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8 de novembro de 2012

Aécio Neves: PSDB se reafirma como oposição, diz em artigo

Aécio Neves: PSDB se reafirma como oposição. “O partido precisa agora entender o que disseram as urnas”, comentou o senador.


Aécio Neves: oposição e as eleições 2012


 Aécio Neves: PSDB se reafirma como oposição

Aécio Neves: PSDB se reafirma como oposição



Fonte: artigo senador Aécio Neves – Folha de S.Paulo


A verdade das urnas


Aécio Neves


Recentemente, me lembrei de uma citação folclórica que volta e meia é repetida no meio político e refere-se a uma proposta para encerrar a guerra do Vietnã nos anos 60, atribuída a um senador dos EUA.


A sugestão dele era que o presidente americano devia simplesmente declarar vitória, unilateralmente, e retirar as tropas daquele país do Sudeste Asiático, colocando um ponto final no confronto.


No plano das alegorias, é mais ou menos isso que o PT tenta fazer ao propagar que dizimou os adversários nas eleições municipais de 2012.


O fato de ter vencido em cidades importantes do país não autoriza o partido a generalizar o resultado. Pelo menos não com o amparo da realidade.


A principal característica das eleições municipais deste ano é a distribuição equilibrada entre os partidos que obtiveram as maiores votações. O PMDB foi o partido que elegeu o maior número de prefeitos, seguido pelo PSDB e pelo PT.


Mas, na política, a criatividade é grande e surgem análises de todos os tipos, prontas para atender o gosto do freguês. Há quem prefira somar o número das cidades sob o comando de cada legenda para apontar vencedores ou derrotados. Há aqueles que analisam resultados sob a ótica das alianças políticas e não das legendas isoladas. Quem não pode somar cidades, opta por somar a população a ser governada por um partido. Não falta, inclusive, quem, na ausência de ter o que contabilizar, defenda o caráter estratégico de suas conquistas.


Na verdade, o resultado político dessas eleições é muito mais complexo do que pode apontar esse tipo de análise. Talvez porque não exista um, mas diversos resultados.


Se a discussão em torno dos números não se mostra tão favorável ao PT como seus dirigentes se esforçam em demonstrar, há uma derrota política que certamente incomoda mais nesse momento ao Planalto.


Ao transformar algumas disputas em verdadeiros plebiscitos, o PT colheu a derrota direta do ex-presidente Lula ou da presidente Dilma em locais de forte simbolismo. Em Manaus e Salvador, assim como nas três principais cidades de Minas - Belo Horizonte, Betim e Contagem -, de forma especial, o que prevaleceu foi o não ao PT.


Ao PSDB, cabe agradecer os 13,9 milhões de votos em nossos candidatos a prefeito, no primeiro turno das eleições, e 5,6 milhões, no segundo. Isso sem levar em consideração os incontáveis apoios que tivemos nas alianças firmadas com outros partidos pelo país afora.


Com erros e acertos, o PSDB reafirmou sua posição de principal polo de oposição no país. O partido precisa agora entender o que disseram as urnas. Inclusive o recado dos milhões de brasileiros que preferiram não votar, descrentes dapolítica.


AÉCIO NEVES escreve às segundas-feiras nesta coluna.


Aécio Neves: oposição e as eleições 2012 - Link da matéria: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/76133-a-verdade-das-urnas.shtml

1 de novembro de 2012

PSDB e eleições 2012: projeto de Aécio e Anastasia vence em Minas

PSDB: projeto de Aécio e Anastasia vence em Minas. Artigo do deputado João Leite ressalta que 80% da dos prefeitos eleitos são da base.


PSDB: Eleições 2012


Aécio: Facebook – visite a página: O endereço do perfil é http://www.facebook.com/AecioNevesOficial


Fonte: João Leite* – Publicado no Estado de Minas


As eleições em Minas Gerais


 PSDB: projeto de Aécio e Anastasia vence em Minas

PSDB: projeto de Aécio e Anastasia vence em Minas. Artigo do deputado João Leite demonstra que PT perde foça no estado.



Os resultados das eleições em Minas apontam, mais uma vez, para a vitória do projeto defendido pelo PSDB e, em especial, pelo senador Aécio Neves, e o enfraquecimento do PT. Cerca de 80% dos prefeitos eleitos no estado pertencem à base do governo Anastasia. Nas 59 maiores cidades, aliados venceram em 40 e a oposição em apenas 19.


No embate entre PSDB e PT, os petistas perderam o comando de cidades importantes como Betim, Congonhas, Varginha, Itaúna, e, com o nosso apoio, foram derrotados em municípios também estratégicos como Divinópolis, Barbacena, Passos, Teófilo Otoni. O resultado do segundo turno confirmou essa tendência com o PT sendo derrotado em Juiz de Fora, Montes Claros e Contagem.


Se a perda de posição do partido na região metropolitana chama a atenção, emblemático mesmo foi o resultado de Belo Horizonte, onde as eleições foram decididas em primeiro turno numa inequívoca demonstração da vontade da cidade.


O surpreendente nessas eleições não foi a vitória de Marcio Lacerda, mas a incapacidade do PT, com todas as suas lideranças, ministros e ex-ministros, presidente e ex-presidente, de levar a eleição para o segundo turno.


Em 2008, sozinho, o PMDB, com Leonardo Quintão, foi mais competitivo do que aliado ao PT em 2012. Essa equação leva a uma inevitável constatação: a eleição em BH fica mais difícil para o lado em que se posiciona o PT.


A opção democrática do estado pelo projeto defendido pelo PSDB pode ser analisada nos últimos 10 anos. Com responsabilidade e humildade vencemos as eleições para o governo do estado de Minas Geraisem 2002, 2006 e 2010. Elegemos os dois senadores em 2010 e o senador em 2006.


Mas o principal resultado, que demonstra com clareza a posição dos mineiros, se deu nas eleições de 2010 para a Presidência da República. BH deu a vitória a José Serra, no segundo turno, e o trabalhoconduzido por Aécio Neves fez cair para menos da metade a frente de 10 pontos sobre o resultado nacional que o PT costumava colocar em Minas.


Nessas eleições em BH prevaleceu o interesse da cidade. Ao romper a aliança com Marcio Lacerda, o PT ficou sem discurso. Afinal, até pouco antes o apoiava e elogiava publicamente. Mais do que isso, ficou clara a posição do partido de descompromisso com Minas Gerais, já evidenciada no não atendimento a demandas históricas do estado. Mas a pergunta que muitos mineiros se fizeram durante o pleito foi outra: por que o governo federal do PT considera ser bom para Minas e Belo Horizonte o que ele não considera bom para si mesmo? Explico: por que Hélio Costa não continuou no Ministério das Comunicações?


Agora, a pergunta é: se o ex-prefeito Patrus Ananias é tudo isso que a presidente disse nos últimos meses, por que ela não o manteve no seu ministério?


Eleições são sempre o momento da verdade. Precisam ser respeitadas pelo significado que trazem. E seus resultados precisam ser ouvidos por todos, em especial pelos agentes políticos que têm o dever de honrar o compromisso assumido nas urnas.


*João Leite -Presidente do PSDB de Belo Horizonte, e deputado estadual


PSDB: Eleições em Minas – Link da matéria: http://impresso.em.com.br/app/noticia/cadernos/opiniao/2012/10/31/interna_opiniao,56112/as-eleicoes-em-minas-gerais.shtml

29 de outubro de 2012

Aécio: oposição - últimas ações do senador fortalecem oposição

Aecio: senador tem criticado a mistura entre o público e o partidário e a prevalência das causas de um partido sobre interesses de Estado.


Aecio2014: Eleições 2012


Aecio: Facebook – visite a página: O endereço do perfil é http://www.facebook.com/AecioNevesOficial


 Aecio deixa oposição mais forte

Aecio: senador tem criticado a mistura entre o público e o partidário e a prevalência das causas de um partido sobre interesses de Estado.



Fonte: artigo - Valor Econômico


A sorte do PSDB começa a ser traçada


Por Rosângela Bittar


Encerrada a campanha municipal, a hora é de assumir e construir a candidatura presidencial do PSDB. Assim pensam a maioria da direção e seu provável candidato, o ex-governador, ex-presidente da Câmara, atual senador e líder da oposição Aecio Neves. As eleições de 2012 foram o evento, dos últimos anos, de melhor efeito político para Aecio. Nunca antes havia desenvolvido, com o atual traquejo, por pensamentos, palavras e obras, sua veia oposicionista. Apesar de ter êxito como cabo-chefe da campanha eleitoral de um prefeito aliado ao governo federal, Marcio Lacerda (PSB), de Belo Horizonte, numa disputa ali vitoriosa no primeiro turno, pela primeira vez, o PT facilitou sua mágica ao romper com o PSB e lançar candidatura concorrente.


Do discurso ao enfrentamento, das iniciais de um projeto à obsessão pelas alianças, inclusive abrindo mão da sua própria legenda para favorecer aliados melhor situados, Aecio praticou oposição, desta vez. Andou país afora, foi ao Sul, ao Nordeste, ao Norte, chamou para a briga a presidente Dilma e o ex-presidente Lula. Revidou ironias, acusou-a de ter subtraído a Minas Gerais (Estado natal da presidente) R$ 400 milhões por ano com o veto ao aumento dos royalties do minério, apontou equívocos em sua atuação política e administrativa. O senador criticou-a por ter colocado o governo a serviço do partido e por haver contestado interpretação do Supremo Tribunal Federal no julgamento do mensalão. Nenhum tema considerou delicado ou proibido, como considerava antes.


Para Lula, sobrou o epíteto de “líder de facção”. “O lulismo, da forma como existia, não existe mais”, decretou. Aecio considerou Dilma uma “estrangeira” em Minas, e quando se apresentou como mineira, ironizou no palanque perguntando onde mesmo ela tinha domicílio eleitoral, no momento em que já viajava ao Rio Grande do Sul para votar.


Aecio Neves estreou na oposição na campanha municipal


Em artigos na “Folha de S. Paulo”, Aecio fustigou o governo e desprezou o que foi avaliado como sucesso da presidente. Em um dos últimos tratou da questão ética a partir da renúncia do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, o mineiro Sepúlveda Pertence, à presidência da Comissão de Ética Pública, por insatisfação com a falta de apoio da presidente: Dilma puniu com a não renovação do mandato os conselheiros que recomendaram afastamento de ministros por suspeita de corrupção.


“Alguns pretensos avanços propagados pelo governo Dilma Rousseff não se concretizaram. A faxina ética é uma delas. Não se conhece providência efetiva para as graves denúncias que derrubaram um número recorde de ministros. Os problemas continuam – obras e projetos inacabados, orçamentos multiplicados a esmo, benevolências de toda ordem para alguns grandes grupos econômicos”, escreveu.


A mistura entre o público e o partidário e a prevalência das causas de um partido – o PT – sobre os interesses de Estado, são outros destaques do novo discurso de Aecio Neves.

Para o PSDB não há mais dúvidas de que o senador é o candidato do partido à Presidência da República, com ação e discurso testados na atual campanha. O ano de 2013 será dedicado à formulação das teses, projetos e estratégias. O critério de prioridade absoluta às alianças é o primeiro na lista de cláusulas desde já pétreas.


Os balanços que o presidente do PSDB mineiro, o deputado federal Marcus Pestana, tem feito sobre o desempenho do partido na campanha municipal deste ano já considera como vitória de Aecio tudo o que não for o PT, o PCdoB e uma parcela minoritária do PMDB de Minas. Todos os demais estavam de alguma forma associados a ele. O PSDB até reduziu o número de prefeitos eleitos do partido porque Aecio abriu mão a favor de aliados. É o que chamam por lá de “cultura aliancista” de Aecio.


O projeto nacional contará com isso em primeiro lugar. Em segundo lugar está a formulação do discurso e programa. No Senado foram feitos alguns ensaios, embora ainda tímidos. Aecio se manifestou, por exemplo, contra o Regime Diferenciado de Contratação (RDC) e fez a defesa de umaprivatização transparente. O senador vem sublinhando, para definir-se contra, algumas características que considera marcantes do governo do PT, como o aparelhamento do Estado.


Deixou de restringir iniciativas de auxiliares sempre mais aflitos com a demora em praticar uma oposição mais firme e assumir a candidatura. Aecio alegava, e já não alega, que na escola de seu avô Tancredo Neves não se fica muito tempo exposto para não ser o único alvo. As equipes já se sentem liberadas para iniciar o trabalho de construção de uma agenda. Aecio já esteve em uma reunião, convocada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, com Armínio Fraga, Pedro Malan, Edmar Bacha, André Lara Resende, para dar início ao debate interno. Saiu de lá satisfeito.


O presidente do PSDB de Minas, Marcus Pestana, começará a reunir ideias que vem colhendo no partido e entre intelectuais e estudiosos para apresentar ao presidente do PSDB, Sérgio Guerra, ao próprio Aecio e ao presidente do Instituto Tancredo Neves, Tasso Jereissati, o que vem chamando de “readequação programática”. A partir disso, na melhor tradição dos partidos social-democratas europeus, o PSDB faria a mobilização municipal, estadual e nacional para a elaboração de um regimento orientador do congresso nacional do partido, a ser convocado, e nele ungir o candidato.


O PSDB quer elaborar um programa para “empolgar a sociedade”, é a intenção. O passo seguinte será enfrentar o maior problema do Aécio, que é tornar-se conhecido no Brasil. Para isso, o congresso partidário definiria uma estratégia de comunicação e mobilização. Essa, provavelmente, é a questão fundamental entre todas, porque embute solução para um dos problemas mais visíveis das campanhas hoje: o da linguagem, pior que o de financiamento, muitas vezes. As campanhas perderam a espontaneidade, a fronteira ideológica, o concurso de intelectuais e pensadores e enfrentam, desde as últimas, uma questão insolúvel considerada grave, a dos evangélicos.


Nenhum partido político resolveu o que fazer com a Igreja que virou grupo eleitoral, tem bancadas fortes e numerosas no Congresso, tempo de televisão e templo para orientar votação. Um problema-fenômeno que se impõe.


Rosângela Bittar é chefe da Redação, em Brasília. Escreve às quartas-feiras


Aecio: 2014 - Link da matéria: http://www.valor.com.br/eleicoes2012/2877586/sorte-do-psdb-comeca-ser-tracada

Aécio Neves lidera PSDB na derrota do PT em Minas

Liderado por Aécio Neves, PSDB bate o PT em Minas


Publicado por Queremos Aécio Neves Presidente

Passados os primeiros momentos de perda de consciência e das pernas bambas, condição muito comum aos boxeadores que levam um cruzado direto na ponta do queixo, os petistas voltaram à internet no início da semana para fazer mais do mesmo: tentar endeusar o ex-presidente Lula – como o grande vencedor das eleições – e diminuir a importância das vitórias políticas e eleitorais no campo da oposição.



Infelizmente, no caso de Belo Horizonte e Minas Gerais, não há como esconder o peso da vitória do PSDB, em especial do senador Aécio Neves.

Aécio enfrentou, ao lado do prefeito Márcio Lacerda, a força máxima do petismo mineiro e nacional e conquistou uma das mais importantes vitórias em uma eleição em Minas.

Foram derrotados no último domingo o ex-presidente Lula, a presidente Dilma, o ministro e ex-prefeito Fernando Pimentel, os ex-ministros Luiz Dulci e Nilmário Miranda, o prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, o ex-governador Newton Cardoso, o vice-prefeito, Roberto Carvalho, e um grupo estimado de 900 lideranças petistas que continua, há 20 anos, encastelado na própria prefeitura.

Além de ter derrotado todo o aparato auxiliar do petismo em Minas, como a CUT e seus sindicatos filiados, as legendas partidárias agregadas, como o PCdoB, e os seus marqueteiros milionários.

Mas não foi apenas o resultado da eleição para a prefeitura de Belo Horizonte que pode ser comemorado por Aécio. Cerca de 80% dos prefeitos eleitos são da base
do governo estadual.

Proporcionalmente, o PSDB foi o partido que mais elegeu prefeitos e vereadores em Minas, com 142 prefeituras e com 229 cadeiras nos legislativos municipais. O segundo lugar ficou com o PMDB, com 117 prefeituras e 218 vereadores. Somente em terceiro lugar vem o PT, com 114 prefeitos eleitos e 191 vereadores, mesmo tendo nas mãos a máquina do governo federal para impulsionar as suas candidaturas.

O PSDB ganhou a disputa e tirou o PT das administrações de cidades importantes como Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, com candidatura própria, e Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri e Varginha, no Sul de Minas, integrando as chapas vencedoras em outras cidades que eram redutos petistas no estado há vários anos. O ultimo resultado dessas eleições confirma a escolha que os mineiros vem fazendo nos 10 últimos anos e que vem dando a vitória inequívoca ao projeto defendido pelo PSDB.

Aécio e Campos podem romper hegemonia paulista

Aécio Neves e Eduardo Campos. Surgimento do novo poder está nas mãos de duas novas lideranças. Minas e Nordeste na busca de um novo Brasil.


Aécio Neves e Eduardo Campos: Eleições 2014


 Aécio e Campos podem romper hegemonia paulista

Aécio Neves e Eduardo Campos. Surgimento do novo poder está nas mãos de duas novas lideranças. Minas e Nordeste na busca de um novo Brasil.



Fonte: Artigo de Tilden José Santiago* – O Tempo


Minas e Nordeste versus São Paulo


Alguns fatos demonstram que a liderança do governador Eduardo Campos ganha expressão e autonomia, apesar da ligação umbilical com Lula, na medida em que surgem contradições entre PT e PSB, com o crescimento, surpreendente para os petistas, do último.


Sinal claro disso é o lançamento de candidaturas próprias por ambos os partidos em Recife, Belo Horizonte e Fortaleza. A maneira como o deputado pernambucano Maurício Rands se afastou do PT e se aproximou de Eduardo é outro sinal.


Esse pode ser o início da quebra da bipolarização dominadora do PT de Lula e do PSDB de FHC, do rodízio antidemocrático no poder, durante 18 anos.


Do lado tucano, há trincas entre um tipo de tucanato progressista liderado pelo senador Aécio Neves e o tronco central do PSDB conservador, liderado pelo paulistano Serra, representante do poderio econômico da avenida Paulista.


Nessa vertente, Aécio Neves cresceu vertiginosamente, emergindo como forte candidato à Presidência, mas engana-se quem pensa que Serra se contenta em ser prefeito de São Paulo. O ex-presidente da UNE, hábil conspirador, desde as lutas estudantis dos anos 60, nos bastidores das eleições, com os olhos em 2014, tentou quebrar a crista em ascensão de Aécio, por meio de sua amizade com Kassab. O presidente nacional do PSD fez tudo para que seu partido em Minas apoiasse Patrus do projeto Dilma e não Marcio Lacerda do projeto Aécio. Curioso! Quem diria Dilma, Kassab, Patrus, juntos!


Kassab cumpriu a determinação de Dilma sob olhares complacentes de Serra. Este sim, cabo eleitoral conspirador de Patrus, interessado na derrota de Lacerda, para que Aécio em 2014 dispute o governo de Minas e se cristalize como um político das Alterosas, que brilhe só em nossos vales e montanhas. Seria sepultar o político Aécio em Minas, como no Rio Sérgio Cabral está fadado a morrer carioca com sua auréola provinciana.


O PSD nacional de Kassab continua a lutar por Patrus e Dilma. O PSD mineiro de Alexandre Silveira continua a lutar por Lacerda e Aécio. Nem Serra, nem Kassab, Patrus ou Dilma conhecem o quanto o ex-presidente do Dnit, agora deputado federal e secretário de Estado, é bom de briga e se esquecem de que o senador Aécio Neves possui DNA republicano e da vocação de Minas para servir o Brasil, junto com o Nordeste e outras unidades da Federação, sem o complexo de hegemonismo e superioridade de São Paulo.


O importante é olhar para frente e perceber, desde já, os germes da decomposição dos dois blocos monopolizadores, antidemocráticos de dominação do poder pelo poder no Brasil das últimas décadas: PT e PSDB. Esta bipolarização dá sinais de um eclipse que já se anuncia.


O surgimento do novo poder está nas mãos de duas novas lideranças, Aécio e Eduardo, se conseguirem se entender, depois de romperem a ligação umbilical que ainda carregam com o PSDB da avenida Paulista e com Lula, respectivamente. É Minas e o Nordeste na busca de um novo Brasil, sem dominação da Pauliceia.


TILDEN JOSÉ SANTIAGO - jornalista; ex-embaixador


Aécio Neves e Eduardo Campos - Link do artigo: http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdNoticia=210590,OTE&IdCanal=2

Caminhos de Minas: Aécio destaca gestão eficiente

Caminhos de Minas: ”Se estamos lançando o maior programa rodoviário do país, isso é fruto de planejamento e gestão”, disse o senador Aécio.


Caminhos de Minas: Aécio


Fonte: Assessoria de Imprensa do senador Aécio Neves


Aécio Neves destaca eficiência do Governo de Minas para realizar obras de infraestrutura


Durante solenidade que marcou início das obras do programa Caminhos de Minas, senador criticou má gestão do governo federal e falta de atenção com os mineiros


 Caminhos de Minas: Aécio destaca gestão eficiente

Caminhos de Minas: “Se estamos lançando o maior programa rodoviário do país, isso é fruto de planejamento e gestão”, disse o senador Aécio.



Caminhos de Minas - O senador Aécio Neves participou, nesta segunda-feira (06/08), em Belo Horizonte, da solenidade que marcou o início das obras do programa de pavimentação rodoviária Caminhos de Minas, projeto implantado pelo governador Antonio Anastasia. Durante a cerimônia realizada na Cidade Administrativa, o senador destacou que Minas Gerais é hoje referência em planejamento e eficiência e criticou a má gestão do governo federal em relação às obras de infraestrutura e a falta de atenção da União com Minas, citando como exemplo as obras da BR-381, o Anel Rodoviário e o Metrô de Belo Horizonte.


Minas Gerais é hoje, para o Brasil, referência de planejamento e eficiência. Estas são as maiores marcas do Estado. Se hoje estamos lançando a seu tempo o maior programa rodoviário do país, isso é fruto do investimento que fizemos em planejamento e gestão. Algumas pessoas ainda não compreendem, ou não conseguem aceitar, a essencialidade do que foi o Choque de Gestão para nós. Foi ele que equilibrou as nossas contas, permitiu que reconquistássemos nossa capacidade de investir e nossa credibilidade internacional. Isso permitiu que Minas unisse todas as suas cidades ao asfalto”, afirmou o senador, referindo-se ao projeto Proacesso, programa lançado em 2004 no governo Aécio que assegurou acesso asfáltico a 220 municípios que antes só contavam com estradas de terra.


Lançado em 2010, o Caminhos de Minas tem como objetivo interligar as diversas regiões de Minas por meio de pavimentação de estradas, integrando o estado e encurtando caminhos. A meta é pavimentar quase 8 mil km de rodovias distribuídos em 234 trechos, com recursos estaduais. O Caminhos de Minas dá continuidade ao Proacesso, que já concluiu 201 rodovias, sendo que outras 19 obras estão em andamento, totalizando cerca de 5 mil km. Outros cinco trechos de responsabilidade do governo federal sequer tiveram as obras iniciadas, deixando as cidades sem asfalto.


Aécio Neves lamentou o descaso do governo federal em pavimentar estes cinco trechos que são fundamentais para o desenvolvimento das regiões onde estão localizados. O senador lembrou que, em seu governo, solicitou a transferência da responsabilidade das obras ao Estado, mas não obteve êxito.


“Apenas cinco municípios ficarão sem ligação asfáltica porque não houve, por parte do governo federal, a atenção que deveria haver para com Minas Gerais. Isso se repete em outras obras. Estamos sem investimentos na BR-381, o nosso Anel Rodoviário causa mortes todas as semanas, o Metrô de Belo Horizonte, sempre na promessa. Faço sempre essa comparação para dizer que aqui o Governo do Estado planejou e, agora, com este programa permite, inclusive a outros estados, perceberem a importância a essencialidade de você planejar para executar”, disse Aécio Neves.


Falta de planejamento


O senador afirmou que, ao contrário do Governo de Minas, o governo federal do PT tem demonstrado total ineficiência na gestão das obras públicas. Por falta de planejamento, Aécio Neves afirmou que a grande maioria das obras está paralisada e não avança.


“O grande desafio da minha geração de homens públicos é introduzir, no plano nacional, o planejamento, a gestão eficiente. Ao contrário do que ocorre em Minas Gerais, o governo federal agiganta sua máquina, mais de 40 ministérios. Há uma paralisia hoje no governo em todas as áreas. As obras de infraestrutura do governo federal não avançam em parte alguma do país. O setor privado reclama. Os governantes estaduais veem a demora nas realizações porque lá não há planejamento”, afirmou.


Uma das soluções defendidas por Aécio Neves para garantir mais eficiência na gestão pública seria uma distribuição mais justa dos recursos federais para estados e municípios, evitando a concentração em poder da União.


“O que falta no Brasil hoje é a visão federativa da descentralização. Quanto mais o governo federal acumula recursos, mais ele se torna ineficiente. Há pouca generosidade do governo federal ao não distribuir parcelas desses recursos com os estados e com os municípios. As coisas avançariam numa velocidade muito maior e ganhariam todos os brasileiros. O governo federal avoluma as suas receitas, bate recordes de arrecadação a todo instante, e isso não tem correspondência com a eficiência do governo, com as realizações do governo”, disse.


Caminhos de Minas: Aécio – site do senador: www.aecioneves.net.br

7 de maio de 2012

Aécio: decisão de apoio do senador de indicar candidato à prefeitura de Belo Horizonte terá forte influencia no voto do eleito em Belo Horizonte.


Aécio: eleições 2012

 Aécio: senador e as eleições 2012 em Belo Horizonte
Senador Aécio Neves é o principal influenciador de votos nas eleições 2012 em 2012

Aécio é o político que mais influencia o voto do eleitor

PSDB dá ultimato ao prefeito Marcio Lacerda (PSB) para indicar candidato a vice
O senador Aécio Neves (PSDB) é o principal cabo eleitoral em Belo Horizonte. É o que revela pesquisa encomendada pelo diretório municipal tucano para medir a influência do ex-governador na disputa pela prefeitura. Segundo o levantamento, registrado na Justiça Eleitoral com o número 48/2012, para 55% dos eleitores da capital, a opinião de Aécio é importante na hora de escolher o candidato a prefeito. Ogovernador Antonio Anastasia (PSDB) aparece em segundo lugar, com 12%, seguido pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel (PT). O ex-senador Hélio Costa (PMDB), que perdeu a disputa para o governo do estado para Anastasia, em 2010, ficou na quarta colocação, com 3%.
De acordo com a sondagem, 16% dos eleitores não levam em consideração nenhuma opinião e 4% não responderam ao questionamento. A pesquisa foi feita pelo Instituto Vox Populi entre 19 e 20 de abril, com 500 pessoas. A margem de erro é de 4,4% para mais ou para menos.
No cruzamento por sexo, idade, escolaridade, renda familiar e atividade econômica, o apoio do senadoré importante para mais da metade dos entrevistados. Esse patamar só não é atingido no levantamento feito com eleitores que têm entre 16 e 24 anos e nos detentores de renda familiar entre três e cinco salários mínimos, ficando entre 48% e 49%, respectivamente. Os dados mostram também que 36% dos entrevistados votariam com certeza no candidato apoiado pelo senador e 20% no nome que contasse com o aval do governador Anastasia. Pimentel influencia 15% dos belo-horizontinos e Hélio Costa, 7%.
A pesquisa vai embasar as negociações que vêm sendo feitas entre PSDB e PSB para a campanha pela reeleição de Marcio Lacerda (PSB). Em troca do apoio ao prefeito, os tucanos querem se coligar com o PSB na chapa dos candidatos a vereador, sem a presença do PT, ou então indicar o vice. O presidente do PSDB mineiro, Marcus Pestana, foi enfático ao dizer que os tucanos não aceitam que o PT indique o vice e ainda se coligue com o PSB na proporcional. “É uma coisa ou outra”, afirma. A principal condição do PT para se aliar ao PSB é a aliança na proporcional. O deputado disse que a pesquisa deixa claro a força do PSDB na capital e que a legenda não pode ser prejudicada pelo PT, segundo ele, um partido secundário.
A discussão sobre qual partido indicaria o companheiro de chapa havia sido superada depois do acordo fechado pelo PSB com os petistas, mas a possibilidade de Lacerda disputar o governo em 2014, com o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para garantir um palanque forte para a reeleição dapresidente Dilma Rousseff, pode mudar o quadro e atrapalhar os planos de Aécio de disputar a Presidência. A candidatura de Lacerda ao governo pode garantir também o retorno do PT à Prefeitura de Belo Horizonte, caso Lacerda seja reeleito tendo um petista como vice. Esse cenário não favorece uma eventual candidatura do senador em 2014 e atrapalha os planos dos apoiadores de Anastasia de lançar o vice-governador Alberto Pinto Coelho (PP) candidato ao governo do estado.
Terceira via Nos últimos meses, azedaram as relações entre o senador e Lacerda. Diante disso, crescem as especulações de que Aécio pode vir a apoiar a candidatura a prefeito do deputado estadual Délio Malheiros (PV). Mesmo que o PSDB permaneça na chapa do PSB, o deputado verde vai contar nos bastidores com a simpatia do senador e de seus aliados. Malheiros já tem também a garantia de apoio financeiro à sua candidatura.
presidente do diretório municipal do PSDB, João Leite, desconversou quando questionado sobre a possibilidade de seu partido apoiar formal ou informalmente a candidatura do PV. Segundo ele, o senador assumiu o compromisso com o PSB nacional de apoiar a reeleição de Lacerda, mas delegou ao partido a palavra final sobre o assunto. “Não está nada certo ainda com o PSB. Estamos aguardando uma posição do partido sobre nossas reivindicações, a coligação na proporcional sem o PT e a indicação do candidato a vice na chapa de Lacerda”, afirmou. João Leite argumentou que o PSDB não tem como barrar o desejo de outros partidos de lançarem nomes para a disputa. “Todas as candidaturas são legítimas, Não temos como barrar nomes ligados ao senador Aécio Neves, hoje a maior liderança em Minas, como ficou claro nessa pesquisa e na eleição de 2010, quando ele transferiu votos paraAnastasia, que acabou eleito no primeiro turno”, ponderou.