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1 de agosto de 2014

Eleições presidencial e caso aeroporto são anunciados por Aécio

Fonte: Jogo do Poder


Entrevista do candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves

Sobre a campanha no Brasil e no Nordeste

O Nordeste merecerá uma atenção toda especial, não na campanha, mas no governo. Levaremos o exemplo do que fizemos em Minas Gerais, onde ao final do nosso mandato tínhamos gasto três vezes mais per capita na região mais pobre de Minas do que nas regiões mais ricas. Você só diminui as desigualdades tratando os desiguais de forma desigual.

Estamos construindo um plano para o Nordeste de investimentos, com um grande choque de infraestrutura, atração de novos investimentos, inclusive, com regras tributárias específicas. Estarei na semana do dia 12, 13 e 14 viajando a todos os estados do Nordeste, apresentando à discussão da academia, das universidades, das organizações sociais, dos governantes, prefeitos e governadores uma base de uma proposta para o Nordeste.

Mas o Brasil inteiro é prioridade. A percepção que tenho, e isso é crescente, em cada lugar por onde passo mais claro ainda fica o sentimento da mudança. Ele é crescente no Brasil. Por isso tenho uma enorme confiança de que a força de Minas vai inspirar várias outras regiões do Brasil. Vamos ter uma bela vitória e nós vamos a partir de 1º de janeiro honrar cada voto que recebermos de cada brasileiro.

Sobre corte de ministérios

O governador Anastasia está incumbido por mim de preparar o desenho da nova estrutura do governo. Tenho até citado um estudo da universidade norte-americana, de Cornell, que avaliando mais de 100 países ela chegou à conclusão de que aqueles que têm entre 21 e 23 Ministérios são os que apresentam melhores resultados. Acho que esse é um número adequado.  Isso não significa que ações que são hoje comandadas por ministérios tenham menor relevância no governo.

Ao contrário, desburocratização, simplificação e transparência serão marcas do nosso governo. Muitas ações específicas continuarão a ter vigor, a preocupação do governo, mas serão tratadas sem a burocracia ministerial, centenas de DAS. Quero diminuir os ministérios, diminuir os cargos de livre nomeação e fazer com que o governo funcione. Porque hoje o governo não ajuda e começa a atrapalhar a quem quer empreender no Brasil.

Sobre o aeroporto de Cláudio

[Sobre] a obra do aeroporto falo com o maior prazer. Uma obra importante para a região, vai estimular o desenvolvimento de toda aquela região, não apenas a cidade de Cláudio. Assim como as milhares de obras que fizemos foram obras importantes, planejadas. Então, não tenho dúvida de que o tempo mostrará a correção da obra, a transparência com que foi feita. O Ministério Público mostrou isso.

O nosso exemplo em Minas Gerais, o nosso governo, é algo para ser seguido em todo Brasil, em absolutamente todos os aspectos.  A nossa ação planejada ao lado do nosso governador, futuro senador Antonio Anastasia, é reconhecida pelo Banco Mundial e por outros organismos internacionais como benchmarking, como referência daquilo que deve ser feito na administração pública. Me orgulho muito de tudo que fizemos aqui, e vamos caminhar com muita serenidade e com muita firmeza, dando as explicações sobre quaisquer temas que surjam. É papel do homem público fazer isso, mas com muita serenidade, muita tranquilidade. Estou me preparando para vencer as eleições e governar o Brasil em nome da ética, da decência e da eficiência.

Sobre o uso do Aeroporto

A obra foi corretíssima, eu não me furto a responder sobre esse assunto. A obra foi planejada, como milhares de outras obras feitas em Minas Gerais. O que há, na verdade, é uma grande demora da Anac para fazer essas homologações. E foi de forma inadvertida [o uso da pista], não me preocupei efetivamente em saber se havia ou não homologação da pista. Isso é um erro, eu assumo esse erro. O que é essencial é que é uma obra pública feita em benefício de uma comunidade importante e um grande centro industrial para os mineiros.

Sobre o candidato a governador de Minas Pimenta da Veiga

É natural. Na verdade, temos ao longo dos últimos anos em Minas Gerais construído uma obra de governo que os mineiros reconhecem como ética e eficiência. Não temos à toa a melhor educação do Brasil, ou o melhor atendimento de saúde da região Sudeste, ou as mais exitosas parcerias público-privadas do Brasil. Não foi à toa, foi uma construção política. Assim como Anastasia, no momento em que me sucede, representava a continuidade dos avanços em Minas Gerais, Pimenta é hoje a garantia de que Minas Gerais continuará sendo governada com seriedade, com planejamento e com eficiência.

Acho que ele caminha para ter uma extraordinária vitória. Sempre acreditei nisso, o nome do Pimenta cresce a cada dia, seja pela sua história, em especial pelo o que ele representa. E estar ao lado de nossa candidatura é muito natural.

Imagina, se nós já fizemos tanta coisa em Minas Gerais, tendo um presidente de oposição, imagina se vencermos eleições presidenciais com o conhecimento que tenho da realidade de Minas Gerais, os avanços que poderemos trazer para o estado, como levar para outros estados também.

Estou muito feliz com o rumo da campanha, temos debatido em inúmeros fóruns inúmeros todos os temas que interessam ao país, ontem foi na Confederação Nacional da Indústria, estarei na Confederação Nacional da Agricultura na próxima semana, depois na Confederação do Comércio e, a partir de agora, pé na estrada, andando pelo Brasil. Inicio esta semana um roteiro que nos próximos 20 dias terá me levado a pelo menos 20 estados. Por isso o meu chamamento a cada companheira, a cada companheiro que conhece o nosso governo, a nossa responsabilidade, a nossa seriedade, que possa ser o eco da minha voz em cada município de Minas Gerais para vencermos a eleição.

Sobre pesquisa de intenção de voto para governador de Minas

Deve ter surpreendido os nossos adversários. Sempre acreditei na vitória do Pimenta, ele é consistente, não é um candidato de bravatas, é um candidato que tem história e representa a continuidade de um trabalho extremamente sério. Eu não tenho expertise em pesquisas eleitorais, sou apenas um acompanhador dessas pesquisas, as leio com muita atenção. Mas acredito que, na próxima pesquisa nacional que vier a ser feita em Minas Gerais, Pimenta da Veiga já estará liderando.

4 de junho de 2014

Eleições 2014: Aécio diz que diferença entre ele e Campos é nunca ter apoiado o governo PT

Em entrevista ao “Roda Viva”, na TV Cultura, o tucano disse que não vai mudar suas estratégias de acordo com pesquisas eleitorais.


Eleições 2014


Fonte: O Globo

Aécio diz que diferença entre ele e Campos é nunca ter apoiado o governo PT


Em entrevista ao programa “Roda Viva”, pré-candidato tucano disse que primeiras medidas no governo seriam a redução dos ministérios e secretaria para simplificar sistema tributário

pré-candidato do PSDB à Presidênciasenador Aécio Neves (PSDB-MG), afirmou que a diferença entre ele e o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) é que ele nunca participou de um governo do PT.

Em entrevista ao programa “Roda Viva“, na TV Cultura, o tucano disse que não vai mudar suas estratégias de acordo com pesquisas eleitorais. Com as disputas por palanques estaduais acirradas, o pacto de não agressão entre Aécio e Campos ficou fragilizado.

- Eu não vou mudar minha estratégia em função de uma outra pesquisa de opinião – afirmou o senador referindo-se implicitamente ao pernambucano que já fez parte da base da presidente Dilma Rousseff.

- O grande desafio da oposição é apresentar uma mudança (…) O governo é tão ruim que até o PT quer mudar – afirmou o senador em uma referência indireta ao movimento “Volta, Lula“.

senador tucano voltou a afirmar que as duas primeiras medidas em seu eventual governo seria o corte de metade dos atuais 39 ministérios e criar uma secretaria extraordinária para simplificar o sistema tributário e avançar em três pontos da reforma política: o retorno da cláusula de desempenho, para reduzir o número de partidos, o voto distrital misto e o fim da reeleição.

No programa, Aécio reafirmou sua posição contra a descriminalização da maconha.

- Não acho que o Brasil deva ser laboratório para descriminalização de qualquer droga, vamos observar o que está acontecendo no mundo. O que precisa é ter uma política nacional de segurança.Bandeira petista, o programa Bolsa Família não vai acabar em uma eventual gestão tucana, de acordo com o senador.

- Nossa proposta transforma o Bolsa Família em política de Estado, tira da órbita de uma secretaria subordinada a um ministério regulada por decreto, para não ser usado como instrumento eleitoral. Para nós, o Bolsa Família é o ponto de partida, para o PT é o ponto de chegada.

Questionado sobre políticas de alianças, tema incômodo ao PT, o tucano prometeu fazer acordos de acordoo com seu plano de governo.

- Apoio você não nega, mas isso não quer dizer que essas pessoas precisam estar no governo.

Sobre política externa, o senador fez críticas ao “alinhamento ideológico” do governo petista com o bloco bolivariano.

- Temos que flexibilizar as amarras do Mercosul, fugir desse alinhamento ideológico e procurar parcerias com o mundo desenvolvido.

Ao deixar o estúdio, Aécio disse não ter se incomodado com as questões abordadas.

- Quem tem uma disputa como essa, com o PT, não pode esperar facilidades.

7 de maio de 2014

Intenções de voto: queda de Dilma e crescimento de Aécio

Eleições 2014: recentes pesquisas apontam queda nas intenções de voto da Presidenta Dilma Rousseff e o crescimento de Aécio Neves.


Eleições 2014: tudo indica que na pesquisa Datafolha que sairá esta semana, Aécio Neves apresente novo crescimento.


Fonte: Jornal do Brasil 

Eleições: Dilma enfrenta mais perdas nos estados; Aécio cresce


Recentes pesquisas apontam queda nas intenções de voto da Presidenta Dilma Rousseff, e o crescimento de Aécio Neves. O Jornal do Brasil  já vinha publicando editoriais antecipando que o cenário político em 2014 será bem diferente do enfrentado por Dilma em 2010, que era amplamente favorável.

Nos últimos dias, Aécio cresceu em Brasília e no Espírito Santo, passando a estar à frente de Dilma. E também vem aumentando as intenções de voto em Mato Grosso do Sul, equilibrando a disputa. Tudo indica que na pesquisa Datafolha que sairá esta semana, o tucano apresente novo crescimento.

Histórico

Nas eleições de 2002, Luís Inácio Lula da Silva tinha, em março, 24% das intenções de voto, contra 16% de José Serra. Já nas eleições de 2006, Lula somava em março 43% das intenções de voto, contra 19% de Geraldo Alckmin.

As diferenças se acentuam entre os cenários enfrentados por Lula e Dilma quando se faz uma análise das alianças nos estados e nos resultados das eleições para governador.

Em 2002, Lula contou, no segundo turno, com o apoio dos então também candidatos à presidência Ciro Gomes e Anthony Garotinho, ex-governadores do Ceará e do Rio. O ex-governador de Pernambuco, Miguel Arraes, e outro ex-governador do Rio, Leonel Brizola, também manifestaram apoio a LulaAntônio Carlos Magalhães, então o político mais influente da Bahia, foi mais um a aderir ao petista. Os ex-presidentes José Sarney e Itamar Franco levaram as forças do Maranhão e de Minas Gerais também para Lula.

Entre os governadores que se elegeram naquela ocasião estavam José Reinaldo Tavares, no Maranhão (com apoio dos Sarney), e Rosinha Garotinho, no Rio.

Lula obteve 46,44% dos votos, contra 23,19% de Serra, no primeiro turno. No segundo, Lula somou 61,27%, contra 38,72% de Serra.

Já em 2006, Lula ampliou a base de apoio nos Estados com a vitória de mais cinco aliados: Ana Júlia Carepa (PT-PA), Sérgio Cabral (PMDB-RJ), Eduardo Campos (PSB-PE), Roberto Requião (PMDB-PR), Wilma de Faria (PSB-RN) e Jackson Lago (PDT-MA). Dos 27 governadores eleitos, Lula contava com o apoio de pelo menos 15.

No Norte-Nordeste, o PT venceu no primeiro turno na Bahia, com Jaques Wagner; em Sergipe, com Marcelo Déda; no Piauí, com Wellington Dias; e no Acre, com Binho Marques. Com Ana Júlia no Pará, o PT conquistou o poder em cinco Estados – dois a mais que na eleição de 2002.

Na base aliada, o presidente contava com o apoio de Eduardo Campos (PSB) em Pernambuco; Cid Gomes (PSB), no Ceará; e Wilma de Faria (PSB), no Rio Grande do Norte.

No Centro-Oeste e no Norte, Eduardo Braga (PMDB), no Amazonas; Jackson Lago (PDT), no Maranhão; Wáldez Góes (PDT), no Amapá; Marcelo Miranda (PMDB), em Tocantins; e Blairo Maggi, reeleito do Mato Grosso, apoiavam Lula.

No Sul-Sudeste, Lula contava com apoio de Sérgio Cabral, no Rio; e de Roberto Requião, no Paraná, ambos do PMDB.

Mesmo com todo este apoio, Lula teve um primeiro turno apertado em 2006: obteve 48,61% dos votos, contra 41,64% de Geraldo Alckmin. No segundo turno, o petista obteve 60,83% dos votos, enquanto Alckmin somou 39,17%.

Para 2014, no âmbito dos estados, o cenário é bem diferente do vivido por Lula.

Em Minas Gerais, dificilmente conseguirá chegar aos 46% obtidos em 2010. No Maranhão de Roseana Sarney, após os escândalos das péssimas condições dos presídios, Dilma não deve repetir os 70%.

Na Bahia, com a má administração de Jaques Wagner e a derrota na prefeitura para o DEM, Dilma vai ter dificuldades para conseguir os 62% que obteve nas últimas eleições. Em Pernambuco, de Eduardo Campos – pré-candidato à Presidência -, não repetirá os 61%.

Em São Paulo, reduto tucano, Dilma não repetirá a performance que teve em 2010, com 37% dos votos. No Rio de Janeiro o cenário é ainda pior. Dilma não alcançará os 43% de 2010.

No Rio Grande do Sul, Dilma pode também não repetir o desempenho que teve em 2010, quando obteve 46% dos votos, já que Ana Amélia conta com o apoio de Aécio Neves contra Tarso Genro.

2014: Aécio tem preferência de 70% dos empresários

2014: 67% dos empresários dão nota ente 0 e 4 para o Governo Dilma. Falta de diálogo é o principal entrave com a presidente.


Eleições 2014


Fonte: Valor Ecônomico

No ‘Executivo de Valor’ Aécio colhe 70% dos votos


A melhora do candidato do PSDB, Aécio Neves, nas mais recentes pesquisas eleitorais e a perspectiva mais clara de que o futuro presidente da República será eleito em 2º turno estão levando empresários a convergir no apoio à candidatura do senador mineiro.

Votação realizada pelo Valor na festa de entrega do prêmio Executivo de Valor, na segunda-feira, mostrou o franco favoritismo de Aécio Neves na elite empresarial. De 249 convidados presentes, entre os quais os CEOs premiados de 23 setores econômicos e gestores influentes de grandes empresas brasileiras, votaram 103. Aécio Neves ficou com 72 votos, 70% do total. O candidato do PSB, Eduardo Campos, teve 17 votos, 16,5% das preferências. A presidente Dilma Rousseff teve apenas 3 votos.

Até algumas semanas atrás, era nítido o crescente interesse dos grandes empresários por Campos. O argumento repetido por muitos era que, em eventual 2º turno, as chances do candidato pernambucano seriam muito maiores, porque ele contaria com o voto dos eleitores de Aécio enquanto o contrário não se daria. Dificilmente, diziam, os eleitores atraídos à candidatura de Campos pela sua vice Marina Silva votariam em Aécio. Seria alta a probabilidade de que os eleitores de Marina se dividissem entre Aécio e Dilma levando a candidata do PT à vitória em 2ºturno. A saída seria então trabalhar para Campos passar ao 2º turno, única forma de tirar o PT do poder.

A presidente colhe frutos de seu pouco diálogo com a classe empresarial. O Valor pediu aos convidados que dessem nota de zero a dez ao governo. 88,5% dos votantes deram notas de zero a cinco, sendo que 16,67% atribuíram nota zero. Somente uma pessoa deu 10.

A votação realizada pelo Valor, obviamente, não tem relevância estatística, mas é um termômetro do que discute nesse momento a elite empresarial. Vários executivos, ao fazer uso da palavra no momento de receber seus prêmios, não economizaram críticas à situação do país e, com diferentes palavras, repetiram o conselho a seus pares de que esta é a hora de mudança.

Nas rodas, a conversa ia do entusiasmo com a subida nas pesquisas de Aécio, que para muitos surpreendia, às críticas à situação fiscal, à situação da indústria, cada vez mais irrelevante no PIB, até a preocupação com a crise energética.