30 de setembro de 2014

Noblat: Aécio deu um banho em Dilma e foi o melhor no debate da Record

Aécio foi preciso nas críticas, lembrou que Dilma não demonstra indignação com corrupção na Petrobras, e criticou a presidente por sugerir na ONU negociar com decapitadores.


“Debate não é a praia de Dilma. Não é mesmo”, comentou Ricardo Noblat


Fonte: O Globo




No debate da Record entre os candidatos a presidente, Aécio deu um banho em Dilma e foi o melhor


Ricardo Noblat

Cito de memória:

– Não é possível que a senhora não tenha ainda pedido desculpas pela corrupção na Petrobras – provocou Aécio Neves (PSDB), a certa altura do debate entre os candidatos a presidente da República promovido, ontem à noite, pela Rede Record de Televisão.

Dilma (PT) olhou para Aécio de cara feia. Antes que ela respondesse, Aécio voltou a provocar:

– Não há um sentimento de indignação, não vejo em momento algum a senhora dizendo ‘não é possível que fizeram isso nas minhas barbas sem eu saber o que estava acontecendo’. Não, candidata, essa indignação está faltando.

Aí Dilma não se conteve:

– Fui eu que autorizei a Polícia Federal a prender Paulo Roberto Costa [ex-diretor de Abastecimento da Petrobras] e os doleiros [um deles Alberto Youssef].

– Não é a senhora que manda a Polícia Federal prender. A Constituição garante a autonomia da Polícia Federal – devolveu Aécio.

Foi o melhor momento do debate. E o pior momento de Dilma, que mentiu. A Polícia Federal atuou sem o seu conhecimento.

Teve outro momento também muito ruim para Dilma. Novamente foi quando Aécio a criticou – dessa vez por ter ido à sede da ONU em Nova Iorque fazer a apologia do seu governo.

– A senhora sugeriu lá que se negociasse com cortadores de gargantas [terroristas do Estado Islâmico que degolam prisioneiros e estupram mulheres].

Dilma pareceu surpresa com o comentário.

As regras do debate permitiram que os candidatos trocassem disparos e exibissem seus pontos fortes e fracos.

Recomenda-se a Dilma e a seus correligionários que façam tudo para que a eleição termine no próximo domingo. Porque se não terminar ela correrá o risco de a passar por novos apertos.

Os candidatos que se enfrentarem num eventual segundo turno debaterão entre si pelo menos meia dúzia de vezes. Debate não é a praia de Dilma. Não é mesmo.

Até Marina superou Dilma. Serena, quase fria, revelou-se mais senhora da situação do que ela, embora tenha perdido a chance de marcar com tintas fortes sua passagem pelo debate.

Dilma carimbou com tintas fortes na testa de Marina a palavra “mentirosa”.

Lembrou que Marina disse ter votado a favor da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), imposto destinado à Saúde. E valeu-se de documentos oficiais para provar que ela mentiu.

A baixa audiência do debate, devido ao horário (depois das 22h30), remotamente produzirá algum efeito sobre as chances de vitória de DilmaMarina e Aécio. Mas cada um deles apresentará recortes do debate em seu programa de propaganda eleitoral.

Aécio terá mais o que mostrar.

IstoÉ/Sensus mostra Aécio empatado tecnicamente com Marina

Marina tem 25% das intenções de voto e Aécio 20,7%. Como a margem de erro é de 2,2%, ambos estão empatados tecnicamente.


Eleições 2014


Fonte: IstoÉ


Exclusivo



Empate na reta final


Pesquisa ISTOÉ/Sensus mostra que a sucessão presidencial será decidida no segundo turno e que Aécio e Marina chegam embolados na última semana de campanha


Os candidatos Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB) entram na semana que antecede o primeiro turno das eleições presidenciais em empate técnico. Essa é a principal constatação feita pela pesquisa ISTOÉ/Sensus realizada entre o domingo 21 e a sexta-feira 26. Segundo o levantamento, Marina tem 25% das intenções de voto e Aécio 20,7%. Como a margem de erro da pesquisa é de 2,2% para mais ou para menos, ambos estão empatados tecnicamente na briga por um lugar no segundo turno.


presidenta Dilma Rousseff (PT) conta com 35% e só não estará na segunda etapa da disputa se houver uma hecatombe nuclear sobre a sua campanha. A pesquisa mostra que tanto Dilma como Aécio acertaram nas estratégias adotadas nas últimas semanas. A presidenta reforçou os ataques contra Marina, exagerou na defesa de seu governo e intensificou as agendas públicas. Com isso, cresceu 5,3% durante o mês de setembro.


O senador mineiro procurou demonstrar as semelhanças entre Dilma e Marina, questionou a veracidade do que ambas mostravam em seus discursos e colocou-se como a alternativa mais segura para mudar os rumos do País. A estratégia lhe valeu um crescimento de 5,5 pontos percentuais nos últimos 30 dias.


Já Marina apostou em se colocar como vítima de uma campanha que chama de “difamatória” e adotou um tom emocional tanto em entrevistas como nos palanques. Não conseguiu explicar as contradições de seus discursos e perdeu 4,5 pontos percentuais em menos de um mês. “Pela primeira vez se constata a situação de empate técnico entre Marina eAécio. O senador mineiro chega na reta final com tendência de crescimento e a ex-senadora com tendência de queda”, diz Ricardo Guedes, diretor do Instituto Sensus.


A pesquisa ouviu dois mil eleitores de 24 Estados e também constatou um significativo aumento no índice de rejeição da candidata Marina Silva. No início do mês, 22,3% dos eleitores diziam que não votariam em Marina de forma alguma. Na semana passada esse índice saltou para 33%, superando a rejeição ao senador tucano que variou de 31,5% para 31,9%.


A rejeição à presidenta continua na casa dos 40%, o que, segundo Guedes, é um empecilho à reeleição. “O aumento da rejeição a Marina, já superior ao de Aécio, é outro dado que permite afirmar que permanece aberta a possibilidade de um segundo turno entre PT e PSDB”, avalia Guedes. Segundo ele, a candidata do PSB entrou na disputa com um forte apelo emocional, mas com o passar do tempo o eleitor passou a enxergar sua candidatura de forma mais racional. O levantamento realizado em 136 municípios de cinco regiões mostra em um eventual segundo turno com AécioDilma somaria 43,4% dos votos contra 38,2% se a disputa fosse realizada agora.


No cenário de segundo turno entre Dilma e Marina haveria empate, com 40,5% para Dilma e 40,4% para Marina.


As tendências mostradas pela última pesquisa ISTOÉ/Sensus confirmam os dados levantados diariamente pelas campanhas dos três principais candidatos. E é com base nesses números que são traçados os planos para os dias que antecedem o primeiro turno. No PT, a palavra de ordem é manter os ataques contra a candidatura de Marina e intensificar a mobilização dos militantes para atos de rua nas principais cidades do País. No QG de Dilma há a avaliação de que, como as principais lideranças no partido não têm obtido bons resultados em seus Estados, é necessário ocupar as praças para manter um crescimento na última semana. Os caciques petistas avaliam que é possível sair das urnas com cerca de 40% dos votos.


Nesses últimos dias de campanha antes do primeiro turno, os tucanos, comandados pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, preparam uma ofensiva nos maiores colégios eleitorais do País. Aécio, que na última semana esteve sete vezes em Minas, irá ficar mais tempo nas ruas.


Em São Paulo, os eventos ao lado do governador Geraldo Alckmin serão quase diários. No Estado com o maior número de eleitores, os tucanos lideram a disputa e o governador deverá ser reeleito no primeiro turno. Aliados de Aécio também têm chances de sair vitoriosos já no domingo 5 no Paraná, no Pará, em Goiás e na Bahia. Segundo FHC, é possível que essas lideranças regionais consigam transferir uma grande quantidade de votos para Aécio na reta final da campanha.


No PSB, a proposta é sair da defensiva para procurar estancar a perda de votos verificada nas últimas semanas. Para tanto há um esforço para procurar não contaminar a campanha com a divisão interna que vem ocorrendo no partido.


Com fragilidade nos palanques regionaisMarina deverá usar os últimos programas no horário eleitoral e os debates nas tevês para fazer críticas ao governo de Dilma e à polarização PT/PSDB, que pauta as disputas presidenciais desde 1994. No lugar de vítima dos ataques dos adversários, Marina tentará se posicionar como uma real terceira via, repetindo o discurso que o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos entoou no início da campanha.


Apesar de as tendências já estarem postas, de acordo com Ricardo Guedes, não será surpresa se durante esta semana as pesquisas mostrarem movimentos bastante acentuados por parte dos eleitores. Ele avalia que, ao contrário do que ocorreu em eleições anteriores, os eleitores só agora, na reta final, passaram a observar melhor os candidatos e as escolhas não têm seguido uma lógica partidária. “O brasileiro quer mudar, mas não quer embarcar em aventuras”, conclui.

26 de setembro de 2014

Eleições 2014: Aécio diz que será o presidente da Federação

Aécio: “Venho reiterar meus compromissos, em primeiro lugar com a Federação, com a recuperação da capacidade dos municípios e dos Estados.”


Eleições 2014


Fonte: Jogo do Poder


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Santa Catarina comemora crescimento de Aécio


Aécio convoca mudança pelo Brasil



Serei o presidente da Federação, afirma Aécio Neves


O candidato à Presidência da República pela Coligação Muda BrasilAécio Neves, afirmou nesta quinta-feira (25) em Santa Maria (RS), a 293 quilômetros de Porto Alegre (RS), que será “o presidente da Federação”. Aécio assumiu o compromisso de assegurar, em seu governo, maior participação dos Estados e dos municípios.


Em entrevista na chegada a Santa Maria, onde participou de uma caminhada pelo centro comercial da cidade, Aécio ressaltou que há necessidade de aprovar um conjunto de medidas para beneficiar Estados e municípios.


“Eu venho [a Santa Maria] reiterar os meus compromissos, em primeiro lugar com a Federação, com a recuperação da capacidade dos municípios e dos Estados enfrentarem as suas dificuldades”, destacou.


Desonerações


O candidato citou como exemplo de medida necessária uma proposta que impede que as desonerações do governo federal em determinados setores da economia incida sobre a parcela da receita dos Estados e municípios. Para ele, essas desonerações não podem impactar na receita dos outros entes da federação.


Aécio lembrou que, como parlamentar, viabilizou a aprovação da proposta de emenda constitucional (PEC) que permite o aumento do repasse do Fundo de Participação dos Municípios.


O candidato reafirmou o compromisso de substituir o fator previdenciário por um mecanismo que não puna os aposentados, assim como pretende adotar medidas que garantam o aumento real do salário mínimo e corrijam a tabela do Imposto de Renda.


Caminhada


Ao chegar a uma rua comercial de Santa Maria para a caminhada, o candidato foi recepcionado com palavras de apoio e pedidos para posar para fotografias. Aécio fez selfies com vários funcionários de uma loja, conversou com eleitores e, ao final, subiu em um carro de som para fazer uma saudação.


Sob aplausos, Aécio disse ter chegado a “hora da virada, a hora de o Brasil construir o caminho da decência e da eficiência”. Estava ao lado de Ana Amélia, candidata ao governo do Rio Grande do Sul, e Simone Leite, que concorre ao Senado.


Otimista com a perspectiva de ir ao segundo turno e vencer a disputa presidencialAécio afirmou que sua visita ao sul do país ocorre no momento de sua recuperação nas pesquisas de intenção de voto. “Vamos ter um grande resultado, um resultado que permitirá um governo da ordem, do respeito às regras de mercado e à segurança jurídica”, ressaltou.


Em Santa Maria, a base militar mantém aviões não tripulados e um centro que prepara instrutores de veículos blindados. O candidato fez uma referência às Forças Armadas, lembrando que estão “sucateadas” e que precisam ter um “plano de investimentos e de profissionalização, de médio e longo prazo”.

Ibope: Aécio já cola em Marina no Rio Grande do Sul

Números indicam que já existe um empate técnico entre Aécio e Marina. Em simulação para o segundo turno, Aécio ganharia da candidata do PSB.


Eleições 2014


Fonte: G1


Ibope: Aécio cresce e Marina cai nos maiores colégios


Ibope: Aécio passa Marina em Santa Catarina, 6% de vantagem


Vox Populi: Aécio já cola em Marina, diferença cai para 5 pontos



No RS, pesquisa Ibope aponta: Dilma, 42%, Marina, 21%, e Aécio, 20%


Instituto entrevistou 1.008 eleitores entre os dias 21 e 23 de setembro


Margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos

Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira (24) aponta que Dilma Rousseff (PT) tem 42% das intenções de voto, Marina Silva (PSB), 21%, e Aécio Neves (PSDB), 20%, entre os eleitores do Rio Grande do Sul na corrida para a Presidência da República. Luciana Genro (PSOL) aparece com 1%.


A pesquisa foi encomendada pelo Grupo RBS.


Veja os números do Ibope para a pesquisa estimulada (em que a relação dos candidatos é apresentada ao entrevistado) apenas no estado do Rio Grande do Sul:


Dilma (PT) – 42%
Marina Silva (PSB) – 21%
Aécio Neves (PSDB) – 20%
Luciana Genro (PSOL) – 1%
Outros com menos de 1% – 1%
Brancos e nulos – 6%
Não sabe ou não respondeu – 8%x


Segundo turno


Ibope fez três simulações de segundo turno. Veja os resultados:


Cenário 1
Dilma – 44%
Aécio Neves – 34%
Branco/nulo – 8%
Não sabe/não respondeu – 14%


Cenário 2
Dilma – 44%
Marina Silva - 33%
Branco/nulo – 8%
Não sabe/não respondeu – 15%


Cenário 3
Aécio Neves – 38%
Marina Silva – 34%
Branco/nulo – 11%
Não sabe/não respondeu – 17%


Rejeição

A pesquisa aferiu a taxa de rejeição de cada um dos candidatos, isto é, aquele em quem o eleitor diz que não votará de jeito nenhum.


Dilma Rousseff: 21%
Marina Silva: 12%
Aécio Neves: 10%
Pastor Everaldo: 10%
Eymael: 8%
Levy Fidelix  : 8%
Zé Maria: 7%
Luciana Genro: 6%
Eduardo Jorge: 4%
Mauro Iasi: 4%
Rui Costa Pimenta: 4%
Poderia votar em todos: 27%
Não sabe/não respondeu: 18%


Ibope fez a pesquisa entre os dias 21 e 23 de setembro. O instituto ouviu 1.008 eleitores em 61 municípios do estado. A margem de erro é de três pontos, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. O que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de três pontos para mais ou para menos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%.


A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral com o número RS-00020/2014 e no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo BR-00768/2014.

Aécio cresce e Marina cai nos maiores colégios, mostra Ibope

Pesquisas do Ibope mostram redução dos índices da candidata nos 8 Estados com mais eleitores, onde vivem 70% dos votantes.


Eleições 2014


Fonte: O Estado de S.Paulo


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Marina perde fôlego nos maiores colégios


As mais recentes pesquisas do Ibope sobre a corrida presidencial nos oito maiores Estados do Brasil, que concentram quase 70% do eleitorado nacional, trouxeram más notícias para a campanha de Marina Silva: a candidata do PSB caiu ou oscilou para baixo em todos eles.


São Paulo é o Estado em que a queda foi das mais expressivas: em duas semanas, a taxa de intenção de votos de Marina passou de 38% para 32%. Em números absolutos, é como se a candidata do PSB tivesse perdido 1,6 milhão de eleitores, ou 115 mil por dia – o cálculo leva em conta o tamanho do eleitorado paulista e a taxa de abstenção verificada há quatro anos.


Apesar do recuo, Marina ainda lidera no maior colégio eleitoral do País. A presidente Dilma Rousseff, provável adversária da candidata do PSB no segundo turno, ficou estagnada, com 25%, enquanto o terceiro colocado, Aécio Neves (PSDB), subiu quatro pontos porcentuais.


Na Bahia, quarto maior eleitorado, Marina tinha 28% das preferências há duas semanas – agora, a taxa passou para 23%. Lá, Dilma oscilou de 50% para 52% e ampliou a vantagem sobre a adversária de 22 para 29 pontos.


No Ceará, a queda de Marina foi de seis pontos (de 25% para 19%), mas o intervalo entre as pesquisas da série é maior: três semanas. No Estado, oitavo no ranking do eleitorado, Dilma têm 61% – um de seus três melhores desempenhos no País.


Há um equilíbrio entre as duas adversárias em Pernambuco, Estado onde Marina herdou a maior parte do eleitorado do ex-governador Eduardo Campos (PSB), morto em acidente aéreo em agosto, mas que também é um dos principais redutos do PT e terra do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em uma semana, Dilma manteve os 39%, enquantoMarina oscilou para baixo, de 40% para 38%.


A candidata do PSB também perdeu pontos no Rio de Janeiro, em Minas Gerais, no Rio Grande do Sul e no Paraná. Na última pesquisa nacional do Ibope, divulgada na terça-feira, a candidata do PSB oscilou de 30% para 29% em uma semana.


Conjunto. A consolidação das pesquisas do Ibope em todas as 27 unidades da Federação resulta em uma amostra nacional de 30 mil entrevistas – que foram devidamente ponderadas de acordo com o tamanho do eleitorado de cada Estado e a respectiva taxa de abstenção na eleição de 2010. Essa amostra expandida aponta Dilma com 37%, Marina com 27% eAécio com 17%.


Por essa projeção, a candidata do PT terminaria o primeiro turno com 43 milhões de votos, contra 32 milhões da concorrente do PSB e 20 milhões do tucano. Mas, como a evolução das intenções de voto têm mostrado, esses números devem mudar até o dia da eleição.


A pesquisa mais antiga entre as 27 unidades foi feita em 1.º de setembro, em Sergipe, e as nove mais recentes, na segunda e terça-feira passadas. Foram os casos das sondagens feitas justamente em alguns dos maiores colégios eleitorais: São Paulo, Minas, Rio, Bahia, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Ceará – além de Santa Catarina e Distrito Federal.


Projeções. A planilha permite fazer projeções para o 2.º turno. Se a disputa se confirmar entre Dilma e Marina, quem terá mais chances de ser eleita? Isso vai depender, basicamente, de dois fatores: a vantagem que uma colocar sobre a outra no 1.º turno e o quanto cada uma vai converter de votos de Aécio.


No cenário atual, com Dilma abrindo 11 milhões de votos sobre Marina em 5 de outubro, a candidata do PSB precisaria converter mais de 70% dos apoiadores do tucano em eleitores seus no 2.º turno e torcer para que a petista não transforme mais do que 15% de quem votou em Aécio em neodilmistas no turno final. É mais do que Marina conseguiria hoje.


Segundo a pesquisa nacional do Ibope divulgada na terça-feira, Marina está convertendo 51% dos eleitores tucanos em seus eleitores na simulação de segundo turno contra Dilma. Pior para ela, essa taxa vem caindo nas últimas semanas: chegou a ser de 66% no começo de setembro. Dez dos 15 pontos que Marina perdeu migraram para o contingente de quem pretende anular ou votar em branco, e o resto tornou-se indeciso.


Já a taxa de conversão de Dilma tem se mantido constante. Desde o fim de agosto, a presidente tem conseguido converter de 15% a 18% de quem prefere Aécio no 1.º turno em eleitores que votariam nela no turno final contra Marina. Ou seja: quanto maior for a vantagem que a presidente abrir sobre a rival em 5 de outubro, mais difícil será para Marinavirar 21 dias depois.

24 de setembro de 2014

Vox Populi: Aécio sobe e diferença para Marina cai para 5 pontos

Aécio deve chegar no 2º turno, ex-senadora aparece com 22% e Aécio registra 17% da preferência do eleitorado. Indecisos totalizam 12%.


Eleições 2014


Fonte: R7




Mesmo com margem de erro, Dilma Rousseff derrota Marina Silva e Aécio Neves no 2º turno, de acordo com Vox Populi

A candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) ampliou a vantagem sobre Marina Silva (PSB) entre o eleitorado para 18 pontos percentuais, superou a ex-senadora no 2º turno e venceria a corrida à Presidência da República se a eleição fosse hoje, segundo pesquisa Vox Populi, encomendada pela Rede Record, divulgada nesta terça-feira (23).


A presidente tem 40% das intenções de voto na disputa pelo Palácio do Planalto, enquanto a ex-senadora aparece com 22%. Aécio Neves (PSDB) registra 17% da preferência. Os votos brancos e nulos são 6% neste recorte, e os eleitores indecisos totalizam 12%.


Os candidatos Everaldo Pereira (PSC) e Luciana Genro (PSOL) têm 1% cada um. Já Eduardo Jorge (PV), Mauro Iasi (PCB), Eymael (PSDC), Rui Costa Pimenta (PCO) e Levy Fidelix (PRTB) não marcaram pontos.


Na pesquisa anterior, Dilma tinha 36% da preferência do eleitorado, contra 27% de Marina e 15% do candidato do PSDB. Naquela ocasião, os votos brancos e nulos eram 8%, e os eleitores indecisos totalizavam 12%.


A pesquisa levou em conta 2.000 entrevistas feitas com eleitores, entre o último sábado (20) e o último domingo (21), em 147 cidades do País. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%. A pesquisa está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número BR-00733/2014.


Segundo turno


Vox Populi também fez duas simulações de segundo turno, e a candidata do PT venceria tanto Aécio Neves (PSDB) como Marina Silva (PSB).


Em um cenário contra Marina, a presidente tem 46% das intenções de voto, contra 39% da ex-senadora. Como a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, Marina não alcança Dilma neste cenário, que ainda tem 9% de votos brancos e nulos e 6% de eleitores indecisos.


Em outra hipótese, com Dilma Rousseff contra Aécio Neves, a presidente tem 49% das intenções de voto, contra 34% do senador. Os votos brancos e nulos seriam 10% dos votos, e os eleitores que não sabem ou não responderam totalizam 7%.


Regiões


Considerando o recorte de intenções de voto por regiões, Dilma Rousseff (PT) está na frente de Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (PSB) em todas as áreas.


No Sudeste, onde estão os dois maiores colégios eleitorais do País (SP e MG), a petista tem 37% da preferência, contra 30% da ex-senadora e 20% de Aécio. Os outros candidatos têm 3%, os votos brancos e nulos são 8% e os eleitores que não sabem ou não responderam totalizam 16%.


No Sul, Dilma Rousseff tem 37%, contra 23% de Marina Silva e 19% de Aécio Neves. Os outros candidatos totalizam 4%, os brancos/nulos são 2% e os indecisos, 15%.


No Nordeste, Dilma tem 55%, Marina aparece com 22% e Aécio registra 8%. Os outros candidatos conseguiram 1% na pesquisa, enquanto os brancos e nulos são 6% e os indecisos chegam a 8%.


Por fim, no Centro-Oeste/Norte, Dilma chega a 44% das intenções de voto, contra 23% de Aécio e 20% de Marina. Os outros candidatos à Presidência são 3%, enquanto os brancos e nulos são 3% e os indecisos, 7%.

Marina Silva voou 10 vezes em jato que matou Campos

Velha política: as viagens da candidata podem atrapalhar estratégia do PSB, que busca desvinculá-la formalmente da aeronave.


Eleições 2014


Fonte: O Globo 



Marina voou 10 vezes em jato que caiu em Santos e matou Campos


Partido tenta desvincular candidata da aeronave, cuja compra é investigada pela PF


candidata à Presidência Marina Silva (PSB) voou dez vezes na aeronave Cessna PR-AFA, cuja doação à campanha é investigada pela Polícia Federal. O GLOBO teve acesso a registros de pousos e decolagens do jato no período em que esteve à disposição da candidatura de Eduardo Campos e Marina. As viagens da candidata podem atrapalhar a estratégia do PSB, que, desde o início das investigações, busca desvinculá-la formalmente da aeronave.


Especialistas em Direito Eleitoral argumentam que eventuais irregularidades podem atingi-la, apesar da morte de Campos. A coordenação jurídica da campanha discorda. A lista de viagens de Marina foi obtida a partir do cruzamento dos compromissos oficiais da candidata com voos realizados e dados fornecidos pela própria campanha do PSB.


PF investiga a compra do jato e também o pagamento de despesas operacionais, quando ela já estava sendo utilizada. Esses gastos foram pagos por uma empresa de fachada.


Em vez de declarar a doação nas prestações de contas parciais, como determina a legislação, o PSB deixou para declarar apenas em novembro, o que também contraria a lei.


Marina usou o jato pela primeira vez no fim de maio, para participar, em Goiânia (GO), de seminário do partido. Em junho, voou quatro vezes, passando por Goiânia, Brasília, Maringá e Londrina. No fim de julho, participou de ato em Vitória (ES). Em agosto, voou outras quatro vezes, ao Rio, a Brasília e a São Paulo. O jato caiu em 13 de agosto, matando Campos e seis assessores.


Segundo o PSB, o avião havia sido emprestado pelos empresários João Carlos Lyra e Apolo Santana Vieira. As despesas operacionais também seriam pagas por eles. Para a doação ser legal, o valor não poderá ultrapassar 10% do rendimento declarado dos dois em 2013.


PARA ESPECIALISTA, CHAPA É ‘ÚNICA E INDIVISÍVEL’


Especialista em Direito Eleitoral, o advogado Arthur Rollo lembra que o registro de candidaturas ocorre em “chapa única e indivisível”.


— A Marina era vice quando o avião caiu. Qualquer problema com a cabeça da chapa também afeta o vice. Se houver processo, não será contra a chapa atual, mas a anterior.


O coordenador jurídico da campanha de Marina, Ricardo Penteado, discorda. Para ele, mesmo usando o jato, Marina não pode ser responsabilizada.


— O avião estava emprestado para o Eduardo, não para a Marina. Se eu pegar um táxi no aeroporto e te der uma carona até a cidade, o que você terá a ver com minha relação com o taxista? — questiona.


Presidente da Comissão de Direito Eleitoral da OAB, Norberto Campelo diz que o desconhecimento de Marina sobre a doação poderá “eximi-la de responsabilidade”. Mas, para ele, no contexto da análise da prestação de contas de Campos, candidatos são corresponsáveis.


— Se constatada irregularidade, ela e o partido respondem.

23 de setembro de 2014

Aécio: programa atacará gastos bilionários de Dilma em Cuba

Aécio:”No meu governo as obras vão ser feitas no Brasil. O seu imposto vai ser investido para gerar emprego e não para financiar obras em Cuba.”


Eleições 2014


Fonte: O Globo



Aécio vai atacar investimentos bilionários do governo Dilma em Cuba


Em programa de TV, tucano mostra porto financiado pelo BNDES em Cuba e obras inacabadas no Brasil


Pela primeira vez os bilionários investimentos do governo da presidente Dilma Rousseff em obras de infraestrutura em Cuba, serão atacados no programa de TV do candidato tucano Aécio Neves desta terça-feira. Ele vai mostrar imagens do super moderno porto de Mariel, em Cuba, financiado pelo BNDES via contratos que estão sob sigilo, em contraste com obras inacabadas no Brasil, principalmente no Nordeste. As críticas a Marina Silva, do PSB, serão periféricas. O ataque pesado será focado na ineficiência do governo petista.


Com o desfile das imagens, Aécio aparecerá dizendo: “ No meu governo as obras vão ser feitas no Brasil. As obras vão começar e terminar. O seu dinheiro, o seu imposto vai ser investido para gerar emprego no Brasil, não para financiar obras em Cuba”.


O programa terminará com um comercial que diz: “ Se você não quer a presidente Dilma e está inseguro com Marina, que é mais PT de novo, reflita e pense em quem tem experiência”.


— Nosso adversário é o PT. Vamos abordar Marina no programa mostrando sua inconsistência — diz Aécio.


Pesquisas internas do PSDB mostram uma grande rejeição da presidente Dilma Rousseff. As consultas estariam mostrando também, segundo coordenadores da campanha tucana, que o eleitor está muito inseguro e se sentindo “traído” quando passa a conhecer a trajetória de 27 anos de Marina no PT. A estratégia de Aécio é recuperar o voto do antipetista que correu para Marina, mas começa a refletir por suas ligações com o PT e com o ex-presidente Lula.


— Meu negócio é me virar nos 30 nessa reta final — brinca Aécio.


O programa de TV nessa semana, vai valorizar também o crescimento de Aécio nas pesquisas, mostrando depoimentos de artistas e esportistas.

Eleições 2014: Aécio está confiante em virada

Aécio: “Dentro de menos de 20 dias a gente pode voltar a ter um presidente da República de Minas Gerais para cuidar dessa região.”


Eleições 2014


Fonte: Jogo do Poder



Aécio Neves: “Vamos arregaçar a manga, vamos virar essa eleição”


Em campanha nessa sexta-feira (19/09) em Belo Horizonte (MG), o candidato à Presidência da República pela Coligação Muda BrasilAécio Neves, convocou os mineiros à “grande virada” em direção às vitórias dele, de Pimenta da Veiga na disputa pelo governo de Minas Gerais e de Antonio Anastasia na disputa a uma vaga no Senado. “Vamos arregaçar as mangas e vamos virar essa eleição.”


“Temos nas nossas mãos uma possibilidade que não temos o direito de perder. Estou aqui hoje em Venda Nova, vou estar amanhã [20/09] no Vale do Aço, na semana que vêm volto outras vezes a Minas Gerais.  Se cada companheiro que estiver nos ouvindo conseguir nessa semana próxima mais quatro ou cinco votos, serei presidente da República para fazer o maior governo da história do Brasil e de Minas Gerais.”


Aécio fez caminhada na região de Venda Nova, cumprimentou eleitores, tirou fotos e, ao final, fez um brevíssimo discurso. “Dentro de menos de 20 dias a gente pode voltar a ter um presidente da República de Minas Gerais para cuidar dessa região porque conhece essa região. A virada está chegando”, afirmou.


Em entrevista coletiva, antes da caminhada, Aécio ressaltou que ele é o candidato que tem condições de derrotar o PT. “Quem tem condições de derrotar o PT, pela coerência do discurso, pela consistência das propostas e pelos quadros qualificados que têm, somos nós. A candidatura que derrota o PT é a candidatura Aécio Neves e, por isso, vamos ganhar as eleições.”


Mudança


Para Aécio, as pesquisas recentes de intenção de voto, que confirmam seu crescimento, indicam que o eleitorado quer mudança e que sua candidatura vai ganhar mais apoio nesta reta final da campanha. “Tenho absoluta convicção de que aqueles que querem mudança, na hora certa, vão votar na nossa candidatura”, ressaltou.


“Se a nossa candidatura avançar na próxima semana cinco ou seis pontos percentuais em Minas Gerais, o que acredito ser claramente possível, posso dizer a vocês que serei presidente da República para fazer o maior governo da nossa história, um governo que vai solucionar problemas históricos do nosso estado, na mobilidade, na saúde, na segurança e na educação”, afirmou Aécio.


Aécio destacou que a sua candidatura é a única “que certamente viabilizará uma mudança consistente de valores, restabelecendo a ética, a decência na vida pública e a eficiência”. Ele afirmou ainda que sua candidatura foi “construída ao longo de trinta anos de dedicação a esse Estado”, referindo-se a Minas Gerais, que governou por dois mandatos, obtendo 92% de aprovação da população.


Seis por meia dúzia


Aécio voltou a apontar semelhança entre as suas duas principais adversárias, a presidente e candidata do PTDilma Rousseff, e a candidata do PSBMarina Silva, ex-integrante do PT.


“Em todas as pesquisas, inclusive aquelas que são feitas em outros Estados, a única candidatura que cresce de forma consistente no plano nacional é a nossa, porque a população está chegando a uma conclusão muito simples, de que trocar a Dilma pela Marina é trocar seis por meia dúzia, é colocar o PT de novo no governo, o que nós não queremos.”


Aécio afirmou que respeita todas as candidaturas, mas ponderou que “Marina é na essência o PT”. Ele lembrou dificuldades criadas no passado por integrantes do PT, entre os quais Marina e Dilma, para implementar o Plano Real e aprovar a Lei de Responsabilidade Fiscal. “Quando nós estávamos denunciando o mensalão e tentando botar na cadeia aqueles que desviaram dinheiro público, Marina e Dilma eram colegas de ministério do PT e lá estavam.”


Fracasso do PT


Para Aécio, os últimos dados da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios (PNAD) representam “um carimbo de fracasso na própria testa” de Dilma Rousseff. “(O governo Dilma) fracassou na economia, ao nos deixar como herança um quadro de recessão e de retorno da inflação, e fracassou nos indicadores sociais, as desigualdades do Brasil pararam de cair, o analfabetismo parou de cair.”


O candidato acrescentou que a população “não aguenta mais esse jeito PT” de governar. “Ninguém confia mais na presidente da República, nesse governo intervencionista, aparelhado, irresponsável do ponto de vista ético.”

19 de setembro de 2014

Região Nordeste é prioridade de governo, afirma Aécio

Aécio: “no meu governo, assim como foi o de Juscelino Kubitschek, a prioridade absoluta vai ser o Nordeste brasileiro.”


Eleições 2014


Fonte: O Globo



Aécio se compara a Juscelino Kubitschek e promete prioridade ao Nordeste em eventual governo


Candidato tucano negou aproximação do ex-presidente do STF Joaquim Barbosa com fim eleitoral


candidato do PSDB à presidência da República Aécio Neves se comparou ao ex-presidente Juscelino Kubitschek na tarde desta quarta-feira, em Itabuna, sul da Bahia ao afirmar que vai dar “prioridade” ao Nordeste e, em especial, à área de saúde. Após a agenda, por meio de nota oficial, o candidato comentou os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) referente a 2013 divulgada nesta quinta-feira.


— Vamos levar a saúde mais próxima das pessoas com as clínicas de especialidades, onde o cidadão ou a cidadã vai ter a sua consulta marcada com antecedência. No mesmo espaço físico, vai ter atendimento com o especialista, vai fazer os exames e vai sair dali com os remédios. No meu governo, assim como foi o de Juscelino Kubitschek, outro mineiro que presidiu o Brasil há 60 anos, a prioridade absoluta vai ser o Nordeste brasileiro — declarou.


O tucano aproveitou a entrevista para desmentir que sua campanha esteja buscando o apoio do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa:


— Sou amigo do ministro Joaquim Barbosa, que é um grande brasileiro e prestou um extraordinário serviço à democracia brasileira, contrariando, obviamente, os interesses do PT. O Brasil deve muito a ele. Mas não tenho tido nenhuma conversa política com ele. O que é importante hoje é que o sentimento de Joaquim Barbosa contra a impunidade, pela justiça, pela decência na vida pública, é um sentimento que a nossa candidatura encarna.


Junto do prefeito de Salvador ACM Neto (DEM) e dos candidatos Paulo Souto (DEM) e Geddel Vieira Lima (PMDBAécio participou de uma caminhada pela área comercial de Itabuna e disse acreditar no início de uma “virada”. Ele adotou uma linha saudosista ao comparar esse momento da campanha com a do avó, Tancredo Neves, em 1986, cujo cenário mudou depois de uma visita à Bahia.


— Ninguém ganha eleição de véspera. A eleição se decidirá no momento em que cada brasileiro se levantar no dia 5 de outubro, para dizer o que quer. Aqui, desta Bahia de Todos os Santos, dessa Itabuna do cacau e de Jorge Amado, nós estamos dizendo: chegou a hora da virada — assinalou o candidato, que se disse mais otimista, após a última pesquisa doIbope.


— Está chegando aquilo que chamo de “a onda da razão”. As pessoas estão avaliando com maior profundidade o que cada candidatura representa. E a minha candidatura é muito clara no que ela propõe para o Brasil. Queremos encerrar esse ciclo de governo do PT e iniciarmos um outro, de desenvolvimento econômico, de melhoria na segurança, na saúde, na educação. Quem pode vencer de verdade o PT e permitir o Brasil voltar a crescer é a nossa candidatura. E isso vai ficando cada vez mais claro. Por isso espero que, no dia 5 de outubro, ao lado do meu companheiro ACM Neto, possamos estar no segundo turno e, a partir daí, prontos para vencermos as eleições, pelo bem da Bahia, do Nordeste e do Brasil.


O percurso por Itabuna foi acompanhado por cerca de quatro mil pessoas, segundo cálculos da Polícia Militar. Ora sorridente, ora discreto, ele demonstrava certo desconforto por fazer de palanque um trio elétrico — pouco desgrudava dos ferros que dão apoio no veículo. Antes de discursar, sem deixar de ajeitar os cabelos, o candidato tucano evitou citar nomes das adversárias. Mas não as poupou das críticas.


— As pessoas começam a perceber que o que está aí não dá mais, esse governo ninguém agüenta. Tanta irresponsabilidade e tanta incompetência, levando o Brasil de novo a conviver com a inflação, com a recessão da economia e com a fuga dos empregos — declarou Aécio que, em seguida, chamou Marina Silva (PSB), sem nominá-la, de inexperiente.


— Do outro lado, a gente vê um conjunto de boas intenções. Mas boas intenções todos nós temos. O que falta a outras candidaturas é o que esse palanque aqui demonstra: experiência e competência, apoio político e coragem pra mudar de verdade o Brasil.


Aécio reiterou “testemunhar” um desejo de mudança na sociedade brasileira. As palavras dele, por sinal, soavam como um apelo de quem corre contra o tempo.


— Peço que, a partir de hoje, nós arregacemos as mangas e confiemos que a política não é feita apenas de resultados eleitorais. Nós temos nas mãos a possibilidade de iniciar um novo ciclo de desenvolvimento no Brasil — conclamou.


PNAD


Por meio de nota, Aécio lamentou os números da Pnad, afirmando que os dados “certamente deixarão todos os brasileiros muito preocupados”.


“São dados que evidenciam o que venho dizendo há um bom tempo, que o governo da presidente Dilma Rousseff fracassou em praticamente todas as áreas. Fracassou, inclusive, naquelas em que a presidente costuma ostentar como suas principais bandeiras: emprego, redução da desigualdade e educação. (…) Imaginem o que vai acontecer com a taxa de 2014, ano em que o crescimento real do PIB será próximo de zero”, diz o texto, que finaliza afirmando que os “números mostram que o desenvolvimento econômico e o progresso social estão correndo sérios riscos devido à incompetência deste governo do PT“.

Eleições 2014: Aécio pede ajuda para tirar o PT do Brasil

Em Itabuna, Aécio Neves falou sobre “a hora da virada” de sua campanha e pediu ajuda “para tirar o PT do Brasil”.


Eleições 2014


Fonte: Estado de S. Paulo



Aécio Neves pede ajuda para ‘tirar o PT do Brasil'


Em campanha no interior da Bahia, tucano afirmou diante de militantes que ‘eleição não se ganha de véspera’


O candidato a presidente Aécio Neves (PSDB) desfilou em caminhão aberto na tarde dessa quinta-feira em Itabuna, no interior da Bahia, onde foi falar sobre “a hora da virada” de sua campanha e pedir ajuda “para tirar o PT do Brasil“. E discursou: “Eleição não se ganha de véspera”.


Diante de militantes, o tucano pediu ajuda ao candidato ao governo da Bahia líder nas pesquisas, Paulo Souto (DEM). “Você, Paulo Souto, vai ganhar a eleição do PT na Bahia, mas vamos fazer essa obra completa. Me ajude a tirar o PT do Brasil. Me ajude a dar ao Brasil um governo decente e honrado. Eu serei, governador Paulo Souto, o seu maior companheiro para que os investimentos voltem a essa região”, pediu Aécio.


Mais entusiasmado depois do aumento de quatro pontos apontado esta semana pela pesquisa Ibope/Estadão/TVGlobo, mas ainda sete pontos atrás de sua adversária Marina Silva (PSB), o candidato entoou discurso otimista e recorreu à memória de seu avô, Tancredo Neves. “Me lembrei quando Tancredo estava em um momento de extrema dificuldade em sua campanha. E teve a palavra forte de um baiano que disse que aqui na Bahia não se aceita ‘canga’ de ninguém e que o povo baiano apoiaria Tancredo Neves. Foi o que disse Antônio Carlos Magalhães naquele instante. A partir dali, mudou-se o cenário das eleições. E hoje, a partir de agora, tudo vai mudar”, disse.


Aécio relativizou a importância das pesquisas eleitorais. “Ninguém ganha eleição de véspera. A eleição se decidirá no momento em que cada brasileiro e cada brasileira se levantar no domingo, cinco de outubro, e encaminhar-se à urna para dizer o que quer”, discursou.


Pela reação da população que trabalha na avenida Cinquentenário, por onde o candidato passou, ficou evidente que ele ainda é pouco conhecido na região, mas conseguiu atrair a atenção dos populares por estar cercado de algumas das lideranças mais expressivas do Estado, como o candidato a governador Paulo Souto (DEM), líder nas pesquisas de intenção de voto, o concorrente ao Senado Geddel Vieira Lima (PMDB), que também lidera a preferência dos eleitores, e o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), cujo slogan é “o melhor prefeito do Brasil”.

18 de setembro de 2014

Eleições 2014: Aécio lança conjunto de propostas para as mulheres brasileiras

Em entrevista, Aécio falou suas propostas em defesa das mulheres, além do plano de governo, segurança pública e a última pesquisa Ibope.


Eleições 2014


Fonte: Jogo do Poder



Entrevista do candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves


São Paulo (SP) – 17-09-14


Assuntos: eleições 2014; propostas para as mulheres; programa de governo; economia; segurança pública


Sobre propostas para as mulheres.


Estamos hoje aqui lançando um conjunto de propostas para as mulheres brasileiras. Que passa, em primeiro lugar, pela ampliação do número de creches, aquilo que o atual governo prometeu e não fez, políticas de saúde da mulher, políticas preventivas. Vamos levar o programa que já existe em São Paulo, que previne o câncer de mama para todo o Brasil. Políticas no campo da habitação, vamos priorizar as faixas de até três salários mínimos sempre focado nas mulheres, que hoje são responsáveis por mais de 40% dos lares brasileiros. Na área de segurança, políticas que vão enfrentar a inaceitável violência contra as mulheres que persiste hoje, infelizmente, no Brasil. O governo federal não vai se omitir em relação a essa questão e vai ter um programa que vai apoiar os Estados a ampliar o número de delegacias das mulheres e vai cobrar a punição, e a punição efetiva, daqueles que promovem este tipo de violência. Há um conjunto de propostas construído em debates pelo Brasil afora que nenhuma outra candidatura apresentou até aqui. Propostas que vão permitir uma inserção cada vez maior da mulher no mercado de trabalho, inclusive com qualificações específicas para as mulheres, para que elas possam empreender. Hoje foi o momento de afinarmos essas propostas que serão lançadas nos próximos dias.


Sobre a diminuição da idade de 50 para 40 anos para as mulheres fazerem o exame de mamografia.


Vamos criar 500 clínicas de especialidade no Brasil com os recursos da proposta, que está sendo aprovada pelo Senado Federal, que garante 10% das receitas brutas da União para a saúde. Vamos focar nas mulheres. E o programa de São Paulo é exemplo de um programa que pode ser apoiado pelo governo federal. Será algo feito em parceria. É possível sim diminuir a idade e levar através, inclusive de carretas, de um equipamento móvel, às regiões mais distantes do Brasil essa ação preventiva. E essa ação preventiva é que vai impedir que continuemos a ter um índice hoje assustador, de dez mil mortes anualmente no Brasil, apenas por causa do câncer de mama.


Sobre o programa de governo.


O meu programa é coerente com o que eu fiz a minha vida inteira. O meu programa não tem colagens, não tem improvisos, não terá erratas. O meu programa não muda de posição em relação à compressão da questão econômica, em relação a valores, em relação à descentralização. É a política de saúde. Temos um número tão grande de contribuições que estamos dando a elas o formato adequado. Vou lançar no momento em que ele estiver pronto.


Sobre economia e investimentos.


Economia é confiança. Economia é expectativa. Se temos recrudescimento da inflação, é porque há uma expectativa que ela vai aumentar lá na frente. Se temos uma diminuição dos investimentos, é porque há uma expectativa de que o Brasil não cumpre contratos e de que o Brasil não respeita as regras. A nossa candidatura, e a nossa eleição, é a única que tem condições de sinalizar para retomar os investimentos no Brasil, a partir de uma política fiscal transparente, a partir da previsibilidade das nossas ações, do resgate das agencias reguladoras.


A atual candidata, a presidente da República, do PT, perdeu todas as condições de sinalizar de forma positiva para os mercados e para o retorno da geração de empregos no Brasil. E a outra candidata não adquiriu essas condições. O Brasil tem nas suas mãos três alternativas absolutamente distintas. E a nossa é aquela que, com gente qualificada, com um projeto coerente com a nossa historia, com a experiência adquirida em inúmeras gestões Brasil afora, é aquela que sinaliza para a mudança segura, para a mudança real que o Brasil precisa viver. Não se trata mais de uma opção sequer partidária.


Trata-se de optar entre aquilo que fracassou, que é o governo do PT, que não tem mais condições de sinalizar para um futuro de crescimento, de melhores dos indicadores sociais no Brasil, e uma outra candidatura que não se construiu a tempo, que não apresenta uma proposta exequível, até porque não se sabe com quem governará. A nossa, que, obviamente, enfrentará também dificuldades lá adiante, é a única proposta que nos levará a um crescimento seguro, retorno dos empregos e a melhoria dos nossos indicadores sociais.


Sobre segurança pública.


O Brasil tem um numero grande de parcerias com esses países e não cobra, em contrapartida, nenhuma ação efetiva desses países para coibir a produção de drogas, que atravessa as nossas fronteiras de forma absolutamente livre e vem matar vidas aqui no Brasil. Vem esfacelar famílias aqui no Brasil. Temos que tratar a questão da segurança pública em um plano mais amplo, que começa pela garantia que os recursos aprovados cheguem aos Estados, cheguem à ponta, cheguem ao cidadão, o que não vem acontecendo hoje. Passa pela reforma do nosso código penal e do nosso código de processo penal, para acabar com a sensação de impunidade que existe aí. Passa por um controle mais efetivo das nossas fronteiras, numa parceria com a Polícia Federal, revigorada, e com as forças armadas e, também, numa relação diferenciada com os países produtores de drogas. Não herdaremos no nosso governo financiamentos, nem estabeleceremos parcerias com países que não tiverem internamente um programa confiável de diminuição, de inibição do combate às drogas ou da produção de drogas nesses países. Isso para mim é absolutamente claro.


Isso seria a partir do início do governo?


Isso é até antes do governo, estou sinalizando de forma muito clara. Vamos ter uma conversa em um nível diferenciado com os países que aceitam a produção ou de droga ou de matéria prima de drogas no seu território sem qualquer tipo de ação governamental. Chega de fazermos vista grossa a isso, porque, senão, todo o esforço e recurso gasto aqui vai ser insuficiente para diminuirmos esse genocídio que acontece no Brasil.


São 56 mil mortes apenas no ano passado, 30 mil de jovens, e de jovens negros na periferia das grandes cidades, boa parte deles. E o que está em torno disso é a droga, agora essa epidemia do crack, já se fala em um milhão de pessoas dependentes do crack hoje, e a matéria prima disso tudo não é feita no Brasil. Ou cuidamos disso com a autoridade de quem vai conduzir, no meu caso, uma política externa não para ser gostado pelos países vizinhos, como fez o PT, pelo menos em relação a alguns deles, mas para ser respeitado por esses países.


Eu conduzirei uma Política Nacional de Segurança Pública como presidente da República. Não irei terceirizar responsabilidades, porque essa é uma questão afeita a todos os brasileiros, não apenas aos governos estaduais. O atual governo assiste ao crescimento da criminalidade, da violência, terceirizando responsabilidades, não executando orçamento desegurança publica. Isso no meu governo vai ser diferente.


Sobre pesquisa Ibope.


Percebo de forma muito clara nas minhas viagens, nas minhas conversas, nos encontros que faço, mas percebo nas nossas pesquisas também. Começa a haver um sentimento claro hoje de que não basta a mudança. A mudança é essencial. Espero que ela possa acontecer. Mas vai ficando claro que quem tem as melhores condições de vencer as eleições no segundo turno e fazer essas mudanças somos nós, pela consistência das nossas propostas, pelo que representamos. Cada vez mais acredito que quem vencerá o PT no segundo turno seremos nós. E mais do que isso, que tem condições de implementar uma nova ação de governo que rompa com tudo isso, seja em relação à questão ética, seja em relação à ineficiência, ao aparelhamento da máquina pública, essa visão distorcida de mundo, que orienta a política externa do PT, somos nós. Cada vez vai ficando mais claro que temos não apenas condições de vencer as eleições melhores do que a outra candidata, mas condições de fazer a mudança segurança que o Brasil merece.

Ronaldo ‘Fenômeno’ pede apoio para Aécio no facebook

“Voto em Aécio Neves para presidente. Não apenas porque é um amigo que confio, mas por ser um competente economista e gestor, um cara muito inteligente e de pulso firme como o Brasil precisa.”


Eleições 2014


Fonte: Página Ronaldo Facebook



Ronaldo Nazário de Lima


Oi, galera!


Alguns de vocês me questionam, outros desaprovam e me condenam por eu falar publicamente sobre política.


Jogador de futebol eu fui por anos. Empresário sou há algum tempo. Mas desde que nasci, o que sou mesmo é brasileiro. As eleições estão aí, não me neguem o direito de participar ativamente desse momento tão importante. Não tenho medo de polêmica nem de cara feia. Sempre tive orgulho em dizer: quem não deve, não teme. Vou continuar a exercer a minha cidadania, sem me importar com calúnias e especulações maldosas.


Tudo o que conquistei na minha vida é fruto de suor e trabalho honesto. E vai ser sempre assim. Nunca esqueci as minhas origens, e não preciso dizer aqui tudo o que faço para ajudar os que precisam, no Brasil e no mundo. A política não me corrompe, e se dou minha cara à tapa, é para defender o que acredito. Luto, como posso, para vivermos em um país melhor, mais justo, mais estável, mais desenvolvido e menos desigual.


Voto em Aécio Neves para presidente. Não apenas porque é um amigo que confio, mas por ser um competente economista e gestor, um cara muito inteligente e de pulso firme como o Brasil precisa. Não tem ninguém melhor que ele para gerir a nossa crise econômica, e estou certo de que serão muitos os avanços sociais com suas propostas colocadas em prática. Procurem saber a respeito.


E para quem também acredita: www.vamosagir45.com.br Cadastre-se, crie seu perfil e participe com a gente da campanha. Essa é a hora da #virada45! Eu já to lá, espero você!

Aécio vai abrir ‘caixa-preta’ dos beneficiários do Bolsa-Família

Aécio Neves: “Nós queremos a política da superação da pobreza. E é isso que nós estamos fazendo e nós vamos abrir essa caixa-preta”.


Eleições 2014


Fonte: Estado de Minas


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Aécio vai endurecer relação com países produtores de drogas



Aécio quer abrir ‘caixa-preta’ do Bolsa-Família


Candidato informou que já pediu ao governo acesso aos dados do programa, mas não foi atendido


Principal programa social do governo federal, o Bolsa-Família foi alvo de críticas do senador e candidato a presidente da República Aécio Neves (PSDB). Durante evento de campanha em São Paulo, o tucano prometeu que, se eleito, vai abrir o cadastro dos beneficiários, que classificou de “caixa-preta”. As declarações tiveram como base relatório de fiscalização do Tribunal de Contas da União (TCU), divulgado na semana passada, que apontou distorções em índices usados pelo Bolsa-Família, o que indica que o número de pobres e extremamente pobres no Brasil poderia estar subestimado.


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“Nós queremos a política da superação da pobreza. E é isso que nós estamos fazendo. Primeiro a questão pontual: nós vamos abrir essa caixa-preta que é o cadastro do Bolsa-Família. Ninguém sabe direito o que está acontecendo no Bolsa-Família, você não consegue saber”, afirmou o candidato do PSDBAécio Neves contou ainda que, usando da prerrogativa de senador, já solicitou ao governo o acesso a informações do programa, tais como escolaridade das crianças beneficiadas, vacinação e qualificação dos pais. No entanto, não foi atendido.


Mais uma vez o tucano negou que vá acabar ou alterar regras do Bolsa-Família. “Nós vamos cuidar do que tem que vir além do Bolsa-Família. E a minha grande diferença de sentimento e de pensamento em relação a essa visão do PT sobre pobreza é que o PT se contenta com a administração da pobreza”, reclamou. Responsável pela gestão do programa, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome alegou na semana passada que o relatório do TCU parte de “premissas erradas” para chegar a “conclusões equivocadas”. Em nota, a direção do TCU repudiou as “difamações que atacaram a honra” do órgão.


DROGAS


Aécio Neves se reuniu nessa qurata-feira na capital paulista com mulheres para debater propostas como o combate à violência doméstica e ao tráfico de drogas. Questionado por uma mãe que teve o filho morto durante assalto, por um menor que precisava de dinheiro para comprar drogas, o tucano afirmou que endurecerá a relação do Brasil com países fronteiriços que não coibem o cultivo, a produção e o comércio de drogas. O principal alvo será a Bolívia – que segundo ele produz hoje quatro vezes mais cocaína do que consome –, mas citou também a Colômbia e o Paraguai.


“Nós não daremos no nosso governo financiamentos nem estabeleceremos parcerias com países que não tiverem internamente um programa confiável de diminuição de inibição do combate às drogas e da produção de drogas nestes países. Para mim isso é absolutamente claro”, prometeu. O candidato aproveitou para criticar a gestão do PT no Palácio do Planalto, que ele disse assistir ao crescimento da violência e criminalidade ao mesmo tempo em que financia obras nos países vizinhos por meio do BNDES. O tucano reconheceu que existe uma relação de solidariedade com essas nações, mas que só será mantida a partir do momento em que tenham responsabilidade.


LÁPIS


Cobrado pela candidata do PSB Marina Silva a apresentar seu programa de governo, Aécio Neves disse que vai mostrá-lo assim que ficar pronto, já que o documento está sendo feito com “cuidado” e à caneta. “Não é feito a lápis, para apagar a depender de pressões”, ironizou, referindo-se a recuos feitos pela adversária em suas propostas, como aquelas voltadas para os homossexuais. O tucano reforçou ainda a promessa de que, se eleito, vai reduzir a maioridade penal para adolescentes condenados por crimes graves.

17 de setembro de 2014

Ibope mostra crescimento de Aécio em todos os cenários

Pesquisa Ibope divulgada nessa terça-feira confirmou a chegada da “Onda da Razão” na campanha eleitoral para a Presidência da República.


Eleições 2014


Fonte: Jogo do Poder


Ibope: PSDB acredita na ‘onda da razão’


Ibope: Aécio sobe 4 pontos, Dilma e Marina começam a cair



Ibope confirma Onda da Razão e Aécio sobe em todos cenários


Pesquisa divulgada pela TV Globo e o jornal O Estado de S.Paulo mostra que Aécio avança quatro pontos no primeiro turno. Candidato também cresce no segundo turno


Pesquisa Ibope divulgada nessa terça-feira (16/09) confirmou a chegada da “Onda da Razão” na campanha eleitoral para a Presidência da República, com o crescimento das intenções de voto no candidato da Coligação Muda BrasilAécio Neves, em todos os cenários analisados de primeiro e segundo turnos.


Aécio subiu quatro pontos percentuais, de 15% para 19%, num intervalo de apenas quatro dias entre as pesquisas divulgadas pelo instituto. As candidatas do PTDilma Rousseff, e do PSB, Marina Silva, caíram nas intenções de voto.


Aécio reafirmou confiar na vitória e destacou que, neste momento da campanha, a população passa a prestar mais atenção ao que é defendido por cada candidato.


“É uma demonstração clara de que chegou a Onda da Razão. Os eleitores começaram a prestar mais atenção às propostas dos candidatos e ver quem tem melhores ideias para o Brasil, sem improviso ou um modelo que fracassou. Tenho convocação de que estarei no segundo turno e vencerei a eleição. Vamos usar a emoção para a Onda da Razão”, disseAécio.


Segundo turno


No levantamento de segundo turnoAécio também cresceu quatro pontos e agora aparece com 37% da preferência do eleitorado. Na simulação de segundo turno contra Marina SilvaAécio avançou 3 pontos, para 30%. A exemplo do que aconteceu no primeiro turno, as duas candidatas também caíram nas intenções de voto.


A pesquisa também mostrou que Aécio melhorou o desempenho em todas as regiões do Brasil. No Sul, ele aparece com 23%, situação de empate técnico com a candidata Marina Silva.


Ibope ouviu 3.010 pessoas entre os dias 13 e 15 de setembro. A margem de erro do levantamento é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.

Aécio critica Marina e diz que candidata cria personagem

Aécio: “Hoje defendemos aquilo que praticamos durante a nossa vida. Não adianta querermos criar um novo personagem às vésperas da eleição.”


Eleições 2014


Fonte: O Globo



Não adianta criar um novo personagem’, diz Aécio sobre Marina


Candidato tucano fala em arrancada e critica ataques petistas


Tentando sair do terceiro lugar nas pesquisas, o candidato do PSDB à Presidência, senador Aécio Neves, afirmou nesta terça-feira que mantém “absoluta confiança de que estará no segundo turno” e criticou a candidata Marina Silva (PSB), segunda colocada nas intenções de votos.


— Agora é hora em que o eleitor aprofunda sua avaliação. A nossa tranquilidade é que nós não precisamos adaptar as nossas propostas às conveniências do momento, com o objetivo de agradar esse ou aquele setor da vida brasileira. Hoje defendemos aquilo que praticamos durante a nossa vida. Não adianta querermos criar um novo personagem às vésperas da eleição — disse o tucano em entrevista coletiva.


Questionado sobre quem seria o candidato que criou um novo personagem, Aécio citou Marina:


— Quando assistimos no caso da candidata Marina uma mudança de posição em função de pressões de A ou de B, é obviamente uma mudança para se acomodar à realidade eleitoral. Não faço crítica pessoal e acho até que o que PT vem fazendo é inaceitável do ponto de vista dos ataques pessoais e de comparações indevidas. O que cobro de todos os candidatos é que digam com clareza aquilo que defendem, que representam.


Aécio afirmou que a política econômica defendida hoje pela candidata do PSB foi criticada por ela quando estava no PT.


— Ela (Marina) agora defende a nossa política econômica, o Plano Real, quando nós lutamos muito para implementar, para acabar com inflação, que hoje ela combate, nós infelizmente não tivemos a contribuição dela, que no PT ajudou o partido a combater o Plano Real e deu seu voto contra a Lei de Responsabilidade Fiscal. Quando defendemos oagronegócio como uma fronteira vital ao crescimento da economia brasileira, alguns anos atrás, ela defendia projeto que proibia o cultivo de transgênicos no pais — disse o tucano.


Sobre seu plano de governo, o tucano disse apenas que lançará antes da eleição.


— Nosso plano não será feito a lápis, será feito a caneta e reproduzirá o que nós pensamos.


Falando em arrancada, Aécio apresentou vídeos que serão utilizados em sua campanha. Um deles, reúne estrelas tucanas como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o ex-senador Tasso Jereissatti e o governador, candidato à reeleição, de São Paulo, Geraldo Alckmin, que encerra o vídeo pedindo voto para Aécio. Na outra peça publicitária, artistas como Zezé di Camargo, a banda Inimigos do HP e o ex-jogador Zico, também declaram apoio ao tucano.

11 de setembro de 2014

Eleições 2014: Aécio diz que Marina também ‘dissemina inverdades’

Aécio Neves: “É legítimo que o povo saiba que a eleição da Marina significa o retorno de boa parte do PT ao governo”.


Eleições 2014


Fonte: A Tarde



Aécio diz que Marina também ‘dissemina inverdades’


Débora Bergamasco, enviada especial


Aécio passou a apostar no eleitor anti-PT, depois que perdeu posição para Marina


Em terceiro lugar nas pesquisas de intenção de voto, o candidato à Presidência da República, Aécio Neves (PSDB), subiu o tom contra a presidenciável Marina Silva (PSB) nesta terça-feira. Ele acusou a socialista de disseminar inverdades. “Acho muito curioso a Marina se sentir horrorizada e ofendida porque algumas pessoas disseram a ela que o PT estava disseminando uma inverdade de que ela acabaria com o programa Bolsa Família e com outros programas de transferência de renda se ela vencesse as eleições”, provocou o tucano. “Quero saber onde estava a Marina quando o PT dela fazia isso conosco. Isso é uma prática costumeira do PT e da própria Marina“, atacou Aécio.


Aécio tem repetido que Marina representa o PT 2. “Ela está sendo fiel às suas origens. É legítimo que o povo saiba que a eleição da Marina significa o retorno de boa parte do PT ao governo. Ela vai governar com as suas origens e não conosco, que somos oposição a ela. Cada vez fica mais clara a proximidade entre as duas candidaturas (Marina e Dilma Rousseff). Seja pelo perfil de serem duas ministras do PT, ambas sem experiência administrativa, e ambas, pelo que parece, muito leais às suas origens porque, sempre que podem, fazem loas ao ex-presidente Lula.”


Desde que perdeu para Marina a segunda colocação nos levantamentos de intenção de votos, Aécio passou a apostar no eleitor anti-PT, apontando semelhanças entre a socialista e a presidente Dilma Rousseff. Apesar dos ataques, indagado se essa estratégia e as críticas cada vez mais contundentes não inviabilizariam um apoio de Marina à sua candidatura em um eventual segundo turno, Aécio respondeu: “Não, acho que não”.

10 de setembro de 2014

Aécio quer devassa na Petrobras para pôr fim à corrupção

Aécio Neves apontou diretamente a presidente Dilma Rousseff como responsável pelo que classificou como descontrole de gestão. 


“Ela (Dilma) comandou a Petrobras com mão de ferro e fazia questão que todos soubessem, como ministra de Minas e Energia e presidente do conselho”, disse Aécio.


Fonte: Estado de Minas



Aécio quer devassa na Petrobras


Candidato tucano afirma que, caso eleito, vai trabalhar para pôr fim à corrupção na estatal


Em campanha ontem em Goiás, o candidato tucano à Presidência da República, senador Aécio Neves (MG), anunciou que, se eleito, vai fazer uma devassa na Petrobras – alvo de denúncia de pagamento de propina a políticos e governadores –, para pôr fim à corrupção na estatal. Aécio apontou diretamente a presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, como responsável pelo que classificou como descontrole de gestão. “Ela (Dilma) comandou a Petrobras com mão de ferro e fazia questão que todos soubessem, como ministra de Minas e Energia e presidente do conselho. Quando foi para a Casa Civil, não transferiu a presidência do conselho para o ministro de Minas e Energia, preferiu ela continuar como presidente do conselho, e depois como presidente da República. Nunca escondeu de ninguém que ela é que mandava”, afirmou o tucano.


Apresentando-se como a “verdadeira oposição”, Aécio Neves foi mais longe. Acusou também o governo de Dilma de ter “fraudado a CPI” que investiga os negócios da estatal para evitar que os escândalos viessem a público. “Agora compreendo por que o Palácio (do Planalto) se envolveu, com a direção da Petrobras, para fraudar a CPI. Os funcionários do governo quiseram fazer uma blindagem dos depoentes convocados. Está aí: temiam que esse descontrole da empresa viesse à luz. Será que ninguém sabia?”, questionou o candidato. De acordo com o tucano, o seu governo não vai fazer como Dilma Rousseff fez, que olhou e disse que estava tudo bem. “E não será apenas devassa. Vamos devolver aPetrobras para os brasileiros”, afirmou Aécio.


Perverso


Ampliando o seu leque de ataques à petista, o tucano também foi duro ao falar do anúncio da saída de Guido Mantega, ministro da Fazenda, antes do término do governo Dilma. “É um governo que está na defensiva. É inimaginável o que a presidente Dilma fez e até perverso para os comandantes da política econômica. Ministro da Fazenda, ou o presidente nomeia ou demite. Você não anuncia que vai demitir”, disse Aécio. Para ele, as declarações afetam o mercado, mesmo com a justificativa de que ele não ficaria num segundo mandato por questões pessoais. “Ela disse que é por um motivo pessoal do ministro Guido. Então, ela deixa a pergunta no ar: se amanhã o ministro superar seus problemas pessoais, ele volta para o cargo, apesar de o Brasil estar com a inflação saindo do controle? Ela terá que responder a essa pergunta”, afirmou, finalizando: “Este é um governo que acabou antes da hora”.


Por meio de nota, o candidato tucano também falou sobre a mudança da perspectiva de rating do Brasil pela agência de risco Moody’s, que ameaça rebaixar o país em razão do crescimento negativo. Para ele, a possibilidade nada mais é do que consequência da política econômica equivocada da presidente petista. “A decisão da agência de classificação de risco Moody’s Investors Service de rebaixar a perspectiva do rating do Brasil para negativa confirma a infeliz deterioração do quadro econômico do nosso país. Mostra que as conquistas econômicas e sociais do Brasil estão em risco por decisões equivocadas da política econômica, com exagerada flexibilização fiscal, que abalaram de maneira significativa a confiança dos investidores”, diz o texto da nota. 


Terrorismo


Até mesmo ao criticar a candidata do PSBMarina SilvaAécio Neves usou o PT. Para o tucano, Marina – que alega ser vítima do terrorismo petista – não deveria se incomodar com as críticas feitas a ela pelo PT, porque o terrorismo no partido existe desde que ela ocupou o cargo de ministra do Meio Ambiente no governo petista. “É preciso que a candidataMarina não se incomode com as críticas que recebe. Vejo ela reclamando muito do terrorismo que o PT vem fazendo, dizendo que ela vai acabar com o Bolsa Família e outros benefícios. Esse terrorismo do PT existe desde sempre, desde que ela era parte importante do PT, desde que era ministra. E nós sofríamos com esse terrorismo do PT, com essa leviandade em véspera da eleição”, disse. Em Goiânia, o tucano participou de reunião com lideranças políticas do governador Marconi Perillo, que disputa a reeleição. 

Aécio propostas: desenvolver o Pará e Amazônia

Aécio falou das propostas para o desenvolvimento na Região Norte e cobrou explicações do Governo Dilma sobre o escândalo da Petrobras.


Eleições 2014


Fonte: Jogo do Poder



Entrevista do candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves


Sobre propostas do candidato para o desenvolvimento econômico e social do Pará e Amazônia.


Quero reafirmar aqui hoje no Pará, mais uma vez, o compromisso com uma política nacional de segurança. No meu governo, o presidente da República vai ter a responsabilidade de conduzir uma política de segurança, que passa pela reforma do nosso código penal, para que acabe essa sensação de impunidade que hoje existe no país, proíba o represamento dos recursos aprovados no Congresso Nacional. Esse ano, apenas 20 % dos Fundos de Segurança Pública foram efetivamente executados. Garanta uma política de policiamento de nossas fronteiras, com a Polícia Federal e as Forças Armadas atuando em conjunto e, principalmente, uma parceria com os Estados, onde cada um saiba, efetivamente, com o que vai contar mensalmente, ou para ampliar o efetivo, ou para investir em inteligência, ou para investir em equipamentos.


Temos condições de em 60 dias colocar mais 60 mil homens, policiais formados, nas ruas. Basta que o governo federal subsidie os funcionários administrativos. Portanto, os policiais que fazem hoje serviços administrativos poderiam ser liberados imediatamente para ir às ruas. Uma política nacional de segurança será responsabilidade, no meu governo, do presidente da República.


E estabeleceremos uma nova relação com os países vizinhos produtores de drogas. O Brasil não é produtor de cocaína, o Brasil não é produtor de maconha. E os países que são os principais produtores, vemos seus governos fazendo vista grossa para aquilo que lá acontece. Vem para o Brasil e, aqui, vimos no ano passado 56 mil assassinatos. Mais de 30 mil em função do tráfico de drogas. Vamos estabelecer uma nova relação, onde as parcerias com esses países serão condicionadas a ações efetivas desses governos para coibir o cultivo das drogas no seu território.


Sobre políticas para a região Norte.


Eu tenho dito sempre que você para diminuir a desigualdade tem que tratar os desiguais de forma desigual. Foi o que fiz como governador de Minas Gerais e pretendo fazer como presidente República. Em primeiro lugar, resgatar a capacidade dos municípios e dos Estados enfrentarem as suas dificuldades. O Brasil vive um Estado unitário hoje, apenas o governo federal tudo tem e tudo pode. Um novo Pacto Federativo, com a agenda da Federação, que está em discussão no Congresso Nacional e não foi votada até hoje, porque a base do PT não permitiu, sendo votada com absoluta prioridade.


Vamos dar um choque de infraestrutura nessa região, pois é ela que nos ajudará a garantir maior competitividade àquilo que aqui se produz. Vamos fazer um processo rápido de simplificação do nosso sistema tributário, para atacar, também, da mesma forma, o custo Brasil. Essa região tem um potencial extraordinário de crescimento, mas é uma região que vem sendo governada com desprezo pelo governo federal.


Aliás, o governo federal governa de costas para a região Norte e também, em grande parte, para a região Nordeste do Brasil. Vamos ser o governo que vai diminuir as desigualdades com ações pontuais na saúde, na segurança pública, como disse, na melhoria na qualidade da educação e infraestrutura.


Sobre esforços para melhoria da educação.


Esse é um esforço de todos. Quero trazer a minha experiência de Minas Gerais para o Brasil. Vimos a falha de uma política, por exemplo, em relação ao ensino médio, onde existe um só currículo em todo o Brasil. Isso é uma visão do século passado para o século XXI. Temos que regionalizar os currículos, adaptá-los à realidade de cada região, para que eles sejam atrativos. Temos que refundar a escola brasileira. Tenho dois programas na área de educação que quero implementar no Brasil, que, a meu ver, permitem um resgate de uma parcela importante dos jovens brasileiros que não completaram o ensino.


Temos 20 milhões de brasileiros entre 18 e 29 anos de idade, de jovens brasileiros, que ou não completaram o ensino fundamental ou não completaram o ensino médio. Vamos fazer aquilo que se faz hoje com estudantes que ganham a bolsa de estudo para um curso de pós-graduação. Vamos dar uma bolsa de um salário mínimo para todos os jovens que não completaram seja o ensino fundamental, o ensino médio, para que possam fazê-lo. O trabalho desse jovem será estudar. Porque só assim eles vão conseguir se qualificar um pouco mais.


Sobre as denúncias envolvendo a Petrobras e o governo federal.


Esse governo acabou. Esse governo acabou antes da hora. A presidente da República já demite por antecipação o seu ministro da Fazenda, e, no caso do PT, denúncias. É só uma questão de tempo. Estamos aí frente ao Mensalão 2. A principal empresa pública brasileira submetida a interesse de grupos. Para quê? Para manter o PT no poder. Quando denunciei, lá atrás, no Congresso Nacional e liderei a constituição de uma CPMI para investigar a Petrobras, o governo dizia que estávamos atacando a imagem da principal empresa brasileira.


A verdade é que o governo do PT enlameou a nossa principal empresa. E não adianta o governo dizer que não sabia. É preciso que as respostas sejam diretas, objetivas e que essas investigações possam ser aprofundadas. E quem tem responsabilidades tem que ser punido exemplarmente.


A nossa proposta busca encerrar esse ciclo perverso de governo do PT, que tão mal vem fazendo ao país, para iniciarmos um novo ciclo de seriedade e respeitabilidade na gestão do recurso público. Um ciclo onde possamos colocar, ao mesmo tempo, a ética junto com a eficiência, com a competência. É importante que fique claro que a mudança que o Brasil quer e que vai acontecer, porque o PT será derrotado, ela não se dá no dia da eleição. Ela se dará a partir do primeiro dia do próximo mandato. E quem tem as melhores condições de iniciar um novo ciclo, virtuoso, ético, eficiente, e que permita todas as regiões do Brasil avançar, somos nós. Não existe uma outra alternativa que signifique a mudança segura que o Brasil espera. Por isso estou extremamente confiante com a nossa possibilidade de vitória.


Sobre posição das candidatas do PT e do PSB sobre as denúncias.


Se não afeta o governo, afeta quem [as denúncias]? Estamos falando de uma área que foi conduzida, liderada, pela atual presidente da República nos últimos 12 anos. Não acredito que a presidente da República tenha recebido recursos desse esquema. Mas, do ponto de vista político, ela foi beneficiária sim. E tinha a obrigação de saber aquilo que acontece no seu entorno. Administrar é tomar decisão. Administrar é coibir malfeitos. Administrar é apresentar resultados positivos, tudo o que esse governo não vem fazendo.


Em relação à candidata Marina, vejo uma tentativa permanente de vitimização. Eu não faço nenhuma acusação desse gênero à candidata Marina e vou até além. Em relação às acusações sobre o ex-governador Eduardo Campos, conheci Eduardo durante 30 anos. Isso não combina com ele. Eduardo era um homem de bem. Eu faço toda essa ressalva. Agora, esse discurso da candidata Marina que é vítima dos ataques do PT e do PSDB é um discurso muito defensivo.


Nós, do PSDB, queremos saber, até porque não temos semelhança alguma com o PT. Se alguém tem uma semelhança ou uma identidade com o PT é ela, pelos seus mais de 20 anos de militância no partido, não somos nós. A nossa cobrança em relação a ela é uma cobrança política.  Eu quero saber sim qual é o compromisso da Marina com o agronegócio, se vale o de hoje ou vale o de 1999, quando ela apresentou um projeto proibindo o cultivo de transgênicos no país? Qual é o compromisso dela com a estabilidade econômica do país? É o de agora ou aquele quando ela no PT votou contra a Lei de Responsabilidade Fiscal e dentro do PT tentaram inviabilizar o Plano Real? O Brasil tem o direito de saber em qual candidata eventualmente vai votar. Esse é o jogo político e ela tem que estar preparada para dar essas explicações.


Ninguém está imune a qualquer tipo de crítica. A nossa crítica é política, é frontal. Porque acho que temos as melhores condições de fazer as mudanças que o Brasil precisa. Não basta apenas um conjunto de boas intenções. Boas intenções todos temos, mas é preciso que essas boas intenções de transformem em uma nova realidade, de retomada do crescimento, de valorização dos empregos de boa qualidade, de descentralização dos investimentos em saúde e em segurança pública, para avançarmos nessas áreas, de melhoria na qualidade da educação.


Não estou prometendo nada que não tenha feito quando fui governador de Minas Gerais. Por isso é importante que esse debate se dê as claras. A candidata Marina, quando coloca no mesmo saco as críticas ao PT e ao PSDB, ela comete um equívoco e, a meu ver, foge do debate. Quero saber, em relação ao governo federal, quem são os responsáveis pelas irresponsabilidades e falcatruas que ocorreram agora na Petrobras, e isso é responsabilidade do governo do PT comandado pela presidente Dilma.


Em relação à candidata Marina, quero saber com quem ela vai governar e de que forma pretende governar o país. Com que convicções? Porque quem muda de opinião a todo instante, em razão das circunstâncias ou de determinadas pressões, a meu ver, mostra uma fragilidade muito grande pra enfrentar um país com as complexidades, com as dificuldades que vamos enfrentar a partir do ano que vem.