29 de janeiro de 2010

Vice-governador inaugura sede da 4ª Risp, em Juiz de Fora


Juiz de Fora, na Zona da Mata, conta desde esta quinta-feira (28), com um importante mecanismo de potencialização do combate à criminalidade, a sede da 4ª Região Integrada de Segurança Pública (Risp). O novo espaço, localizado no bairro Nova Era, na região Norte, foi inaugurado pelo vice-governador do Estado de Minas Gerais, Antonio Anastasia, pelo secretário de Defesa Social, Maurício Campos Júnior, e contou com as presenças do chefe da Polícia Civil do Estado, delegado-geral Marco Antônio Monteiro de Castro, do chefe do Estado Maior da Polícia Militar, coronel Márcio Martins Sant’Ana, do chefe do Estado Maior do Corpo de Bombeiros, coronel Sílvio Antônio de Oliveira Melo, do prefeito de Juiz de Fora, Custódio Antônio de Mattos, entre outras autoridades estaduais, regionais e do município.

A Risp tem como meta promover a articulação estratégica da atuação de bombeiros, policiais civis e militares, otimizando o trabalho e os recursos das corporações e trazendo maior segurança à população. O local faz parte do projeto de integração dos órgãos do sistema de defesa social que, reunidos num único espaço, compartilham informações e elaboram ações conjuntas.

O custo da obra foi de R$ 9,9 milhões, incluídos os gastos de construção e aparelhamento. Esta é a terceira sede da Risp inaugurada em Minas Gerais, a primeira fica em Belo Horizonte e a segunda em Uberlândia. São 5.363 m² de área construída, abrigando os comandos da 4ª Região da Polícia Militar, o 4º Departamento de Polícia Civil e o 4º Batalhão do Corpo de Bombeiros Militar, chefiados, respectivamente, pelo coronel PM Anselmo Fernandes da Silva, o delegado Cristino Domingos Ribeiro e o tenente coronel BM Rodney Magalhães.
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Governador Aécio Neves inaugura obra na cidade de Jequitinhonha

O governador Aécio Neves estará, nesta sexta-feira (29), na cidade de Jequitinhonha. No primeiro compromisso, o governador faz a ligação de energia elétrica em uma residência do Assentamento Transval, simbolizando as duas primeiras etapas do programa Energia Rural - Luz para Todos, que terá atendido 817 famílias do município até o final deste ano, com investimentos totais de R$ 9,3 milhões.
Em seguida, o governador inaugura o Centro Viva Vida da cidade, que recebeu R$ 2,1 milhões de investimentos do Governo de Minas, entre obras e equipamentos para ações voltadas para a redução das mortalidades infantil e materna. Ele também autoriza a liberação de R$ 133 mil para a reforma e ampliação da quadra poliesportiva do distrito de Guaranilândia.
Serviço:
Evento: Luz para Todos
Local: Assentamento Transval, Km 160, BR-367
Evento: Inauguração de Centro Viva Vida
Local: rua Bento V, nº 600, bairro Vaticano, Jequitinhonha
Data: 29/01/2010
Horário: 11 horas

Cidade Administrativa: inauguração será no dia 4 de março


O governador Aécio Neves anunciou, nesta quinta-feira, dia 28, que no dia 13 de fevereiro começa a mudança das secretarias e órgãos estaduais para a Cidade Administrativa do Estado de Minas Gerais. Os primeiros servidores serão transferidos no dia 22 de fevereiro. Ele também confirmou que o complexo de prédios que abrigará toda administração direta do Estado será inaugurado no dia 4 de março, data em que o ex-presidente Tancredo Neves, que dá nome à Cidade, completaria cem anos de nascimento.

“Nesses últimos 60 dias, quando o tempo permitiu, a obra andou numa velocidade extraordinária e me dá condições, hoje, de anunciar o início do processo de transferência da administração pública do Estado de Minas Gerais para a nova Cidade Administrativa”, afirmou, após uma reunião com representantes dos consórcios responsáveis pela obra e com a direção da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig), que gerencia a obra.



28 de janeiro de 2010

Governador Aécio Neves anuncia novos secretários


O governador Aécio Neves anunciou, nesta quarta-feira (27), no Palácio da Liberdade, os nomes dos novos secretários que serão empossados nesta quinta-feira (28), em substituição aos secretários que deixam o Governo para disputarem as eleições de outubro deste ano. Por exigência da legislação eleitoral, todos os candidatos devem se desincompatibilizar de seus cargos no prazo máximo de seis meses antes da eleição.

Serão substituídos quatro secretários e o Advogado Geral do Estado. Para o lugar do secretário de Saúde, Marcus Pestana (PSDB), foi anunciado o atual secretário-adjunto da Saúde, Antônio Jorge de Souza Marques (PPS), e para a secretaria-adjunta Vagner Eduardo Pereira, diretor da Faculdade de Ciências Médicas. Na secretaria de Desenvolvimento Social, será empossada a ex-reitora da UFMG e diretora da Unesco Ana Lúcia Gazzola (PSB), que substituirá Agostinho Patrús Filho (PV).

Na pasta do Desenvolvimento Regional e Política Urbana, o indicado é o atual presidente da Companhia de Habitação do Estado de Minas Gerais (Cohab/MG), Sebastião Navarro (DEM), que entra no lugar de Dilzon Melo (PTB). Para a Secretaria de Esportes e da Juventude, o vereador de Belo Horizonte Alberto Rodrigues (PV) substitui Gustavo Corrêa (DEM). Para a Advocacia-Geral do Estado, o governador indicou o advogado-geral adjunto, Marco Antônio Rebelo Romanelli, para substituir Bonifácio Andrada.


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Governador Aécio Neves recebe presidente nacional do PPS, Roberto Freire


O governador Aécio Neves se reuniu, nesta quarta-feira (27), no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, com o presidente nacional do Partido Popular Socialista (PPS), Roberto Freire.


Governo Aécio Neves inaugura no Hospital João XXIII novo CTI de queimados


O novo Centro de Terapia Intensiva, da Unidade de Tratamento de Queimados, do Hospital João XXIII foi inaugurado nesta quarta-feira (27). A unidade leva o nome “Professor Ivo Pitanguy”, homenagem ao cirurgião considerado referência internacional no tratamento de pacientes queimados. O cirurgião plástico mineiro participou da inauguração, ao lado do secretário de Estado de Saúde, Marcus Pestana, e do presidente da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), Antônio Carlos de Barros Martins.

Ivo Pitanguy visitou todas as alas e se emocionou ao citar a homenagem, lembrando sua trajetória e a evolução desse tratamento ao longo dos anos, principalmente no setor público. “Não se pode tratar um queimado sem aparelhagem e apoio apropriados. Afinal, a reabilitação deste paciente começa quando ele chega a um hospital e recebe o tratamento adequado. Fico orgulhoso quando vejo que aqui existe uma qualidade técnica e magníficas instalações. Não conheço outro centro melhor em toda a América Latina”, avaliou.

O secretário Marcus Pestana realizou a última solenidade de sua gestão, já que entrega o cargo ao seu sucessor nesta quinta-feira (28). Pestana relembrou como era o Hospital João XXIII no início de sua gestão, há sete anos, e como ele está completamente mudado hoje. “O Governo de Minas teve a iniciativa de promover a maior revitalização na história deste hospital, com um investimento total de R$ 44 milhões, em duas etapas. Isto porque reconhecemos o valor do João XXIII dentro do cenário da saúde, com um corpo clínico e profissional dedicado a atender nossa população. Assim, fizemos de tudo para oferecer, cada vez mais, qualidade de vida e cidadania a todos os mineiros”, disse.


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Aécio Neves e Ivo Pitanguy se reúnem no Palácio da Liberdade


O governador Aécio Neves recebeu, nesta quarta-feira, dia 27, no Palácio da Liberdade, o cirurgião plástico e professor Ivo Pitanguy, que esteve em Belo Horizonte para a inauguração do Centro de Terapia Intensiva da Unidade de Tratamento de Queimados da Rede Fhemig, que leva seu nome. Após o encontro com o governador, Pitanguy disse que a estrutura do CTI o impressionou. Segundo ele, o atendimento que será oferecido aos pacientes representa uma grande conquista para a população de Minas Gerais.


Aécio Neves recebe o deputado federal Antônio Carlos Magalhães Neto


O governador Aécio Neves se reuniu, nesta quarta-feira, dia 27, no Palácio das Mangabeiras, em Belo Horizonte, com o deputado federal Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA). Os dois discutiram projetos de interesse de Minas Gerais que estão na pauta do Congresso Nacional, que retoma os trabalhos na próxima semana, e analisaram o quadro da política nacional.






27 de janeiro de 2010

Governo de Minas investe em grande obra de saneamento


Com a inauguração da segunda etapa da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do Onça, nesta quarta-feira (27), Belo Horizonte se tornará a primeira capital do país com capacidade para tratar todo seu esgoto de forma secundária. A obra, realizada pela Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), ajudará o Governo de Minas em sua meta dupla de ampliar o saneamento em Minas e despoluir o Rio das Velhas.

Para cumpri-la, o governo triplicou, nos últimos sete anos, o número de ETEs no Estado. O volume de esgoto tratado subiu de 22 milhões de m3 para 150 milhões. Hoje, usufruem da rede sanitária cerca de 7,5 milhões de mineiros, 33% a mais que em 2002. A rede de esgoto passou de 10,3 mil km em 2003, para 15,1 mil km em 2009. “Trabalhamos muito para levar à população um saneamento de qualidade, que é uma das prioridades deste governo. As novas estruturas da ETE Onça comprovam o nosso esforço”, diz o presidente da Copasa, Ricardo Simões.

A primeira etapa da ETE Onça foi finalizada em 2006, a um custo de R$ 105 milhões. Com a segunda etapa, cujos investimentos somaram R$ 70 milhões, o esgoto que chega à estação desaguará no Ribeirão do Onça em condições de permitir a vida dos peixes que existiam em suas águas, deixando para trás aproximadamente 40 toneladas de material poluente por dia.


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Governador recebe Itamar Franco no Palácio das Mangabeiras


O governador Aécio Neves e o ex-presidente da República Itamar Franco reuniram-se na noite dessa terça-feira, dia 26, no Palácio das Mangabeiras. Na pauta do encontro, um balanço das atividades do ex-presidente frente ao Conselho do BDMG, cargo que Itamar Franco deixará nos próximos dias. Os dois avaliaram ainda programas que vêm sendo desenvolvidos pelo Governo de Minas.


Aécio Neves e Antonio Anastasia inauguram maternidade em Caratinga


O governador Aécio Neves inaugurou, nesta terça-feira, dia 26, a Unidade Materno Infantil “Grimaldo Barros de Paula”, do Hospital Nossa Senhora Auxiliadora, em Caratinga, no Vale do Rio Doce. Com dez leitos de UTI neonatal, a nova unidade tem capacidade para realizar 145 partos por mês e atenderá a demanda da população de 14 municípios da região, estimada em 200 mil pessoas.

O Governo de Minas investiu R$ 3,5 milhões na construção da maternidade – R$ 2,5 milhões aplicados por meio do Programa de Melhoria e Fortalecimento dos Hospitais de Minas Gerais (Pro-Hosp) e R$ 1 milhão através do convênio firmado entre a Secretaria de Estado de Saúde (SES) e o hospital.

Em seu pronunciamento, o governador Aécio Neves destacou que, nos últimos anos, o Governo de Minas tem dado prioridades às regiões com indicadores sociais mais baixos, como os vales do Jequitinhonha, Mucuri e Rio Doce. Ele citou alguns programas desenvolvido pelo Estado que visam diminuir as desigualdades regionais.


Aécio Neves comenta crescimento de Anastasia na última pesquisa Vox Populi


O Vox Populi anunciou uma pesquisa. O Anastasia começa a crescer. Como o senhor analisa o quadro nesse momento?


Aécio Neves – Acho que essa pesquisa é extraordinária para o vice-governador do Estado. Ele é o nome, ainda, de menor conhecimento entre o eleitorado dentre aqueles que hoje são colocados. Já apresenta indicadores em torno de 17%. Confesso que ele cresceu mais rápido do que imaginávamos. Mas nunca tive dúvidas do potencial eleitoral do professor Antonio Anastasia, seja pela respeitabilidade que ele tem de todos os mineiros, pela capacidade de trabalho, e por simbolizar a continuidade e o aprofundamento daquilo que está em curso em Minas Gerais.


Acho que essa será a grande questão daqui por diante. Vamos continuar avançando na mesma direção, ou vamos ter aqui retrocesso? E o professor Antonio Anastasia é quem garante o avanço das medidas que viemos tomando até aqui e que têm feito de Minas Gerais o estado referência no Brasil em gestão pública e também nos indicadores econômico-sociais.


26 de janeiro de 2010

Governador inaugura aeroporto e libera recursos para Capelinha


O Vale do Jequitinhonha passa a contar com um grande e importante reforço para o desenvolvimento regional. Nesta terça-feira (26), o governador Aécio Neves inaugurou as obras de reforma do aeroporto Dr. Juscelino José Ribeiro, em Capelinha. Durante a solenidade, o governador também autorizou o convênio entre a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas e a prefeitura para a construção da sala de embarque e desembarque de passageiros no local, onde serão investidos R$ 100 mil do Tesouro do Estado. Acompanhado do vice-governador Antonio Anastasia, Aécio Neves assinou ainda a liberação R$ 1,16 milhão para reforma da Escola Estadual Rosarinha Pimentinha.

Após o evento, em entrevista, o governador destacou a prioridade dada aos vales do Jequitinhonha e Mucuri pelo Governo de Minas em seus investimentos. Ele destacou alguns programas que deram maior infraestrutura a essas regiões, como o Proacesso, que leva ligação asfáltica aos municípios mineiros que ainda não possuíam.


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Governador anuncia o nome do novo secretário de Esportes e Juventude


O governador Aécio Neves anunciou, nesta segunda-feira (25), que o jornalista e vereador de Belo Horizonte, Alberto Rodrigues, será o novo secretário de Estado de Esportes e Juventude. Ele substituirá o atual chefe da pasta, Gustavo Corrêa. O anúncio foi feito durante a solenidade de autorização das obras de reforma do estádio Magalhães Pinto (Mineirão), visando a Copa do Mundo de 2014.

“Estou confirmando hoje o nome do cronista esportivo, o jornalista Alberto Rodrigues para assumir a pasta de Esportes. É uma homenagem que fazemos àqueles que dedicam sua vida, ou dedicaram sua vida ao esporte, ao futebol mineiro. Alberto Rodrigues foi o primeiro narrador do Mineirão, está na ativa até hoje, tem muita sensibilidade para as demandas dos clubes, enfim, do esporte como todo e terá lá uma equipe extraordinária ao seu lado, a começar pelo subsecretário Rogério Romero, nosso atleta olímpico”, disse Aécio neves, em entrevista.

O governador também adiantou que, ainda nesta semana, anunciará a substituição de outros secretários, atendendo prazos e exigências da Lei Eleitoral. Segundo ele, os novos secretários de Estado tomarão posse nesta quinta-feira (28).


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Aécio Neves inaugura obras nesta 3ª-feira em Capelinha e Caratinga

O governador Aécio Neves participa nesta terça-feira, dia 26, de inaugurações em duas cidades no interior de Minas. No Vale do Jequitinhonha, Aécio Neves inaugura a reforma do aeroporto de Capelinha. O aeroporto está incluído no Plano Aeroviário do Estado de Minas Gerais (ProAero) e recebeu R$ 10,2 milhões de investimentos. As obras incluíram terraplanagem, drenagem, implantação da pista de pouso/decolagem e do pátio de estacionamento de aeronaves.
Em Caratinga, no Vale do Rio Doce, o governador inaugura a Maternidade do Hospital Nossa Senhora Auxiliadora. A nova unidade é um prédio de três andares anexo ao hospital, com 3.500 metros quadrados de área construída e capacidade para realizar 145 partos por mês, atendendo à demanda dos 14 municípios que formam a microrregião de Caratinga e que reúnem uma população estimada em 200 mil pessoas.
Confira, abaixo, horários e locais dos eventos

Revista tem edição especial sobre Cidade Administrativa


A revista Viver Brasil lançou este mês uma edição especial sobre a Cidade Administrativa de Minas Gerais. Na “Carta ao Editor”, o diretor da publicação, Gustavo César de Oliveira, diz que quando, há dois anos, o governador Aécio Neves lançou a pedra fundamental do empreendimento, ao lado de Oscar Niemeyer, “muita gente duvidou que a obra seria entregue no prazo. Aécio anunciou que iria despachar na Cidade Administrativa como governador do estado. E a promessa, como praticamente todas as outras que anunciou, está sendo cumprida”, ressalta. No final, o diretor lembra que a revista Viver Brasil editou um suplemento sobre a Cidade Administrativa em julho de 2009, “um trabalho que foi dos mais elogiados. Agora, quando o governador Aécio Neves inaugura este marco do seu governo, a Viver Brasil entrega este suplemento que mostra a realidade da Cidade Administrativa”, explica.

A publicação mostra as etapas da construção, os benefícios para o entorno – como a reforma de 60 escolas estaduais localizadas próximas e a construção de duas Unidades de Pronto Atendimento (UPA), entre outros – e o cronograma de transferência, além de ressaltar a economia de R$ 85 milhões por ano com o fim das despesas do governo com aluguel, telefone e transporte.


Confira edição especial da revista Viver Brasil sobre a Cidade Administrativa

Copa 2014: Aécio Neves autoriza início das obras de modernização do Mineirão


O governador Aécio Neves autorizou, nesta segunda-feira, dia 25, início imediato das obras de modernização do Estádio Governador Magalhães Pinto, o Mineirão, uma das sedes da Copa do Mundo de 2014. A reforma será dividida em três etapas e estará concluída em sua totalidade até dezembro de 2012. A primeira etapa prevê intervenções para correção de imperfeições, reforço na estrutura das bases de sustenção e cobertura do estádio. Até junho, o Mineirão terá capacidade para receber partidas dos clubes mineiros simultanemaente às obras.

De acordo com o governador, o novo Mineirão está sendo projetado para atender todas as exigências da Federação Internacional de Futebol (FIFA) e ter papel de destaca durante a Copa de 2014.


25 de janeiro de 2010

Governo Aécio Neves vai melhorar infraestrutura de transporte na região de entorno da Cidade Adminsitrativa


O Governo Aécio Neves vai investir R$ 4,5 milhões do Tesouro do Estado no recapeamento de vias urbanas com tráfego de ônibus na região próxima à Cidade Administrativa, em Santa Luzia, Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). O anúncio foi feito, nessa quinta-feira (21), pelo vice-governador Antonio Anastasia, durante o lançamento do Programa de Modernização da Gestão Pública promovido pela prefeitura do município. “Pretendemos deixar, tanto Santa Luzia como também Vespasiano, em boas condições, e acompanhar, com muita atenção, com muito cuidado, com muito apoio, esse desenvolvimento”, afirmou o vice-governador, referindo-se ao crescimento socioeconômico do Vetor Norte da RMBH.

Atrair empresas para o fomento à geração de riqueza e empregos de qualidade é a justificativa usada por Anastasia em defesa dos investimentos em infraestrutura. Para ele, a construção da Cidade Administrativa e da Linha Verde, a internacionalização do Aeroporto Tancredo Neves, em Confins, a implantação do BHTec e a criação do Polo Aeronáutico fizeram uma grande modificação na realidade econômica e social do Vetor Norte. As ações do Governo de Minas nessa região, segundo ressaltou, envolvem infraestrutura rodoviária, ferroviária, aeroportuária; programa de educação profissional; segurança pública, saúde e saneamento, principalmente.

O vice-governador explicou que o Choque de Gestão é uma metodologia, que foi concebida no Estado e funcionou muito bem. “Houve um grande esforço dos servidores do Estado, dos empresários, do povo mineiro, e Minas Gerais tornou-se um exemplo”, enfatizou. Ele lembrou que o Estado recuperou sua credibilidade internacional e já obteve cerca de US$ 2 bilhões em financiamentos do Banco Mundial para investimentos, tendo como garantia o desenvolvimento do modelo de gestão moderno e profissional, voltado para resultados concretos, implantado pelo Governo.

A iniciativa da Prefeitura de Santa Luzia em elaborar e implantar um programa de modernização da gestão pública no município foi enaltecida por Anastasia: “A Prefeitura de Santa Luzia andou bem; fez, inclusive, a contratação, recebendo também o apoio dos empresários, do INDG, o Instituto de Desenvolvimento Gerencial, que muito ajudou o Governo de Minas. Tenho certeza que os frutos chegarão rapidamente”.


Governador Aécio Neves autoriza início das obras de modernização do Mineirão


O governador Aécio Neves autoriza, nesta segunda-feira (25), o início imediato das obras de modernização do Estádio Governador Magalhães Pinto, o Mineirão, uma das sedes dos jogos da Copa do Mundo em 2014. A reforma será dividida em três etapas e estará concluída até dezembro de 2012.

A primeira etapa das obras prevê intervenções para correção de imperfeições, como reforço na estrutura das bases de sustenção e cobertura do estádio. Na segunda etapa, serão feitas escavações e demolições e, na terceira etapa, as demais intervenções previstas, como rebaixamento do campo e novos vestiários.

Desta forma, o cronograma de obras permitirá a manutenção dos jogos dos campeonatos Mineiro e Brasileiro no Mineirão até o início da segunda etapa de obras, previsto para junho de 2010.

No segundo semestre, quando começar a segunda etapa das obras e o Mineirão estiver fechado ao público, os jogos dos campeonatos Mineiro e Brasileiro serão transferidos para os estádios Raimundo Sampaio, o Independência (Belo Horizonte) e Henrique Nogueira (Nogueirão), mais conhecido como Arena do Jacaré (Sete Lagoas). Os dois estádios também estão passando por reforma completa para oferecer melhor infraestrutura e segurança a atletas e torcedores.

Serviço:

Evento: Autorização de início de obras de modernização do Mineirão

Local: Mineirão, Belo Horizonte

Data: 25/01/2010

Horário: 15 horas


Governador Aécio Neves inaugura obra da Cemig em Betim


O governador Aécio Neves participou, nesta sexta-feira (22), da inauguração da subestação de energia da Cemig, em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A nova estrutura vai garantir o atendimento a novas demandas de fornecimento de energia elétrica no entorno do município. O Governo do Estado, por meio da Cemig, investiu R$ 27,5 milhões na construção da subestação, com recursos dDurante a solenidade, o governador ressaltou a importância dos investimentos da Cemig naquela região, como pressuposto básico para alavancar o desenvolvimento econômico do Estado. “Essa é uma obra estratégica para o desenvolvimento de Betim, uma cidade estratégica no desenvolvimento de Minas. Talvez seja a cidade que mais cresce hoje no Estado e energia é um insumo absolutamente insubstituível para esse crescimento. A Cemig está capitalizada para fazer investimentos como esse de altíssima qualidade. É um passo além para o desenvolvimento dessa região”, disse Aécio Neves, em entrevista.o Programa Cresce Minas e do plano de expansão da empresa.

Além do governador, participaram do evento o vice-governador Antonio Anastasia, o presidente da Cemig, Djalma Moraes, o vice-prefeito de Betim, Alex Amaral, prefeitos de municípios vizinhos, deputados estaduais e lideranças políticas locais.


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Governador Aécio Neves dá início à reforma do Independência


O governador Aécio Neves autorizou, nesta sexta-feira (22), início imediato das obras no Estádio Raimundo Sampaio, o Independência, em Belo Horizonte. O objetivo é dotar o estádio das condições necessárias para sediar jogos dos campeonatos Mineiro e Brasileiro no período em que o Mineirão estiver fechado ao público para obras de modernização, visando à Copa do Mundo de 2014.

A autorização para início das obras foi dada no próprio Estádio Independência, localizado no bairro Horto, na presença do ministro do Turismo, Luiz Eduardo Pereira Barretto Filho, e do ministro chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Luiz Soares Dulci. As obras estão orçadas em R$ 50 milhões, sendo R$ 20 milhões do Governo de Minas e R$ 30 milhões, federais.



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20 de janeiro de 2010

Governo Aécio Neves mobiliza Bocaiúva, no Norte de Minas, contra a Dengue


Desde dezembro do ano passado, Bocaiúva, município que compõe a Gerência Regional de Saúde de Montes Claros, vem intensificando as ações de mobilização social para o combate à dengue. A proposta é ampliar o acesso da população às informações sobre prevenção de doenças por meio da mudança de hábitos. De acordo com o Coordenador do Núcleo de Mobilização Social da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Joney Fonseca, todos podem e devem ajudar. “Qualquer ação, por menor que possa parecer, é fundamental. Nessa rede solidária, cada um desempenha seu papel. Somos todos responsáveis”, ressalta.

Conforme o secretário municipal de saúde de Bocaiúva, Edson Nominato Filho, “o objetivo das ações é despertar nos moradores o interesse em participar das ações de controle de doenças e seus agravos e, também, reduzir o índice de infestação do mosquito aedes aegypti”. De acordo com o secretário, as ações de Educação em Saúde e a participação do Comitê de Mobilização contra a Dengue foram ampliadas. “Com isso, o envolvimento da comunidade já pode ser percebido e o resultado das ações é muito mais positivo”, ressalta.

Segundo o coordenador regional de epidemiologia da GRS de Montes Claros, João Geraldo de Rezende, Bocaiúva é um dos três municípios prioritários no trabalho de controle da dengue, junto a Montes Claros e Janaúba, que recebem uma atenção especial da Secretaria de Estado de Saúde por apresentarem um alto índice de infestação. “Ações que mobilizam a população são fundamentais, tendo em vista que mais de 80% dos focos estão dentro das casas e somente com a participação dos moradores é que se pode controlar a infestação do aedes aegipty”, observa Rezende.


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Governo Aécio Neves consolida metodologia de Integração da Gestão em Segurança Pública – já são 307 municípios integrados


A integração das forças de segurança, que representa a principal marca da política pública do Sistema de Defesa Social (Sids) de Minas Gerais, viabilizou uma série de ações de destaque no Estado, ao longo de 2009. Uma das principais iniciativas da Superintendência de Integração da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) é a metodologia de Integração da Gestão em Segurança Pública (Igesp). O ano de 2009 fechou com 307 municípios mineiros adeptos à metodologia.

A expansão para mais 228 municípios de sistemas unificados de dados, como o Registro de Evento de Defesa Social (Reds), destinado ao lançamento de ocorrências via web, e Pcnet, direcionado ao registro de informações da Polícia Civil, são avanços que compõem a lista. Houve ainda a ampliação do mapa das Regiões Integradas de Segurança Pública (Risps), que passou de 16 para 17 Regiões, com a divisão do Sul do Estado entre Lavras e Pouso Alegre.

A metodologia Igesp, pioneira no Brasil, inovou com a promoção de seminários estratégicos com a participação das polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros, e ainda de representantes do Ministério Público, Defensoria Pública, Poder Judiciário e sociedade civil organizada nos municípios sedes de Risp. Esse alinhamento possibilitou o desenvolvimento de políticas de segurança pública, respeitando as particularidades de cada local.


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Governo Aécio Neves oferece curso de Direitos Humanos para agentes penitenciários – medida é para auxiliar resolução de conflitos


Mil e duzentos agentes penitenciários e socioeducativos estão participando do curso de Direitos Humanos oferecido pela Superintendência de Avaliação e Qualidade (Sasd) da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) em todo o Estado. O objetivo é oferecer aos servidores elementos para que possam refletir e avaliar suas condutas e atitudes na resolução de conflitos no dia a dia do trabalho. A iniciativa também valoriza o papel desempenhado pelo agente dentro do sistema, no combate à violência na sociedade em geral.

João Batista Moreira, coordenador da ONG Instituto de Direitos Humanos, professor universitário e coordenador geral do curso, explica que aceitou o desafio em função da importância do tema. “Considerando que a sociedade conhece pouco os Direitos Humanos e a importância do tema na formação dos agentes, me senti motivado a participar”, relata.

De acordo com ele, a partir do momento em que esses profissionais adquirem uma nova percepção do que é Direitos Humanos, passam também a ter um olhar diferenciado sobre o preso ou adolescente acautelado. “Não podemos ficar apenas na perspectiva da punição. É preciso lembrar que essa pessoa que cometeu erros e infringiu a lei deve ter tido também todo um histórico de privação de direitos que a levou a esta situação. O envolvimento com o crime pode não ter sido, necessariamente, uma escolha”, reflete.


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19 de janeiro de 2010

Aécio reforça investimentos na área da cultura mineira


Os programas “Cena Minas – Prêmio Estado de Minas Gerais de Artes Cênicas” e “Filme em Minas – Programa de Estímulo ao Audiovisual”, coordenado pelo Governo Aécio Neves, garantem apoio às produções cênicas no Estado. Artistas, grupos e produtores foram beneficiados, no ano passado, com mais de R$ 5 milhões para desenvolverem produtos que concorreram aos dois editais.

A 3ª edição do Cena Minas, instrumento de fomento à dança, ao teatro e ao circo, da Secretaria de Estado de Cultura e da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), em parceria com o Instituto Cultural Sérgio Magnani e recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura, aprovou 34 projetos. Ao todo, foram inscritos 100, sendo 55 do interior e 45 da capital. Na categoria I – manutenção de espaços de grupos de teatro e dança, 11 projetos foram aprovados; a categoria II – formação de público, teve 15 projetos aprovados e a categoria III – aquisição de equipamentos e materiais para circos aprovou oito propostas. O prêmio é de R$ 1,110 milhão.

O Cena Minas foi criado para incentivar e fortalecer as produções cênicas no Estado, nas áreas do teatro, da dança e do circo, garantindo a manutenção de espaços e fomentando a formação de público, por meio da ampliação do acesso à arte. “A intenção da Secretaria com este prêmio é criar um efeito dominó positivo em toda a cadeia produtiva das artes cênicas, além de valorizar o circo como expressão milenar”, ressalta o secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais, Paulo Brant, para quem melhorar as condições de trabalho dos artistas cênicos de todo o Estado tem como consequência a realização de mais e melhores espetáculos, ampliando as oportunidades de fruição cultural aos mineiros.

Para a 4ª edição do Filme em Minas foram aproximadamente 300 projetos apresentados. Destes, 33 foram aprovados em nove categorias distintas e serão contemplados com os mais de R$ 4 milhões destinados pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). Na categoria Longas-metragens foram selecionados três projetos; as categorias Publicações, Digitalização de Acervos e Copiagem e Desenvolvimento de projetos selecionaram quatro produções cada; a Incentivo Minas Film Commission ao Cinema Nacional selecionou duas produções; na Curta-metragens seis; cinco na Formato Livre e um na categoria Distribuição de longas-metragens.

“Em sua 4ª edição, o Filme em Minas ganha ainda mais reconhecimento. Foram cerca de 300 projetos apresentados a uma comissão de seleção de grande respaldo. Além disso, com o apoio do programa, produtores, roteiristas, pesquisadores e demais profissionais da área têm projetado as produções mineiras para todo o mundo. Isso mostra que o programa tem alcançando seu objetivo, que é fomentar as diversas formas de manifestação do audiovisual, contribuindo para o fortalecimento da cadeia produtiva do setor no Estado”, concluiu o secretário.

Aécio Neves diz que Senado “é fruto de avaliação consistente” – governador de Minas ressalta ainda que “irreversível é a morte”


Entrevista

O senhor falou que o caminho natural é o Senado. Vou repassar para o senhor as perguntas que algumas pessoas fazem para mim e se questionam até hoje. A decisão do senhor é irreversível de não concorrer dentro do PSDB de tentar ser presidente da República?

Irreversível é a morte. Não há nada além disso. Mas eu tenho uma decisão muito racional. Acho que onde eu posso trazer uma contribuição maior à vitória do nosso candidato, respeito até os que pensam de forma diferente, mas eu estou cada vez mais convencido de que vencer em Minas Gerais é muito importante para o nosso candidato à Presidência da República. E para ajudar nessa vitória em Minas Gerais eu devo estar em Minas Gerais. E, obviamente e eventualmente, em outras partes do país, mas devo centrar o meu esforço em Minas. Então essa decisão de uma candidatura ao Senado não é uma decisão impensada. É uma decisão que é fruto de uma avaliação muito consistente. E é o sentimento da maioria dos meus companheiros.

O senhor tem outras agendas já marcadas para outros estados para conversas políticas?

Acertei na última semana com o governador Serra de fazermos algumas conversas já a partir da semana que vem, mas não há nenhuma especificamente marcada. Estou aguardando um contato dele e estou à disposição dele inclusive para usar um pouco das relações que construímos nesse processo para ajudar na definição desse palanque. Não tenho nenhuma questão marcada. Estou na postura agora mineira realmente da construção de um palanque muito amplo de sustentação ao vice-governador Antonio Anastasia que será o nosso candidato ao Governo.

Se diz que o governador Serra saiu a campo agora para consolidar a candidatura dele. Agora que a coisa ficou definida dentro do partido.

Muito bom isso.
O senhor acha muito bom isso?

Estimulo isso. Estou à disposição dele. No momento em que eu abro mão da disputa presidencial, faço um gesto de convergência. Um gesto que tem que ser visto como um gesto de desprendimento, em torno daquilo que é mais importante que é a construção da nossa unidade e a nossa unidade é o mais vigoroso instrumento que temos para chegar à vitória. Estou à disposição dele e do partido, do presidente Sérgio Guerra, para essas conversas. E essa conversa com o deputado Rodrigo é uma conversa importante já que estreitamos as nossas relações durante todo esse processo e vou estar à disposição do candidato Serra. Mas quem no campo do PSDB, vamos dizer, quem conduz a partir de agora essas negociações é o governador Serra e o presidente Sérgio Guerra e, no momento em que eles acharem que a minha presença é necessária, eu reitero que estou à disposição.

Esse distanciamento entre aspas do presidente Lula visa justamente preservar essa proximidade com o governador Serra?

Não. Acho que não há necessidade disso. As pessoas que me conhecem na política sabem que eu não considero alguém meu inimigo ou com ele sou descortês porque está no outro campo político. É o que acontece nas minhas relações com o presidente Lula. Tenho relações pessoais com ele. Em outras ocasiões, quando isso convergir com a minha agenda, vou estar recebendo ele oficialmente e administrativamente como governador do Estado, mas os meus compromissos políticos e, acho que isso está absolutamente claro, estão no campo da oposição. Acho que para o Brasil é importante encerrar esse ciclo e iniciar um outro, com uma gestão pública mais eficiente, com uma visão mais moderna de mundo, com mais coragem política para fazer as reformas que ficaram no meio do caminho. Isso tudo é muito maior do que as questões de ordem pessoal. O que houve com relação a essa visita foi exatamente um anúncio tarde demais e estou com uma agenda também de visitas ao interior e de audiências em Belo Horizonte muito intensa e vou dar prioridade, nessa visita específica, a cumprir a minha agenda como governador do Estado.


18 de janeiro de 2010

Revista Isto É: Aécio Neves está entre as “100 Personalidades mais Influentes no Brasil e no Mundo”

Fonte: Revista Isto É

Aécio Neves
Governador de Minas Gerais

Governador mais popular do Brasil, o mineiro Aécio Neves, 49 anos, começou o ano de mangas arregaçadas. O esforço é para eleger o seu vice, Antonio Anastasia, como o próximo governador de Minas Gerais. Para isso, Aécio pretende criar uma ampla aliança política em torno do nome de Anastasia e, na campanha, compensar com o próprio suor as dificuldades naturais de um candidato que jamais disputou uma eleição. A estratégia será intensificada a partir de março, quando o governador deve se afastar do cargo e, assim, tornar possível a sua candidatura, provavelmente ao Senado. A sede do governo, nessas alturas, será a Cidade Administrativa, complexo arquitetônico projetado por Oscar Niemeyer. Manter Anastasia no novo palácio até 2014 é fundamental para o projeto presidencial de Aécio, que tem rejeitado a ideia de este ano integrar a chapa tucana como vice do governador paulista José Serra.

“Chance de ser vice de Serra é zero”, diz Aécio Neves

Fonte: Bob Fernandes -De Belo Horizonte (MG) – Terra Magazine

Dias antes dessa conversa no Mangabeiras, palácio encravado no topo da cidade de Belo Horizonte, o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, esteve em São Paulo reunido com o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso e com o presidente do PSDB, Sérgio Guerra. Na entrevista exclusiva, a primeira desde que a 17 de dezembro anunciou desistência da pré-candidatura à presidência da República, Aécio Neves diz publicamente, também pela primeira vez, que é “zero” a chance de ser candidato a vice-presidente da República numa eventual chapa encabeçada pelo governador José Serra (SP).

Depois de abrir mão de sua pré-candidatura, por discordar dos atrasos nas decisões internas do PSDB, o governador mineiro se revela atento ao que considera uma “armadilha” eleitoral do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Aécio diagnostica: para robustecer a candidatura da ministra Dilma Rousseff, o PT articula um discurso de divisão do País entre “ricos e pobres”, “nós e eles”.

“Nós teremos que fugir da armadilha que, de forma autoritária, vem sendo preparada”, alerta o governador na entrevista a Terra Magazine. Entende Aécio que a transferência de votos do presidente para Dilma, ungida como sucessora, tem um limite:

- É algo muito relativo e as qualidades do candidato terão que se acentuar ao longo da campanha…

Uma vez mais, Aécio atenta para o risco de um “programa autoritário” do PT para dividir o Brasil muito além das divergências com o PSDB.

- Eu confesso a você que me surpreendi com o vigor do programa do PT já nessa linha que eu chamarei de autoritária, porque ela não serve ao país, ela é falsa, não é real, não existe essa coisa… Vamos fugir desse maniqueísmo ou, como eu disse, dessa posição autoritária de criar uma divisão no País que não interessa a absolutamente ninguém.

No dia 17 de dezembro Aécio anunciou que não seria mais pré-candidato do PSDB à presidência da República porque uma “construção com essa dimensão e complexidade não poderia ser realizada às vésperas das eleições”. Três dias depois, Terra Magazine adiantou com exclusividade o que hoje o governador de Minas revela publicamente, que não aceitaria ser vice numa chapa com o governador de São Paulo, José Serra.

Agora, volta a enfatizar a “chance zero” dessa candidatura puro-sangue:

- … Eu reconheço e respeito a posição de alguns companheiros que gostariam de ver uma chapa composta pelo governador Serra e por mim. Mas, da mesma forma que respeito essa posição, é natural que eles respeitem o meu ponto de vista de que essa chapa não é adequada para nós vencermos as eleições.

Para Aécio, depois que deixar o poder em 2011 o presidente Lula poderá ter um papel destacado entre as lideranças dos países emergentes. Elenca a possibilidade de o líder petista ter “destaque em alguns desses organismos internacionais”, como Organização das Nações Unidas (ONU) e Organização dos Estados Americanos (OEA), mas ressalva que esse cenário dependerá da forma como o presidente conduzirá a máquina pública durante as eleições.

- Não cabe a mim, aqui, lançar o presidente Lula a presidente da ONU, da OEA, mas eu acho que ele encontrará apoios importantes em países em desenvolvimento para ser, quem sabe, aquilo que alguns analistas internacionais buscaram caracterizar como um dos mais importantes porta-vozes dos países em desenvolvimento. Mas, para isso, é fundamental que ele, no processo eleitoral, não se curve à sedução de utilização da máquina pública (…) numa disputa que tem que ser transparente.

Ex-deputado federal por 16 anos e presidente da Câmara, governador de Minas por duas vezes, Aécio prepara-se para deixar o governo no final de março e jogar-se nos 853 municípios de Minas em busca da eleição do seu candidato, o hoje vice-governador Antonio Anastasia. Para tanto, ao menos uma obra importante por município até outubro.

Trabalho gigantesco, como certamente foi chegar ao 8° ano de governo com uma popularidade na casa dos 80%, mas nem por isso Aécio Neves deixa de lado a filosofia de que a vida é para ser vivida na plenitude possível; o bronzeado dá pistas do verão. Se no inevitável Rio de Janeiro e em Angra a chuva foi muita, sol não faltou na trilha de moto pelo nordeste na companhia dos amigos de sempre.

Janeiro já no meio, é hora do batente. Na conversa que se segue, algo do que pensa e pretende aquele que, de uma maneira ou de outra, será personagem decisivo no ano eleitoral de 2010.

A seguir a entrevista, que pode ser vista na Terra TV (imagens: Beto Magalhães

Transcrição da entrevista ao Terra TV

Terra Magazine – Estamos aqui em Minas Gerais, no Palácio das Mangabeiras, com o governador Aécio Neves. Qual é a possibilidade de o senhor vir a ser candidato a vice-presidente numa chapa do PSDB?

Aécio Neves - É um prazer enorme estar falando com você na minha primeira entrevista após o meu anúncio de que deixaria o PSDB à vontade para construir sua candidatura. Disse então que voltaria minhas forças e as minhas atenções para as coisas de Minas Gerais. Eu reconheço e respeito a posição de alguns companheiros que gostariam de ver uma chapa composta pelo governador Serra e por mim. Mas, da mesma forma que respeito essa posição, é natural que eles respeitem o meu ponto de vista de que essa chapa não é adequada para nós vencermos as eleições.O quadro partidário brasileiro é extremamente plural, nós devemos absorver outras forças políticas. Não acho que eu possa ajudar mais uma candidatura do PSDB do que estando em Minas Gerais, eventualmente como candidato ao Senado, ajudando a dar a vitória ao nosso candidato ao governo de Minas Gerais e ao nosso candidato a presidente da República, mas para isso eu precisarei me dedicar profundamente às questões mineiras. Portanto, não existe, nem cogito essa possibilidade de disputar a vice-presidência da República. Coloquei meu nome para candidato à Presidência, para a construção de uma nova convergência política no Brasil, de um governo que olhasse para o futuro, aquilo que eu chamei o pós-Lula. O partido, e eu respeito essa posição, optou por caminhar em outra direção. Cabe a mim cuidar das coisas de Minas e apoiar o candidato do meu partido.

A lógica política mineira impõe que agora o senhor esteja aqui, é isso? O candidato a vice teria que percorrer o país e seu candidato ficaria aqui…

Nunca trabalhei a questão da presidência da República como uma obsessão, com um imediatismo enorme de que tenho que ser candidato a qualquer custo. Apresentei uma alternativa ao partido, como lhe disse, que poderia absorver inclusive algumas forças que hoje estão na base do governo e que pudesse olhar para o futuro de forma mais convergente. Mas o partido tem outro extraordinário nome.

Eram duas praticamente as propostas de aglutinação, percorrer o país e as chamadas prévias. Mas a coisa começou a ser empurrada com a barriga…

Isso. No momento em que o partido se viu em dificuldade para construir as prévias… Cabe a mim reconhecer que as dificuldades realmente ocorreram. E o partido sempre teve um nome qualificado e sempre muito bem posicionado nas pesquisas, não poderia ser desprezado, o companheiro José Serra. No momento em que eu percebi que essas prévias não ocorreriam e que a minha postulação poderia causar embaraços ao partido, e aí sim, prejudicar de alguma forma a articulação dos palanques regionais, eu me coloco novamente como soldado do partido, mergulhado nas questões mineiras. Quero vencer as eleições em Minas Gerais, para dar continuidade ao nosso projeto de governo, e quero ajudar a partir de Minas Gerais o nosso candidato à presidência da República. Esse será meu papel na sucessão presidencial.

O senhor acredita que teria um espectro maior de apoios se tivesse sido o candidato?

Olha, as manifestações não foram minhas, foram públicas, de dirigentes de inúmeros partidos diferentes…

Do PP, PDT, PTB, PMDB…

Figuras como Ciro Gomes, por exemplo… um candidato muito bem posicionado nas pesquisas, me disse inúmeras vezes que a sua candidatura não seria necessária se houvesse a minha candidatura. Mas o fato é que eu saio desse processo sem qualquer rancor. Acho que o governador José Serra é um nome extremamente qualificado. Obviamente, nós teremos que fugir da armadilha que, de forma autoritária, vem sendo preparada: ricos contra pobres, nós ou eles… O que está em jogo não é isso. Nós temos que construir um discurso que aponte para o futuro, que valorize as conquistas que o Brasil vem tendo desde Itamar Franco, com a concepção do Plano Real, passando por Fernando Henrique com sua consolidação, com a modernização da economia, com o início dos programas sociais, com a formulação macroeconômica de câmbio flutuante, de metas econômicas, de superávit primário… Esses avanços continuam com o presidente Lula. Os avanços dos programas sociais são claros, inquestionáveis, mas precisamos avançar muito mais. Uma eventual candidatura minha apontaria para esse futuro. Eu acho que é esse o esforço que nós temos que fazer no momento em que o governador Serra confirmar a sua candidatura, para que ela também apresente um olhar para o futuro, e não apenas uma disputa entre perfis, entre personalidades e entre governos que já terão passado, inclusive o do presidente Lula.

Essa reiteração de seu nome como vice, essas plantações diárias na mídia, isso não termina por previamente desqualificar o eventual candidato a vice que não seja o governador de Minas?

Tenho feito esse alerta a alguns companheiros que, de boa intenção, sem nenhuma má fé, gostariam de ver essa chapa. Tenho demonstrado que a contribuição maior que eu posso dar nesse momento é garantir nossa vitória em Minas Gerais. Para isso, devo ficar em Minas Gerais. Tenho alertado alguns companheiros para que, exatamente, não gerem uma expectativa maior em torno de algo que é muito pouco provável que aconteça e amanhã crie uma determinada frustração e dificulte até a presença forte de outro nome na chapa. Existem nomes qualificados, em vários partidos, que devem a partir de agora ser analisados.

O governador Serra não se declarou ainda candidato. E se a coisa chegar mais adiante e ele não se declarar candidato?

(Risos) Não trabalho com essa expectativa. No momento em que eu deixo a disputa presidencial, faço isso com desprendimento, faço isso com o olhar para o futuro do país. Reconheço avanços no período do presidente Lula. Boa parte deles também estimulados pelo momento de expansão da economia internacional, com reflexos positivos no País, mas eu acho que está na hora de encerrar esse ciclo, para que nós possamos ter um ciclo de governo com uma visão mais moderna do mundo, uma visão de gestão pública mais adequada, onde a eficiência seja uma busca permanente e não apenas o alargamento da base do Estado, sem qualquer contrapartida que gere melhores serviços à população. Temos que encerrar esse ciclo do crescimento exorbitante dos gastos correntes, com prejuízos graves aos investimentos estruturadores do País. Para isso, um governo do PSDB, com novos aliados, oxigenado, que desaparelhe a máquina pública. Jamais nós tivemos um aparelhamento tão brutal, acompanhado de ineficiência e outros vícios piores do que esse.

O aparelhamento é mesmo um fato, no seu entender?

Aqui parodiando o meu amigo presidente Lula, diria que “jamais na história do País” nós tivemos um governo tão aparelhado, onde a meritocracia deu espaço à filiação partidária. Houve um desmonte de setores importantes do governo, onde gente qualificada, sem vínculo partidário, deu lugar àqueles que estavam na aliança ou no próprio Partido dos Trabalhadores. Eu digo que eu sou talvez o principal herdeiro das viúvas do presidente Fernando Henrique, porque no meu governo, no momento em que foram desalojadas figuras técnicas, de segundo e terceiro escalão, extremamente qualificadas, eu as trouxe para Minas Gerais. No meu governo, se você me perguntar hoje, o que deve ter menos é gente filiada ao PSDB, mesmo porque essa não foi uma orientação para nós montarmos o governo. A busca foi por pessoas qualificadas.Eu tenho hoje mais de 40 técnicos do governo federal, de nível intermediário, extraordinários, que estão permitindo a Minas Gerais dar esse salto que o Estado está vivendo e ao meu governo ter a avaliação extraordinária que teve em todos os sete anos de governo. As pesquisas foram feitas em vários os Estados, foi sempre o governo de melhor avaliação. Por quê? Não pela figura do governador, mas pela qualificação das pessoas. Eu gostaria, aí falando como brasileiro, de ver isso no Brasil. Um governo onde a qualificação das pessoas fosse a razão principal para elas ocuparem um cargo público. E acho que, para isso, é preciso encerrarmos esse ciclo do PT.

Nesse cenário, como você vê a candidatura Dilma?

Vejo a ministra Dilma como uma mulher extremamente preparada, mas que vai enfrentar percalços. Uma candidatura presidencial não é para amadores. Uma campanha presidencial traz componentes novos a cada dia…

Você está repetindo uma frase de seu avô, no dia em que Paulo Maluf ganhou a candidatura…

(Risos)

Então a Soninha (à época repórter da Rádio Jornal do Brasil) disse: “Ah, o Maluf…” E Tancredo: “Ele nunca enfrentou um profissional”.

(Risos) “Agora ele vai enfrentar um profissional…”. Então, eu não tiro as virtudes da ministra Dilma, se não ela não seria candidata, mas ela vai ter muitos percalços pela frente. Essa coisa da transferência é algo muito relativo e as qualidades do candidato terão que se acentuar ao longo da campanha. Porque a tendência… Hoje, o que ocorre no campo governista? A figura do Lula ocupa 80% da mídia e, a da candidata (Dilma), 20%. É algo mais ou menos por aí. No início da campanha, no início da propaganda eleitoral, até estrategicamente, não é possível que alguém que não é candidato sobrepor-se de forma tão forte, até pela força de sua personalidade, a quem é candidato. E vou reconhecer que aqui em Minas Gerais, em Belo Horizonte, nós quase cometemos esse equívoco. No momento em que eu e o prefeito Fernando Pimentel (NR: do PT) apoiamos Marcio Lacerda, ele teve um crescimento, em duas semanas, de 3% a 5% para 40%, mas num determinado momento nós estávamos sufocando a personalidade do candidato.

E quase…

E aí houve um crescimento do adversário. O Brasil demorou mais de vinte anos – e você acompanhou tão perto, eu me lembro tanto de você durante o processo das Diretas e depois a eleição de Tancredo -, o Brasil demorou muito tempo para que o cidadão pudesse, ele próprio, escolher o seu presidente da República. E não acredito que o Brasil, por mais respeito que possa ter pelo presidente Lula, delegará a ele, exclusivamente, a escolha do próximo presidente da República. Então, o apoio do presidente será importante, mas a tendência é que, ao longo da campanha, a candidata tenha que se manifestar, é ela que tem que olhar nos olhos das pessoas e gerar confiança, inspirar confiabilidade, esperança em relação ao futuro. Não será uma eleição fácil para lado nenhum, mas eu acredito que nós, do PSDB, temos uma extraordinária chance de vencer as eleições.

E você acha que há possibilidade de fugir dessa futebolização, desse “nós e eles”, do “ricos e pobres”?

Nosso grande desafio. Eu confesso a você que me surpreendi com o vigor do programa do PT já nessa linha que eu chamarei de autoritária, porque ela não serve ao país, ela é falsa, não é real, não existe essa coisa. Eu, por exemplo, não acho que alguém só por estar ao meu lado, me apoiar politicamente, só tem virtudes. E alguém que está do outro lado, só tem defeitos. O PT quer consagrar isso, como se eles fossem os bons e nós fossemos os maus. Como se o governo do presidente Lula não fosse, em grande parte, uma sucessão dos êxitos do governo do presidente Fernando Henrique. A grande ruptura que houve no Brasil contemporâneo, no Brasil recente, não foi no momento em que Fernando Henrique sai do governo e entra o presidente Lula. Ali houve uma continuidade na condução macroeconômica, nos programas sociais. A grande ruptura se deu quando sai Collor e inicia-se o governo do presidente Itamar, consolida-se o Plano Real e acaba-se com a inflação no País.Ali foi a grande ruptura. Os petistas não gostam dessa minha análise, mas os historiadores, no futuro, mais isentos, fora das paixões eleitorais, tenderão a interpretar esse período que se inicia com Itamar Franco, Fernando Henrique no Ministério da Fazenda, os oito anos de Fernando Henrique, os oito anos de Lula, como um só momento virtuoso, de continuidade na vida pública brasileira, sobretudo na condução macroeconômica. A grande questão agora não é ficarmos fazendo uma comparação de governos que viveram cenários diferentes. A questão é o que ficou por fazer, quem é que tem as melhores condições de construir e agregar forças para fazer as reformas tributária, primeiro talvez a política, a da Previdência, a do Estado, tornando o Estado realmente eficiente. É isso que nós devemos trazer para o debate. Dessa forma, vamos fugir desse maniqueísmo ou, como eu disse, dessa posição autoritária de criar uma divisão no País que não interessa a absolutamente ninguém.

Independente dos fatos, por que esse certo estigma, que é detectado nas pesquisas, em relação ao governo de Fernando Henrique Cardoso?

Eu acho que a história, neste momento, não está fazendo justiça ao governo do presidente Fernando Henrique. No futuro, fará. A história é isso, quanto mais distante dos fatos, mais isenta é a avaliação. O presidente enfrentou pelo menos quatro grandes e graves crises internacionais, mas teve a grande virtude de agir de forma extremamente democrática, seja do ponto de vista da gestão do Estado brasileiro, ou do ponto de vista da visão mais moderna de mundo. Foi o presidente Fernando Henrique o principal responsável pelo início da modernização do Estado brasileiro. Tivemos percalços, o segundo mandato teve muitos problemas, e eu reconheço esses problemas. O presidente Lula, que teve a responsabilidade, contrariando o seu discurso, de manter a política macroeconômica do governo anterior, foi beneficiado. E tem também aquilo que dizia Nicolau Maquiavel (NR: pensador italiano autor de O Príncipe) é preciso que o governante tenha fortuna, tenha sorte também. Ele teve seis anos extremamente tranquilos, com um tripé, eu diria, que raramente um governante, em qualquer tempo no Brasil e mesmo fora do Brasil, conseguiu ter: expansão econômica internacional, com reflexos muito positivos no Brasil; o segundo pé desse tripé, os indicadores macroeconômicos sólidos, inflação na meta, câmbio flutuando de forma razoavelmente adequada; e o terceiro pé, uma popularidade na estratosfera, e com uma ampla base de apoio no Congresso…

…mas a popularidade é fruto da sua própria…

…tudo bem, até por sua personalidade. Ele teve essa conjunção de fatores num só momento e não utilizou. Aí a crítica política que eu faço. Você sabe que eu tenho uma relação pessoal com o presidente, que não é, de alguma forma…

Antagônica?

Ela não é abalada por nossas divergências políticas, enfim, que são naturais, mas ele perdeu a oportunidade, na conjunção desses fatores positivos, de enfrentar as reformas, de enfrentar os contenciosos que precisaria enfrentar. A reforma política, que era o grande discurso da reeleição, no momento em que começou a contrariar alguns partidos que faziam parte da base foi para a prateleira, a reforma tributária foi jogada ao Congresso Nacional sem que o governo enfrentasse os contenciosos, sem que tomasse partido. Permitiu que a disputa entre as regiões e os Estados prevalecesse. Enfim, nós não votamos nada de efetivamente consistente e transformador no governo do presidente Lula.

Antes de voltarmos ao presidente Lula e ao papel dele depois de 2010, o que faria um presidente do PSDB com um Congresso funcionando como funciona?

Olha, eu conheço um pouco o Congresso, estive por 16 anos na Câmara, ocupando todos os cargos possíveis, e no Executivo agreguei a minha experiência outras convicções. E a principal delas é de que as reformas estruturantes, aquelas profundas, que mexem com interesses, que geram contrariedade, tem que ser feitas em início de governo, quando o governante está com capital…

Com Constituinte exclusiva?

Eu acho que nem é necessário. O governo do presidente Lula, se iniciasse o primeiro mês de Congresso funcionando, com uma agenda clara colocasse à sociedade, levaria uma parte do Congresso a aderir a ela, até sob o risco de ficar contra a opinião pública. Claro que é em nível regional, numa outra escala, mas nós fizemos isso em Minas Gerais. O meu governo, se ele tem êxitos, e hoje nós estamos colhendo os resultados sociais, os melhores do Brasil, com expansão econômica, isso é fruto em boa parte das medidas que eu tomei não foi no primeiro ano, não, mas nos primeiros 30 dias de governo, quando nós diminuímos a estrutura do Estado, estabelecemos metas de desempenho para os servidores públicos, sistemas de controle para esse desempenho, prioridades que eram claras e não eram interrompidas em função do humor de um ou de outro secretário. Eu acho que perdeu-se o grande momento das reformas. Você falar da reforma constitucional a um ou dois anos do fim do governo, é criar um factóide político, como foi feito com a reforma tributária, por exemplo.

Que papel imagina para o presidente Lula a partir de 2010?

Acho que um papel de destaque. O presidente Lula tem, ao final de seu mandato, uma oportunidade extraordinária de, mesmo apoiando a sua candidata – é legítimo, é democrático, é absolutamente razoável que o faça -, manter-se absolutamente dentro dos limites do Estado de Direito, passando bons exemplos à sociedade brasileira, pra continuar tendo a continuidade da credibilidade que hoje ele tem no mundo. É inevitável. Quem viaja pelo mundo reconhece hoje que o presidente Lula, até mesmo pela situação pela qual passa o Brasil, é uma voz ouvida por setores importantes da comunidade internacional. E acho que ele poderá, se for a sua vontade, ter um papel de destaque em alguns desses organismos internacionais. Não cabe a mim, aqui, lançar o presidente Lula a presidente da ONU, da OEA, mas eu acho que ele encontrará apoios importantes em países em desenvolvimento para ser, quem sabe, aquilo que alguns analistas internacionais buscaram caracterizar como um dos mais importantes porta-vozes dos países em desenvolvimento. Mas, para isso, é fundamental que ele, no processo eleitoral, não se curve à sedução de utilização da máquina pública e à utilização exagerada do Estado numa disputa que tem que ser transparente. Até porque o Brasil merece uma disputa onde todos tenham possibilidades iguais.

Se o senhor viesse a ser o candidato, imagina que teria o PMDB ou ao seu lado, ou pelo menos não ao lado da ministra Dilma?

O que eu posso dizer é que eu estaria conversando com o PMDB, como estive conversando com o PMDB ao longo desse processo. Eu dizia que ficaria no PSDB, continuo achando que é a minha trincheira, mas eu buscaria atrair setores do PMDB para essa convergência, para essa nova construção, como fiz com outros partidos políticos. Muitos duvidavam da minha permanência no PSDB, mas, por incrível que pareça, Bob, às vezes, na política, as coisas são o que parecem ser. Então, eu estou muito tranquilo com a decisão que tomei, tenho uma responsabilidade enorme com Minas, que é dar continuidade a esse grande laboratório de gestão pública, que é reconhecido hoje pelo Banco Mundial como o mais exitoso processo administrativo em curso nos países federados do mundo. Essa é a avaliação do Banco Mundial, que adota o modelo mineiro para estimular Estados de outros países a irem na mesma direção. Então, eu deixo um governo com aprovação da população acima de 90% e sabendo que a gente tem um papel, e qual é o papel? No futuro governo do PSDB, ajudar a introduzir algumas dessas experiências que nós vivemos em Minas Gerais, principalmente do Estado eficiente.Todos nós, ao longo de nossas vidas, e quem está nos acompanhando certamente concordará comigo, fomos, de certa forma, passivos diante da ineficiência do Estado. E até compreensivos em relação a essa ineficiência. Nós dizíamos: “Não, o Estado é assim mesmo, pelos indicadores legais, pelas ingerências políticas”. Nós fomos complacentes com o Estado ineficiente. Em Minas, nós construímos uma agenda de resultados. Estamos mostrando que, desde que você tenha disposição política, pessoas qualificadas sem amarras partidárias nos locais certos e metas a serem alcançadas, o Estado pode ser eficiente. Eficiência do Estado implica em quê? Melhoria dos indicadores sociais, diminuição da mortalidade infantil, melhoria da educação, ampliação dos investimentos em infra-estrutura, mais oportunidades de emprego… Essa é a herança, esse é o legado que nós vamos deixar em Minas Gerais. Eu espero, com nosso sucessor, poder manter por um tempo mais.

Para encerrar, em bom português, está finda a era do factóide “vice”? Chance zero, é isso?

Chance zero. Daria uma grande contribuição ao meu partido me colocando à disposição dos companheiros de outros Estados, que me julguem de alguma forma estimulador às suas eleições. Eu vou me dedicar a Minas Gerais para vencer o governo do Estado e a presidência da República com aquele que vier a ser o nosso candidato. Estou muito otimista. Acho que por mais que haja, do ponto de vista da comunicação, uma pressão e uma presença da candidatura do governo muito forte, vai ficar claro no momento da decisão que o que está em jogo são duas propostas distintas, e não essa falsa dicotomia do “nós e eles”, dos pobres contra ricos. O que vai estar em jogo é quem tem as melhores condições de fazer o Brasil avançar e estar realmente à altura do papel que o mundo espera que o Brasil possa desempenhar. É hora de deixarmos para trás o Estado aparelhado e ineficiente, e inaugurarmos uma nova era com mais otimismo, com mais convergência, sem ódios, sem perseguições, sem rancores… Enfim, olhando com muita generosidade para o futuro. Eu quero ajudar a construir esse futuro.




Programa de Educação Profissional (PEP) do Governo Aécio Neves divulga lista de candidatos classificados


A Secretaria de Estado de Educação (SEE) divulga nesta segunda-feira (18) a lista de candidatos classificados para o PEP 2010. A lista estará disponibilizada no site da SEE (http://www.educacao.mg.gov.br/) e no ambiente virtual do PEP. O resultado estará organizado por município, em ordem de classificação por curso e turno, com a informação das datas de matrícula para cada estudante. Para os classificados em primeira chamada, o período de matricula vai do dia 18 até o dia 29 de janeiro. A segunda chamada acontece entre os dias 1º e 10 de fevereiro e a terceira do dia 11 ao dia 16 do mesmo mês.

Para efetuar a matrícula, o candidato selecionado deverá comparecer a instituição credenciada de sua escolha entre 8 e 22 horas, nas datas estipuladas na lista de classificação. Cada candidato terá apenas dois dias para fazer a sua matrícula e caso não possa comparecer, deverá autorizar, por meio de procuração, que outra pessoa o represente. O classificado que não obedecer aos dias e horários estipulados no site será considerado desistente e perderá o direito à vaga.


Leia mais na integra: Minas em pauta

Vice-governador Antonio Anastasia inaugura série de obras no Noroeste de Minas


Os investimentos do Governo de Minas em infraestrutura, educação e saúde, capazes de elevar a qualidade de vida da população e gerar mais desenvolvimento às diversas regiões de Minas Gerais, tem avançado também pelo Noroeste do Estado. Para inaugurar uma série de obras nessas áreas, o vice-governador Antonio Anastasia esteve em Brasilândia de Minas neste domingo (17). Entre obras de ampliação e reforma de escolas, quadras poliesportivas e construção de uma Unidade Básica de Saúde, o vice-governador também deu ordem de início de ações do Proacesso na região, com a pavimentação da rodovia que liga Brasilândia de Minas a Santa Fé de Minas.

Durante a primeira inauguração no município – Escola Estadual Alminda Alves da Silva, onde foram investidos R$ 404 mil em reforma e ampliação do prédio e da quadra, Anastasia ressaltou que o futuro dos municípios, estados e nação está amparado na educação, o que justifica os expressivos investimentos do Governo de Minas nesse setor. “Essas inaugurações em Brasilândia de Minas refletem o dinamismo da administração do governador Aécio Neves no Estado. A educação é uma área em que sempre há demandas, por isso precisamos atendê-las com prioridade, pois ela é a base para o futuro da sociedade”, disse.
Leia mais na integra: Agência Minas

15 de janeiro de 2010

Governo Aécio Neves se mobiliza no socorro à população do Haiti


O Governo de Minas, por meio da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec), Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, articulou ações para ajudar no socorro às vítimas do terremoto ocorrido no Haiti. Segundo o chefe do Gabinete Militar do Governador, coronel Eduardo Mendes de Souza, o Estado disponibilizou nesta quinta-feira (14) alimentos, água potável, remédios, cestas básicas, colchões, cobertores, barracas, cisternas móveis e kits de higiene para compor a força humanitária do Ministério da Integração Nacional.

A ajuda humanitária do Governo de Minas foi determinada nessa quarta-feira (13) pelo governador Aécio Neves, que colocou a Defesa Civil de Minas Gerais à disposição do governo federal para auxiliar a população do Haiti.

Estão disponíveis pela Cedec para envio às vítimas: 50 toneladas de alimentos, distribuídos em 5 mil cestas básicas com 10 quilos, 12 barracas com capacidade de alojamento para 20 pessoas cada, 15 cisternas móveis para armazenar 4.500 litros de água e 100 rolos de lonas de 400 m² a unidade, além de dois mil kits de higiene compostos de escova e pasta de dentes, absorventes higiênicos, sabonete, sabão em pó, detergente e papel higiênico. A Defesa Civil dispõe ainda de dois mil colchões e igual quantidade de cobertores para as vítimas.


Leia mais na integra: Agência Minas

Governo de Minas entrega Unidade Básica de Saúde no Sul do Estado


Com o objetivo de fortalecer os serviços de atenção primária em Conceição da Aparecida, no Sul de Minas, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) entregou nesta quinta-feira (14), mais uma Unidade Básica de Saúde (UBS) à população.

A UBS Bela Vista é um investimento do Governo de Minas, por meio do programa Saúde em Casa, no valor de R$ 180 mil. A nova unidade possui uma área construída de 213 m² e irá abrigar uma Equipe de Saúde da Família (ESF). Nas novas instalações, a ESF terá espaço adequado para realizar os atendimentos médicos. Além de consultas médicas, a unidade oferecerá atendimento psicológico, fisioterápico e odontológico.

“A saúde primária é fundamental para garantir qualidade de vida ao cidadão. São as ESF quem primeiro tomam conhecimento da necessidade do usuário, e quem primeiro atuam para impedir o avanço de doenças graves. Por isso, o Governo de Minas vem investindo em atenção primária. Por meio da construção de UBS e investimentos em capacitação dos profissionais, entre outras ações, a atenção primária está se fortalecendo no estado”, afirmou o secretário Marcus Pestana, presente no evento.


Leia mais na integra: Agência Minas

14 de janeiro de 2010

Governador assina Termo de Compromisso da Copa de 2014


O governador Aécio Neves e o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, participaram, nesta quarta-feira (13), em Brasília, da solenidade de assinatura de termo de compromisso para a Copa de 2014. O evento contou com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e de todos os 12 governadores e 12 prefeitos dos estados e cidades-sede. O documento “Matriz de Responsabilidades” é um pacto de cooperação que define os encargos e os cronogramas de cada ente federativo na realização das obras de mobilidade urbana, de estádios e seus entornos, das proximidades de aeroportos e de terminais turísticos portuários.

O governador Aécio Neves voltou a pedir uma definição do governo federal sobre investimentos para a ampliação do metrô de Belo Horizonte e do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins.

“Já fizemos todos os possíveis e aguardamos por parte do governo federal a manifestação em relação ao metrô e em relação aos aeroportos, ao nosso Aeroporto Internacional Tancredo Neves. Não há ainda uma previsão objetiva de investimento na duplicação do terminal 1, portanto, a criação do terminal 2 para mais 7 milhões de passageiros, e não há também a definição de recursos para o metrô. Mas esperamos que o governo possa se manifestar o mais rapidamente possível.


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