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8 de setembro de 2014

Aécio vai ampliar mercado do agronegócio

Aécio: “Vamos ter uma política externa pragmática para ampliação dos nossos mercados e inclusão das nossas empresas nas cadeias globais de produção.”


Eleições 2014


Fonte: Jogo do Poder


Entrevista do candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves


Esteio (RS) – 05-09-14


Assuntos: Agronegócio; mudanças na equipe econômica do governo federal; eleições 2014; paz no campo, redução de ministério


(Seguem trechos)


Sobre agronegócio


Quero agradecer ao presidente pela forma tão hospitaleira que me recebe aqui em sua casa, na casa do povo gaúcho, aos demais deputados e muito feliz de poder estar mais uma vez no Rio Grande do Sul na Expointer, que é talvez a melhor das referências do agronegócio, da economia que deu certo, uma referência para o Brasil e mesmo fora do Brasil. Eu estive aqui há muitos e muitos anos e agora voltando como candidato à Presidência da República e acreditando nas mesmas coisas que sempre acreditei, na importância do Estado ser parceiro de quem produz,  e como propõe em um documento que foi entregue, uma descentralização, uma refundação da federação no Brasil. Eu quero me colocar à disposição dos senhores, agradecer a governadora Ana Amélia pela sua companhia, desde sempre, na construção de um projeto não só para o Rio Grande, mas também de um projeto para o Brasil. Ana Amélia expressa melhor do que ninguém hoje a boa política, a política feita com sensibilidade, com generosidade e com competência. Portanto, Ana Amélia, é uma honra enorme, deputados federais que aqui estão, deputados estaduais, e venho hoje não por acaso ao Rio Grande do Sul, estamos a exatos 30 dias das eleições. Uma eleição nova, em razão da gravidade do acidente que tirou a vida do meu amigo Eduardo Campos, e obviamente a campanha vive um novo encaminhamento a partir daí.


O que eu posso reafirmar hoje, mais uma vez, é que as mesmas convicções que me trouxeram até aqui, que me fizeram candidato à Presidência da República, são aquelas que eu defenderei até o dia final da eleição, com extrema confiança de que nós teremos a oportunidade de ver brevemente no Brasil o início de um novo ciclo de desenvolvimento, decrescimento, e diminuir os nossos indicadores sociais.


O atual governo que está aí fracassou. [O governo] fracassou na condução da economia, nos deixará como legado uma inflação saltando o teto da meta, um quadro de recessão no país, uma perda crescente da nossa credibilidade, que é fundamental para a atração dos investimentos, e em consequência dos empregos no país, transformou o Brasil em um cemitério de obras inacabadas, com sobrepreços em toda parte. Nós, infelizmente, estamos vendo nossos indicadores sociais recuarem a cada ano que passa. A segurança pública hoje é uma preocupação crescente em todas as famílias, em todos os lares brasileiros; a educação continuamos pontuando, nos rankings internacionais, nos últimos lugares. Mas quero, nesse instante, começar dividindo com vocês uma informação, que está sendo tornada pública nesse instante, que são os novos dados do Ideb, que o governo, por alguma razão, manteve-os retidos por mais do que de costume, sempre são liberados, nos últimos anos, até o final do mês de agosto, mas hoje são tornados públicos. Eu quero dividir com vocês as minhas crenças  que a boa gestão pública é o instrumento mais valioso que nós temos para melhorar a vida das pessoas, e o Ideb está sendo anunciado agora, o esforço que fizemos em Minas Gerais foi recompensado. Minas Gerais está sendo anunciado hoje, talvez com algum dissabor para aqueles que estão no governo federal, como o Estado que tem a melhor educação pública fundamental entre todos os Estados brasileiros.


Não somos o Estado mais rico, longe disso, não somos o mais homogêneo, muito longe, nós temos diferenças muito grande ainda no nosso território, são 853 municípios, temos o Vale do Jequitinhonha, o nosso mineiro Mucuri, com IDH ainda abaixo da média nacional , e mesmo com tudo isso, com todas as nossas caraterísticas, nós mostramos que com a gestão qualificada, a meritocracia no setor público traz resultados concretos para as pessoas. É a primeira vez que falo em público nesses dados, apesar de ter uma enorme preocupação em relação à baixa qualidade da educação no Brasil em geral, em especial no Ensino Médio, os dados do Ensino Fundamental coroam a aposta que nós fizemos prioritária em Minas Gerais, educação é a nossa maior prioridade. Portanto, divido com vocês essa homenagem, cumprimento os professores, vocês, cumprimento todos os companheiros que nos ajudaram nessa caminhada e gostaria de ver essa experiência, Ana Amélia, certamente, no ano que vem comemorada aqui no Rio Grande pelo seu governo e, obviamente, em outras partes do Brasil.


Sobre anúncio da presidente Dilma Rousseff de que mudará a equipe econômica


Por último, faço aqui um registro. A partir de hoje, não tem mais ministro da Fazenda, a presidente da República anunciou ontem que substituirá a equipe econômica. O país não pode ficar sem equipe econômica para sinalizar de forma clara em que direção nós vamos. Ela desautorizou o ministro da Fazenda, a meu ver, de forma inusitada. Você não anuncia que vai substituir daqui a quatro meses, porque nenhuma das negociações, nenhum dos entendimentos que ele estiver conduzindo passa a ter credibilidade hoje, porque ela anunciou ontem que substituirá essa equipe econômica. Quero tranquilizar a presidente, dizendo que ela não vai passar por esse constrangimento, porque ela não vai vencer as eleições. Nós vamos vencer as eleições para colocar na equipe econômica como nas outras áreas do Estado aquilo que o Brasil tem de melhor. Nós estamos vendo aqui mais uma diferença entre os nossos compromissos e os compromissos da presidente da República.


Sobre eleições


Nós temos aí oposicionistas duas candidaturas: uma esteve sempre no campo oposicionista e outra que eu respeito, mas que precisa agora dizer de forma muita clara o que pretende fazer em relação ao Brasil, se as convicções de ontem não valem mais e se as convicções de hoje vão valer no futuro.  Portanto, estou muito feliz por estar cumprimentando a todos que vem permitindo que o Rio Grande do Sul, mesmo com enormes dificuldades, avançar pela força do trabalho, pela riqueza da sua gente, fazendo que do estado um exemplo de agronegócio eficiente e competitivo. O que falta é aquilo que nós daremos, um governo que auxilie, que seja parceiro, um governo que amplie os mercados para aquilo que se produz aqui no Rio Grande do Sul e em outras regiões do Brasil.


Estou muito feliz, Ana Amélia. Cumprimento a você pela belíssima campanha que vem fazendo, propositiva, apostando no futuro. Por isso mesmo, que eu tenho muita confiança que você vai estar a partir do dia 5 de outubro com maior liberdade para andar comigo pelo Brasil, porque você vai vencer no primeiro turno.


Sobre coerência


O nosso programa de governo amplamente debatido no Brasil inteiro será apresentado, sem improviso, sem cópias e sem erratas. Portanto, um programa efetivamente debatido com a sociedade brasileira. A nossa tranquilidade é muito grande, porque eu defendo hoje os pilares macroeconômicos que a candidata Marina defende. O único problema é que lá trás, quando nós estávamos consolidando, foi uma luta muito dura. Eu era líder do PSDB na Câmara dos Deputados, eu me lembro a dureza para votarmos a Lei de Responsabilidade Fiscal. Quando a candidata Marina, infelizmente, estava no plenário votando contra a Lei de Responsabilidade Fiscal, no momento em que nós debatíamos o Plano Real, o maior programa do país que trazia estabilidade econômica e distribuição de renda de um país. Por que foi ali que nós tiramos o imposto inflacionário, um perverso imposto inflacionário das costas dos trabalhadores brasileiros. O PT, que sempre privilegia o seu projeto, e quando está em jogo o Brasil, e o PT nisso é absolutamente coerente, sempre ficou com o PT. E lá trás, quando o Plano Real se apresentava como uma salvação para o Brasil e aí teve inflação.  Nós tínhamos um processo inflacionário de 1.600% no ano de 94 [outubro de 1994, acumulado 12 meses]. Vou repetir o número aqui, que tem gente mais nova que não vai acreditar mesmo: 1600% ao ano. E nós conseguimos construir as bases doPlano Real. Eu era líder do PSDB Câmara, depois fui presidente da Câmara no ano seguinte, e o que o PT fez? Achava que o Plano Real não atendia aos seus interesses eleitorais e ficou contra o Plano Real. Onde estava a candidata? Dentro do PT contra o Plano Real. Eu não faço ataques pessoais, eu acho apenas que no momento em que o Brasil vai tomar uma decisão tão importante para o seu futuro, é importante que cada candidato mostre claramente quais são as suas convicções. Como eu disse, tenho um respeito pessoal pela candidata, mas a Marina que se coloca hoje é a Marina que apoia o agronegócio? Como nós sempre apoiamos e compreendemos que ele é o instrumento mais valioso que o Brasil, seja para a geração de empregos, geração de renda, geração de renda para o trabalhador. Ou é a Marina que em 1999 apresentou um projeto proibindo a plantação de transgênicos no Brasil por cinco anos? Então é preciso que cada um mostre claramente quais são suas reais convicções, as minhas não mudam ao favor das circunstancias. E para responder a sua pergunta objetivamente, eu apoio aquela definição já superada pelo Supremo Tribunal Federal, que concede os mesmos direitos à união civil entre pessoas do mesmo sexo.


Sobre a paz no campo


Tenho a maior preocupação a essa questão e a paz no campo é essencial para que o Brasil possa produzir cada vez mais, aumentando a sua produtividade. Vou apenas fazer um preâmbulo, dizendo que esse falso dilema entre o agronegócio, fortalecimento do agronegócio e a questão ambiental. O agronegócio de 1990 para cá aumentou em 40% na área plantada para mantermos a agricultura na área plantada no Brasil desde a década de 90. E a produção aumentou mais de 220%, a produtividade em mais de 150%. Apenas um retrato claro de que é absolutamente compatível o agronegócio produzindo cada vez mais, com melhores tecnologias e convivendo com respeito à questão ambiental. Especificamente em relação à questão de o que eu defendi, propus inclusive no debate que fiz na CNA, é que além da Funai nós possamos ter  para demarcação efetiva das áreas indígenas, a participação da Embrapa, pela expertise que tem, e também governos estaduais. E defendo nos casos onde o conflito eminente que nós possamos garantir a figura da desapropriação, com a indenização devida e justa aqueles que, em alguns casos há mais de um século, produzem no campo. Portanto, nós não vamos deixar que essa questão continue sendo tratada de forma ideológica como, a meu ver, vem acontecendo. Isso interessa não apenas a quem produz, interessa às comunidades indígenas. Existe uma súmula no Supremo Tribunal Federal, do ministro Carlos Alberto Direito, que define de forma muito clara as condições devam ser compreendidas como áreas indígenas ou mesmo de quilombolas. E é isso que nós devemos seguir. O governo federal é absolutamente omisso nessa questão. E é essa omissão que tem nos levado, sobretudo, a cada ano. Portanto nós vamos ter uma ação clara do governo federal e será uma obsessão do nosso governo.


Redução dos ministérios


Essa não é uma discussão que está sendo feita por agora. Existe um estudo de uma universidade americana, chamada Universidade de Cornwell, que mostra que os países que representam o mundo afora, foi feito em mais de 140 países esse estudo, essa pesquisa.  Os países que apresentam melhores resultados na saúde, que apresentam melhores resultados na qualidade da educação e segurança, são aqueles que têm no máximo 23 ministérios. Sirva pelo menos como uma inspiração. Realmente não é uma pesquisa apenas, e eu acho que esse é o número adequado. No máximo 23 ministérios. Eu já anunciei que criaremos o Superministério da Infraestrutura. Nós temos que superar os gargalos dainfraestrutura no Brasil hoje, atrair o capital privado, fazer parcerias público-privadas, concessões, porque este governo que está aí demonizou, durante mais de dez anos, as parcerias com o setor privado. E o tempo na política, o tempo perdido não volta mais. Esse é o ativo mais valioso que quaisquer grupos políticos, o poder político tem. O PT perdeu um tempo enorme na demonização dessas parcerias. Portanto, nós vamos reestabelecer, é importante que este ministério tenha planejamento que falta ao Brasil hoje e condições de começar e terminar as obras, pelos preços dos projetos e não com sobrepreços que hoje aviltam os brasileiros.


E, no caso da agricultura, eu já anunciei que além do Superministério da Agricultura, que não estará na cota de partido político algum, será ocupado por pessoas do setor, representativas e com autoridade para se pensar com o ministro da Fazenda, as formulações político-econômicas, com o ministério do Planejamento, na definição do orçamento, porque é ali que nós vamos falar e não de outras questões, e com o ministério da Infraestrutura. Diria que esse seria o arcabouço central, o núcleo, o coração de um governo, para que inclusive em relação às obras de infraestruturaferroviashidrovias, sejam levadas em consideração a prioridade de quem produz, a prioridade de quem vive, ampliar a competitividade feita inclusive no Brasil.


Nós hoje somos reféns de uma política externa também com um viés nitidamente ideológico, que não nos permitiu abrir para novos mercados nenhuma área para quem produz no Brasil. Houve um esforço, inclusive nosso, da oposição, e Ana Amélia participou disso, para que o Brasil avançasse as negociações com a União Europeia, havia uma negociação interna da União Europeia que permitiria um aumento das cotas de importação por parte de produtos do agronegócio brasileiro, significaria basicamente nós dobrarmos as nossas importações para a União Europeia, um atraso do atual governo. Não teve interesse em avançar nas negociações, fez com que a União Europeia avançasse nas negociações com o Canadá, lançando agora com os Estados Unidos, fez com que essa cota que poderia ampliar a produção no Brasil, já fosse ocupada por outros países. É mais um exemplo claro do custo real, objetivo do PT na política. Nós vamos, portanto, ter uma política externa pragmática em favor dos interesses brasileiros na ampliação dos nossos mercados e da inclusão das nossas empresas nas cadeias globais de produção que não vem acontecendo hoje. O Brasil há cerca de 40 anos chegou a participar com mais de 2% do conjunto do comercio internacional. Hoje participa com 1.3% e, se continuar do jeito que nós estamos, dentro de dez anos a participação será menos de 1%. Nós temos, portanto, que encerrar esse ciclo de equívoco e iniciar uma nova geração no Brasil.


Pesquisas de intenções de voto e campanha da Coligação Muda Brasil


Entendo com muita humildade as pesquisas. As atuais e as outras anteriores que já me colocavam no segundo turno. Nós estamos vivendo uma outra eleição, até porque há uma nova candidata. Tenho que reconhecer que a nossa estratégia tem que ser mais clara do ponto de vista de dizer o que nos representamos. Todos nós vamos no primeiro turno votar e vai decidir no dia 5 de outubro.


Não vai decidir com antecedência. Eu continuarei fazendo o que estou fazendo aqui: defendendo tudo aquilo que acredito. Porque a minha avaliação hoje e acho que as pessoas começaram a se preocupar um pouco mais com a proposta, o nosso caso vai ter uma tranquilidade muito grande, o que vai saber que o Aécio que vai governar o Brasil é o Aécioque governou Minas Gerais e levou Minas a ter todos esses indicadores de gestão e fazer o seu Estado uma referência no Brasil de boa gestão publica, é o Aécio com suas convicções do ponto de vista da economia. Com as suas convicções do ponto de vista das atividades econômicas que mais devem ter o apoio do estado. Eu não mudo as minhas posições ao sabor das circunstancias e isso é absolutamente claro.


Existe uma candidatura oficial, inclusive esteve aqui hoje conversando com vocês. E fracassou.


Fracassou em todos os aspectos e por isso não vai vencer as eleições na minha avaliação. E tem duas outras candidaturas que efetivamente disputam. A nossa está aí, com absoluta clareza com as alianças corretas, alianças coerentes com o que nos pensamos e repito mais uma vez, aliança com a governadora Ana Amélia, é a que mais me agrada.


E existe uma outra candidatura. Forjada, construída durante mais de 20 anos de militância dentro do PT, como vereadora do PT, como deputada estadual do PT, como senadora do PT e agora mudar contra as suas posições. Acho até os avanços e a evolução muito bem-vindos. Mas essa coisa de na sexta-feira ter uma posição e deve-se uma pressão ter uma outra e na segunda não sabe mais qual é a sua posição é algo que as pessoas precisam ver com enorme atenção.


Existe o PT 1, que fracassou com a Dilma. E tem gente querendo votar com o PT 2 (Marina). Nós somos oposição a tudo isso que está aí e vamos vencer as eleições.

10 de agosto de 2009

Cooperação técnica entre Governo Aécio Neves e Banco do Brasil abre linha de crédito de R$ 6,5 bilhões para custeio e comercialização


Os agricultores de Minas Gerais já podem recorrer à linha de crédito de R$ 6,5 bilhões, definida pelo Banco do Brasil para cobrir o custeio, investimento e comercialização da safra 2009/2010. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (7), no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, durante assinatura de acordo de cooperação técnica entre o Governo Aécio Neves e o banco. Para o secretário de Agricultura, Gilman Viana Rodrigues , “esse crédito chega com números confiáveis e em condições de ajudar os produtores a se recuperar dos efeitos da crise econômica mundial.”

Os recursos concedidos aos agricultores mineiros representam 16,4% do total a ser concedido pelo Banco do Brasil no país para custeio, investimento e comercialização da safra. Do total liberado para Minas, a cifra de R$ 1,5 bilhão será destinada à agricultura familiar e R$ 5 bilhões para a agricultura empresarial. Os valores deste ano disponibilizados pelo banco são aproximadamente 30% superiores aos do ano passado, quando foram registrados 160 mil contratos no Estado.


Leia mais na integra: Minas em pauta

28 de julho de 2009

Instituto Mineiro de Agropecuária se prepara para aderir ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal


O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) está se preparando para aderir, ainda no segundo semestre, ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi). Ao integrar o Sisbi, o Sistema de Inspeção do IMA se tornará equivalente ao Sistema de Inspeção Federal (SIF), o que possibilitará a comercialização dos produtos mineiros inspecionados pelo órgão em todo o território nacional.

Atualmente, essa atividade está restrita aos limites do Estado. A adesão vai favorecer, especialmente, estabelecimentos localizados nos limites de fronteira, mas de forma geral vai promover o desenvolvimento das indústrias aprovadas no sistema, uma vez que poderão expandir seu âmbito de comercialização. Outra vantagem será a harmonização e padronização dos procedimentos de fiscalização dos produtos de origem animal em todo o país.

A Lei Federal N° 7889, de 1989, permite que os estabelecimentos registrados no Serviço de Inspeção Federal comercializem seus produtos em todo o país e internacionalmente. Os estabelecimentos registrados nos serviços de inspeção estaduais podem comercializar seus produtos entre municípios de um mesmo estado e os estabelecimentos registrados nos serviços de inspeção municipais podem comercializar seus produtos apenas dentro do município.

Minas Gerais, por meio do IMA, foi o primeiro estado a requerer inclusão no sistema, que é voluntário. Desde abril de 2007 o instituto tem realizado melhorias nos seus procedimentos para se preparar para a adesão. Em dezembro de 2008, houve uma auditoria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), na qual foram solicitadas algumas adequações, que já foram feitas.

O próximo passo é a participação de 12 servidores do IMA no “Treinamento dos Serviços de Inspeção Estaduais sobre Sisbi”, que ocorrerá de 3 a 7 de agosto, em Curitiba (PR). Promovido pelo Mapa, o evento vai contar com a participação de mais três estados: Bahia, Rio Grande do Sul e Paraná.

O diretor-geral do IMA, Altino Rodrigues Neto, afirma que esta capacitação será uma preparação para a integração definitiva. “O curso é o momento de realizar o último alinhamento para que a adesão seja efetivada”, explica.

Produtos de Origem Animal

Primeiramente, será feita a adesão apenas do segmento “carne” para depois abrir para as demais categorias (leite, mel, ovos e pescado). Seis frigoríficos mineiros já estão prontos para integrar o Sisbi. Os demais estabelecimentos que manifestarem interesse e que apresentarem condições físicas, higiênico-sanitárias e tecnológicas satisfatórias, após avaliação do IMA, também poderão participar do sistema, em um segundo momento.

Produtos oriundos de estabelecimentos que fazem parte do Sisbi conterão um selo no rótulo criado pelo Mapa. Atualmente há 46 frigoríficos registrados no IMA e em inspeção permanente. Cada um deles possui um fiscal agropecuário (médico veterinário) e dois fiscais assistentes agropecuários do instituto em tempo integral.


Fonte: Minas em pauta

15 de julho de 2009

Vale do Jequitinhonha ganha projeto para produção de queijo


A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) lança os Projetos de Melhoria de Qualidade do Queijo Cabacinha e da Farinha do Vale do Jequitinhonha, nesta sexta-feira (17), em Pedra Azul, e no sábado (18), em Almenara. A iniciativa faz parte das ações do Agregaminas, programa estruturador da Emater-MG. A proposta consiste em agregar valor aos produtos da agricultura familiar, por meio de práticas de produção corretas, garantia de qualidade e origem dos produtos.

O Projeto de Melhoria de Qualidade do Queijo Cabacinha pretende viabilizar adequações necessárias para a legalização do queijo em órgãos de defesa sanitária, fortalecendo a cultura e a tradição desse importante produto do Vale do Jequitinhonha. De acordo com a coordenadora estadual do Programa Queijo Minas Artesanal, Marinalva Soares, o projeto vai agregar maior valor ao produto, o que vai colaborar com o desenvolvimento econômico e social da região. Com a implementação do Projeto de Melhoria de Qualidade do Queijo Cabacinha, o pequeno e médio produtor também terão linhas de crédito para auxiliar na produção.


Leia mais na integra: Agência Minas

8 de julho de 2009

Minas possui 505 propriedades aptas a exportar para a UE


Minas Gerais alcançou o número de 505 propriedades aptas a fornecer animais para frigoríficos exportadores para a União Européia (UE). Esse número representa 39,5% das 1.277 propriedades em todo o Brasil e coloca o estado no primeiro lugar, seguido de Goiás e Mato Grosso.

A expectativa do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) é aumentar ainda mais este número e chegar a 800 propriedades aptas a fornecer animais ao mercado internacional até o final deste ano.

Estar apta a exportar para os europeus significa também poder fornecer carne para os outros países, já que as exigências da UE são as mais rigorosas, além de agregar valor ao produto. Por isso, cada vez mais produtores rurais têm interesse em entrar para essa lista de exportação.

Para isso, os proprietários de fazendas precisam contratar uma certificadora e adequar a propriedade ao Serviço de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos (Sisbov). A partir daí as propriedades passam por uma auditoria realizada por técnicos do IMA. Em seguida, os laudos são encaminhados para análise do Comitê Estadual de Assessoramento ao Sisbov (Ceas), composto por técnicos do Instituto e do Ministério da Agricultura (Mapa). Os relatórios daquelas fazendas que cumprem os requisitos exigidos para exportação são enviados pelo Mapa para a aprovação da UE.

Minas Gerais conta com 30 equipes do IMA para fazer o trabalho de auditoria nas fazendas. O Instituto possui 60 profissionais que trabalham com auditorias do Sisbov, o que permite a realização de cerca de 150 auditorias por mês.
Leia mais na integra: Agência Minas

Café produzido nas fazendas certificadas é valorizado


Um acordo assinado nesta quarta-feira (8), em Belo Horizonte, entre a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa) e a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) vai valorizar o café produzido nas propriedades certificadas pelo programa Certifica Minas. Os produtores das fazendas com certificação irão receber das indústrias um pagamento entre 10% e 25% superior ao preço de mercado pela saca do café.

O Certifica Minas foi criado pelo Governo do Estado em 2007 e é gerenciado pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). Entre as ações do programa está a certificação de propriedades cafeeiras para atestar a conformidade das fazendas produtoras com as exigências do comércio mundial. As orientações para adequações das propriedades para obter a certificação são feitas gratuitamente pela Emater-MG, enquanto as auditorias preliminares para checar as adequações de acordo com os padrões internacionais são realizadas pelo IMA. Concluindo o processo, uma certificadora de reconhecimento internacional faz uma auditoria final e concede a certificação às propriedades aprovadas.

“O produtor que se dedica a cumprir as normas de certificação do programa terá uma remuneração melhor paga pela indústria. É um prêmio pela qualidade obtida”, afirma o secretário de Agricultura de Minas Gerais, Gilman Viana Rodrigues. A certificação é uma garantia para o consumidor de que as propriedades adotam boas práticas agrícolas em todos os estágios da produção, atendendo as normas ambientais e trabalhistas.

São aproximadamente 90 itens avaliados, entre eles o plantio de mudas certificadas, adoção de práticas para o controle da erosão, análise de solo feita por laboratório, reutilização da água usada nos processos pós-colheita, preservação de nascentes, comprovação de situação regular dos empregados da propriedade e identificação do café armazenado permitindo seu rastreamento.

Minas já conta com 383 propriedades certificadas pelo programa, a maioria de pequenos produtores. Até o ano de 2011, o Estado deverá somar 1.500 propriedades de café certificadas pelo Certifica Minas. A adesão ao programa é voluntária.


Leia mais na integra: Agência Minas

6 de julho de 2009

Certifica Minas garante melhor preço de mercado do café


O secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Gilman Viana Rodrigues, e o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), Almir José da Silva Filho, assinam nesta quarta-feira (8), às 10h, um acordo que estabelece o pagamento, pela indústria, de até 25% a mais sobre o preço de mercado para o café proveniente das propriedades certificadas pelo programa Certifica Minas.

O Certifica Minas é um programa do Governo de Minas criado para atestar as boas práticas agrícolas, seguindo critérios internacionais de produção, com respeito às normas ambientais e trabalhistas. Minas Gerais já conta com 383 propriedades cafeeiras certificadas, a maioria de pequenos produtores. Até o final deste ano, o Estado deverá somar 800 propriedades aprovadas pelo Certifica Minas.

Os produtores de café cadastrados no Certifica Minas recebem orientações gratuitas da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) para adequar as propriedades às normas de certificação. São cerca de 90 itens que devem ser obedecidos para obter a aprovação. No final do processo, uma certificadora de reconhecimento internacional faz uma auditoria nas propriedades para aprovar as fazendas que seguiram corretamente critérios estabelecidos.

Solenidade de Assinatura do Convênio:

Data: 8 de julho (quarta-feira)

Horário: 10h

Local: Auditório da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, rua Cláudio Manoel, nº 1205, bairro Funcionários, Belo Horizonte.

Informações: (31) 3215-6565


Matéria publicada: Agência Minas

23 de junho de 2009

Minas produz nova variedade de batata própria para cozimento


Os supermercados e sacolões de Belo Horizonte começam nesta semana a oferecer uma nova variedade de batata para os consumidores. Depois de 10 anos de experimentos no Brasil, será colocada à venda a batata Emeraude. Originária da França, ela vai ser ofertada em seis pontos de venda em Belo Horizonte.

A venda da Emeraude em Minas Gerais é o resultado de um programa de cooperação técnica entre a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e o governo da França para introdução de novas variedades no Estado, maior produtor nacional de batata. A Emeraude faz parte de um grupo de 19 variedades francesas que, após passarem por testes de avaliação em diversas propriedades mineiras, foram registradas no Ministério da Agricultura e estão aprovadas para serem comercializadas em todo o país.

“O trabalho realizado com a Emeraude em Minas Gerais é pioneiro no Brasil. O objetivo é oferecer diferentes variedades de batata para o consumidor, como ocorre na França”, explicou a assessora da Secretaria de Estado de Agricultura, Luciana Rapini. Segundo ela, na França existem mais de 200 variedades de batatas à disposição dos consumidores. “Cada variedade é classificada dentro de um grupo de acordo com a finalidade específica, como fritura, purê, forno e cozimento a vapor ou na água. Além disso, as variedades francesas são adequadas a diferentes tipos de solo e clima”, comentou. No Brasil, a variedade de batatas disponíveis ainda é pequena, pois cerca de 80% do mercado é dominado pela batata Ágata.

A nova variedade está sendo cultivada no município de Iraí de Minas, no Alto Paranaíba. O agricultor Sérgio Soczek, tradicional produtor de batata, adquiriu a batata-semente de uma empresa de tecnologia vegetal que representa as variedades francesas no Brasil. Já a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) ficou responsável pela avaliação do desempenho da Emeraude no campo. Ao longo do desenvolvimento do projeto, a Ceasa Minas coordenou, junto com a Secretaria de Estado de Agricultura, a realização de missões de técnicos e de bataticultores mineiros à França para conhecer a segmentação do mercado naquele país.



Leia mais na integra: Agência Minas

22 de junho de 2009

Minas Leite atende produtores rurais da Zona da Mata


Produtores de leite na região de Juiz de Fora e Cataguases, na Zona da Mata, são os alvos do Programa Minas Leite, neste mês. Extensionistas da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) de 13 municípios, vão escolher propriedades rurais para trabalhar a gestão da atividade leiteira. Um produtor em cada cidade vai contar com assistência técnica voltada para a qualidade do leite, melhoria genética do rebanho e da alimentação bovina, diminuição do custo de produção, entre outros itens.

O Minas Leite é um programa da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), executado pela Emater-MG. Na etapa que se inicia o programa vai atender produtores dos municípios de Bom Jardim de Minas, Chácara, Chiador, Oliveira Fortes, Paiva, Passa Vinte, Rio Preto, Santa Rita de Jacutinga e Simão Pereira. Todos situados na unidade regional da Emater-MG em Juiz de Fora. Os demais, Silverânia, Mercês, Tabuleiro e Cataguases, pertencem à regional de Cataguases. A previsão é que as atividades do programa sejam concluídas até dezembro 2012.

Execução

A execução do Minas Leite será feita a partir da escolha de uma propriedade familiar, em cada um dos municípios participantes. Extensionistas da Emater-MG, devidamente capacitados, irão visitar o local eleito, duas vezes por mês, para prestar assistência. A proposta é que seja feito o acompanhamento do gerenciamento da pecuária leiteira, por meio do manejo de pastagens, alimentação estratégica do gado no período de seca, prevenção e controle sanitário dos rebanhos, implementação de Boas Práticas Agropecuárias (BPA) e melhoramento genético. Além disso, as propriedades selecionados vão abrigar unidades demonstrativas para receber visitas técnicas e sediar dias de campo. A intenção é que sirvam de modelo para outros produtores rurais.


Leia mais na integra: Agência Minas

17 de junho de 2009

Produção de café especial ganha força em Minas Gerais


Maior produtor de café do Brasil, com 49% da produção brasileira, Minas também se destaca no cultivo de cafés especiais. Somente na microrregião da Serra da Mantiqueira, no Sul do Estado, das 500 mil sacas produzidas anualmente, 40% são de grãos especiais.

O café especial se diferencia do tradicional por ser produzido com 100% de grãos do tipo arábica, considerado o mais nobre dos cafés. Outro fator preponderante para a produção é o cultivo em altitudes elevadas, o modo de colheita e o processo de secagem do grão.

De acordo com o Ministério da Agricultura e Abastecimento (Mapa), a produção do café arábica representa 72,49% (28,3 milhões de sacas de café beneficiado) da produção do país, e tem como maior produtor o Estado de Minas Gerais, com 66% (18,97 milhões de sacas de café beneficiado). Em Carmo de Minas, cidade situada na Serra da Mantiqueira, a 330 quilômetros de Belo Horizonte, o café representa 80% da economia local.

O cultivo e processamento do café também é a principal atividade econômica de aproximadamente 400 municípios mineiros. No último concurso de qualidade de cafés do Brasil e leilão, em 2008, Carmo de Minas conquistou 11 colocações entre os 23 classificados, inclusive o primeiro lugar na disputa.

Outras sete propriedades vencedoras são de Minas Gerais. Carmo de Minas destacou-se principalmente devido ao cultivo do grão em áreas com altitude acima de 1000 metros.



Leia mais na integra: Agência Minas