valores estimados da contratação não foram preenchidos”.


CPMI da Petrobras demonstra, no relatório feito pela bancada governista, que o preenchimento dos campos de valores do contrato da P-57 ocorreu sete meses depois de sua assinatura: “Somente em 26 de agosto de 2008, 207 dias após, esses valores foram ‘preenchidos’ por meio do Aditivo nº 1 (…) Note-se que o Aditivo nº 1 ao preencher a ‘Cláusula Quinta — Preço e Valor’ o fez de forma parcial(…).”


Em 2009, o Tribunal de Contas da União já havia feito alertas à presidência da Petrobras sobre esse contrato, porque, na avaliação do tribunal, a estatal havia realizado a aquisição da plataforma P-57 sem que tivesse, “ao menos, uma ideia ou conceito acerca do objeto (do contrato) ou seu valor”. De acordo com o tribunal, a direção da estatal comprou a P-57 pelo valor de US$ 1,2 bilhão sem possuir sequer “um projeto básico ou orçamento detalhado”.

Aécio: marca de Carvalho são denúncias de corrupção em Santo André

Carvalho ficou com medo de Aécio acabar com as boquinhas do PT


Fonte: O Globo



Aécio rebate Gilberto Carvalho, cita assassinato de Celso Daniel e as ‘boquinhas do PT’


Segundo senador, a principal marca da biografia do ministro ‘será sempre seu envolvimento’ com denúncias de corrupção em Santo André


Líderes da oposição reagiram no mesmo tom ao que chamaram de declarações “chulas” do ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, de que ‘morria de medo’ de vitória do ‘playboyzinho’, referindo-se ao senador e presidente do PSDB, candidato derrotado na disputa presidencial, Aécio Neves. Todos disseram que o “medo” de Carvalho era de que viesse a tona mais escândalos de corrupção, ou sobre denúncias de seu envolvimento com pagamentos de propina na prefeitura de Santo André, que culminaram com o assassinato do então prefeito Celso Daniel, do PT. O caso continua sob investigação no Supremo Tribunal Federal.


— Os termos que o ministro se referiu a um senador da República e presidente de um partido só confirma sua baixa estatura política. Mesmo depois de 12 anos como ministro, a principal marca da biografia do senhor Gilberto Carvalho será sempre seu envolvimento com as graves denúncias de corrupção em Santo André, que culminaram com o assassinato do prefeito Celso Daniel, ainda não esclarecido — reagiu Aécio Neves.


Em resposta ao ministro, Aécio disse que seu medo era que, se fosse eleito, iria colocar o país em ordem e acabar com as “boquinhas” do PT no governo.


— O ministro Gilberto Carvalho tem mesmo razões para ter medo. Temia que seu eu fosse eleito, eu iria acabar com a corrupção, colocar ordem no País e acabar com as boquinhas do seu partido, em especial a dele próprio — alfinetou Aécio.


Mais irritado, o líder do PSDB , senador Aloysio Nunes (SP) chamou Carvalho de “cafajeste”. E disse que o ministro sabe onde seu “rabo”está preso para justificar o medo.


— Trata-se de um cafajeste! O fato de um ministro de estado se referir nesses termos a um senador e presidente de partido reflete bem o baixo nível do governo Dilma. Eu não sei de que ele tinha medo, se Aécio ganhasse. Mas ele sabe onde o rabo dele está preso. Especula-se muito sobre isso _ reagiu Aloysio Nunes.


— O medo do ministro Gilberto Carvalho é que a presidente Dilma Rousseff faça uma delação premiada — disse o líder do PSDB na Câmara, Antônio Imbassahy (BA).


Outros parlamentares e líderes foram mais explícitos sobre seu envolvimento nas investigações sobre o esquema de corrupção e morte do prefeito Celso Daniel, em Santo André.


— É melhor ser chamado de playboyzinho do que de homem do carro preto que fazia a coleta da propina em Santo André — disse o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO).


— Melhor ser chamado de playboyzinho do que de homem da mala de São Bernardo — completou o deputado Pauderney Avelino (DEM-AM).

28 de novembro de 2014

Aécio condena mentiras de Dilma para ganhar eleição

Aécio: Dilma mentiu durante campanha eleitoral






“Não foi à toa que a candidata se recusou a apresentar um programa de governo. Hoje, fica evidente que ela sabia estar mentindo ao país.”


As mentiras do PT para ganhar a eleição


Fonte: PSDB

Declaração do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves


“As contradições, cada vez maiores, da presidente Dilma Rousseff sinalizam um governo sem planejamento, que não sabe a direção que vai tomar.

Não foi à toa que a candidata se recusou a apresentar um programa de governo aos brasileiros. Hoje, fica evidente que ela sabia estar mentindo ao país durante toda a campanha eleitoral. Como devem estar se sentindo os eleitores que acreditaram na candidata e no seu discurso recheado de bondades, vendo que ela hoje está fazendo tudo o que, durante a campanha eleitoral, disse que não faria?

A presidente escolheu novos nomes para a área econômica do governo tentando acalmar o mercado e recuperar a credibilidade perdida. Mas, ao mesmo tempo, protagoniza no Congresso mais um violento ataque à credibilidade do país ao afrontar a Lei de Responsabilidade Fiscal, alterando as metas de superávit, e usando como moeda de troca os cargos públicos de sempre.

O governo lembra a música de Noel Rosa, ‘Com que roupa eu vou?’. No caso, com que discurso o governo vai falar ao país? Com o falso discurso populista apresentado na campanha e pelo qual foi eleito? Com o da irresponsabilidade fiscal que afronta o Congresso? Com o defendido pelos novos ministros, que contraria todas as teses defendidas pelo PT?

Afinal, qual é o verdadeiro rosto do novo governo Dilma Rousseff? Refém de tantas contradições, o governo corre o risco de não ter nenhum.”

Ciência sem Fronteiras: Aécio Neves quer transparência do governo sobre bolsas

Senador considera importante a população saber quantas bolsas de estudos foram concedidas desde a criação do programa, em julho de 2011.


Governo Dilma sem transparência


Fonte: PSDB



Senador Aécio Neves quer transparência do governo sobre bolsas de estudo do programa ciências sem fronteiras


Dados usados pela presidente são maiores que números do Ministério da Educação 


senador Aécio Neves (PSDB-MG) apresentou, nessa quinta-feira (27/11), requerimento no Senado Federal para que sejam solicitadas, junto ao Ministério da Educação, informações referentes ao programa Ciência Sem Fronteiras.


O requerimento alerta sobre divergências em dados divulgados pela presidente Dilma Rousseff na contabilização de bolsas concedidas pelo programa e os critérios adotados para concessão de bolsas.


O senador considera importante a população saber quantas bolsas de estudos foram concedidas desde a criação do programa, em julho de 2011, discriminando as vagas por instituição pública e privada e o volume de recursos aplicados.


De acordo com o requerimento apresentado por Aécio Neves, em 25 de junho deste ano, durante anúncio da segunda etapa do Ciência Sem Fronteiras, a presidente afirmou que o programa havia concedido 83 mil bolsas de estudos no exterior, das quais 26 mil foram concedidas pela iniciativa privada. No site oficial do programa, até aquela data, a informação era de que haviam sido concedidas apenas 55.657 bolsas.


O documento também mostra dados de reportagem do jornal Folha de S. Paulo, publicada em junho de 2013, que revelava divergências nos critérios adotadas pela CAPES e CNPq, órgãos de fomento do programa, para concessão de bolsas. Segundo a reportagem, a CAPES considera a bolsa como concedida quando o bolsista recebe a passagem e confirma o voo, enquanto o CNPq considera a bolsa concedida quando o candidato assina o termo de aceitação da bolsa eletronicamente pelo site do programa.


Diante desta divergência, o senador quer que seja informado ao povo brasileiro qual foi o critério adotado pela presidente quando anunciou a concessão das 83 mil bolsas.

Aécio diz que Dilma está refém dos aliados

Manobra Fiscal para conter rombo nas contas públicas deixou presidente refém da base aliada que faz ameaças em votações do Governo.


Aécio: “Só vão dar a ela a anistia que busca, se forem atendidos em seus pleitos”, comentou.


Fonte: O Globo



Aécio diz que falta de quórum na sessão desta quarta foi recado claro da base para a presidente


Tucano afirmou que Dilma está refém de seus aliados, que ainda não tiveram pleitos atendidos


O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), disse que a ausência da base na sessão do Congresso Nacional, inviabilizando a alteração da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para acomodar o rombo das contas públicas, foi um recado para a presidente Dilma Rousseff. O tucano disse que a presidente está refém de seus aliados, que não aprovaram a mudança, porque ainda não tiveram seus pleitos atendidos e estão a espera de uma resposta que ainda não veio. Ele reafirmou a disposição da oposição de brigar no Supremo Tribunal Federal se a mudança, inconstitucional, da Lei de Responsabilidade Fiscal for aprovada.


Segundo o tucano, as dificuldades do governo em aprovar o fim da exigência de cumprir o superávit primário foi um recado claro, “uma violência da base mostrando que não tem limites, que só atende o governo se for atendida”.


— A presidente Dilma Rousseff, para se livrar de um crime de responsabilidade, terá de entregar, necessariamente, mais espaço de poder. E eles sabem disso. Só vão dar a ela a anistia que busca, se forem atendidos em seus pleitos . A presidente está refém de uma estrutura politica que só lhe dá apoio em torno de espaço de poder — comentou Aécio.


Aécio disse ser “risível” o discurso do senador Lindbergh Faria (PT-RJ) , que da tribuna hoje disse que a Oposição será culpada pela paralisação do País, caso o governo seja obrigado a cumprir a meta de superávit primário se a mudança não for aprovada.


— Esse discurso de culpar a oposição é risível. Esse governo começa seu segundo mandato desmoralizado — disse.


Ao comentar a decisão do procurador geral da República, Rodrigo Janot, de enviar ao Supremo pedido de abertura de inquérito para apurar responsabilidades de ministros e parlamentares no esquema de desvios investigados pela Operação Lava-jatoAécio disse que o cerco está se fechando e o que apareceu até agora é apenas a ponta do iceberg e ninguém tem noção do tamanho da pedra.


— O que vem aí pela frente é muito grave e é incontrolável, por mais que tentem controlar. Vamos ter um início de ano turbulento. Do ponto de vista econômico, as medidas anunciadas confirmam o estelionato eleitoral. E a Lava-jato é a constatação, cada vez maior, que esse governo foi sustentado por um esquema de corrupção — disse Aécio.

Dilma está refém dos aliados, afirma Aécio

Manobra Fiscal para conter rombo nas contas públicas deixou presidente refém da base aliada que faz ameaças em votações do Governo.


Aécio: “Só vão dar a ela a anistia que busca, se forem atendidos em seus pleitos”, comentou.


Fonte: O Globo



Aécio diz que falta de quórum na sessão desta quarta foi recado claro da base para a presidente


Tucano afirmou que Dilma está refém de seus aliados, que ainda não tiveram pleitos atendidos


O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), disse que a ausência da base na sessão do Congresso Nacional, inviabilizando a alteração da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para acomodar o rombo das contas públicas, foi um recado para a presidente Dilma Rousseff. O tucano disse que a presidente está refém de seus aliados, que não aprovaram a mudança, porque ainda não tiveram seus pleitos atendidos e estão a espera de uma resposta que ainda não veio. Ele reafirmou a disposição da oposição de brigar no Supremo Tribunal Federal se a mudança, inconstitucional, da Lei de Responsabilidade Fiscal for aprovada.


Segundo o tucano, as dificuldades do governo em aprovar o fim da exigência de cumprir o superávit primário foi um recado claro, “uma violência da base mostrando que não tem limites, que só atende o governo se for atendida”.


— A presidente Dilma Rousseff, para se livrar de um crime de responsabilidade, terá de entregar, necessariamente, mais espaço de poder. E eles sabem disso. Só vão dar a ela a anistia que busca, se forem atendidos em seus pleitos . A presidente está refém de uma estrutura politica que só lhe dá apoio em torno de espaço de poder — comentou Aécio.


Aécio disse ser “risível” o discurso do senador Lindbergh Faria (PT-RJ) , que da tribuna hoje disse que a Oposição será culpada pela paralisação do País, caso o governo seja obrigado a cumprir a meta de superávit primário se a mudança não for aprovada.


— Esse discurso de culpar a oposição é risível. Esse governo começa seu segundo mandato desmoralizado — disse.


Ao comentar a decisão do procurador geral da República, Rodrigo Janot, de enviar ao Supremo pedido de abertura de inquérito para apurar responsabilidades de ministros e parlamentares no esquema de desvios investigados pela Operação Lava-jatoAécio disse que o cerco está se fechando e o que apareceu até agora é apenas a ponta do iceberg e ninguém tem noção do tamanho da pedra.


— O que vem aí pela frente é muito grave e é incontrolável, por mais que tentem controlar. Vamos ter um início de ano turbulento. Do ponto de vista econômico, as medidas anunciadas confirmam o estelionato eleitoral. E a Lava-jato é a constatação, cada vez maior, que esse governo foi sustentado por um esquema de corrupção — disse Aécio.

31 de outubro de 2014

Aécio consolida liderança , mostra Instituto Veritá

Levantamento ouviu 7.700 eleitores em 213 cidades de todos os Estados brasileiros. Ela foi registrada com o número 01144/2014 no TSE.


Eleições 2014


Fonte: Jogo do Poder



Aécio consolida liderança e ruma à vitória, mostra pesquisa de Instituto Veritá


Pesquisa do Instituto Veritá mostrou que nesta reta final da corrida pela Presidência da República a população brasileira está surfando na “Onda da Razão” e levando o candidato da Coligação Muda BrasilAécio Neves, à vitória.


Levantamento divulgado nesta terça-feira (21/10) pelo jornal Hoje em Dia, mostra Aécio com 53,2% dos votos válidos enquanto a presidente Dilma Rousseff (PT) tem 46,8% da preferência do eleitor.


Nos votos totais, Aécio aparece com 47% das intenções de voto. Dilma aparece com 41,4%. Os indecisos somam 7,8% e outros 3,7% votariam em branco ou nulo.


O instituto também perguntou quem os entrevistados acreditam que será eleito o próximo presidente da República, no dia 26 deste mês. Para 56%, o senador tucano vencerá a disputa. Os outros 44% acreditam que a petista sairá vitoriosa.


Veritá constatou ainda que a rejeição da presidente Dilma é maior que a de Aécio. O índice de rejeição dela é de 46,1% dos eleitores.


A pesquisa foi realizada entre os dias 17 de outubro e ontem, e a margem de erro é de 1,4 ponto percentual para mais ou para menos. O levantamento ouviu 7.700 eleitores em 213 cidades de todos os Estados brasileiros. Ela foi registrada com o número 01144/2014 no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O nível de confiança é de 95%.

Pesquisa Sensus aponta vitória de Aécio com 56% dos votos

Pesquisa Istoé/Sensus mostra vantagem de 11 pontos do candidato tucano. Se considerados os votos totais, Aécio teria 49,7%; Dilma, 38,4%.


Eleições 2014


Fonte: ISTOÉ

Aécio está 13 pontos à frente de Dilma


Pesquisa ISTOÉ/Sensus mostra o candidato tucano com 56,4% das intenções de voto e a petista com 43,6%

Pesquisa ISTOÉ/Sensus realizada entre a terça-feira 14 e a sexta-feira 17 mostra a consolidação da liderança de Aécio Neves (PSDB) sobre a petista Dilma Rousseff no segundo turno da sucessão presidencial. De acordo com o levantamento, o tucano soma 56,4% dos votos válidos, contra 43,6% da presidenta. Uma diferença de 12,8 pontos percentuais, que representa cerca de 19,5 milhões de votos. Se fossem considerados os votos totais, Aécio teria 49,7%; Dilma, 38,4%; e 12% dos eleitores ainda se manifestam indecisos ou dispostos a votar em branco. A pesquisa indica que nessa reta final da disputa os dois candidatos já são bastante conhecidos pelos eleitores. O índice de conhecimento de Dilma é de 94,4% e de Aécio, de 93,3%. “Com os candidatos mais conhecidos, a tendência é a de que o voto fique mais consolidado”, afirma Ricardo Guedes, diretor do Instituto Sensus. O levantamento, que ouviu 2.000 eleitores de 24 Estados, revela também a liderança de Aécio Neves quando não é apresentado ao eleitor nenhum candidato. Trata-se da chamada resposta espontânea. Nesse quesito, o tucano foi citado por 48,7% dos entrevistados e a petista, que governa o País desde janeiro de 2011, por 37,8%.

Realizada em 136 municípios, a pesquisa ISTOÉ/Sensus também constatou que a campanha petista não conseguiu reduzir o índice de rejeição à candidata Dilma Rousseff. Quase metade do eleitorado, 45,4%, afirma que não admite votar na presidenta de maneira alguma. Com relação ao tucano, segundo o levantamento, a rejeição é de 29,9%. “Isso significa que a margem de crescimento da candidata Dilma é menor do que a de Aécio”, avalia Guedes. Os números mostram, segundo a pesquisa, uma forte migração para o senador tucano dos votos que foram dados a Marina Silva (PSB) no primeiro turno. “Hoje estamos juntos em torno de um programa para mudar o Brasil”, disse Marina na sexta-feira 17, ao se encontrar com Aécio em evento público na zona oeste de São Paulo.

Desde 1989, quando o Brasil voltou a eleger diretamente o presidente da República, é a primeira vez que um candidato que terminou o primeiro turno em segundo lugar começa a última etapa da disputa na liderança. A pesquisa Istoé/Sensus divulgada no sábado 11 já apontava esse movimento, quando revelou que Aécio estava com 52,4% das intenções de voto. Na última semana, os levantamentos que são feitos diariamente pelo comando das duas campanhas também mostraram a liderança de Aécio. É com base nessas consultas que tanto o PT como o PSDB planejam a última semana de campanha. E tudo indica que o tom será cada vez mais quente. No PT há uma divisão. Um grupo sustenta que a campanha deve aumentar o tom dos ataques contra Aécio e outro avalia que a presidenta deva imprimir um ritmo mais propositivo à campanha. O mais provável, no entanto, é que a campanha de Dilma continue a jogar pesado contra o tucano. Segundo Humberto Costa, líder do PT no Senado, o partido vai insistir na tese de que é necessário “desconstruir a candidatura tucana”. “Não basta ficar defendendo nosso governo”, disse o senador na sexta-feira 17. Claro, trata-se de um indicativo de que a campanha de Dilma vai continuar usando do terrorismo eleitoral. “Se deu certo contra Marina, deverá dar certo contra Aécio”, afirmou Costa.

No QG dos tucanos, a ordem é não deixar nada sem resposta e continuar mostrando ao eleitor os inúmeros casos de corrupção que marcam as gestões petistas, particularmente os quatro anos do governo de Dilma. “Não podemos nos colocar como vítimas. O que precisamos é mostrar nossas propostas, mas em nenhum momento deixar de nos defender com veemência das armações feitas pelos adversários”, disse um dos coordenadores da campanha de Aécio Neves. “Marina tentou apenas fazer a campanha propositiva e acabou atropelada pela máquina de calúnias do PT.” Nessa última semana de campanha, Aécio vai intensificar a agenda em Minas e no Nordeste, principalmente na Bahia, em Pernambuco e no Ceará. Não está descartada a possibilidade de que os nomes de novos ministros venham a ser divulgados pelo candidato.

15 de outubro de 2014

Debate na Band: brasileiro quer se libertar do governo do PT, diz Aécio

Aécio: “Trago aqui a indignação dos brasileiros e brasileiras com os quais encontro, em toda a parte do Brasil. Sabe qual a palavra que eu mais tenho ouvido? Libertação. Os brasileiros têm me pedido o seguinte: ‘Aécio, nos liberte desse governo do PT.'”


Eleições 2014


Fonte: Jogo do Poder



Povo brasileiro quer se libertar do governo PT, diz Aécio em debate


O candidato da Coligação Muda Brasil à Presidência da República, Aécio Neves, afirmou, nesta terça-feira (14/10), em São Paulo, que o povo brasileiro já está cansado da incompetência que permeou o governo federal durante os 12 anos da gestão petista. O candidato destacou que o pedido que mais tem ouvido de eleitores em suas andanças pelo Brasil é o de “libertação”.


“Trago aqui a indignação dos brasileiros e brasileiras com os quais encontro, em toda a parte do Brasil. Sabe qual a palavra que eu mais tenho ouvido? Libertação. Os brasileiros têm me pedido o seguinte: ‘Aécio, nos liberte desse governo do PT. Nós não merecemos tanta irresponsabilidade, tanto descompromisso com a ética e tanta incompetência’”, disse.


Em debate com a candidata a reeleição à Presidência da República, Dilma Rousseff, na Rede BandeirantesAécio agradeceu o voto de confiança de “mais de 30 milhões de brasileiros que acreditaram na proposta de mudança” e o levaram ao segundo turno das eleições, e lembrou as recentes adesões da candidata do PSB à Presidência da República,Marina Silva, e da viúva do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), morto em agosto deste ano.


“Tenham absoluta certeza de que saberei a cada dia dos próximos quatro anos, se vier a ser o presidente da República, honrar cada um dos compromissos que juntos assumimos. Eu me preparei para dar aos brasileiros um governo honrado, eficiente, que avance na qualidade da saúde pública, que enfrente com coragem o drama da criminalidade, que melhore a nossa qualidade da educação. Não permitirei que esse país seja dividido entre nós e eles. Quero fazer o governo da convergência, da solidariedade, da generosidade”, ressaltou Aécio.


“É possível, sim, termos um governo que permita que você viva melhor, que dê novas oportunidades para os seus filhos, que respeite as obras de outros governos. É para isso que eu me preparei e vou assumir a Presidência da República, para honrar cada apoio e cada voto que vier a receber”, salientou.


Mais saúde


Durante o debate, Aécio detalhou diversas propostas de seu governo para a área de saúde, segundo ele negligenciada pela gestão petista. O candidato à Presidência da República lembrou que, durante seu governo em Minas Gerais (2003-2010), o Estado apresentou o melhor atendimento de saúde de toda a região Sudeste. Ele prometeu investir no programa Saúde da Família, criado no governo de Fernando Henrique Cardoso, cuidar das Santas Casas, reajustar a tabela do Sistema Único de Saúde (SUS), e ampliar o atendimento em especialidades médicas.


“O que quero no Brasil é mais saúde, com mais investimento do governo federal. Lamento que a senhora [Dilma] tenha cuidado disso, ou se preocupado com isso, no momento em que seu governo termina. Não cuidou disso nos últimos 12 anos. A impressão que tenho é que  temos aqui dois candidatos de oposição. Não temos um candidato de continuidade. Quem vê a sua campanha acha que a senhora não governou o Brasil ao longo de todos esses anos. Lamento que não tenha feito, ao longo do seu mandato, o que se propõe a fazer agora”, criticou.


Mais educação


Para Aécio, a educação é “essencial para que qualquer país avance na busca de um futuro melhor”. Tendo isso em vista, o candidato a presidente do Brasil defendeu o aperfeiçoamento de programas de ensino profissionalizante como o Pronatec, que foi inspirado nas Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) do governo de Geraldo Alckmin, em São Paulo, e noPrograma de Educação Profissional (PEP) iniciado em seu governo em Minas Gerais.


“Um orgulho que tenho na vida foi ter levado Minas Gerais a ter a melhor educação fundamental do Brasil quando eu era governador, não sendo o mais rico dos Estados brasileiros e tendo o maior número de municípios. O Pronatec é um bom programa, mas precisa ser aperfeiçoado. A grande maioria dos alunos do Pronatec tem uma carga horária muito pequena, até 120 horas. Precisamos fazer cursos técnicos de maior duração, porque muitos que estão se formando no Pronatec não estão encontrando uma colocação adequada”, avaliou.


Ele acrescentou que se orgulha de ter contribuído para inspirar o governo de Dilma Rousseff “a fazer um bom programa, que precisa ser aperfeiçoado rapidamente”.


Mais segurança


Aécio Neves destacou que o governo Dilma Rousseff também falhou em outro importante setor, a segurança. Apenas 13% do conjunto de investimentos em segurança pública no Brasil vem da União. O restante, 87%, sai dos cofres de Estados e municípios. Aécio prometeu que seu governo vai dar prioridade a uma Política Nacional de Segurança Pública, que vai proibir o contingenciamento de recursos para o setor.


“No meu governo, vou assumir o comando de uma Política Nacional de Segurança Pública. Controlando as nossas fronteiras. Fortalecendo as nossas Forças Armadas, também abandonadas no governo PT, dando à Polícia Federal a estrutura que ela deixou de ter. Vamos enfrentar, em uma discussão altiva, os países que hoje produzem droga ou matéria prima de droga, que vem matar gente aqui no Brasil. Vou proibir o contingenciamento, que é o represamento dos recursos de segurança pública, para que cada Estado possa saber com o que contar e planejar os seus investimentos”, detalhou.


Aécio também reafirmou a necessidade de se avançar no enfrentamento da violência contra a mulher. Para ele, o governo federal não tem oferecido a estrutura adequada aos programas de Disque-Denúncias e às delegacias especializadas.


“Tenho absoluta convicção de que temos como avançar muito no que diz respeito à proteção à mulher, a oportunidades para as mulheres terem um salário mais justo, mais próximo daqueles que têm os homens. Ainda estamos extremamente longe disso. Infelizmente, os próprios fundos, sejam do Fundo Penitenciário, do Fundo de Segurança, extremamente importantes para apoiar os Estados a fazer investimentos para ampliar, por exemplo, as delegacias de proteção à mulher, não chegam. Não há planejamento”, lamentou. 


Menos corrupção


Aécio também propôs à presidente Dilma Rousseff que elevasse o nível do debate durante a campanha presidencial. Ele criticou a postura da adversária petista, pautada por “ataques violentos” e “inverdades”, e mostrou-se estarrecido com as crescentes denúncias de corrupção no atual governo.


“Todos nós, brasileiros, acordamos a cada dia surpresos com novas denúncias. O que acontece na Petrobras é algo extremamente grave, que jamais ocorreu nessa República. É preciso muito mais do que um conjunto de boas intenções em final de governo para o resgate da credibilidade da vida pública. A senhora [Dilma], infelizmente, não tem tomado a atitude que o Brasil espera nesse caso”, completou Aécio.

2º turno: Votos dos governadores eleitos dão vantagem a Aécio Neves

Estrategistas da candidatura de oposição contam com apoio dos governadores eleitos em 1º turno, que estão livres para buscar votos para Aécio.


Eleições 2014


Fonte: Estado de Minas


Aécio leva vantagem na soma dos votos obtidos por governadores eleitos


Aécio sai na frente de Dilma na quantidade de votos recebidos pelos governadores aliados eleitos no primeiro turno. Ele também recebeu o apoio de quatro presidenciáveis


Em uma das eleições mais imprevisíveis e disputadas da história recente do país, Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) disputam voto a voto para saber quem tomará posse como presidente da República em janeiro de 2015. E, se a busca por aliados no momento atual não altera mais o tempo de televisão, serve para definir um conjunto de parceiros que buscarão influenciar os próprios eleitores até 26 de outubro. Como se diz no jargão eleitoral, uma pessoa, um voto.


Analistas políticos alertam que transferência completa de votos não existe – o mais próximo do ideal ocorreu em 1989, quando Leonel Brizola pediu para que seus eleitores votassem em Luiz Inácio Lula da Silva. Mas, a 12 dias do segundo turno das eleições presidenciais, tucanos e petistas munem-se de calculadora para saber com quem podem contar.



Aécio Neves foi o único dos postulantes que recebeu apoios de presidenciáveis após a apuração de primeiro turno. Com a adesão recente de Marina Silva, o tucano tem ao seu lado candidatos que, juntos, receberam 23,4 milhões de votos em 5 de outubro. As contas do comando aecista são de uma transferência na ordem de 70% a 80%, especialmente nos grandes centros urbanos, onde o voto é mais denso pró-Marina e em Pernambuco, após o apoio dado pela família do ex-governador Eduardo Campos.Os estrategistas da candidatura de oposição também contam com o apoio dos governadores eleitos em primeiro turno e que, livres desde a noite do dia 5 de outubro da tarefa de garantir a própria sobrevivência por mais quatro anos, estão livres para cabalar votos para o tucano.Nesta fase inicial da disputa, os aliados do presidenciável do PSDB receberam mais votos, embora tenham sido vitoriosos em menos estados. Os governadores que declararam apoio a Dilma e que venceram os respectivos embates em primeiro turno somaram 13,25 milhões de votos, incluindo aí a virada na disputa pelo governo da Bahia e a eleição de Fernando Pimentel em Minas Gerais.

Mas a turma de Aécio teve mais o apoio do eleitor. Foram 20,3 milhões de votos para postulantes ao poder estadual e que distribuíram santinhos, pediram apoio ou deixaram que o presidenciável tucano aparecesse em seus programas eleitorais. A grande maioria dos sufrágios que compõem essa avalanche veio de São Paulo: Geraldo Alckmin foi reeleito para mais quatro anos à frente do Palácio dos Bandeirantes com 12,2 milhões de votos.

Embora alguns cientistas políticos ponham um peso relativo nessa conta, afirmando que nem sempre palanques estaduais fortes e aliados de peso garantam êxito nas urnas, Dilma fez questão de, na primeira propaganda eleitoral de segundo turno, iniciada na quinta-feira passada, desfilar todos os vitoriosos do seu campo político no primeiro turno. Ela já havia feito uma reunião com eles dois dias antes, para traçar a estratégia de ação nessa segunda fase da disputa.

A nova rodada de votações, que será realizada no dia 26, ainda reserva uma quantidade enorme de votos em aberto. Haverá eleição em 13 estados e no Distrito Federal. Sem o peso de São Paulo, o resultado de Aécio é bem inferior ao da presidente Dilma. Políticos que apoiam o senador mineiro e que passaram para o segundo turno receberam, no primeiro turno, 8,59 milhões de votos. Já no caso da petista, o resultado é mais que o dobro: 18,39 milhões.

Panfletagem

Nessa segunda-feira, em São Paulo, os partidos que tinham candidatos próprios no primeiro turno e aderiram à campanha de Aécio afirmaram que farão uma grande panfletagem no vão central do Masp, na Avenida Paulista, na segunda-feira. A ideia é aproveitar a hora do almoço para distribuir santinhos e mensagens do tucano ao maior número de pessoas possível.
Um dos articuladores do movimento, o vereador e candidato derrotado ao governo de São Paulo pelo PV, Gilberto Natalini, disse que o grupo suprapartidário reuniu pessoas com representatividade no cenário político paulista. “PV, PPS, PSB, parte da Rede, PHS e PSDB, além da nova central sindical, que tem 350 sindicatos e representa 1,3 milhão de trabalhadores. Não é militante pago para ficar sacudindo bandeirinha em semáforo, não”, provocou Natalini.

Em Brasília, Dilma minimizou os apoios mais numerosos conquistados por Aécio no início do segundo turno, especialmente a adesão do PSB e de Marina à campanha tucana. “Acho que a campanha em questão era composta pelo PSB e a Rede. O PSB não apoia totalmente o Aécio nem a mim. Há uma série de pessoas que divergem, como o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho”, citou a presidente. Coutinho disputa o segundo turno contra o candidato do PSDBCássio Cunha Lima.

A presidente lembrou que o ex-presidente do PSBRoberto Amaral, iria encontra-la ainda ontem para expressar o apoio à sua reeleição. “Tenho certeza que o pessoal mais ligado ao ex-governador Arraes, nunca estaria com Aécio Neves”, alfinetou a petista. Ela não quis considerar, no entanto, traição o apoio dado pela família de Eduardo Campos a Aécio. “Não considero traição, mas direito legítimo deles de apoiar quem eles querem”, disse ela, sem confirmar se visitará Pèrnambuco antes do término do segundo turno.

Intenções de votos: Aécio abre 14 pontos para Dilma em Minas

Aécio Neves atingiu 57% das intenções de votos em Minas Gerais, contra 43% da candidata do PT, Dilma Rousseff.


Eleições 2014


Fonte: Jogo do Poder


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Instituto Veritá mostra que Aécio está 14 pontos à frente da candidata do PT em Minas Gerais


Pesquisa realizada pelo Instituto Veritá aponta que Aécio Neves, candidato da Coligação Muda Brasil à Presidência, atingiu 57% das intenções de votos em Minas Gerais, contra 43% da candidata do PTDilma Rousseff. Conforme o resultado, Aécio atingiu 14 pontos a mais do que a sua adversária no Estado.


De acordo com o levantamento, no país, Aécio atingiu 47,8% das intenções de votos, contra 39,4% de Dilma Rousseff. Se forem levados em conta os votos válidos, Aécio atingiu 54,8% e a candidata do PT, 45,2%.


A preferência dos eleitores mineiros por Aécio Neves foi confirmada apesar da campanha de mentiras e ataques feita pela candidatura adversária. Os resultados demonstram o reconhecimento dos mineiros quanto aos avanços verificados no Estado durante o Governo Aécio (2003 e 2010).


Aécio deixou o governo com 92% de aprovação. O amplo programa de investimentos realizados levou o Estado a alcançar, por exemplo, a melhor educação fundamental do país e a melhor saúde do Sudeste.


A pesquisa foi realizada entre os dias 6 e 8 de outubro. A margem de erro é de 1,4 ponto percentual para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob o número BR-01067/2014.

14 de outubro de 2014

Pesquisa ISTOÉSensus: Aécio Neves tem 58,8% dos votos válidos

Pesquisa ISTOÉSensus mostra candidato Aécio Neves (PSDB) com 58,8% dos votos válidos e a petista Dilma Rousseff (PT) com 41,2%.


Gravações da Petrobras derrubam Dilma


Fonte: Isto É



Aécio dispara e abre 17 pontos de vantagem sobre Dilma, mostra pesquisa Istoé/Sensus


Primeiro levantamento após divulgação de áudios da Petrobrás mostra que escândalo atingiu em cheio campanha da petista


Primeira pesquisa ISTOÉSensus realizada depois do primeiro turno da sucessão presidencial mostra o candidato Aécio Neves (PSDB) com 58,8% dos votos válidos e a petista Dilma Rousseff com 41,2%. Uma diferença de 17,6 pontos percentuais.


O levantamento feito entre a quarta-feira 7 e o sábado 10 é o primeiro a captar parte dos efeitos provocados pelas revelações feitas pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa sobre o detalhamento do esquema de corrupção na estatal.


“Além do crescimento da candidatura de Aécio Neves, observa-se um forte aumento na rejeição da presidenta Dilma Rousseff”, afirma Ricardo Guedes, diretor do Instituto Sensus. Segundo a pesquisa, o índice de eleitores que afirmam não votar em Dilma de forma alguma é de 46,3%. A rejeição de Aécio Neves é de 29,2%.


“O tamanho da rejeição à candidatura de Dilma, torna praticamente impossível a reeleição da presidenta”, diz Guedes. A pesquisa também capta, segundo o diretor do Sensus, os apoios políticos que Aécio recebeu durante a semana, entre eles o do PSB, PV e PPS.


As 2000 entrevistas feitas em 24 Estados e 136 municípios mostra que houve uma migração do eleitorado à candidatura tucana mais rápida do que as manifestações oficiais dos líderes políticos.


No levantamento sobre o total dos votos, Aécio soma 52,4%, Dilma 36,7% e os indecisos, brancos e nulos são 11%, tudo com margem de erro de 2,2% e índice de confiança de 95%. Nos votos espontâneos, quando nenhum nome é apresentado ao eleitor, Aécio soma 52,1%, Dilma fica 35,4% e os indecisos são 12,6%.


“A analise de todos esses dados permite afirmar que onda a favor de Aécio detectada nas duas semanas que antecederam o primeiro turno continua muito forte”, diz Guedes. O tucano, segundo a pesquisa ISTOÉSensus, vence em todas as regiões do País, menos no Nordeste.


No PSDB, a espectativa é a de que a diferença a favor de Dilma no Nordeste caia nas próximas pesquisas, principalmente em Pernambuco, na Bahia e no Ceará. Em Pernambuco devido o engajamento da família de Eduardo Campos na campanha, oficializado na manhã do sábado 10. Na Bahia em função da presença mais forte do prefeito de Salvador, ACM Neto, no palanque tucano. E, no Ceará, com a participação do senador eleito Tasso Jereissati.


Além da vantagem regional, Aécio, de acordo com o levantamento, supera Dilma em todas as categorias socioeconômicas, o que, segudo a análise de Guedes, indica que a estratégia petista de apostar na divisão do País entre pobres e ricos não tem dado resultado.


PESQUISA ISTOÉ|Sensus


Realização – Sensus


Registro na Justiça Eleitoral – BR-01076/2014


Entrevistas – 2.000, em cinco regiões, 24 Estados e 136 municípios do País


Metodologia – Cotas para sexo, idade, escolaridade, renda e urbano e rural


Campo – de 07 a 10 de Outubro de 2014


Margem de erro – +/- 2,2%


Confiança – 95%

10 de outubro de 2014

Intenções de voto: Ibope e Datafolha confirmam liderança de Aécio

Os dois institutos mostraram que Aécio lidera com 46% dos votos totais contra 44% da adversária do PT.


Eleições 2014


Fonte: Aecio 45



Ibope e Datafolha confirmam liderança de Aécio na disputa pela Presidência


Pesquisas divulgadas pelos institutos Ibope e Datafolha nessa quinta-feira (09/10) reforçaram que o candidato da Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, largou na frente na disputa pela Presidência da República, indicando o cenário de fortalecimento da campanha nas últimas semanas.


Os dois institutos mostraram que Aécio lidera com 46% dos votos totais contra 44% da adversária do PT e candidata à reeleição, Dilma Rousseff.  Em votos válidos, o tucano tem 51% contra 49% da petista. A margem de erro do Ibope e do Datafolha é de 2 pontos percentuais.


O desempenho representa um crescimento de 4 pontos percentuais no levantamento do Datafolha, e 9 pontos no Ibope, levando-se em conta as últimas pesquisas realizadas pelos dois institutos antes do primeiro turno.


Virada


Datafolha informou que esta é a primeira vez desde a eleição de 1989 que um candidato que ficou em segundo lugar no primeiro turno aparece na liderança no levantamento sobre a nova rodada de votação. É a primeira vez que um candidato do PSDB aparece na frente de um petista na corrida presidencial.


Datafolha ouviu 2.879 mil eleitores em 178 municípios na quarta e quinta-feira.  Já o Ibope ouviu 3.010 eleitores em 205 municípios de 7 e 8 de outubro.


Mais vantagem


Nessa quinta, o instituto Veritá mostrou que Aécio é a opção de voto de 54,8% dos brasileiros, enquanto Dilma possui 45,2% das intenções. Aécio, assim, chega a uma vantagem de 9,6 pontos percentuais nos votos válidos, confirmando resultado do Instituto Paraná Pesquisas, que, nessa quarta-feira (08/10), mostrou frente de 8 pontos percentuais sobre a candidata do PT.

9 de outubro de 2014

2º turno: Aécio abre 10 pontos sobre Dilma, mostra Instituto Veritá

Aécio largou na frente de Dilma neste início da campanha nas eleições presidenciais. É o que mostra uma pesquisa feita com exclusividade para ÉPOCA, pelo instituto Paraná Pesquisas.


Eleições 2014


Fonte: Época



Aécio 54% x Dilma 46%: primeira pesquisa sobre o segundo turno


Em levantamento exclusivo para ÉPOCA, o instituto Paraná Pesquisas ouviu 2.080 eleitores em 152 municípios


Aécio Neves (PSDB) largou na frente da presidente Dilma Rousseff (PT) neste início da campanha de segundo turno nas eleições presidenciais deste ano. É o que mostra uma pesquisa feita com exclusividade para ÉPOCA, pelo instituto Paraná Pesquisas. Se a eleição fosse hoje, Aécio teria 49% das intenções de voto contra 41% de Dilma. Não sabe ou não responderam somam 10%. Em votos válidos, Aécio tem 54%, e Dilma, 46%. Na pesquisa espontânea, em que não são apresentados os candidatos, Aécio tem 45%, e Dilma, 39%.


instituto Paraná Pesquisas entrevistou, entre a segunda-feira (6) e esta quarta-feira (8), 2.080 eleitores. Foram feitas entrevistas pessoais com eleitores maiores de 16 anos em 19 Estados e 152 municípios. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral, sob o número BR 01065/2014. O nível de confiança da pesquisa é de 95%, com uma margem de erro de 2,2% para mais ou para menos. Isso significa que a probabilidade de a realidade corresponder ao resultado dentro da margem de erro é de 95%. Se a eleição fosse hoje, a votação de Aécio variaria, portanto, de 52% a 56%; e a de Dilma, de 44% a 48% dos votos válidos.


“Podemos afirmar que Aécio Neves inicia o segundo turno com uma boa vantagem, porque herdou mais votos de Marina Silva (a terceira colocada). Vamos ver como o eleitor se comportará após o início do horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão”, afirma o economista Murilo Hidalgo, presidente do Paraná Pesquisas.


A pesquisa também avaliou a rejeição dos candidatos. Dilma Rousseff é rejeitada por 41%. Outros 32% afirmaram que não votariam em Aécio “de jeito nenhum”. Apenas 16% disseram que não rejeitam nenhum dos candidatos, e 8% não souberam ou não quiseram responder. De acordo com Hidalgo, a rejeição é sempre um fator fundamental em eleições de segundo turno.


No quesito escolaridade, Dilma é a preferida dos eleitores com apenas o ensino fundamental. Ela tem 46% das intenções, ante 45% de Aécio. Entre os eleitores com ensino superior completo, Aécio lidera com 55% das intenções, e Dilma apresenta 34%. Aécio também está na frente no eleitorado feminino, com 50% das intenções de voto, ante 40% de Dilma. Entre os homens, Aécio tem 47% das preferências, para 43% de Dilma.


A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral, sob o número BR 01065/2014 e 2.080 eleitores do dia 6 ao dia 8 de outubro.

Oposição foi a grande vencedora nas eleições 2014

Levadas em conta as votações dos três candidatos, o Brasil votou majoritariamente contra o 2º mandato para Dilma: 58,41% optaram pela oposição.


Eleições 2014


Fonte: O Globo



Esperanças para a oposição e desafios ao PT


Em vez de ataques virulentos de lado a lado — nisso o PT é especialista —, Dilma e Aécio deveriam investir tempo e esforço em explicar o que farão de 2015 a 2018


A tendência estava sinalizada em pesquisas na fase final da campanha e nas últimas sondagens, divulgadas no sábado, mas a vantagem que o candidato tucano Aécio Neves obteve em relação a Marina Silva, do PSB, nas urnas, foi uma surpresa.


Ninguém poderia imaginar há um mês, mesmo dentro do PSDB, que um empate na margem de erro verificado na véspera do final do primeiro turno viria a se converter em pouco mais de onze pontos à frente de Marina — inesperados 33,56% contra 22,32% — na contagem efetiva dos votos.


Mais atingido eleitoralmente pela morte trágica de Eduardo Campos, e a consequente candidatura de Marina Silva como cabeça de chapa do PSB, que a própria presidente Dilma RousseffAécio Neves chegou a ser considerado fora do jogo. Mas persistiu e, muito por mérito próprio, recuperou a viabilidade da candidatura tucana.


Com a ajuda, é certo, da violenta e nada ética campanha do PT para desidratar Marina. Com a contribuição, também, da própria candidata ao, por exemplo, lançar um programa sem antes lê-lo com atenção, para não ser forçada, depois, a corrigi-lo. Foi assim na desgastante questão da homofobia e no apoio ao uso da energia nuclear. Abriu o flanco para ser acusada de escrever o programa de governo “a lápis” — devido às sucessivas correções que fez no texto. Embora com menos virulência que os petistas, Aécio não teve alternativa a não ser também apontar a fragilidade da candidata.


Em outra das ironias que costumam acontecer em eleições, o que se considerava certo com a unção de Marina Silva, o fim da “polarização tucanos-petistas”, foi restabelecida, e com toda força.


Petistas consideravam a de 2014 uma eleição difícil para o partido, e tinham razão. Os 41,59% dos votos obtidos por Dilma, vencedora do primeiro turno, ficaram 5,3 pontos aquém dos 46,91% conseguidos no primeiro turno em 2010, quando o tucano da vez foi novamente José Serra, eleito no domingo para voltar ao Senado representando São Paulo. Em relação a 2010, quando teve 47,6 milhões de votos, Dilma perdeu 4 milhões de eleitores.


Levadas em conta as votações dos três candidatos a presidente, o Brasil votou no domingo majoritariamente contra o segundo mandato para Dilma: 58,41% dos eleitores optaram pela oposição, principalmente com Aécio ou Marina. Não quer dizer que Aécio vencerá o turno final, mas é um alerta ao PT. Este alerta chega a ser estridente em São Paulo, o maior colégio eleitoral do país e berço do partido. Além da baixa votação de Alexandre Padilha, candidato derrotado ao Palácio dos Bandeirantes, o PT paulista teve perdas nas suas bancadas estadual e federal, com destaque para a derrota de Eduardo Suplicy, no Senado, para Serra.


Se Aécio perdeu no próprio estado, Minas, em que Dilma arrebanhou 53,11% dos eleitores, contra 27,59% do ex-governador mineiro, ele pode tentar reduzir os danos alardeando que o PT, em compensação, sofreu derrota histórica em São Paulo. Talvez, com isso, consiga diminuir o alcance das suas avarias, mas que foram além: Aécio também não conseguiu eleger seu candidato, Pimenta da Veiga, derrotado em primeiro turno por Fernando Pimentel, ministro de Dilma, e antigo aliado do candidato tucano em eleições passadas no estado.


Os 44% conseguidos por Aécio, um mineiro, em São Paulo são invejáveis. Tempos atrás, seriam improváveis. Assim, o tucano pode conseguir junto aos paulistas um colchão de algo na faixa dos 10 milhões de votos ou mais, para compensar as derrotas garantidas no Norte-Nordeste. Foi assim que Fernando Henrique Cardoso, nas duas disputas com Lula, em 1994 e 98, saiu vitorioso.


Mas, reconheça-se, naquela época ainda não existia o Bolsa Família e todo o arsenal assistencialista que, segundo mostram os inúmeros mapas publicados nos jornais de ontem, dividiu de vez, política e partidariamente, o Brasil em dois: um, o menos desenvolvido, o Norte-Nordeste, com largo predomínio do PT. O outro, boa parte do Sudeste, o Sul e o Centro-Oeste, de oposição.


Aécio Neves sai do primeiro turno com um cacife invejável e um outro muito robusto, mas ainda a ser confirmado. O trunfo certo é o apoio firme do tucano Geraldo Alckmin, reeleito governador de São Paulo e que, na comemoração da vitória, declarou que se ele (candidato em 2006) e Serra (em 2002 e 2010) “bateram na trave” — perderam para Lula, duas vezes, e Dilma —, agora será diferente. Afinal, um PSDB unido, algo raro em campanhas presidenciais.


O cacife provável é o apoio de Marina e seus 22 milhões de votos, capazes de decidir esta eleição para um ou outro, mesmo que não consiga induzir uma transferência total de apoios. Em 2010, quando atraiu também cerca de 20 milhões de eleitores, recebeu o aceno de Serra, mas preferiu ficar neutra. Na prática, pelas características do seu eleitorado, ajudou Dilma. Agora pode ser diferente, muito pelos ataques vis que recebeu da campanha à reeleição da presidente e ainda por semelhanças de propostas no campo econômico com os tucanos. É nisto em que Aécio aposta, sem deixar de cortejar o apoio de Renata, viúva de Eduardo Campos, que demonstrou, com seus filhos, ser importante eleitora em Pernambuco, haja vista a votação de Paulo Câmara, indicado ao governo do estado por Campos, e catapultado para a vitória em primeiro turno numa campanha impulsionada pela emoção em torno da morte do candidato do PSB, e com participação ativa de Renata e filhos. O PSB de Roberto Amaral, presidente do partido, ministro de Lula e lulopetista, terá dificuldades de marchar unido para abraçar a candidatura de Dilma. Até porque Alckmin terá como vice, no próximo mandato, Márcio França, presidente do PSB regional.


Será uma campanha dura, em que todo o arsenal dos marqueteiros petistas destinado a espalhar o terror entre as famílias de baixa renda entrará em ação. Mais uma vez, como em campanhas anteriores, os tucanos serão apresentados como aqueles que cassarão o Bolsa Família, levarão a fome à mesa dos pobres — no lugar dos banqueiros do filmete feito contra Marina. Os programas petistas serão tão virulentos quanto é o risco de o PT ter de abandonar o Planalto em 1º de janeiro. Em troca, o PT terá se manejar a questão da corrupção, em particular a ainda sob investigação na Petrobras.


Mas Dilma e Aécio deveriam investir tempo e esforço em revelar o que pretendem fazer no mandato de 2015 a 2018. O tucano tem divulgado propostas em pílulas. Deveria liberá-las todas. E a petista se equilibra numa conjuntura econômica muito ruim — inflação alta, contas públicas muito desequilibradas, déficit externo crescente e economia rateando — sem dar uma palavra sobre os remédios que pensa ministrar ao país. Anunciar a demissão do ministro da Fazenda no final do governo é nada, pois se sabe que a política econômica é da presidente. Serão três semanas para se compensar a má impressão deixada no primeiro turno, em que os 142 milhões de eleitores ficaram, e continuam, desinformados sobre o futuro.

Aécio pede união da oposição

Aécio Neves (PSBD) pediu uma união da oposição, enquanto Marina, em entrevista coletiva em São Paulo sinalizou uma tendência ao tucano.


Eleições 2014


Fonte: O Globo 



Dilma convoca Lula, Aécio pede união da oposição e Marina sinaliza apoio ao tucano


Marina deixou claro que entendeu o desejo de mudança manifestado pelos eleitores


O eleitores brasileiros decidiram, neste domingo, que PT e PSDB farão, pela quarta vez na História, uma disputa pelo segundo turno da Presidência, marcada para 26 de outubro. Candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), fez seu discurso para comentar o resultado do primeiro turno, agradecendo, especialmente ao PT e ao ex-presidente Lula. Já Aécio Neves (PSBD) pediu uma união da oposição, enquanto Marina, em entrevista coletiva em São Paulo sinalizou uma tendência ao tucano. Perguntada se vai assumir uma neutralidade como em 2010, a candidata do PSB, que ficou em terceiro lugar, fez uma pausa e respondeu: “Minha postura quando não foi feito o registro da Rede pode ser uma tendência. Assumi um compromisso com a mudança. O que determinou compromisso com Eduardo Campos foi com o programa”.


Por volta das 22h, em Brasília, Dilma comentou os 41,55% dos votos que recebeu, que lhe garantiram uma vaga no segundo turno.


— Sem o presidente Lula, eu não teria chegado aonde cheguei. Não teria conseguido realizar meu sonho de fazer um Brasil melhor. Como dizíamos, a luta continua, uma luta que, sem dúvida, será vitoriosa, porque é a luta do povo brasileiro — comentou Dilma, agradecendo, ainda, aos aliados. — Queria cumprimentar meu vice-presidente, Michel Temer.Rui Falcão e o presidente do PC do B, Renato Rabello.


Já Aécio Neves (PSBD), por volta das 21h, em Belo Horizonte, fez o primeiro comentário sobre os quase 34% de votos que recebeu no país e que o levaram ao segundo turno em uma virada sobre Marina.


— Eu me sinto extremamente honrado em poder representar esse sentimento. É o projeto dos brasileiros que querem ver o Brasil voltando a crescer, gerando empregos — disse o candidato ao lado de sua mulher, Letícia, e de Antonio Anastasia, senador eleito em Minas. — O êxito da campanha foi a verdade, temos o melhor projeto para o Brasil. A partir de amanhã (segunda-feira), vamos intensificar a campanha, é a hora de renovar forças.


Dilma foi recebida no palaque e foi interrompida em alguns momentos por militantes, que gritavam o bordão “O povo unido jamais será vencido”.


— Mais uma vez, o povo brasileiro me honrou com sua confiança ao me dar a vitória nesta disputa de primeiro turno. Na nossa trajetória, é a sétima vitoria: duas da primeira eleição do presidente Lula, duas da segunda eleição dele, duas da minha eleição e, agora, neste primeiro turno. Ao celebrar essa vitória, minhas palavras são de agradecimento, porque temos obrigação de agradecer ao eleitor, que saiu de suas casas e foram às urnas registrar seus votos. Sinto-me fortemente como se deles eu tivesse recebido uma mensagem, um recado simples que eu devo seguir em frente, que eu devo continuar nessa luta com cada um desses eleitores.


Nas últimas pesquisas, o tucano superou Marina Silva (PSB) e o resultado se repetiu nas urnas.


— Vamos acreditar que é possível, como sempre acreditei — comentou, com muita confiança, citando seu avô, Tancredo Neves, e deixando em aberta a opinião sobre um possível apoio de Marina. — Como dizia meu avô, não vamos nos dispersar, estamos no meio da caminhada. Todos aqueles que tiverem contribuição são bem-vindos. Queremos dar um governo honrado e digno.


Apesar de não ter sido claro sobre um pedido de apoio a Marina, ele homenageou Eduardo Campos, morto em agosto, e comentou a perda de Pimenta da Veiga no governo de Minas.


— Quero aqui, desde já, deixar uma palavra de homenagem muito pessoal, a um homem público muito honrado que foi abatido no meio da campanha: Eduardo Campos. A ele minha reverência — disse, enviando também palavras ao candidato eleito ao governo, Fernando Pimentel. — Ao novo governador de Minas Gerais, pelo amor que tenho por este estado, que tenha êxito.


Marina deixou claro que entendeu o desejo de mudança manifestado pelos eleitores:


— A postura que eu tive quando não foi aceito registro da Rede pode ser uma tendência. Eu assumi um compromisso com a mudança indo apoiar o Eduardo Campos (…) O Brasil sinalizou que não concorda com esse projeto, que quer uma mudança qualificada, temos uma clareza do que representamos. Nós vamos fazer essa discussão, os partidos individualmente e depois vamos dialogar, mas estatisticamente a sociedade mostra isso, não há de tergiversar com o sentimento de 60% dos eleitores — disse ela.

Intelectuais cansados do PT defendem aliança entre Aécio e Marina

Manifesto: Há entre eles os cientistas políticos Francisco Weffort e José Álvaro Moisés, o historiador Bóris Fausto, o filósofo José Arthur Gianotti e o economista José Eli da Veiga.


Eleições 2014


Fonte: Folha Poder



Manifesto de intelectuais pede aliança Aécio-Marina


Antes de terminar o domingo da eleição, um grupo de intelectuais que no primeiro turno apoiaram Aécio Neves e Marina Silva divulgou um curto manifesto de defesa da união entre os dois. Gestado nos dias anteriores, a nota poderia ter o mesmo texto, mudando os personagens de posição, qualquer dos dois que passasse ao segundo turno.


São pensadores de várias origens e atividades, poetas, atores, professores universitários, escritores e líderes de ONGs, que saem na frente de um movimento que pode se tornar explícito a qualquer momento. Há entre eles os cientistas políticos Francisco Weffort (fundador do PT, rompido com o partido desde os anos 1990) e José Álvaro Moisés, o historiador Bóris Fausto e o filósofo José Arthur Gianotti (tucano), o economista José Eli da Veiga (apoiador de Marina Silva), e o poeta Antonio Cícero, entre muitas outras personalidades.


Até as 22h15 deste domingo (5), a iniciativa contava com 167 assinaturas.


*


LEIA, A SEGUIR, A ÍNTEGRA DA CARTA E A LISTA DE NOMES:


Apoiamos Aécio Neves porque a sociedade brasileira quer mudanças. Porque é preciso dar um basta à conivência com a corrupção e aos retrocessos que marcaram a ação do governo nos últimos anos: a confusão entre partido e Estado e a cooptação de organizações da sociedade civil.


Porque a democracia requer valores republicanos e exige o respeito às diferenças políticas, culturais e individuais. Apoiamos Aécio Neves porque a estabilidade e o crescimento econômicos são condições indispensáveis para que a redução das desigualdades seja efetiva, e a retomada do desenvolvimento seja sustentável.


Porque queremos que as pessoas realmente se emancipem da ineficiência e das distorções dos serviços públicos, da pobreza que amesquinha seus horizontes e da falta de acesso a direitos fundamentais em áreas prioritárias como educação, saúde e segurança pública.




  • A LISTA DE NOMES



  1. Abílio A. Baeta Neves – Professor titular da UFRGS

  2. Adilson Simonis – Professor titular da USP

  3. Adriano Pires -Economista

  4. Alberto Aggio -Professor titular da Unesp

  5. Alessandro Ventura – Arquiteto

  6. Alexandre Salles -Economista

  7. Alexandre Schwartsman – Economista

  8. Álvaro de Souza – Empresário

  9. Amarildo Virgulino – Economista

  10. Amilcar Baiardi – Professor titular da UFBA

  11. Ana Paula Vescovi – Economista

  12. André Medici – Economista

  13. Antonio Cícero – Poeta

  14. Antonio Marcio Buainain – Professor do IE/Unicamp

  15. Antonio Octavio Cintra – Cientista político

  16. Aron Belinky – Administrador

  17. Barby de Bittencourt Martins – Socióloga

  18. Beatriz Bracher – Escritora

  19. Beatriz Cardoso – Educadora

  20. Bolívar Lamounier – Cientista politico

  21. Bolívar Moura Rocha – Advogado

  22. Boris Fausto – Historiador

  23. Breno Raigorodsky – Publicitário

  24. Carlos Ari Sundfeld -Advogado

  25. Carlos de Almeida Vieira – Médico

  26. Carlos Dranger – Arquiteto

  27. Carlos Eduardo Lessa Brandão – Engenheiro

  28. Carlos Henrique de Brito Cruz – Prof. titular da Unicamp

  29. Carlos Pereira – Cientista político

  30. Carolina Learth – Engenheira

  31. Celia Fix Korbivcher – Psicanalista

  32. Cesar Borges de Souza – Empresário

  33. Claudia Romano – Economista

  34. Cleonice Ferreira da Cunha – Arquiteta

  35. Clóvis Cavalcanti – Economista

  36. Clóvis Panzarin – Economista

  37. Dalberto Adulis – Administrador

  38. Decio Zylbersytajn -Professor titular da USP

  39. Dora Fix Ventura – Biopsicóloga

  40. Dora Kaufman – Economista

  41. Edmar Bacha – Economista

  42. Edson Teófilo – Economista

  43. Eduardo Felipe Matias – Advogado

  44. Eduardo Giannetti – Economista

  45. Eduardo Portella – Escritor

  46. Eduardo Viola – Professor titular da UnB

  47. Elizabeth Castanheira P. Costa – Consultora

  48. Eneida Orenstein Ende – Auditora Fiscal

  49. Estela Neves – Arquiteta

  50. Eunice Ribeiro Durhan -Professor titular da USP

  51. Evandro Carlos Ames – Economista

  52. Everardo Maciel -Tributarista

  53. Fábio Akira Nakayama Ohia -Engenheiro

  54. Felipe Massao Kuzuhara -Economista

  55. Fernando Furriela – Advogado

  56. Fernando Schuler – Advogado

  57. Flávio Dias Barbosa – Engenheiro

  58. Francisco Correa Weffort – Sociólogo

  59. Francisco Vidal Luna – Economista

  60. Frederica Kriek Cavalcanti – Professora da UFPE

  61. Gabriel Maciel Fontes – Advogado

  62. Geraldo Biasoto – Professor do IE/Unicamp

  63. Guilherme Aranha Coelho – Advogado

  64. Guilherme Dias – Economista

  65. Guilherme Doin – Advogado

  66. Guilherme Lima – Economista

  67. Gustavo Franco – Economista

  68. Hamilton Dias de Souza – Advogado

  69. Hans Michael van Bellen – Prof. Associado da UFSC

  70. Helena Sampaio – Antropóloga

  71. Helena Severo – Produtora cultural

  72. Helio Mattar – Empreededor social

  73. Heloisa Helena Jardim Almeida – Comerciante

  74. Henrique Wittler – Engenheiro

  75. Isaías Coelho – Economista

  76. Itiberê Muarrek -Economista

  77. Ivonne Maggie – Antropóloga

  78. Jeferson Moura – Sociólogo

  79. Joana Setzer – Advogada

  80. Joaquim Francisco de Carvalho – Engenheiro

  81. José Álvaro Moisés – Professor titular da USP

  82. José Arthur Giannotti – Professor titular da USP

  83. José Eli da Veiga – Professor titular da USP

  84. José Roberto Afonso – Economista

  85. José Roberto Mendonça de Barros – Economista

  86. Jurandir Craveiro – Publicitário

  87. Leandro Piquet – Professor titular da USP

  88. Lia Zatz – Escritora

  89. Lino de Macedo – Educador

  90. Livia Barbosa – Antropóloga

  91. Lourdes Sola – Professora titular da USP

  92. Luciano Ramos – Cientista social

  93. Lucio Gomes Machado – Arquiteto

  94. Luis Fernando Laranja da Fonseca – Médico Veterinário

  95. Luis Fernando M. Coutinho – Empreendedor

  96. Luis Otávio Furquim – Advogado

  97. Luiz Carlos Pereira da Silva – Locutor TV

  98. Luiz Felipe Lampréia – Diplomata

  99. Luiz Sergio Henriques – Tradutor

  100. Maína Celidonio – Economista

  101. Marcilio Marques Moreira -Advogado

  102. Marco Polo Buonora – Geólogo

  103. Marcos Cavalcanti – Professor COPPE/UFRJ

  104. Marcos Egydio – Engenheiro agrônomo

  105. Marcos Jank – Economista

  106. Marcos José Mendes – Consultor Legislativo Senado

  107. Marcos Nóbrega – Professor Adjunto da UFPE

  108. Marcus Melo – Cientista político

  109. Margarida do Amaral Lopes – Mediadora

  110. Maria Alice Rufino – Psicóloga

  111. Maria Angela D´Incao – Socióloga

  112. Maria Eduarda Marques – Historiadora

  113. Maria Helena Guimarães Castro – Educadora

  114. Maria Inês Fini – Educadora

  115. Maria Nelma Gaburro – Funcionária Pública

  116. Mariana Castanheira P. Costa – Jornalista

  117. Marília de Almeida Maciel Cabral – Advogada

  118. Mário Brockman Machado – Cientista político

  119. Mario Roitman – Empresário

  120. Maristela Bernardo – Jornalista

  121. Mariza Abreu – Educadora

  122. Marta Dora Grostein – Professora titular da USP

  123. Monica Baumgarten de Bolle – Economista

  124. Monika Naumann – Engenheira Florestal

  125. Patrícia Castanheira P. Costa – Jornalista

  126. Paulo Cabral de Araújo Neto – Arquiteto

  127. Paulo César Brito – Ator

  128. Paulo Francini – Engenheiro

  129. Paulo Gonzaga Mibielli de Carvalho – Economista

  130. Pedro Malan – Economista

  131. Peter Knight – Economista

  132. Philippe Reischtul – Economista

  133. Rachel Biderman – Advogada

  134. Raimundo Santos – Professor da UFRRJ

  135. Raul Velloso – Economista

  136. René Scharer – Empreendedor Social

  137. Ricardo Guimarães – Empresário

  138. Roberto Macedo – Economista

  139. Roberto Muylaert – Jornalista

  140. Ronaldo Porto Macedo Jr – Advogado

  141. Rosiris Innocenzi – Socióloga

  142. Rubens Barbosa – Diplomata

  143. Rubens Gomes – Músico

  144. Ruth Goldemberg – Empreendedora cívica

  145. Ruth Viotti Saldanha – Professora

  146. Ruy Korbivcher – Empresário

  147. Sandra Sinicco – Jornalista

  148. Sergio Besserman Vianna – Professor da PUC-Rio

  149. Sergio Fausto – Cientista político

  150. Sergio Guimarães Ferreira – Economista

  151. Sergio Mindlin – Empreendedor Social

  152. Sergio Monteiro Salles – Prof. titular da Unicamp

  153. Shigueo Watanabe – Físico

  154. Silvana Cappanari – Psicóloga

  155. Simon Schwartzman – Sociólogo

  156. Sonia Draibe – Prof. titular da Unicamp

  157. Sonia K. Guimarães – Professora titular da UFRGS

  158. Tatiana Pezutto – Geógrafa

  159. Tércio Sampaio Ferraz – Jurista

  160. Thaia Perez – Atriz

  161. Thiago Villas Bôas Zanon – Engenheiro

  162. Vera Cabral Costa -Economista

  163. Walter Colli – Professor titular da USP

  164. Walter de Mattos Jr. – Jornalista

  165. Wellington Almeida – Professor da UnB

  166. Yan Dozol Carreirão – Cientista político

  167. Zander Soares de Navarro – Professor da UFRGS

Eleições 2014: Aécio vence com folga nas maiores cidades paulistas

SP reúne o maior número de eleitores do país (22% do total), Aécio recebeu 10,2 milhões de votos (44% dos válidos), que lhe garantiu folga.


Eleições 2014


Fonte: Folha de S. Paulo



Aécio vence com folga nos maiores municípios de SP


Em todo o Estado, que reúne o maior número de eleitores do país, o senador tucano alcançou 44% dos votos; Dilma teve 26%


Ex-governador de MG conseguiu 4,2 milhões de votos a mais que a presidente nos 545 municípios paulistas


Aécio Neves (PSDB) deve agradecer principalmente aos paulistas por seu bom desempenho no primeiro turno da eleição presidencial e o consequente ingresso para a etapa final da disputa.


No Estado que reúne o maior número de eleitores do país (22% do total), o tucano recebeu 10,2 milhões de votos (44% dos válidos), o que lhe garantiu uma dianteira bastante folgada em relação às rivais Dilma Rousseff (PT), 26% no Estado, e Marina Silva (PSB), 25%.


Nos 545 municípios paulistas, Aécio conseguiu 4,2 milhões de votos a mais que Dilma. Em 95 dessas cidades, obteve mais de 60% dos votos. Da votação do tucano em todo o país, 29% partiu de São Paulo. Quase 3 de cada 10.


Aécio chegou na frente – na maioria dos casos com grande vantagem– em 17 das 25 maiores cidades do Estado. Na capital, teve 44%, contra 26% de Dilma e 24% de Marina.


No grupo das maiores cidades paulistas, Dilma chegou na frente apenas em Diadema e Carapicuíba. Perdeu mesmo em tradicionais redutos petistas, como São Bernardo do Campo e Santo André. Já Marina venceu em Guarulhos (por diferença mínima), Mauá, São Vicente e Guarujá.

Eleições 2014: Marina dará apoio a Aécio no 2º turno

Marina defende mudanças que também fazem parte do programa do PSDB, como a reforma política, educação em tempo integral e sustentabilidade.


Eleições 2014


Fonte: O Globo



Marina vai anunciar apoio a Aécio no 2º turno


Ex-senadora estuda a melhor maneira de se aliar ao tucano sem parecer incoerente com a ideia de ‘nova política’


Um dia após ter ficado fora da disputa pela Presidência da República, Marina Silva (PSB) começou a calibrar o discurso e a negociar o formato do anúncio de seu apoio a Aécio Neves (PSDB) no segundo turno das eleições.


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Família de Eduardo Campos deve apoiar Aécio


A ex-senadora estuda a melhor maneira de se colocar ao lado do tucano sem parecer incoerente com a posição da “nova política” que defendeu durante a campanha. Ela enumera pontos de seu programa de governo que pedirá que sejam incorporados pela candidatura do PSDB.


reforma política, com o fim da reeleição, a educação em tempo integral e a sustentabilidade estão entre os itens colocados à mesa pela ex-senadora. Todos eles já aparecem contemplados no programa de governo tucano.


Nessa segunda (6), Marina reuniu seus principais aliados no apartamento em que se hospeda em São Paulo. Ouviu a opinião de todos, mas deixou claro que, caso não haja consenso entre o PSB, partido que a abriga desde outubro de 2013, e a Rede Sustentabilidade, seu grupo político, tomará uma posição individual pró-Aécio.


“A avaliação é que não dá para ter mais quatro anos desse governo. Isso é ponto pacífico. O nosso compromisso é com o movimento de mudança”, disse João Paulo Capobianco, um dos mais próximos assessores de Marina.


Um dos trunfos de seu discurso, avalia a pessebista, é o eventual apoio da viúva de Eduardo CamposRenata Campos, a Aécio. A fidelidade à família e ao legado do ex-companheiro de chapa, morto em 13 de agosto, justificaria a aliança.


Segundo a Folha apurou, Renata começou nesta segunda consultas a aliados para formular seu discurso em favor de Aécio. O irmão do ex-governador, Antônio Campos, declarou voto no tucano em sua página do Facebook, mas ressaltou que aquela era uma posição pessoal.


A Rede marcou reunião para a noite de terça-feira (7), em São Paulo, na qual deve se comprometer com a mudança, mas liberar seus filiados para escolher entre Aécio e Dilma Rousseff (PT). Já o PSB convocou encontro em Brasília na quarta-feira (8) para definir o futuro político do partido no segundo turno.


O presidente nacional da sigla, Roberto Amaral, defendia apoio à petista, mas tem dito que “às vezes um reacionário pode ser um avanço”, em referência ao candidato do PSDB. O anúncio oficial deve sair na quinta-feira (9).


APROXIMAÇÃO TUCANA


O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso deflagrou nesta segunda a ofensiva para conquistar o apoio de Marina e do PSB a Aécio, como antecipou a Folha.


FHC e integrantes da cúpula tucana procuraram marineiros para construir a ponte entre as candidaturas.


A ex-senadora, por sua vez, telefonou a Dilma e a Aécio para parabenizá-los pelo desempenho na campanha, mas não tratou de apoio.


O tucano confirmou ter falado com a pessebista, mas disse que aguarda o “tempo de cada um” para definições de apoio e que vê mais “convergências” do que divergências” entre seu programa de governo e o de Marina.


Interlocutores da ex-senadora afirmam que também foram procurados por petistas. Marina, porém, está refratária à campanha do PT — que, desde o início de setembro, investiu na desconstrução de sua imagem, o que acarretou em sua queda nas pesquisas. Antes favorita, a candidata do PSB terminou a disputa em terceiro lugar, com 22,1 milhões de votos.