30 de março de 2011

Aécio Neves diz que José Alencar foi um guerreiro: ‘Eu acho que fica aí um exemplo para nós todos de um homem público que honra Minas’


Aécio Neves diz que José Alencar foi um construtor de pontes

Fonte: Assessoria de Imprensa do senador Aécio Neves
Senador Aécio Neves
“Foi um guerreiro durante toda sua vida. Jose Alencar tinha características raras num político. Um empreendedor, um dos maiores do Brasil, permitiu a geração de milhares de empregos em boa parte do território nacional, mas um obstinado sobretudo pela vida. Jose Alencar iniciou sua atuação política um pouco mais tarde, mas demonstrando sempre um enorme espírito público, um desprendimento permanente e uma vontade de viver que nos emociona a todos. Acho que fica um exemplo muito forte para todos nós de que é possível termos homens públicos sintonizados com a realidade do país com o desenvolvimentismo, com o fortalecimento das atividades econômicas. Ele compreendia como poucos a necessidade de ampliarmos as parcerias do Estado com o setor privado. Talvez nisso tenha se frustrado um pouco com as tímidas iniciativas do governo do qual participou. Mas, sobretudo um mineiro na essência. Ele gostava sempre em cantar em verso e prosa as suas origens, a sua trajetória como menino pobre do interior que se transformou num dos maiores empresários do país e uma referência para a vida pública brasileira. Fica uma lacuna, mas, nesta hora, temos que lembrar sempre dos exemplos e nós, brasileiros, e mineiros em especial, saberemos nos lembrar do legado de Jose Alencar.

Minas esta mais triste hoje, senador?
Sem dúvida. Nós acompanhamos sempre com muita solidariedade a luta de José Alencar pela vida. Eu tive a oportunidade de estar quase uma dezenas de vezes com ele internado e muitas outras em seu apartamento, já no período mais agudo da sua doença, ele nunca baixou a guarda. Ele sempre acreditava num sopro de vida, numa chance de recuperação e essa crença dele fez com que ele adiasse tantas vezes seu encontro com o Criador. Acho que chegando ao céu certamente o Criador vai dizer a José Alencar: “Você resistiu hein!” Fica a lembrança de um homem sempre cordial, amável, afável e um construtor de pontes. Jose Alencar sempre buscou o diálogo com a oposição nos termos que interessava ao país. Esta, do ponto de vista de sua trajetória de homem público, de sua trajetória política, talvez seja a sua maior marca. Um homem que construiu pontes e ajudou o país a avançar.

Como é que define a morte deste mineiro?
Minas está de luto hoje não poderia ser diferente. José Alencar foi um homem público completo. Ele soube trazer à discussão política temas da contemporaneidade, temas que interessam à vida dos cidadãos, temas que interessam ao setor produtivo brasileiro. E foi, na sua doença, um guerreiro, demonstrou um altivismo, uma galhardia, poucas vezes vistos. Fica aí um exemplo do homem público completo, ao qual, independente de partidos políticos, fomos adversários no campo nacional, mas, independente de partidos políticos, merecerá sempre o respeito de todos nós. O Brasil hoje está de luto, mas os mineiros, em especial, sentirão a falta. Se lembrarão sempre dos exemplos, da coragem cívica deste grande brasileiro, meu amigo pessoal, que foi José Alencar.

Como estar em campos políticos opostos é um grande líder?
Ele foi um construtor de pontes, sempre. Soube ser mineiro na inteireza do que isso possa representar na atividade política. Valorizava as suas raízes. Um contador contumaz de histórias, mostrava a trajetória que percorreu pra chegar aonde chegou. E chegou a vida pública já maduro, mas com uma generosidade muito grande. Eu acho que ele foi muito importante para temas essenciais ao Brasil pudessem ter sido negociados com a oposição. Foi um parceiro do meu Governo em Minas Gerais durante os oito anos. Muitas vezes recorremos a ele, e cito um exemplo recente: estamos agora implementando, no Triângulo Mineiro, talvez o maior pólo de fertilizantes da América Latina, e ele teve um papel fundamental nisso junto à Petrobras que resistia a essa ideia. Então, na prática também, ele ajudou muito no desenvolvimento de Minas Gerais. Mas o exemplo da sua luta, da sua coragem ao enfrentar, como eu disse, com enorme altivez a doença, é o mais marcante para todos nós. Acho que todos os brasileiros se sentiram, ao longo desses últimos anos, um pouco parte da família e do próprio sofrimento de José Alencar.

29 de março de 2011

Consultor de Aécio sugere caminhos para Dilma.


Desafios na gestão
A presidente Dilma Rousseff passou a campanha eleitoral garantindo que não faria nenhum ajuste fiscal, que seria desnecessário.
Mas, nos primeiros dias de governo, já anunciou um inevitável corte de gastos, além de ter criado uma comissão coordenada pelo empresário Jorge Gerdau para introduzir no governo o sistema de gestão por metas.
É justamente o caminho sugerido pelo trabalho conjunto do cientista político Fernando Abrucio, o coordenador do programa "Estado para resultados" do governo de Minas Gerais, Tadeu Barreto, e o diretor da Macroplan, Gustavo Morelli, em um dos capítulos do livro "2022 Propostas para um Brasil Melhor no Ano do Bicentenário", que está sendo lançado na próxima quinta-feira no Rio.

Fonte: O Globo

28 de março de 2011

Ação de Kassab é considerada precipitada e novo partido atrapalha pretensões de Serra e ajuda Aécio, revela O Globo


BRASÍLIA. A saída do prefeito Gilberto Kassab do DEM para fundar um novo partido e aderir ao governo Dilma Rousseff atingiu principalmente o ex-governador tucano José Serra. O maior efeito colateral da movimentação de Kassab, na oposição, foi o engessamento dos planos de Serra de tentar disputar mais uma vez a sucessão presidencial em 2014, na avaliação de integrantes das cúpulas do DEM e do PSDB.
Com a jogada antecipada do prefeito de São Paulo por um projeto pessoal, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) consolidou precocemente seu caminho para ser o candidato das oposições na próxima disputa pelo Planalto. Pelo menos no cenário atual, segundo líderes do DEM e do PSDB.
Aliados de Serra avaliam que o quadro político atual pressiona o ex-governador a fazer o que não deseja: disputar a prefeitura de São Paulo em 2012, como única forma de reaglutinar seu grupo político e recuperar força.
Caso Serra decida por ficar afastado da disputa municipal do próximo ano, terá pouca estrutura política para tentar ser o candidato presidencial no futuro. Se aceitar a disputa e ganhar, sabe que não poderá mais uma vez largar o mandato no meio para concorrer a outro cargo.
Ao mesmo tempo, o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) também ficou engessado no cargo, já que o seu vice, Afif Domingos, acompanha Kassab para fundar o PSD. Com isso, Alckmin fica impedido de tentar outros postos em 2014, para não entregar o Palácio dos Bandeirantes a adversários.
- A saída de Kassab do DEM E, na visão de dirigentes do PSDB e também do DEM, fortalece Aécio mobiliza Alckmin no governo por causa do Afif. O fortalecimento de Aécio fica evidente, porque ele tem um mandato de senador, enquanto Serra está sem mandato – analisa o presidente do DEM, senador José Agripino Maia (RN). Serra ainda trabalha nos bastidores para ocupar o comando do PSDB em maio. O seu objetivo é ter um palanque para conseguir visibilidade política nos próximos anos.
A iniciativa de Serra já tinha sido barrada por uma ação nos bastidores de Aécio e Alckmin, que deram sinal verde para a bancada da Câmara fazer uma moção de apoio à recondução do deputado Sérgio Guerra (PE) à presidência do PSDB. Segundo interlocutores, Serra ficou abatido com a decisão de Kassab de deixar o DEM.
- Serra foi traído. Ele não colaborou com esse episódio da saída de Kassab. Ele fez tudo para Kassab ficar no DEM. Até porque o Kassab era o maior aliado de Serra dentro do DEM – ressaltou Sérgio Guerra.
De forma reservada, os tucanos reconhecem que o movimento precoce de Kassab jogou o governador Alckmin no colo de Aécio Neves. Internamente, Alckmin não escondia o ressentimento pelo apoio nos bastidores de Serra para Kassab, na eleição municipal de 2008. Nessa disputa, Alckmin amargou um desconfortável terceiro lugar. Até o momento, Serra jogava com várias alternativas contra Aécio, até mesmo uma inversão: lançar Alckmin para o Planalto, e voltar para o Bandeirantes. Agora, essa alternativa não é mais possível, o que facilita ainda mais um entendimento de Alckmin com Aécio
Fonte: Gerson Camarotti – O Globo

26 de março de 2011

Aécio : Interferência do Governo na Vale é o aparelhamento do PT no setor privado



Destino selado
O Bradesco cedeu à "pressão massacrante" do Palácio do Planalto - expressão usada por um de seus dirigentes - e decidiu apoiar a destituição de Roger Agnelli do comando da Vale, maior empresa privada do Brasil. A decisão, antecipada pelo colunista do GLOBO Ancelmo Gois em seu blog, foi tomada ontem durante reunião em São Paulo entre o presidente do Conselho de Administração do banco, Lázaro Brandão, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente da Previ (fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil), Ricardo Flores.
A oposição avisou que vai querer ouvir Mantega. Foi aprovado um convite para o ministro da Fazenda falar na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado e outro na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara. O senador Aécio Neves (PSDB-MG) criticou o que classificou de "aparelhamento do PT no setor privado":
O Globo

25 de março de 2011

Aécio Neves reage e mobiliza bancada mineira contra perdas impostas pelo Governo do PT contra Minas Gerais



Aécio vê perdas para Minas e reage

Fonte: Caio Junqueira – Valor Econômico
Estados: Senador mobiliza bancada contra alocação de investimentos em Pernambuco e na Bahia

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia (PSDB), articulam uma reação política a duas decisões do governo federal que resultou em perdas para o Estado e benefícios para potenciais adversários políticos no futuro: os governadores de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e da Bahia, Jaques Wagner (PT).
Aécio e Anastasia querem se articular com o ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) e empresários do Estado para pressionar a Petrobras a recuar da decisão de sustar o plano de construção de uma planta industrial para produção de ácido acrílico num projeto de ampliação da refinaria Gabriel Passos em Betim e Ibirité.
Em 2005, a Petrobras e o governo de Minas, então comandado por Aécio, assinaram um protocolo de intenções que estabelecia a construção desse polo, mas anteontem, em um encontro entre Anastasia e o presidente da estatal, José Gabrielli, não houve deliberação sobre o assunto. A favorita para receber esse investimento é Camaçari, onde a Petrobras tem um de seus principais polos petroquímico.
“Ontem [anteontem] vivi mais uma frustração porque havíamos assinado em 2005 com a Petrobras a instalação desse polo”, disse Aécio. Seus aliados viram na decisão de Gabrielli uma jogada política, na medida em que ele é o mais cotado no PT para a sucessão de Jaques Wagner.
No encontro com os deputados, o governador informou ter R$ 200 milhões reservados no orçamento para serem destinados a contrapartidas de convênios, principalmente de emendas parlamentares. “Teremos ainda mais recursos para contrapartidas. Nosso grande esforço é permitir a interação efetiva da bancada e do governo”, declarou.
O episódio que envolve Campos teve início com a edição da Medida Provisória 512 em novembro de 2010, uma das últimas a serem publicadas no governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A MP prorrogou por 30 dias benefícios fiscais do setor automobilístico para empresas que se instalassem nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
Foi a possibilidade que se abriu para que a Fiat apresentasse seu projeto de uma planta industrial em Pernambuco. Um plano de investimento de R$ 3 bilhões com o objetivo de produzir 200 mil veículos por ano, a partir de 2014. Em um de seus últimos atos como presidente, Lula inaugurou a pedra fundamental desta planta, em 29 de dezembro.
Os tucanos mineiros viram aí uma movimentação explícita de Lula para ajudar politicamente Campos, considerado o governador mais próximo do ex-presidente. Consideraram, também, uma provocação, na medida em que a Fiat tem uma relação com Minas de quase quarenta anos. Inaugurada em 1976, sua fábrica é a maior do mundo, com capacidade para produzir por ano 800 mil veículos.
Diante disso, Aécio e Anastasia articulam a aprovação de uma emenda à MP 512 que concede os mesmos benefícios fiscais aos 85 municípios mineiros atendidos pela Sudene. Avaliam que, assim, amenizarão as perdas não só com a migração de parte da produção dos veículos, mas principalmente com a possível perda de fornecedores da Fiat que se instalarão em Pernambuco.
“O presidente Lula estendeu benefícios fiscais para permitir que em apenas 30 dias fossem apresentados projetos. Apenas um foi apresentado e isso significou investimentos em Pernambuco”, disse ontem Aécio a deputados do Estado. Em seguida, apresentou sua proposta: “Acho justo apresentarmos um emenda a essa MP. O relator pode incluir a extensão desse benefício para a área mineira da Sudene.” Segundo ele, a preocupação é “o que vai acontecer agora com as empresas podendo seguir nesse rastro e começando a se instalar em Pernambuco para fornecer autopeças aos carros produzidos em Minas”, já que “o grande esforço nos últimos anos foi fazer um processo de mineirização da Fiat e trazer para Betim seus fornecedores”.
Como o prazo para emendas já acabou, o relator da MP, Moreira Mendes (PPS-RO), foi contatado para que incluísse em seu relatório a chamada “emenda de relator”, que ainda pode ser apresentada. Segundo Aécio, o deputado garantiu que o pedido do tucano seria acatado. A MP está prestes a ser votada. O prazo final é 5 de maio.

Aécio Neves defende criação de conselho político no PSDB que auxiliaria processo de renovação do partido


Aécio fala em criação de conselho como parte da renovação do PSDB

Fonte: Fernando Taquari - Valor Online
SÃO PAULO – O senador Aécio Neves (MG) defendeu hoje a criação de um conselho político no PSDB como forma de renovar o partido com propostas atualizadas. O senador esteve presente nesta quinta à noite na festa de comemoração dos 20 anos da Força Sindical.
A ideia surgiu com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, mas tem como pano de fundo a escolha do candidato tucano à Presidência da República em 2014. Dentro do PSDB ainda não está claro quem poderia ser esse candidato, se Aécio, Serra ou até mesmo Alckmin.
Para Aécio, o partido precisa passar por uma renovação, com a criação de projetos que aproxime a legenda de alguns setores da sociedade. “Essa renovação do partido nos aproximará de setores que estão órfãos e da juventude desencantada com a atividade política”, disse.
Aécio avaliou que o conselho político deve ser formado por FHC, Serra e outros governadores e precisa focar na discussão de cinco ou seis temas, no máximo, sem especificar quais seriam. O senador descartou a possibilidade de o conselho ser uma alternativa para alocar Serra, que ficou sem cargo público, após perder as eleições de 2010.
“Serra não precisa disso, ele tem dimensão própria, aonde ele for, será ouvido. Por isso, é importante que ele ajude na formulação do conselho”, disse.
A presença de Aécio ao evento não representa uma estratégia do partido no sentido de renovação. “Eu tenho tido uma relação histórica com a Força Sindical em Minas Gerais. Não é algo circunstancial. Estamos juntos desde o meu primeiro governo do Estado. Tenho certeza de que vamos estar juntos no futuro”, afirmou.
Durante as discussões do salário mínimo, o senador tucano apoiou as reivindicações dos sindicalistas, que pedem um piso de R$ 580.
Já o governado de São Paulo, Geraldo Alckmin, também presente ao evento, disse que a Força Sindical tem um papel importante na luta pelos trabalhadores e aposentados. “Por isso, realizamos a primeira reunião de governo com todas as centrais sindicais em janeiro.”

24 de março de 2011

Aécio defende que benefícios dados ao setor automotivo para Pernanbuco também sejam estendidos à área mineira da Sudene


Senador Aécio Neves quer na Área Mineira da SUDENE benefícios fiscais federais iguais aos dados para estados do Norte e Nordeste
Fonte: PSDB-MG
O senador Aécio Neves apresentará ao relator da Medida Provisória 512, deputado federal Moreira Mendes (PPS-RO), proposta de inclusão dos municípios mineiros da Área Mineira da Sudene na lei que cria benefícios fiscais federais para empresas automotoras que se instalam nos estados do Norte, Nordeste e Centro Oeste do país.
A proposta do senador foi discutida, nesta quinta-feira (24/03), durante encontro do Governador Antonio Anastasia, em Brasília, com a bancada mineira no Congresso Nacional. Aécio Neves afirmou que não é contra a descentralização do pólo automotivo brasileiro, mas destacou que os municípios mineiros da área da SUDENE vivem demandas econômicas e sociais iguais às enfrentadas pela população das áreas mais pobres do Brasil.
A proposta de emenda que será encaminhada ao relator da MP 512 pretende estimular que indústrias de fornecimento de insumos para o setor automotivo possam receber os mesmos incentivos para se instalarem no Nordeste e Norte de Minas, e nos vales do Jequitinhonha e do Mucuri.
“Estou pedindo a extensão desses benefícios fiscais para a Área Mineira da Sudene para que possamos estimular também que fábricas para o fornecimento de insumos para a indústria automotiva possam se instalar no Nordeste de Minas Gerais, nos vales do Jequitinhonha, Mucuri e no Norte mineiro”, disse o ex-governador.
A MP 512 editada pelo governo federal no final do ano passado levou a Fiat Automóveis a transferir de Minas para a Pernambuco a nova planta da montadora. Um investimento de R$ 3 bilhões com geração de milhares de empregos. A preocupação da bancada mineira no Congresso é que, a curto prazo, fornecedores do pólo automotivo da Fiat, localizado na Região Metropolitana de Belo Horizonte, também migrem para os estados favorecidos pela MP federal.
“Não somos contra a descentralização do pólo automotivo brasileiro, mas isso não pode ser feito em prejuízo de Minas Gerais. Nos preocupa que os fornecedores do pólo automotivo sigam o mesmo caminho”, afirmou o ex-governador de Minas.
Aécio Neves informou que o deputado Moreira Mendes se mostrou favorável ao pedido da bancada mineira e poderá incluir a nova emenda entre as que serão votadas no Congresso.
“O relator da matéria já me telefonou durante a reunião com o governador Anastasia e a bancada. Ele está disposto a acatar nossa proposta, que, na verdade, permite que também uma região importante de Minas Gerais possa ter esses benefícios”, disse Aécio.

23 de março de 2011

Comissão aprova fim de coligações proporcionais, em relação ao sistema eleitoral Aécio Neves defende o distrital misto


Proposta mantém coalizão para presidente, senador e governador; decisão sobre sistema eleitoral é adia
A Comissão de Reforma Política do Senado aprovou ontem o fim das coligações para eleições proporcionais (deputados federais, deputados estaduais e vereadores), mas não conseguiu chegar a um consenso sobre o sistema eleitoral para esses cargos. Pela proposta, que ainda depende de votações no Senado e depois na Câmara, ficam mantidas as coligações para as eleições majoritárias: presidente da República, governadores, prefeitos e senadores. Com os partidos divididos, os senadores decidiram adiar para a próxima terça-feira a decisão sobre o sistema eleitoral, já que nenhuma das três propostas em discussão conseguiu maioria absoluta.
Criticado por especialistas e preferido da cúpula do PMDB, o chamado “distritão” recebeu quatro votos, entre eles dos expresidentes Itamar Franco (PPSMG) e Fernando Collor (PTB-AL) e do presidente da Comissão, senador Francisco Dornelles (PP-RJ). O “distritão” propõe a eleição majoritária para deputados e vereadores.
Mas a proposta que mais recebeu votos na comissão – um total de cinco – foi a do sistema proporcional, como é hoje, mas com a adoção de lista fechada, pela qual os partidos escolhem a lista de candidatos, e o eleitor vota nessa lista e não mais diretamente nos candidatos.
Assim como o “distritão”, também recebeu quatro votos o modelo conhecido como distrital misto, com lista fechada – metade das cadeiras é preenchida por parlamentares eleitos diretamente e metade pelas listas partidárias. Essa proposta foi adotada pelo PSDB, sendo defendida primeiro pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), que foi acompanhado pelos tucanos Aloysio Nunes Ferreira (PSDBSP) e Lúcia Vânia (PSDB-GO). – É um debate muito acalorado.
Minha proposta é que metade das vagas seja por eleição majoritária, em votação nos distritos, e a metade restante pelo critério da lista fechada – disse Aécio.
Já o PT ficou com a proposta mais votada: sistema proporcional, mas com adoção de lista fechada.
- Não é verdade que a lista fechada (onde os partidos escolhem os candidatos numa lista de preferências) irá fortalecer as oligarquias partidárias.
Uma legislação eleitoral irá fiscalizar a formação dessas listas – defendeu o líder petista Humberto Costa (PE). Ao final da sessão, Dornelles admitiu que o assunto é polêmico, e afirmou:
- Sou favorável ao “distritão” porque, neste modelo, quem tem mais votos se elege. Quem não tem votos, não se elege.
Já o senador Itamar Franco reclamou da decisão da comissão de realizar um “segundo turno” em torno de três propostas, alegando que os senadores não vão mudar de posição:
- Isso é um absurdo (fazer nova votação). Cada um pensa de um jeito. É por isso que essa reforma nunca se vota. Eu sou a favor do “distritão” e contra a lista fechada, que significa a ditadura partidária.

Fonte: Cristiane Jungblut – O Globo

22 de março de 2011

Ao lado de Aécio e Anastasia, Pestana assume PSDB em Minas com o desafio de formar alianças para prefeitura de BH em 2012”


PARTIDOS Novo presidente da legenda em Minas julga “muito difícil” reedição de aliança com o PT nas eleições para a PBH e quer centrar força na disputa das 50 maiores cidades do estado

O governador Anastasia (E), ao lado de Aécio, cumprimenta Marcus Pestana, que assume a legenda em Minas e vai investir na modernização

O novo presidente do PSDB de Minas Gerais, Marcus Pestana, assumiu o cargo ontem afirmando ser “muito difícil” a reedição, nas eleições municipais do ano que vem, da aliança formada entre o partido e o PT em torno da candidatura do prefeito de Belo Horizonte Marcio Lacerda (PSB) em 2008. Pestana, que substitui Nárcio Rodrigues no comando do PSDB estadual, disse que os tucanos foram muito mal recebidos na prefeitura. Com a vitória de Lacerda em 2008, o PT, que por mais de 20 anos governava ou participava da administração da capital, passou a ter o PSDB ao seu lado na prefeitura. “O PT estava muito cristalizado na máquina municipal”, justificou Pestana. Entre os principais postos assumidos pelo PSDB com a chegada de Lacerda ao poder estavam a presidência da BHTrans e a Secretaria de Saúde.

Para o governador Antonio Augusto Anastasia e o senador Aécio Neves a questão deverá ser analisada a seu tempo, no próximo ano. Na avaliação do senador, no entanto, há mais proximidade da administração Lacerda com as ideias tucanas do que com as petistas. ”Em 2008, foi uma aliança boa para a cidade. Naquele momento nos pareceu ser o melhor caminho. As lideranças do partido vão decidir o que será feito no tempo certo, mas nós estamos muito confortáveis. Não sei se todos estão, até porque, do ponto de vista da administração, Lacerda tem muito mais similaridade conosco. Isso facilita nosso entendimento. Vejo nele qualidades de gestão pública que não vejo no PT”, afirmou.

As avaliações de Pestana e de Aécio colocam ainda mais pressão sobre Lacerda. Há cerca de um mês, o presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, também afirmou ser difícil a construção de nova aliança entre petistas e tucanos para a disputa da Prefeitura de Belo Horizonte. Com fogo de todos os lados, e liderança política ainda em teste, Lacerda evita qualquer declaração sobre possíveis cenários políticos para 2012.

Assim como os petistas, Pestana vê duas possibilidades para a disputa do ano que vem. O partido mantendo aliança apenas com o prefeito, sem o PT, ou lançando candidato próprio. “Temos grandes nomes para a disputa, como o presidente da Câmara, Leo Burguês, o deputado estadual João Leite, e os deputados federais Eduardo Azeredo e Rodrigo de Castro”, diz Pestana. O novo presidente do PSDB, no entanto, afirma que o quadro político na capital só será definido depois da Semana Santa de 2012.

Além dos esforços pela prefeitura da capital, o PSDB vai centrar forças ainda na disputa das 50 maiores cidades do estado, sempre com muito cuidado para não melindrar aliados, conforme Pestana. “É uma construção política complexa: afirmar a identidade partidária e negociar com habilidade com a ampla base aliada”, diz o presidente do PSDB. Nas eleições do ano passado para o governo de Minas, o candidato tucano, Antonio Augusto Anastasia, que venceu a disputa, contou com o apoio de outros 12 partidos: PP, PDT, PTB, PSL, PSC, PR, PPS, DEM, PSDC, PMN e PSB.

Segundo Pestana, também serão metas da administração do PSDB estadual a modernização do partido, com a inserção da legenda nas chamadas novas mídias, como o twitter e o facebook, e a aproximação com ambientalistas, juventude e movimento sindical. O partido governa hoje 148 municípios de Minas Gerais.

21 de março de 2011

Aécio Neves mobiliza oposição contra regra de flexibilização da infidelidade partidária


Oposição se articula para barrar ”janela de infidelidade”


Preocupados com o impacto que a eventual aprovação de uma janela de troca partidária possa provocar sobre seus quadros, integrantes da oposição já se preparam para tentar barrar a proposta, embutida na discussão da reforma política.
PSDB, DEM e PPS, siglas da oposição ao Planalto, sabem que a permissão de mudança de partido, conhecida como “janela de infidelidade”, deverá abrir a porta para que vários de seus quadros partam em direção da base da presidente Dilma Rousseff, eleita pela aliança entre PT, PMDB, PDT, PC do B e PSB.
Na condição de coordenador do PSDB para as propostas de reforma política, o senador Aécio Neves(MG) já avisou que o partido se baterá contra o projeto.
Aécio opera para impedir, inclusive, que a medida seja sequer discutida dentro da comissão especial que trata da reforma política no Senado.
Mas a dificuldade da oposição para barrar o avanço dos debates nesse sentido será muito grande, já que parlamentares de todos os partidos reclamam do engessamento da regra que proibiu a troca de legenda sem razão prevista na legislação eleitoral.
Conforme a lei, só podem mudar de partido os políticos que comprovarem perseguição política, expulsão, mudança radical de rumo programático ou a criação de um novo partido. Este último item é que levou o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, a criar, a partir de hoje, o PSD.
Antes da lei, aprovada por decisão do Poder Judiciário, era costumeira a troca frequente de filiação. Alguns parlamentares chegavam a passar por mais de dois partidos em um mesmo ano.
Na avaliação de Aécio seria um erro para o Congresso aprovar uma reforma política que fosse baseada apenas nesse ponto. “Nós fazermos a reforma política pela janela é andar para trás”, afirma. “Eu acho que isso significa você não fazer reforma, mas sim encontrar uma solução para problemas absolutamente casuísticos”, acrescenta.
O temor de Aécio se justifica. Historicamente, na política brasileira os partidos aliados ao governo costumam engordar sua fileiras. O próprio DEM, que perdeu Kassab, foi uma das maiores siglas do País quando fazia parte da gestão Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).
O senador defende que o projeto fique de fora da pauta da comissão especial de reforma política. “Se lá na frente isso vier a ser discutido, no final do mandato, por alguma razão específica, tudo bem. Mas eu acho que a janela não tem que estar nem na discussão da comissão”, diz.

Fonte: Marcelo Moraes O Estado de S.Paulo

17 de março de 2011

Aécio Neves amplia espaço de articulação política e já se transforma em líder da oposição


Cabo de guerra entre tucanos

Fonte: Denise Rothenburg – Estado de Minas
Partidos
Com as eleições dos comandos municipais do PSDB, que se iniciam na próxima semana, começa a tomar corpo a briga pela liderança da oposição entre Aécio Neves e José Serra
Aécio Neves foi procurado ontem por senadores do DEM em busca de aproximação maior entre as legendas

Com todos os holofotes da oposição voltados para a guerra interna do DEM, segue na penumbra uma outra disputa que começa a tomar corpo dentro do ninho tucano: a briga pela liderança da oposição entre o ex-governador de Minas Aécio Neves e o ex-governador de São Paulo José Serra. A disputa começa na semana que vem, com as eleições dos comandos municipais do PSDB, que prosseguem pelos próximos dois meses, até a convenção do partido, em 29 de maio.
Candidato derrotado a presidente da República, Serra tenta, desde o fim da campanha presidencial, encontrar um lugar ao sol na estrutura partidária que lhe permita ter a mesma visibilidade do senador Aécio Neves. Foram, até agora, três movimentos.
O primeiro em direção à Presidência do partido. Logo que terminou a campanha presidencial, numa reunião na casa de Andrea Matarazzo, Serra chegou a mencionar que o presidente da legenda deveria ser o deputado Sérgio Guerra (PE), como forma de conduzir mineiros e paulistas em raias paralelas e evitar que Aécio, vitorioso em Minas, ficasse com a presidência tucana.
O secretário-geral tucano, Rodrigo de Castro (MG), entendendo o movimento paulista e de olho na própria recondução, logo abraçou a candidatura de Guerra, num abaixo-assinado em favor da reeleição do presidente do partido. O grupo mais próximo a José Serra, ao perceber aliados de Aécio ao lado de Sérgio Guerra e ciente de que o paulista continuaria em segundo plano, lançou o nome do ex-governador de São Paulo como possível presidente do PSDB.
Com a maioria das bancadas do partido fechadas com Sérgio Guerra, grupos aliados do ex-governador paulista insinuaram a condução de Serra ao comando do Instituto Teotônio Vilela, responsável pelos estudos partidários. O ex-candidato a presidente não deu uma resposta, e a bancada do Senado – da qual Aécio hoje faz parte – terminou por indicar o ex-senador Tasso Jereissati, do Ceará. A bancada tratou da indicação como uma forma de homenagear um senador combativo e ex-presidente do partido. Os deputados aceitaram, e esta porta também se fechou para Serra.
O último movimento de Serra para se fortalecer foi avalizar a ida de Gilberto Kassab para o PMDB paulista e, assim, ter um aliado como a maior estrela regional peemedebista. A bala terminou voltando como um bumerangue sobre o próprio Serra. E a arma contra ele foi montada com a ajuda do Palácio do Planalto e do próprio PMDB aliado ao governo. O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, chiou. O PT também. Diante da confusão, Antonio Palocci, o ministro da Casa Civil, e a presidente Dilma estimularam os movimentos de Eduardo Campos para atrair Kassab ao PSB. As ações do governo fizeram com que Serra perdesse seu maior aliado dentro do DEM e ainda irritasse o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
Alckmin e Aécio tiveram que correr para segurar os deputados do DEM e do PPS de São Paulo e de Minas em seus respectivos partidos. E conseguiram. Kassab não levará um grupo grande como havia prometido ao governo Dilma, nem tem assegurada a hipótese de fusão com o PSB.
Aproximação Ontem, senadores do DEM foram a Aécio Neves e, numa reunião a portas fechadas, disseram a ele que é hora de se aproximar ainda mais do partido para consolidar sua posição diante do principal aliado atualmente. Enquanto Aécio se movimenta em busca do DEM, o grupo de Serra se prepara para a convenção do dia 29 da mesma forma que os mineiros: contando aliados.
Por enquanto, o grupo de Aécio Neves está levando a melhor. Até porque Serra tem a questão paulista para resolver. Afinal, a briga entre ele e Geraldo Alckmin pelo papel de personagem principal da política tucana no estado ficou amortecida durante a campanha presidencial, mas voltou com força agora, na hora de definir quem controlará os espaços partidários no estado. Até o dia 29 de maio, o PSDB terá um quadro parecido com o que viveu o DEM. A diferença é que, pelo menos por enquanto, dali ninguém sai.

16 de março de 2011

Aécio Neves comemora super PIB de Minas de 10,9% e diz que resultado é reflexo do modelo de gestão


Aécio Neves comemora recorde do PIB de Minas superior ao nacional

Fontes: Assessoria de Comunicação FJP e Agência Minas
Ex-governador destaca vigor do Estado no apoio à economia mineira e a liderança firme de Anastasia
O senador Aécio Neves comemorou nesta quarta-feira (16/03), em Brasília, o recorde do PIB alcançado pelo Estado em 2010. O ex-governador de Minas disse que o crescimento de 10,9% da economia mineira, o maior em 15 anos e superior ao PIB nacional de 7,5%, demonstra o vigor do Estado no apoio à atividade econômica e a recuperação da crise mundial de 2009. O PIB de Minas no ano passado superou o resultado registrado nos estados brasileiros e até mesmo na China (10,3%) e na Índia (8,6%).
“É a melhor notícia que poderíamos ter. Significa que o crescimento de todas as riquezas de nosso Estado alcançou 10.9% contra um PIB nacional de 7.5%, comemorado com toda pompa pelo governo federal. Isso significa que nós estamos no caminho certo em Minas Gerais. Significa mais empregos gerados em todas as regiões do Estado e Minas liderando o ranking da economia nacional”, disse o ex-governador.
Ele destacou que Minas tem se consolidado como modelo de gestão eficiente e de resultados, e destacou a liderança e a capacidade do governador Antonio Anastasia. Os principais indicadores do PIB foram anunciados pelo governador na manhã de hoje, a partir do estudo realizado pelo Centro de Estatísticas e Informações da Fundação João Pinheiro (FJP).
“É uma notícia que nos anima muito e nos aponta o caminho da seriedade, da administração austera que o governador Anastasia vem fazendo, dando prosseguimento a tudo aquilo que nós introduzimos como novo modo de operar e de gerir o Estado durante os oito anos que governei Minas Gerais. Portanto, acho que Minas Gerais é cada vez mais exemplo para o Brasil de gestão eficiente e de resultados”, afirmou Aécio Neves.
Minas superando resultados nacionais
O estudo do FJP pontou que a expansão do emprego, da massa salarial e da oferta de crédito no Estado, ao impulsionarem o mercado interno, foram fundamentais para o crescimento do nível de atividade econômica de Minas em 2010. No quarto trimestre do ano, em comparação com o mesmo período do ano anterior, a taxa de crescimento do PIB estadual foi de 6,7%.
O levantamento mostrou ainda que o contínuo aumento da demanda internacional por produtos da pauta de exportações mineira, junto com a valorização de produtos siderúrgicos, commodities agrícolas e minério de ferro, também contribuíram para o resultado. O valor adicionado bruto da economia mineira aumentou 9,7% em 2010, enquanto, no país, o crescimento foi de 6,7%.
Segundo a FJP, em comparação aos resultados dos três primeiros trimestres de 2010, tanto para Minas Gerais, quanto para o Brasil, houve desaquecimento da atividade econômica. Mesmo assim, o valor adicionado bruto total de Minas Gerais foi 7,0% maior no último trimestre de 2010 se comparado ao mesmo período de 2009 e manteve expansão acima da observada na economia nacional (4,2%).
Informações dos respectivos institutos de estatísticas dos estados mostram que as variações percentuais dos PIBs trimestrais em relação aos quatro trimestres anteriores foram os seguintes: São Paulo 3o Trimestre/2010 – 7,8%. Pernambuco 4o Trimestre/2010 – 9,3%. Bahia 4o Trimestre/2010 – 7,5%, Rio Grande do Sul 4o Trimestre/2010 – 7,8% e Ceará 3o Trimestre/2010 – 7,4%

15 de março de 2011

Senador Aécio Neves apresenta emendas à MP que prevê novo empréstimo ao BNDES


O senador Aécio Neves (PSDB/MG) apresentou na última semana duas emendas à Medida Provisória nº 526, de 4 de março de 2011, que estabelece, entre outros pontos, novo empréstimo de R$ 55 bilhões ao BNDES.
Na primeira, o senador define o Orçamento da União como a fonte dos recursos para fazer jus ao subsídio que o financiamento gera, já que a taxa de financiamento é menor do que a praticada nos financiamentos do Tesouro Nacional. Já a segunda emenda quer garantir que, em caso de prorrogação do programa, o Congresso Nacional seja ouvido.
Confira abaixo:
Emenda aditiva
Acrescente-se o art. 2º e renumerem-se os demais.
Art.2º – Os subsídios fiscais decorrentes desta lei serão a cargo do orçamento federal.
Parágrafo único – O Ministro de Estado da Fazenda divulgará, em até trinta dias da publicação desta lei, os valores previstos para os subsídios fiscais, para efeitos do caput.
Justificação
Até 31 de março de 2011, a TJLP terá a cotação de 6% ao ano, segundo o Conselho Monetário Nacional. A taxa básica de financiamento do Tesouro Nacional está, neste mês de março de 2011, em 11,75% ao ano. Há, portanto, uma diferença de 5,42 pontos de percentagem em ônus para o Tesouro nacional, para cada real emprestado ao BNDES, segundo o parágrafo 2º, do artigo 2º, da Medida Provisória nº 526. Neste sentido, é necessário trazer para o orçamento federal este custo fiscal que, de outra forma, seguirá implícito, nesta operação. Por fim, de se destacar que o Tesouro Nacional já emprestou ao BNDES, desde 2008, um total de R$ 230 bilhões, a serem acrescidos dos presentes R$ 55 bilhões. Trata-se um volume de despesa fiscal – grosso modo estimado em R$ 15,4 bilhões - que se encontra absolutamente fora do controle orçamentário.
Senador Aécio Neves
Emenda Modificativa
Dê-se ao §8º do art. 1º da Lei nº 12.096, de 24/11/2009 (art. 1º da Medida Provisória) a seguinte redação:
“8º O prazo a que se refere o caput somente poderá ser prorrogado por Lei.” (NR)
Justificação
O Poder Executivo, ao propor a inclusão do dispositivo acima mencionado, o fez com a seguinte redação: “O prazo a que se refere o caput poderá ser prorrogado por ato do Poder Executivo”. É mais uma tentativa de se excluir o Congresso Nacional do debate político e da avaliação técnica de um tema de suma importância para o Brasil, qual seja, o seu crescimento econômico.
Razão pela qual, é de fundamental importância, até mesmo por força da Lei Complementar nº 95/98, alterada pela Lei Complementar nº 107/2001, que os diplomas legais ou regulamentares devam empregar palavras claras e precisas, a apresentação e aprovação desta emenda, cuja finalidade precípua é fixar que o ato do Poder Executivo a que se refere o presente dispositivo é a lei (oriunda de medida provisória ou de projeto de lei) e não um ato normativo
inferior como o decreto ou outro instrumento, cuja competência seja exclusiva do Poder Executivo.
Senador Aécio Neves
Fonte: Assessoria de Imprensa do senador Aécio Neves

DEM elege direção pró-Aécio

PARTIDOS
Em crise, partido sacramenta hoje seu novo comando, majoritariamente simpático a uma provável candidatura do senador tucano à Presidência da República nas eleições de 2014

Enfrentando grave crise interna, o Democratas (DEM) sacramenta hoje seu novo comando, já pensando nas próximas eleições presidenciais. A nova direção da legenda é majoritariamente simpática a uma provável candidatura do senador Aécio Neves (PSDB) à Presidência da República, em 2014. O segundo cargo mais importante na direção da legenda, o de secretário-geral, vai ser ocupado por um aecista de primeira linha, o deputado federal Marcos Montes, que foi secretário de Estado durante administração de Aécio. O futuro presidente do DEM, senador José Agripino (RN), também é ligado à cúpula aecista dos Democratas.

O detalhe interessante da composição dessa nova executiva do DEM, que será empossada sem disputa, é que Montes foi indicado pelo grupo ligado ao ex-senador Jorge Bornhausen (SC), até ano passado um dos defensores da candidatura presidencial do ex-governador de São Paulo, José Serra, em detrimento do nome de Aécio. Além de Montes, o grupo do ex-senador indicou o ex-vice-presidente da República Marco Maciel (PE) para a presidência do Conselho Político e também o ex-deputado Saulo Queiroz (MS) para permanecer como tesoureiro da legenda.

O novo comando empossado hoje é fruto de uma costura interna para tentar pacificar a legenda, dividida entre o grupo de Bornhausen e a turma liderada pelo atual presidente, o deputado federal Rodrigo Maia (RJ). Agripino assume com discurso conciliador, tendo como principal missão aparar as arestas dentro da legenda. Apesar de sua indicação ter sido aceita por Borhausen, ela foi construída com o apoio de Maia e uma mãozinha de Aécio. O senador trabalhou com Maia para eleger ACM Neto (BA) para a liderança da bancada Democrata na Câmara dos Deputados. Além de virar votos a favor do baiano, Aécio articulou para que Montes desistisse da disputa em favor do ACM Neto, vitória que abriu o caminho para a escolha de Agripino para o comando nacional do DEM.

Dentro do DEM, Maia sempre foi um dos principais defensores do lançamento do nome de Aécio no lugar de Serra. Ano passado, ele tentou pressionar o PSDB a indicar Aécio, mas foi derrotado pelo grupo de Borhausen, que contava também com o apoio do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, já de malas prontas para deixar o DEM. Sua saída, tida como certa, contribui mais ainda para o fortalecimento da posição pró-Aécio dentro do partido.

“A grande maioria do DEM é a favor de Aécio. Foi Rodrigo Maia quem, maliciosamente, criou essa história de grupo pró-Aécio e grupo pró-Serra. Minha indicação é a grande prova de que há uma unanimidade da legenda em torno de seu nome para as próximas eleições”, afirma Montes. Segundo ele, o partido passa por uma “grande provação” que começou com as denúncias contra o ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, e se agravou com a derrota de Serra e a debandada de Kassab e sua turma. Para ele, a recuperação do papel do DEM como um importante partido de oposição ao governo Dilma Rousseff passa por uma candidatura forte em 2014 e o melhor nome é o de Aécio.


Fonte: Alessandra Mello - Estado de Minas

14 de março de 2011

IBGE: Emprego industrial avança em Minas em janeiro

Em janeiro, emprego industrial fica estável no país, mas avança em Minas Gerais

Fonte: O Tempo

IBGE

O emprego na indústria recuou 0,1% em janeiro de 2011 ante dezembro do ano passado, na série livre de influências sazonais, segundo Pesquisa Industrial Mensal: Emprego e Salário (Pimes) do o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Minas Gerais foi um dos destaques positivos da pesquisa, com desempenho muito acima da média: alta de 4.2%.

Para o IBGE, o desempenho de janeiro mostra um quadro de estabilidade no emprego industrial nacional. Isso reflete o menor dinamismo da produção observado a partir do segundo trimestre do ano passado.

De acordo com o IBGE, na comparação com janeiro de 2010, o emprego industrial cresceu 2,7% em janeiro deste ano. A ocupação na indústria acumula alta de 3,7% nos 12 meses encerrados em janeiro deste ano.

O emprego industrial em janeiro deste ano avançou nas 14 áreas pesquisadas pelo IBGE, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Segundo informou o instituto, os destaques de aumento no emprego industrial, neste período de comparação, ficaram com as taxas positivas registradas em São Paulo (2,0%),Minas Gerais (4,2%), região Norte e Centro-Oeste (4,4%) e região Nordeste (2,1%).

Na avaliação por setores, o IBGE informou que o emprego industrial avançou em 12 dos 18 ramos pesquisados em janeiro ante o mesmo mês do ano passado.

Flash
Horas. O número de horas pagas aos trabalhadores da indústria caiu 0,1% em janeiro ante dezembro.