31 de maio de 2013

Aécio Neves: senador ataca inflação e mostra Choque de Gestão

Aécio na TV apresentou ações de fomento ao empreendedorismo criado em Minas como porta de saída para beneficiários dos programas sociais.


Aécio: choque de gestão em Minas


“É preciso trabalhar para a superação real da pobreza, criando condições para que as pessoas possam trabalhar e crescer na vida. Não acho que a herança que um pai de família pode deixar pro seu filho é o cartão do Bolsa Família.”

Aécio Neves critica a inflação em programa de TV

Aécio Neves critica a inflação em programa de TV

Fonte: O Estado de S.Paulo

Aécio usa inflação e gestão em Minas para criticar Dilma

PSDB usou seu programa de TV que foi ao ar ontem à noite para apresentar ao eleitor de fora de Minas Gerais as realizações do senador Aécio Neves (PSDB-MG) à frente do governo do Estado e para tentar desgastar o governo de presidente Dilma Rousseff (PT) com a inflação.

Além disso, os tucanos apostaram no tema do fomento ao empreendedorismo como um contraponto aos programas de transferência de renda do governo petista, que tem neles seus “carros-chefe”, como o Bolsa Família e o Brasil Carinhoso.

Atacado por petistas por não ter usado palavras como “povo” e “pessoas” em seu discurso crítico aos dez anos do PT no poder, feito na tribuna do Senado em fevereiro, o presidente nacional do PSDB apareceu no programa visitando a população do interior de Minas e também em uma roda de conversa com um grupo de eleitores.
Veja o vídeo em: Aécio mostra a nova cara do PSDB para o Brasil

Aécio também aparece dentro de uma van em movimento, no qual percorre seu Estado. De saída, em São João del-Rei fala do avô, Tancredo Neves, e diz ter sido um “espectador privilegiado” da luta pela democracia por ter estado ao lado dele e de Ulysses Guimarães. Em traje informal, o mineiro usa jeans e camisa para fora da calça.

Em deferência ao PSDB paulista, em parte resistente à candidatura de Aécio, o programa mostrou trechos dos discursos do ex-governador José Serra, do atual governador, Geraldo Alckmin, e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso na convenção do partido, há duas semanas.

Tomate. Na conversa com eleitores, o assunto foi a inflação. Uma mulher pergunta se os salários diminuíram ou se o custo de vida aumentou. Uma segunda reclama que o salário “não chega até a metade do mês, não dá nem para pagar as contas”. Uma terceira sustenta, em referência ao fruto que encarnou a alta dos preços, que “a sensação é de abuso, porque o tomate chegou a R$ 10 o quilo”.

Dizendo-se estar “muito preocupado” e tratar-se de “uma questão muito grave”, porque penaliza mais os pobres, o senador afirma que “a inflação deve ser tratada com tolerância zero”. “É preciso que o governo dê o exemplo.”

“Um governo que gasta mais do que arrecada é o governo que vai estar ao final estimulando a inflação”, diz Aécio aos eleitores. O tucano ainda recupera o Plano Real – “o mais exitoso plano de controle da inflação” – para defender a tese de que “tudo o que veio depois, veio com a estabilidade”. “A gente não teria os investimentos que o Brasil teve se não tivesse estabilidade. Não ia ter os programas de transferência de renda.”

Ele ainda critica a duração desses programas. “É preciso trabalhar para a superação real da pobreza, criando condições para que as pessoas possam trabalhar e crescer na vida. Não acho que a herança que um pai de família pode deixar pro seu filho é o cartão do Bolsa Família.”

O programa mostra uma artesã e um produtor rural mineiros que sustentam ter se desenvolvido profissionalmente a partir de ações de Aécio como governador – a primeira, porque o governo estimulou um circuito de artes; o segundo, porque fez estradas para escoar a produção.

O mineiro também voltou a defender o setor privado, tema abandonado pelos tucanos desde a eleição presidencial de 2002. Segundo Aécio, esse setor “é essencial” e não pode “ser tratado como inimigo”.

Aécio mostra a nova cara do PSDB para o Brasil

Aécio em programa de rede nacional para o Brasil mostra jeito do PSDB de governar. Senador é pré-candidato à Presidência em 2014.


Aécio Neves: 2014


Fonte: Jogo do Poder com Portal Folha

Aécio mostra a nova cara do PSDB para o Brasil


Programa do PSDB mostra programas que deram certo em Minas e volta a atacar a inflação




O senador Aécio Neves apresentou o programa do PSDB no horário político em rede nacional de rádio e TV.  Pré-candidato do partido à Presidência em 2014, Aécio foi apresentado à grande massa do público brasileiro invocando o jeito simples dos mineiros. Mostrou aos brasileiros parte dos grandes feitos realizados à frente do Governo de Minas entre 2003 e 2010, período em que foi governador do Minas Gerais.

PSDB mostrou que na gestão eficiente de Aécio Neves em Minas o partido conseguiu mudar a vida de pessoas simples, transformando esperança em ações concretas que ajudaram homens e mulheres do campo. A bordo de uma van o senador em uma narrativa informal falou das realizações de Minas e conversou com os mineiros.

A volta da inflação foi abordada em uma conversa do senador com um grupo de eleitores.

Diante das queixas de alta dos preços – simbolizada pelo tomate, que chegou a custar “R$ 10 o quilo”, como diz, alarmada, uma participante do programa –, Aécio diz que os tucanos fizeram a estabilidade da economia, que estaria ”ameaçada” pela falta de empenho do governo.

Aécio: mensalão da internet, coluna Folha

Aécio: senador em coluna da Folha de S.Paulo critica o mal uso da internet para disseminar calúnias e destruir reputações.



Aécio: artigo Folha de S.Paulo


Fonte: Folha de S.Paulo

Mensalão da internet Na última sexta-feira, neste mesmo espaço, a ex-senadora Marina Silva fez uma corajosa abordagem sobre um tema que impressiona a quem frequenta o mundo das redes sociais.Classificado por ela como “Mensalet” ou “mensalão da internet”, trata-se da atuação de uma indústria subterrânea voltada a disseminar calúnias e a tentar destruir reputações.

Ninguém discute os benefícios da internet, que carrega o sonho de um mundo mais plural e democrático. Tamanha transformação exige, porém, um novo senso ético e de responsabilidade compartilhada.

Infelizmente, sob os novos horizontes tornados reais, existe um campo cinzento onde se instalou, no Brasil, um verdadeiro exército especializado em disseminar mentiras e agressões.

Fingindo espontaneidade, perfis falsos inundam as áreas de comentários de sites e blogs com palavras-chaves previamente definidas; robôs são usados para induzir pesquisas com o claro objetivo de manipular os sistemas de busca de conteúdo; calúnias são disparadas de forma planejada e replicadas exaustivamente, com a pretensão de parecerem naturais.

Absurdas acusações que jamais serão comprovadas, por serem falsas, são postadas e repostadas diariamente. A vítima pode ser um magistrado, um político ou um cidadão comum. Pode ser um jornalista, uma atriz, não importa.

Os objetivos são constranger, forjar suspeições, levantar dúvidas, transformar em verdade a mentira repetida mil vezes.

O mais grave é que esse roteiro se repete para buscar desconstruir a imagem de qualquer um que ouse defender ideias divergentes dos interesses daqueles que mantêm plugada essa verdadeira quadrilha virtual.

E, quando alguém recorre à Justiça para se defender de ataques infundados, é acusado de exercer censura, invertendo, assim, as posições. A vítima passa à posição de réu.

Esse tipo de ação covarde é um lado da moeda que, na outra face, tenta controlar a imprensa, impedir a formação de novos partidos, defender a remoção do direito de investigação do Ministério Público e a submissão das decisões do STF à maioria governista no Congresso Nacional.

A boa notícia é que esse movimento, cuja origem e objetivos ficam cada vez mais claros, ganha crescente descrédito, fazendo com que certas vilanias fermentem apenas nas trincheiras dos espaços ocupados, e eventualmente pagos, pela má-fé. Até porque não é apenas o conteúdo da internet, a mais importante revolução do nosso tempo, que deve permanecer para sempre.

A honra das pessoas também deveria. Liberdades de imprensa, de informação e de opinião são conquistas definitivas da nossa sociedade. Calúnia, injúria e difamação são crimes. E assim devem ser tratados.

AÉCIO NEVES escreve às segundas-feiras nesta coluna. 

Política: coluna de Aécio Neves na Folha

Aécio: “é preciso ter atitudes para que política não perca, aos olhos da população, a legitimidade como instrumento transformador”.




Aécio Neves: presidente do PSDB


Fonte:  Folha de S.Paulo

Artigo – Aécio Neves


Aécio Neves

Aécio Neves novo presidente do PSDB

Política?


Começo a semana diferente, com a responsabilidade de dirigir o maior partido de oposição do Brasil.

Ninguém desconhece as enormes dificuldades da representação política no país. Embalado pela profusão de cerca de três dezenas de legendas e pela lógica do modelo de governança de coalizão, o quadro partidário é anêmico: sofre de forte descrédito, movido por denúncias graves de apropriação e manejo indevido de recursos e um sem-número de outras incongruências.

Faltam nitidez programática e posicionamento. No lugar das ideias, prevalece a sobrevivência eleitoral, à reboque de alianças contraditórias. Algumas inexplicáveis.

O aliciamento político, a partilha de cargos e os interesses em extensas áreas da administração pública enfraqueceram o debate nacional e tornaram o exercício do contraditório cada vez mais raro, quase uma excentricidade. Para impedi-lo, lança-se mão do expediente de tentar transmudar cobranças legítimas, críticas e questionamentos em antipatriotismo, como se governo e país fossem um só.

A política de alianças e a composição de uma base congressual extensa e heterogênea, como a atual, só se justificam quando se constituem em ferramenta política para fazer mudanças estruturais necessárias, enfrentar corporativismos ou garantir viabilidade de reformas. É o preço que se paga para fazer o que precisa ser feito, o que, muitas vezes, requer medidas impopulares, que deveriam superar a conveniência da hora ou das urnas futuras.

O descrédito com a atividade política se amplia mais com o descompasso existente no país entre promessa e compromisso. O que, em política, deveria ser sinônimo, na prática são termos que não guardam nenhuma relação entre si.

Recordo, uma vez mais, apenas um dentre inúmeros exemplos, a promessa não cumprida da presidente da República na campanha de 2010 de desonerar as empresas de saneamento como forma de acelerar os investimentos na área.

Temos governos que não se sentem obrigados a cumprir o que pactuaram com a população nas urnas e uma população que, já amortecida por sucessivas frustrações, parece achar isso natural, a ponto de abrir mão de justas cobranças.

E, com isso, reveste de triste verdade a famosa frase de Apparício Torelly, o Barão de Itararé, adaptada à política: de onde menos se espera, daí mesmo é que não sai nada

Nesse ambiente de descrédito, onde todos perdem, os partidos precisam retomar a responsabilidade que lhes cabe na representação da sociedade.

Para nós, do PSDB, uma das principais tarefas nesse campo tem sido buscar formas de impedir que a política perca, aos olhos da população, a sua legitimidade como instrumento transformador da realidade.


AÉCIO NEVES escreve às segundas-feiras nesta coluna.

21 de maio de 2013

2014: Aécio promete novo tempo na política

Aécio: “Onde estiver o PSDB, estejam absolutamente seguros, estará a defesa intransigente da ética, da liberdade e da democracia", comentou o senador.


Aécio Neves: eleições 2014


Aécio Neves assume PSDB prometendo um novo tempo na política brasileira 

 “Ética e política devem ser como irmãs siamesas e jamais se separarem”. Foi relembrando um ensinamento de Aécio Cunha, seu pai e ex-deputado por Minas Gerais, que Aécio Neves resumiu o significado do PSDB para a política nacional.

Em seu discurso de posse como novo presidente nacional do partido, ele deu mostras de que irá liderar um movimento pela retomada da confiança da população na política, algo que vem se perdendo com os dez anos de escândalos protagonizados pelo PT e pelo governo federal.

Aécio Neves encheu de otimismo o público presente à convenção de seu partido, no último sábado (18/05) em Brasília, pois foi coerente e firme. De um lado, fez o que sempre disse que faria: exaltou o legado do PSDB, do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Mostrou respeito à geração mais antiga do partido.

“O que quero dizer a vocês, com a responsabilidade de presidente, a partir desse instante, do maior partido de oposição do Brasil, é uma palavra de honra e de orgulho. Orgulho da nossa trajetória, dos nossos companheiros, mas em especial, orgulho da nossa história”, disse em seu discurso, ao lado de FHC e de José Serra.

Por outro lado, Aécio Neves fez um discurso ousado e olhando para o futuro. Mostrou que será intransigente nas cobranças ao governo federal. Não deixará de apontar os desserviços do PT ao Brasil, com seu governo recheado de escândalos e agressões à democracia brasileira.

“Onde estiver o PSDB, estejam absolutamente seguros, estará a defesa intransigente da ética, da liberdade e da democracia. Os nossos adversários, e aqui isso já foi dito, vêm atentando contra a democracia, querendo colocar um garrote no Supremo Tribunal Federal, inibir as ações do Ministério Público, cercear a imprensa, inibir a livre movimentação das forças políticas. Mas sabem por que fazem isso? Porque temem, porque nos temem, porque sabem que no confronto, no olho no olho, nós poderemos dizer que temos coerência”, exaltou.

A eleição do novo presidente nacional do PSDB trouxe gás novo ao partido. O otimismo também é unânime. Tanto os velhos tucanos quanto a nova geração que forma a oposição no Brasil se sentiram representados no discurso de Aécio Neves.

19 de maio de 2013

Convenção PSDB: Conheça a biografia de Aécio Neves

Biografia: Aécio Neves, mais de 30 anos dedicados à vida pública


Fonte: PSDB

George Gianni / PSDB

Aécio Neves foi deputado constituinte, governador e hoje é senador

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) tem mais de 30 anos de vida pública. Aos 53 anos, natural de Belo Horizonte, o tucano, graduado em Economia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, vem de uma família com tradição na política.

É filho do ex-deputado federal Aécio Ferreira da Cunha, neto do ex-presidente da República Tancredo Neves e do deputado federal Tristão da Cunha.

Incentivado pelo avô Tancredo Neves, participou da campanha ao governo de Minas, em 1981.

Dois anos mais tarde, teve forte atuação no Movimento das Diretas Já, ao lado de grandes líderes da oposição, à época: Ulysses Guimarães, Teotônio Vilela, Franco Montoro, Mário Covas e Leonel Brizola.

Foi deputado federal por quatro mandatos (1987-1991; 1991-1995; 1994-1998; e 1998-2002) e presidente da Câmara dos Deputados.

Em 1986, deputado federal mais votado de Minas Gerais para a Assembleia Nacional Constituinte, apresentou 46 emendas, com destaque para o direito de voto aos 16 anos.

Sob a presidência de Aécio Neves, entre 2001 e 2002, a Câmara Federal deu mais agilidade e transparência ao Legislativo, aproximando a sociedade do parlamento brasileiro.

Destacam-se, entre outras iniciativas do período em que o tucano esteve à frente da Casa, a criação da Comissão de Legislação Participativa e da Ouvidoria Parlamentar, o pregão eletrônico, a reformulação do conceito de imunidade parlamentar – possibilitando oconvencao_selojulgamento de deputados por crimes comuns, o direito à licença-maternidade e o salário-maternidade às mães de crianças adotadas.

Choque de Gestão – Em 2002, o parlamentar foi eleito, em primeiro turno, governador de Minas Gerais, com 5.282.043 votos o equivalente a 58% dos votos válidos – a maior votação da história do estado, até então.

Em 2006, reelegeu-se, também em primeiro turno, com 7.482.809 votos, 77,03% dos votos válidos, novamente um recorde.

No Palácio Tiradentes, o governador Aécio Neves implantou o programa Choque de Gestão, que tem como principal proposta reduzir o tamanho do Estado para investir mais no cidadão.

Hoje, o “Choque de Gestão” é referência para a administração pública no Brasil.

A iniciativa também é reconhecida em âmbito internacional.

Em março deste ano, a revista britânica The Economist, uma das mais importantes do mundo, deu destaque à excelência na gestão do governador Aécio Neves, entre 2003 e 2010.

A publicação afirma que o tucano herdou o estado “próximo da falência” e que, com o Choque de Gestão e demais programas de austeridade, transformou Minas no estado mais bem administrado do país.

Em dois anos de implantação do Programa, Aécio conseguiu equilibrar as finanças estaduais, priorizou ações de infraestrutura em centenas de municípios mineiros e criou condições para o desenvolvimento das regiões mais pobres do estado.

Senado – Ao assumir em 2010, uma cadeira no Senado Federal, com 7.565.377 votos, o tucano deixou claro, em discurso, o compromisso de atuar como agente fiscalizador do governo federal, em defesa do pacto federativo e no exercício da oposição pautada pela coragem, responsabilidade e ética.

Ferrenho crítico da gestão petista no Executivo federal, o senador lamenta a falta de um projeto para o país: “Um governo que responde estritamente às emergências, institucionalizando o regime do improviso”, enfatiza.

Alerta ainda que o país está paralisado, vive o “PAC da propaganda e do marketing”; agora, com fins eleitorais.

Em fevereiro deste ano, Aécio usou a tribuna do Senado para fazer um de seus mais contundentes discursos como líder da oposição: apontou, em pronunciamento, os 13 fracassos do governo do PT em seus dez anos de poder.

O sucateamento do parque industrial brasileiro, a inflação em alta, a derrocada da Petrobras, o risco do apagão energético, a insegurança pública e o flagelo das drogas, os desvios éticos do PT, entre outros, foram alvo da fala do senador, corroborada por colegas do partido.

No discurso, Aécio reiterou que as grandes conquistas na área da saúde continuam sendo as conquistas da gestão de Fernando Henrique Cardoso na presidência da República: os programas Saúde da Família, de medicamentos genéricos e a política de combate à AIDS.

Agora, ao assumir a presidência do maior partido de oposição do país, o PSDB, o senador acha que chegou a hora da legenda contribuir para um novo plano de gestão nacional.

“O PT abdicou de ter um projeto de país para ter exclusivamente um projeto de poder”, declara.

No comando do PSDB, Aécio planeja estreitar a comunicação com os cidadãos, ouvir as pessoas, os anseios, mostrar que é possível fazer algo novo, melhor que o modelo saturado que se vê hoje no país.

“Estamos aquecendo os motores e nos preparando para mostrar que o Brasil pode ter um governo com melhores resultados do que esse que está aí”, conclui.

13 de maio de 2013

Aécio: Educação exige gestão eficiente

Aécio Neves: na coluna semanal escrita para a Folha, senador comenta que a transformação pela Educação exige compromisso com resultados.


Aécio Neves: Educação e gestão eficiente


Fonte: Folha de S.Paulo

Coluna Folha de S.Paulo: Aécio Neves

AÉCIO NEVES

Um novo salto


A destinação exclusiva dos recursos da exploração do petróleo do pré-sal para a educação brasileira é um dos raros consensos em processo de construção no país.

A causa merece apoio suprapartidário e o aval da opinião pública para que o país resista à tentação de atender simultaneamente aos múltiplos deficits dos quais é portador, ou ao tradicional pragmatismo do Estado brasileiro.

Temos cerca de 1 milhão de crianças sem vaga na pré-escola e 3,6 milhões de crianças e jovens sem estudar, segundo a ONG Todos pela Educação. Nos anos iniciais do ensino fundamental, 35% dos alunos não conseguem concluir os estudos. No médio, são 49%. E grande parte dos que alcançam o fim dos ciclos o fazem precariamente, com baixo desempenho em matérias básicas.

A média de escolaridade no Brasil (Pnud), de 7,2 anos, permaneceu estagnada entre 2011 e 2013. O número é o menor, ao lado do Suriname, entre os países da América do Sul. Posição que foi contestada pelo MEC. Ainda assim, se prevalecesse outro dado, como quer o governo, pouco mudaria a realidade brasileira.

desafio da educação não se resume ao aumento de recursos, embora eles sejam fundamentais. Há um longo itinerário a ser percorrido na revisão e na modernização dos currículos, qualidade de ensino, qualificação e salários dos professores, aperfeiçoamento dos sistemas de avaliação e convergência de esforços das três esferas de governo.

A lógica de determinar novas obrigações aos entes federados se esgota na realidade de Estados engolfados por dívidas impagáveis e na penúria dos municípios.

Não há, por outro lado, justificativa razoável para que a participação federal em educação represente apenas cerca de menos de um terço do total das despesas no setor, enquanto Estados e municípios arcam com a maior parte.

A verdade é que já poderíamos ter avançado mais. A recente e correta iniciativa federal de estimular um pacto para a alfabetização na idade certa vem com grande atraso.

Nos últimos dez anos, por exemplo, Minas Gerais foi o primeiro Estado brasileiro a universalizar o ensino fundamental de nove anos.

O investimento na qualidade da aprendizagem nos anos iniciais do ciclo básico já garantiu resultados: hoje 88% dos alunos de oito anos de idade matriculados na rede pública estadual já leem e escrevem corretamente. No IdebMinas ocupa o primeiro lugar nessas séries e foi o único a alcançar o índice 6, dos países desenvolvidos, apesar de ser o Estado com maior número de municípios e possuir grandes diferenças regionais.

A área de educação é mais um exemplo de que a transformação da realidade exige, além de recursos, gestão eficiente e compromisso com resultados.

Fonte: Folha de Sao Paulo

Conheça um pouco mais - Aécio Neves: biografia
http://aecio-neves-2003-2010.com.br/aecio-neves-biografia/

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7 de maio de 2013

‘Governo não trata com tolerância zero a inflação’, diz Aécio Neves

Aécio Neves: em discurso no Dia dos Trabalhador, senador disse: “Não podemos permitir que o fantasma da inflação volte a rondar a mesa do trabalhador.”


Aécio Neves: Dia do Trabalhador


Fonte: O Globo

Situação e oposição mediram forças ao comentarem sobre o tema, em ato pelo 1º de maio, em SP‘


A presidente Dilma zela como uma leoa em defesa dos trabalhadores’, retrucou o ministro Gilberto Carvalho


‘Governo Dilma não tem nada a ver com o trabalhador’, afirmou o deputado Paulinho da Força (PDT)


Aécio Neves no Dia do Trabalhador

SÃO PAULO – O governo federal e a oposição mediram forças nesta quarta-feira ao comentarem sobre o tema inflação, durante a festa de comemoração de 1º de Maio organizada por quatro centrais sindicais em São Paulo. De um lado, o principal líder da oposição, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), disse em discurso que o país vive um momento grave e que o futuro é sombrio.


— O Brasil vive um momento grave na economia, e as perspectivas para o nosso futuro são sombrias. Hoje, é hora de deixarmos aqui um alerta, porque as nossas conquistas só foram possíveis porque algum tempo atrás um grupo de homens públicos debelou a inflação. Não podemos permitir que o fantasma da inflação volte a rondar a mesa do trabalhador — acusou o tucano.

Antes de Aécio, o deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical (uma das entidades organizadoras do evento), defendeu a volta de um gatilho salarial, mecanismo pelo qual os reajustes para os trabalhadores ocorreriam a cada três meses. A proposta, segundo ele, seria uma forma de recompensar perdas salariais provocadas pela inflação.

— Particularmente, acho que o governo Dilma não tem nada a ver com o trabalhador — disse Paulinho. Durante o evento, a Força Sindical voltou a defender a volta do chamado gatilho salarial. A ideia não tem consenso entre lideranças de outras centrais.

Ainda para o senador, o governo tem sido leniente com o controle da inflação, mas ele disse ser contrário à proposta da Força Sindical.

— O governo não trata com tolerância zero a inflação. A maior conquista dos brasileiros está sendo colocada em risco pela leniência do governo, e a responsabilidade é toda do governo da presidente Dilma.

O ministro da Secretaria Geral da PresidênciaGilberto Carvalho, que representou a presidente Dilma Rousseff no ato, reagiu às críticas.

— Não é verdade que a inflação vai subir. Ela teve, sim, um pico nos últimos meses e vocês sabem o motivo. Agora, ela começou a cair. A presidente Dilma zela como uma leoa em defesa dos trabalhadores para que a inflação não coma os nossos salários — respondeu o ministro.

Além do embate econômico, houve também um debate político sobre as gestões do PSDB e PT à frente da Presidência da República. O senador mineiro acusou o governo petista de somente dialogar com os trabalhadores às vésperas da eleição.

— É preciso que tenhamos um governo que não tenha apenas uma pauta permanente com o empresariado, mas também com a classe trabalhadora, e não apenas às vésperas da eleição, mas durante todo seu mandato.

Em defesa do governo, Carvalho disse que o governo sempre esteve ao lado dos trabalhadores e que o Brasil é outro após a chegada do PT à Presidência.

— Faça sol ou faça chuva, somos um governo que está ao lado e dialogando com os trabalhadores, seja para ouvir críticas ou sugestões. (…) Faz dez anos que a história deste país mudou. Pergunte aos sindicalistas se eles eram recebidos no Palácio no Planalto, se os ministros se colocavam cara a cara como estamos aqui para conversar. O Lula teve a coragem que não se tinha antes de colocar o país a serviço dos trabalhadores.

Aécio Neves critica uso indevido de TV por Dilma

Aécio Neves: senador foi duro na crítica à presidente por fazer campanha eleitoral e um balanço tendencioso do governo do PT.

Declaração do senador Aécio Neves

Pronunciamento da presidente Dilma Rousseff

Aécio critica uso de Tv por Dilma

“Fingindo não perceber que a inflação voltou a assombrar a mesa do trabalhador, e ignorando a realidade do pífio crescimento do país, a presidente utilizou, mais uma vez, de forma indevida, a cadeia nacional de rádio e TV para fazer campanha eleitoral em um balanço tendencioso do seu governo. Esse deve ter sido o presente da presidente Dilma aos trabalhadores brasileiros no seu dia: uma viagem de 10 minutos à ilha da fantasia”, repudiou Aécio Neves