31 de outubro de 2013

Aécio: senador apresenta projeto que garante Bolsa Família

Aécio: projeto de lei faz com que o Bolsa Família seja incorporado à LOAS e passe a ser política de Estado.


Aécio: medida faz com que cidadãos brasileiros tenham acesso ao programa dentro das ações de combate à pobreza.


Fonte: Jogo do Poder

Aécio Neves defende inclusão do Bolsa Família à LOAS

“O ideal é que nenhum brasileiro precise mais do Bolsa Família e cabe ao Estado ajudar quem precisa a fazer esta travessia, por meio do programa. Enquanto precisarem, terão a garantia de contarão com o Bolsa Família, assegurado como política de Estado, e não mais como política de governo ou de partido”, diz Aécio

senador Aécio Neves apresentou, nesta quarta-feira (30/10), projeto de lei que incorpora o Bolsa Família à Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS) com objetivo de assegurar a inclusão do beneficio no conjunto de políticas públicas de assistência social e de erradicação da pobreza no Brasil.

Com a inclusão à Loas, o Bolsa Família passará a constar no inciso I do artigo 2° da Lei 8.742/93 e terá recursos garantidos pelo Fundo Nacional de Assistência Social, sob controle do Conselho Nacional de Assistência Social.

O projeto atende sugestões feitas por gestores, trabalhadores, conselheiros e usuários da Assistência Social no país. Aprovado, tornará o Bolsa Família política de Estado, e não mais de governo, institucionalizando o programa como direito assegurado aos brasileiros dentro das ações de combate à pobreza.

A proposta dará ao Bolsa Família o mesmo respaldo de outro importante marco das políticas sociais no país, o Beneficio de Prestação Continuada (BPC), criado em 1996, no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso. O BPC garante transferência de renda em valores semelhantes ao do Bolsa Família com o pagamento de um salário mínimo a todos os idosos com 65 anos e pessoas portadoras de deficiência que tenham renda per capita de até 1/4 do salário mínimo. O BPC é hoje o programa de transferência de renda com maior volume de recursos federais.

É importante frisar que não haverá mudança nas regras atuais do Bolsa Família. O PL não muda o caráter transitório da concessão de benefícios, que norteia o programa desde a sua concepção.

O projeto de lei prevê:

- O Bolsa Família passa a integrar a Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS) como um dos programas de erradicação da pobreza no Brasil.

- O Bolsa Família passa a ser considerado ação da assistência social no Brasil, conforme estipula o inciso I do artigo 2º da Lei 8.742/93 (LOAS).

- O Bolsa Família terá recursos transferidos para o Fundo Nacional de Assistência Social, com controle do Conselho Nacional de Assistência Social.

Duas novas proposta para o Bolsa Família

O senador Aécio Neves apresentará duas propostas com objetivo de permitir a travessia social das famílias pobres atendidas pelo Bolsa Família.

São elas:

- Pagamento do Bolsa Família por até seis meses continuados para o beneficiário que ingressar ou retornar ao mercado formal de trabalho. A medida permite criar maior garantia e estímulo para que o beneficiário (re) ingresse no mercado sem risco de perda imediata do benefício.

- Visita por equipe social à família atendida pelo Bolsa Família, com objetivo de prestar apoio aos que vivem em situação de pobreza. Dados governo federal mostram que cerca de 2 milhões de crianças beneficiadas pelo Bolsa Família não recebem qualquer tipo de acompanhamento pelo Ministério de Desenvolvimento Social. Cerca de 1,5 milhão de crianças estão com frequência escolar abaixo da necessária.

Declarações do senador Aécio Neves

“O Bolsa Família já é um programa previsto em lei, e assim continuará. O que estamos propondo é, simplesmente, dar aos beneficiários a segurança de que o Bolsa Família não ficará à mercê da vontade deste ou daquele governante, como alguns, tentam fazer crer”.

“A diferença é que passará a estar garantido numa lei mais robusta, a LOAS, que regula o preceito constitucional do direito à proteção social no país previsto na nossa Constituição”.

“Entendemos que, assim como direitos como a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; o amparo às crianças e adolescentes carentes e a promoção da integração ao mercado de trabalho, as ações de transferência de renda para quem necessita devem estar previstas num mesmo instrumento legal, ou seja, a LOAS, que este ano completa 20 anos”.

“Entendemos que, desta forma, institucionalmente o Bolsa Família mudará de patamar, dando mais tranquilidade aos beneficiários, sem, contudo, perder seu caráter de transitoriedade. Ou seja, de forma mais articulada com outras políticas, o Bolsa Família poderá vir a ser um instrumento de travessia para a inserção no mercado de trabalho, para a melhoria de vida – em suma, para a superação da miséria”.

“O ideal é que nenhum brasileiro precise mais do Bolsa Família e cabe ao Estado ajudar quem precisa a fazer esta travessia, por meio do programa. Mas, enquanto precisarem, terão a garantia de que poderão contar com o Bolsa Família, assegurado como política de Estado, e não mais como política de governo ou de partido. Nosso projeto visa dar esta tranquilidade a quem precisa do Bolsa Família”.

“Nada muda nas regras e nos direitos do Bolsa Família. Ninguém terá seus benefícios alterados. Não muda o caráter transitório da concessão de benefícios, que norteia a Bolsa Família desde a sua concepção”.

“Acreditamos que tudo deve ser feito para que os beneficiários consigam um emprego, melhorem sua condição de vida, superem sua condição de dependência e, assim, possam deixar de precisar do Bolsa Família. Este, sim, deve ser o objetivo de todo o governo comprometido com a superação da miséria no país”.

Informações complementares

- O governo FHC implementou 12 programas distintos de ação social, formando a primeira rede de proteção social do país. No governo Lula, cinco desses programas foram unificados para criação do Bolsa Família, com apoio maciço dos partidos no Congresso Nacional.

- Os programas unificados foram o Bolsa EscolaBolsa AlimentaçãoAuxílio-GásAgente Jovem e de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI). Eles já possuíam seis milhões de usuários cadastrados à época.

- Aprovada pelo Congresso Nacional em 1993, a Loas foi sancionada pelo presidente Itamar Franco e pelo então ministro do Bem-Estar Social, Jutahy Júnior.

- Em 1996, foi implantado o Benefício de Prestação Continuada (BPC), que garante pagamento de um salário mínimo a todos os idosos com pelo menos 65 anos e pessoas portadoras de deficiência que tenham renda per capita de até 1/4 do salário mínimo.

Aécio defende independência do Banco Central

Presidente do Senado defende mandato no BC. Para Aécio, condução da política monetária deve ser feita “independente de mudança na legislação”.


Autonomia do Banco Central


Fonte: O Estado de S.Paulo

Aécio afirma ser contra mandato no BC


Proposta rechaçada por tucano foi ressuscitada pelo presidente do Senado, que pretende colocar a matéria em votação até dezembro

presidente do PSDB e provável candidato à Presidênciasenador Aécio Neves, afirmou nessa terça-feira, 29, que não considera necessária a aprovação de uma lei para fixar mandatos para diretores e presidente do Banco Central. O assunto foi retomado na sexta-feira, quando o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), defendeu a votação até o final do ano de um projeto que garantiria a autonomia funcional ao banco.

“Eu acho que ela (a autonomia funcional) não precisa de um regramento legal. Ela pode ser exercida, como em parte vem sendo feita hoje, pelo governo”, disse o tucano, antes de evento no Senado em comemoração aos 25 anos da Constituição. Para Aécio, a autonomia do Banco Central tem de ser preservada e a condução da política monetária pela instituição pode ser feita “independente de mudança na legislação”.

A proposta de Renan Calheiros é votar um substitutivo do senador Francisco Dornelles (PP-RJ) que prevê mandato de seis anos para a diretoria do BC, com a possibilidade de apenas uma recondução. A nomeação deles é feita pelo presidente da República, mas precisa passar por sabatina no Senado em votação secreta. A demissão de quaisquer desses dirigentes também tem o mesmo padrão, sendo necessário um pedido do presidente devidamente justificado. A perda do cargo só ocorrerá em duas hipóteses: gestão que acarrete grave prejuízo à economia nacional ou descumprimento de metas estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional.

Além do bombardeio de críticas nos últimos dias contra Renan Calheiros de aliados no Congresso sobre a surpreendente retomada do debate, o vice-presidente da República, Michel Temer, foi o primeiro integrante do governo Dilma a falar sobre o assunto. Sem querer melindrar o correligionário, Temer disse que pretende conversar com o presidente do Senado sobre o projeto. “É um assunto delicado, que precisa ser muito bem examinado. O Banco Central está agindo corretamente e competentemente”, comentou Temer, que também participou da solenidade no Senado.

A despeito das queixas, o presidente do Senado sinaliza que quer votar a matéria mesmo sem acordo com o governo. Renan disse que pretende colocar o seu “protagonismo” para apreciar a matéria, que considera como um assunto “prioritário”. A reportagem apurou que a decisão de dar impulso ao assunto ocorreu numa conversa entre ele e o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) na semana passada. “Eu vou colocar o protagonismo do presidente do Senado para que nós possamos amadurecer essa matéria e votá-la”, disse ele, ao lembrar que a proposta é uma das suas bandeiras de campanha para voltar ao comando do Congresso.

‘Sem tempo’. Questionado pelo Estado, Renan respondeu que ainda não tinha conversado com a presidente Dilma Rousseff sobre a votação da proposta. Mas, mesmo sendo um aliado próximo de Dilma, ele fez uma autoanálise sobre sua atitude. “No parlamento, toda vez que você defende uma posição, você não tem tempo de comunicar as pessoas. Isso não significa dizer que aquelas ideias não vão para frente”, afirmou.

Aécio: Governo do PT usurpou autonomia do Parlamento

Aécio: para o senador Parlamento se divorciou da sociedade. Pré-candidato à Presidência foi homenageado pelos 25 anos da Constituição.


25 anos da Constituição


Fonte: Estado de Minas

Para Aécio, Parlamento perdeu poder


Em solenidade no Senado para marcar os 25 anos da Constituição, o presidenciável tucano, um dos homenageados, afirma que a função do Legislativo foi usurpada pelo governo federal

O pré-candidato do PSDB à Presidência da Repúblicasenador Aécio Neves (MG), afirmou nessa terça-feira que o Congresso Nacional não tem autonomia para apresentar uma agenda de projetos e que a função foi “usurpada pelo Poder Executivo”. O tucano participou ontem em Brasília de sessão especial no Senado em homenagem aos 25 anos da Constituição brasileira.

Na avaliação de Aécio, o Parlamento está se divorciando da sociedade. “Hoje, somos um apêndice do Poder Executivo. O Congresso Nacional, a partir da maioria governista, hoje nada faz mais que homologar as decisões do governo. Nada mais faz que votar a agenda do governo, grande parte dela por meio de medidas provisórias. Quando presidi a Câmara dos Deputados, consegui aprovar proposta que impedia as reedições indefinidas ou ilimitadas das medidas provisórias”, disse.

Para o senador, a decisão foi importante. “Um avanço importante naquele tempo, elas (as medidas provisórias) passaram a trancar a pauta. Mas tivemos um efeito colateral, que foi o trancamento excessivo da pauta. Apresentamos nova proposta no Senado. Na verdade, relatei uma proposta do presidente José Sarney, que foi aprovada por unanimidade, mas, infelizmente, não teve até hoje deliberação da Câmara dos Deputados. Já faz quase dois anos. Era preciso que essa proposta fosse aprovada para que o Congresso pudesse, interpretando o sentimento das ruas, ele próprio apresentar sua agenda”, avaliou.

Aécio, que com os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, José Sarney, Fernando Henrique Cardoso e Fernando Collor, foi homenageado na cerimônia ontem, disse que a Carta de 1988 garantiu direitos individuais e permitiu a consolidação da democracia no Brasil. “Vínhamos de 21 anos de regime autoritário. Ela teve essa grande virtude. Talvez tenha pecado pelo excesso de detalhamento em várias das suas propostas. Ela desce a temas que poderiam ter sido discutidos em projetos de lei ou de lei ordinária. Mas tem a virtude de ter interpretado o sentimento da sociedade brasileira”, afirmou o senador, que foi deputado constituinte.

Máquina

Aécio Neves voltou a criticar a presidente Dilma Rousseff (PT), sua rival na disputa pelo Palácio do Planalto no ano que vem, caso o tucano consiga se firmar como o concorrente do PSDB para o pleito. “Não temos hoje mais uma presidente full time, temos uma candidata full time. E as ações do governo, todas elas, são da direção da campanha eleitoral. Lamentavelmente, não há regras que inibam isso, mas ao que assistimos hoje é quase que um monólogo por parte da presidente da República”, reclamou.

Sobre pesquisas eleitorais, o senador diz que os levantamentos mostram que “60% da população não querem votar na atual presidente da República, mesmo tendo ela 100% de conhecimento, uma presença na mídia diária e avassaladora. Acho que quem for para o segundo turno com a atual presidente da República, se é que ela vai para o segundo turno, vence as eleições”.

29 de outubro de 2013

Pesquisa Sensus: Aécio é o candidato com mais chance de crescer

Pesquisa: Sensus mostra que entre os eleitores que conhecem os candidatos, a vantagem de Dilma diminui e quem mais cresce é Aécio.


Tucano é também o menos rejeitado entre os 2 mil eleitores pesquisados.


Eleições 2014


Dilma na frente e Aécio com menor rejeição


ELEIÇÕES

Pesquisa mostra petista em 1º, mas vantagem em relação ao tucano fica menor entre os que conhecem os candidatos

Se as eleições fossem hoje, a presidente Dilma Rousseff (PT) venceria os adversários em todos os cenários, segundo pesquisa do Instituto Sensus feita entre os dias 17 e 21 de outubro em 136 municípios de cinco regiões do Brasil. O levantamento mostra, porém, que entre os eleitores que de fato conhecem os candidatos, a vantagem da petista diminui e quem mais cresce é o senador Aécio Neves (PSDB). O tucano é também o menos rejeitado entre os 2 mil eleitores pesquisados. Nesse quesito, o ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) seria a pior opção do partido, por apresentar rejeição de quase metade dos entrevistados.

No primeiro cenário pesquisado, Dilma teria 40,2%, contra 18% do senador Aécio Neves e 10,6% do governador de PernambucoEduardo Campos (PSB). Indecisos, votos brancos e nulos somaram 31,3%. A margem de erro do levantamento encomendado pelo PSDB é de 2,2%. Quando são avaliados os mesmos nomes, mas entre os 1.117 entrevistados que declararam conhecer os três, a preferência por Dilma cai para 33,5% e a por Aécio sobe para 19,2%. Já as intenções de voto em Eduardo Campos atingem 13,3%.

Quando a ex-senadora Marina Silva é o nome do PSBDilma tem 38,2% das intenções de voto, Marina 18,4% e Aécio 17,8%. Nesse cenário, entre os que declaram conhecê-los, Dilma cairia para 33,5%, Aécio subiria para 21,3% – uma diferença de 12,2 pontos percentuais – e Marina para 19,9%.

Se o nome do PDDB for José Serra, a presidente vence com 38,8% dos votos. Nesse cenário, o tucano paulista teria 18,6% e Eduardo Campos 13,3%. Considerando o conhecimento dos eleitores sobre os nomes, Dilma teria 32,5%, Campos 18,5 e Serra 18,1%. Ainda com Serra na disputa, mas contra Marina pelo PSBDilma teria 38,2% dos votos, seguida por Serra com 18,3% e a candidata do PSB com 18%.

Em um eventual segundo turno, Dilma também venceria, mas Aécio é o que tem o melhor desempenho no embate entre os adversários. Com o mineiro candidato, ele teria 27%, contra 45,2% da petista. Essa diferença cai quando são considerados apenas os que declaram conhecer os candidatos. Nesse caso, Dilma teria 41,7% contra 30,2% de Aécio - 11,5 pontos percentuais. Para o diretor do Instituto Sensus, Ricardo Guedes, os dados da comparação entre conhecimento e voto são importantes pois mostram uma tendência de votação. “Hoje, a maior tendência, com o desenvolvimento do tempo e das campanhas , é termos um segundo turno entre Dilma e Aécio“, prevê.

Outro ponto importante que o PSDB deve observar, segundo o responsável pelo levantamento, são os índices de rejeição. Nesse critério, 47,4% dos entrevistados afirmaram que não votariam de modo algum em José Serra. Em seguida aparece Eduardo Campos, com rejeição de 39,7%, e Marina Silva, de 39,4%. Na ponta estão Dilma Rousseff, rejeitada por 36,1% e Aécio Neves, por 34,6%. ”A rejeição é um dos indicadores fundamentais da pesquisa, pois mostra um percentual do eleitorado que não votaria de jeito nenhum no candidato. Quem tem 40% ou mais está muito dificultoso no processo eleitoral”, afirmou Ricardo Guedes.

O pesquisador destacou que, além de SerraMarina e Eduardo Campos aparecem com percentuais próximos de 40%. “Quem tem entre 36% e 38% de rejeição é mais fácil, pois temos que, de 100% do eleitorado, 20% vão para branco, nulo ou abstenção. Os 80% restantes, se dividirmos por dois, dá 40%. Então, quem tem 40% ou mais não passa para o segundo turno”, explicou. O levantamento Sensus avaliou também as preferências partidárias. Preferem o PT 17,3% dos entrevistados e o PSDB 7,6%. Sobre o governo Dilma Rousseff, 39,4% consideram o resultado positivo e 38,1% regular. Para 20,8% a gestão da petista é considerada negativa.

Empate

senador Aécio Neves (PSDB) e a presidente Dilma Rousseff (PT) estão empatados na preferência dos eleitores do Espírito Santo para a sucessão presidencial em 2014. Segundo levantamento feito pela empresa Enquet, de Vitória, e publicado pelo jornal A Tribuna, Dilma tem 26,8% das intenções de voto, contra 26,5% de Aécio, uma diferença de 0,3 ponto percentual. O terceiro colocado nesse cenário, o governador do Pernambuco Eduardo Campos (PSB), aparece com 12,4% . Outros 14,4% responderam que votariam nulo ou em branco e 19,9% não souberam ou não opinaram. Quando o ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB), é o candidato tucano, Dilma aparece no Espírito Santo com 27,5% contra 21,1% do rival. Nessa hipótese, Eduardo Campos tem 17,1%, brancos ou nulo 12,9% e não sabe ou não opinou 21,4%. Dilma apresenta também a maior rejeição naquele estado, com 40,1% dos entrevistados dizendo que não votariam nela. Foram ouvidas 1.400 pessoas. A margem de erro é 2,7% para mais ou para menos.

Conversa com os Mineiros: Aécio fortalece o diálogo

Conversa com os Mineiros: Aécio disse que vai conversar em todo país para apresentar aos brasileiros conjunto de ideias e propostas.


Conversa com os Mineiros: Aécio Presidente 2014


Fonte: Jogo do Poder

Aécio Neves abre encontro Conversa com Mineiros


“Estou extremamente otimista de que vamos ter, em Minas, mais quatro anos de governo sério e honrado. É bom para Minas, mas também estou seguro que, no plano nacional, o sentimento é de mudanças”, afirmou Aécio.

presidente do PSDBsenador Aécio Neves, deu início nesta segunda-feira (28/10), em Uberlândia (MG), aos encontros “Conversa com os Mineiros”, organizados pelo PSDB e dez partidos aliados no estado. Mais de 1.000 pessoas, 120 prefeitos, 45 deputados e 200 vereadores participaram do encontro. Aécio Neves falou sobre a importância de Minas Gerais estar unida em defesa dos avanços conquistados e em favor de uma nova agenda de mudanças para o Brasil.

Recebido por prefeitos, vereadores, filiados e apoiadores de toda região do Triângulo MineiroAécio Neves disse que vai conversar em todo país para apresentar aos brasileiros um conjunto de ideias e propostas para o futuro do país.

“Já estivemos no Nordeste há menos de dois meses atrás. Fizemos um grande encontro da região Sul do país, em Curitiba (PR), voltarei ao Rio Grande do Sul na semana que vem e vou depois à região Norte e ao Centro-Oeste. A partir daí estaremos prontos, acredito que na primeira quinzena de dezembro, para lançar não um programa de governo, mas as linhas gerais daquilo que vamos chamar de agenda para o futuro”, afirmou Aécio.

Recebido pela presidente da Cooperativa de Catadores de Papel de Itaúna (MG), Madalena Duarte, o senador disse que a agenda do PSDB reunirá propostas para superação dos problemas que há mais de dez anos ainda permanecem sem solução pelo governo federal. Entre eles, o analfabetismo e as dificuldades das escolas públicas, o mau atendimento na área da saúde e a falta de oportunidades para os jovens.

“As principais ações e propostas serão aquelas que, na nossa visão, vão dar rapidamente condições para que o Brasil volte a crescer de forma digna para todos os brasileiros. Vamos mostrar muito o que fizemos em Minas Gerais, estado que tem hoje a melhor educação fundamental do Brasil e o melhor atendimento de saúde do Sudeste. São conquistas de governos sérios, que sabem trabalhar. E é disso que o país precisa”, disse Aécio Neves, aplaudido.

Minas unida

O governador Antonio Anastasia e seu vice, Alberto Pinto Coelho, o presidente do PSDB-MGdeputado federal Marcus Pestana, o presidente do ITV- MGPimenta da Veiga e as principais lideranças tucanas em Minas foram recebidos com entusiasmo em Uberlândia.

Por meio do Conversa com os Mineiros, a população poderá debater ideias e conhecer propostas do senador Aécio, do governador Anastasia, prefeitos e lideranças do Estado.

“Reunimos aqui as lideranças políticas dos partidos que, desde 2002, vêm dando sustentação a esse projeto transformador que hoje é conduzido em Minas, com extrema eficiência, pelo governador Anastasia. Está na hora, sim, de começarmos a definir nossas bandeiras, conversarmos com as várias regiões do Estado. Estou extremamente otimista de que vamos ter, em Minas Gerais, mais quatro anos de governo sério, de governo honrado. É bom para Minas, mas também estou seguro que, no plano nacional o sentimento é de mudanças”, afirmou Aécio em seu discurso.

Conversa com Mineiros: o papel histórico de MG para o país

Conversa com Mineiros: Marcus Pestana lembrou que partiu de Minas muitas das principais decisões que marcaram a história do país.


Conversa com Mineiros: Eleições 2014


Fonte: Jogo do Poder

Lideranças tucanas ressaltam papel histórico de Minas para o país


Durante o primeiro encontro “Conversa com os Mineiros”, parlamentares e lideranças do PSDB-MG afirmam que estado sempre foi protagonista e que sempre respondeu à altura o chamado do país

Lideranças políticas do PSDB-MG e de mais dez partidos aliados (DEM, PPS, PDT, PP, PR, PSB, PTdoB, PV, PTB e Solidariedade) iniciaram nesta segunda-feira (28/10), em Uberlândia (Triângulo Mineiro), a série de encontros “Conversa com os Mineiros“. O encontro reuniu mais de 1.000 pessoas, entre parlamentares, prefeitos, vereadores e militantes de todos os partidos do Triângulo e outras regiões do Estado.
Durante o encontro, as lideranças ressaltaram o papel de Minas Gerais  na história do país. O presidente do PSDB de Minas Geraisdeputado federal Marcus Pestana,  lembrou que partiu de Minas Gerais muitas das principais decisões políticas que marcaram a história do país.

“As grandes transformações se iniciaram em Minas. O sentimento da soberania nacional, da independência, surgiu com Tiradentes em Minas. A defesa da democracia contra o Estado Novo autoritário, surgiu com o Manifesto dos Mineiros em 1943. Foi Juscelino quem lançou a base da modernização da industrialização do Brasil. E partiu de Minas. Também foi Itamar Franco que fez a estabilização, a partir de Minas. Tancredo foi grande líder da transição democrático e nos deu como herança este longo período de liberdade”, disse.

Novo tempo                               
 
O governador Antonio Anastasia ressaltou que é chegada a hora de Minas ser novamente protagonista de um tempo para o Brasil.

“É hora de Minas unida e firme mostrar ao Brasil que temos a oferecer o que há de melhor. Vamos oferecer ao governo federal as melhores práticas, os melhores instrumentos para melhor governar o país”, disse o governador.

Ao lado do ex-governador Rondon Pacheco, Anastasia destacou a parceria entre o PSDB e os partidos aliados e afirmou que os mineiros de todas as regiões estarão unidos para contribuir para a construção de uma nova agenda para o país, que beneficiará todos os brasileiros.

“Não estamos aqui só com a representação do Triângulo e das regiões mais próximas. Está aqui o espírito de Minas. O sentimento mineiro mais firme. A alma cívica de nosso Estado que quando convocada sabe responder à altura aos anseios de todos os brasileiros”, disse.

Minas mostra avanços sociais

A série de encontros regionais Conversa com os Mineiros, segundo Marcus Pestana, serão fundamentais para a população apresentar ideias que o PSDB propõe para o país. Também contribuirão para mostrar mostrar os avanços sociais promovidos por Aécio Neves e Antonio Anastasia em Minas Gerais, hoje referência para todo o país.


“Iniciamos uma nova caminhada que terá uma longa travessiaAécio e Anastasia plantaram sementes sólidas e sua capacidade empreendedora dos dois mudou o perfil de Minas Gerais com grandes avanços sociais. Aécio está se dispondo ser a ferramenta das mudanças que o Brasil precisa. As coisas não vão bem no país. Vamos percorrer todas as regiões de Minas para conversar com a sociedade. Vamos arregaçar as mangas e vamos mudar o Brasil’, disse.

No dia 18 de novembro, a Conversa com os Mineiros reunirá lideranças tucanas e aliadas do Sul de Minas, em Poços de Caldas, e, no dia 2 de dezembro, do Norte de Minas, em Montes Claros.

O presidente do Instituto Teotônio Vilela (ITV-MG), Pimenta da Veiga, também ressaltou a importância de Minas e de sua responsabilidade com os caminhos do país.

“Esse nosso movimento vai percorrer o estado e contagiar todo o povo brasileiro. Estamos dando aqui hoje os primeiros passos para renovar a política brasileira”, afirmou para os mais de 120 prefeitos presentes no evento em Uberlândia e que acontecerá, ainda este ano, em Poços de Caldas (18 de novembro) e Montes Claros (2 de dezembro).

O encontro de Uberlândia reuniu 120 prefeitos, 200 vereadores e 45 deputados estaduais e federais de 11 partidos.

Participaram também do primeiro encontro “Conversa com os Mineiros” em Uberlândia caravanas do PSDB Mulher, Juventude Tucana, PSDB Sindical e Tucanafro. Estavam presentes o vice-governador Alberto Pinto Coelho, o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Dinis Pinheiro (PP).

Participaram também os deputado federais tucanos Eduardo AzeredoDomingos SávioPaulo Abi-Ackel e Narcio Rodrigues (licenciado), além dos estaduais Carlos Mosconi, Dalmo Ribeiro, Leonardo Moreira e Luiz Humberto Carneiro, que discursou em nome dos deputados estaduais presentes.

Conversa com os Mineiros: Aécio defende fábrica de amônia

Conversa com Mineiros: Aécio lembrou que fábrica será viabilizada em razão dos esforços feitos pelo governo de Minas nos últimos anos.


Conversa com os Mineiros: desenvolvimento


Aécio confiante em instalação da fábrica de amônia em Uberaba


Senador participou de Conversa com os Mineiros, evento da base aliada em Minas realizado no Triângulo Mineiro

presidente do PSDB, senador Aécio Neves, afirmou, nesta segunda-feira (28/10), estar convencido de que a fábrica de amônia será construída em Uberaba, no Triângulo Mineiro. A declaração foi dada em entrevista coletiva após o evento Conversa com os Mineiros, em Uberlândia, que contou com a presença do governador Antonio Anastasia e de lideranças do PSDB e de dez partidos aliados no Estado.

Aécio Neves lembrou que a fábrica de amônia será viabilizada em razão dos esforços feitos pelo governo de Minas nos últimos anos e afirmou estar confiante no entendimento entre os governadores Anastasia e Geraldo Alckmin, de São Paulo, para construção do gasoduto que ligará o interior de São Paulo ao Triângulo Mineiro, permitindo a instalação da fábrica.

“Foi uma negociação ampla conduzida por nós. O governo federal demorou muito a dar esta autorização e espero que possamos, em um entendimento de alto nível, do governador Anastasia e do governador Alckmin, ter rapidamente o anúncio do início da construção da fábrica. O importante é voltar ao passado e lembrar: só está sendo viabilizada essa fábrica porque o governo de Minas assumiu o compromisso com a construção do gasoduto. Achava inclusive que poderia ser feito pela própria Petrobras. Assumi esse compromisso, o governador Anastasia está honrando, e por isso estou convencido que a fábrica de amônia vem para Uberaba”, afirmou.

Histórico

Petrobras para instalação da fábrica foram iniciadas no governo Aécio Neves. A construção do gasoduto, no entanto, dependia de autorização do Ministério das Minas e Energia e da Agência Nacional de Petróleo, decidida apenas em julho passado.
A fábrica em Minas possibilitará o fornecimento de amônia para ambos os estados, mas também para Goiás, Mato Grosso e Tocantins. Como o gasoduto será feito pela empresa estatal mineira Cemig, sua construção depende de acordo entre os governos estaduais.

“Esta negociação para o gasoduto começou no meu governo, em 2008 e 2009, com objeção forte da Petrobras. Faço aqui uma homenagem ao ex-presidente José Alencar, que foi importante para que esta decisão fosse tomada. Mas só foi tomada porque assumi o compromisso, e o governador Anastasia está honrando, de a Cemig participar da construção do gasoduto. Se não, não teríamos sequer a possibilidade da fábrica de amônia vir para Uberaba”, afirmou Aécio Neves.

Conversa com os Mineiros: Aécio abre canal de comunicação

Conversa com os Mineiros: painel percorrerá Minas e será mais um canal para captar sugestões e mensagens ao senador Aécio Neves.

Mineiros: Eleições 2014


Fonte: Jogo do Poder

Quem muda o Brasil é Você: Participantes do “Conversa com os Mineiros” deixam mensagens e sugestões em painel


Durante o encontro Conversa com os Mineiros, em Uberlândia, chamou a atenção um grande painel da bandeira de Minas Gerais. Com os dizeres “Quem muda o Brasil é você“, no lugar da frase símbolo ‘Libertas Quae Sera Tamem”, o painel recebeu frases de militantes e lideranças políticas da região presentes no encontro.

O painel percorrerá todas regiões de Minas e será mais um canal para que as pessoas enviem sugestões e mensagens ao senador Aécio Nevespresidente nacional do PSDB.

presidente da Juventude do PSDB de Belo Horizonte, Reinaldo Belli, fez questão de ser um dos primeiros a deixar uma mensagem ao senador. Grande admirador do trabalho realizado por Aécio Neves em prol da juventude mineira durante as suas duas administrações no governo do estado (2003-2010), Reinaldo quer que todos os jovens brasileiros também sejam beneficiados com os programas criados por Aécio e que tiveram continuidade na administração Anastasia.

“O Brasil precisa conhecer os programas inovadores de Minas para os jovens, como o Valores de Minas, o Plug Minas e o Poupança JovemFica Vivo! só para citar alguns”, disse o presidente dos jovens tucanos da capital.

Poupança Jovem, Fica Vivo!, Plug Minas e Valores de Minas são programas do Governo de Minas voltados para jovens de comunidades carentes e escolas públicas de Minas Gerais. Foram implantados pelo ex-governador Aécio Neves e são mantidos pelo governador Antonio Anastasia.

Conversa com os Mineiros

Conversa com os Mineiros é realizado pelo PSDB e dez partidos aliados e consiste em uma série de encontros regionais com o senador Aécio Nevespresidente do PSDB, e o governador Antonio Anastasia, além de parlamentares e lideranças regionais.

Por meio do Conversa com os Mineiros, a sociedade poderá apresentar e debater ideias para construir uma agenda de futuro para Minas e o Brasil.

Em Uberlândia, no Triângulo, aconteceu o primeiro encontro nesta segunda-feira (28/10). Outros dois acontecerão ainda este ano: em Poços de Caldas (Sul de Minas), no dia 18 de novembro, e em Montes Claros (Norte), no dia 2 de dezembro.

Aécio afirma gestão do PT é “software pirata”

Aécio: “O longo aprendizado do PT, que demonizou as privatizações e concessões por muito tempo, custou muito caro ao Brasil”, criticou.


Eleições 2014


Fonte: O Globo 

Para Aécio, governo é um ‘software pirata’


Presidente do PSDB usa o termo ao comparar atual gestão com a dos tucanos

presidente nacional do PSDBsenador Aécio Neves, comparou ontem o governo da presidente Dilma Rousseff a um “software pirata” e disse, em discurso a políticos e militantes do partido no interior de São Paulo, que é hora de o “software original” voltar a governar o país. O mineiro usou a analogia ao criticar o modelo de privatizações adotado pelo PT no governo federal.

- O longo aprendizado do PT, que demonizou as privatizações e concessões por muito tempo, custou muito caro ao Brasil. Eu vejo quase um software pirata hoje sendo executado pelo governo federal. Está na hora de o software original assumir o Brasil – disse Aécio, que participou de um encontro com políticos do PSDB .

Repetindo um antigo discurso do partido, o senador defendeu que os avanços obtidos pelas gestões do expresidente Lula e da presidente Dilma somente foram possíveis graças ao governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Aécio disse que FH deveria ser o convidado de honra da festa de comemoração dos 10 anos do Bolsa Família.

Mais cedo, Aécio defendeu que o PSDB escolha até março o candidato do partido à Presidência da República. Ele também manifestou preferência de que a vaga de vice seja dada a algum partido aliado, em vez de uma chapa pura.

Segundo o senador, o partido apresentará na primeira quinzena de dezembro um plano de governo para o país, com diretrizes e propostas para áreas importantes como economiaeducaçãosaúde e infraestrutura.

A partir daí, será dado início, em janeiro, às discussões sobre o nome do candidato que disputará a próxima eleição.

- A maior das artes da política é administrar o tempo. Uma decisão correta no tempo errado não traz o resultado adequado. Você não pode e nem deve antecipar decisões sem necessidade. Mas também não pode se permitir ser engolido pelo tempo – afirmou Aécio.

Embora já haja uma disputa interna em curso no partido pela vaga de presidenciável – o ex-governador José Serra também viaja pelo país para tentar viabilizar-se como candidato -, o senador disse que a decisão deve ser tomada com “naturalidade”.

- Definir quais são essas propostas e qual é essa nova agenda precede a definição de uma candidatura. O que posso garantir é que essa escolha (do candidato a presidente) acontecerá com muita naturalidade e, acredito, nos primeiros meses de 2014. Acho que, no máximo, até março devemos ter uma decisão tomada. Não precisa ser antes – completou.

Aécio não falou diretamente sobre prévias para a escolha do candidato. Mas, para não acirrar o clima de enfrentamento com o ex-governador paulista, fez um discurso cuidadoso. Ele disse que se empenhou pessoalmente para que Serra não deixasse o PSDBSerra passou alguns meses neste ano conversando com lideranças do PPS sobre uma eventual candidatura dele à sucessão federal pela sigla.

Aécio: PSDB lançará agenda com os desafios do Brasil

Aécio: “O PT não inovou. Na verdade, enquanto acompanhou a agenda do PSDB, veio bem. Depois que a abandonou as coisas pioraram”, criticou.


Eleições 2014


Aécio prepara plano de governo


Eleições

Aécio prepara plano de governo


Com ataques ao PT, presidente do PSDB anuncia para dezembro divulgação das propostas para 2014. Em encontro com líderes paulistas, ele disse que a federação foi destroçada

Alessandra Mello

O senador Aécio Neves (PSDB-MG), presidente do PSDB nacional e pré-candidato do partido à Presidência da República, anunciou ontem em Presidente Prudente, interior de São Paulo, que o partido vai lançar até dezembro uma agenda com propostas e desafios para o Brasil, uma espécie de prévia do plano de governo da legenda para 2014. Segundo ele, o PT, desde que assumiu o governo, não inovou e adotou as mesmas propostas dos anos do governo Fernando Henrique Cardoso.

“A agenda que está hoje em curso no Brasil foi a proposta pelo PSDB lá atrás, a agenda da estabilidade monetária, da lei de responsabilidade fiscal, dos programas de transferência de renda, da modernização da nossa economia, com a privatização de determinados setores. O PT não inovou, não trouxe uma nova agenda. Na verdade, enquanto acompanhou a do PSDB, veio bem. Depois que a abandonou, sobretudo do ponto de vista macroeconômico, as coisas começaram a piorar”, criticou o senador, que desde anteontem participa em São Paulo de encontros com prefeitos e lideranças.

Para o tucano, nenhuma das grandes questões da agenda da federação foram enfrentadas pelo atual governo. ”Seja o aumento do percentual do fundo de participação, seja o impedimento de desonerações que afetem as receitas dos estados e municípios ou o fim da tributação do Pasep, por exemplo”. Aécio disse que as propostas para o Brasil serão discutidas com lideranças de todas as regiões do país, com o objetivo de apontar os investimentos necessários e a maneira de “financiar melhor as ações sociais do governo” e novas opções “para garantir geração de empregos de melhor qualidade”.

O senador disse que o Brasil precisa construir uma proposta que passe pelo fortalecimento dos municípios e dos estados, pois, segundo ele, a “federação foi destroçada ao longo dos últimos anos”. Para ele, é necessário “maior generosidade” no financiamento da saúde pública, da segurança e da educação. “Onde as pessoas qualificadas ocupem os postos de governo, onde haja uma parceria transparente com o setor privado ao alavancar obras de infraestrutura, onde haja uma reinserção do Brasil nas cadeias globais de produção”. Aécio defendeu ainda políticas para a superação efetiva da pobreza. “E não apenas administração da pobreza, como parece querer o PT“, criticou.

Candidatura. Sobre a candidatura tucana ao Palácio do Planalto, pleiteada também pelo ex-governador José Serra, o presidente do PSDB disse que no momento certo o partido vai definir aquele que irá empunhar a bandeira do partido na disputa. “Não adianta ter uma candidatura se não tiver propostas claras, se as pessoas olharem para o partido e não identificarem nele uma alternativa melhor do que esta que está aí. Acho extremamente positivo que Serra esteja no quadro do PSDB pela sua qualificação. Fiz um esforço pessoal para que abandonasse sua saída do partido”, afirmou.

Aécio afirmou que é hora de o partido voltar ao governo. “Está na hora, em benefício do Brasil, de encerrarmos esse ciclo de desgoverno do PT e iniciar um outro de eficiência e responsabilidade para com todas as conquistas que obtivemos até aqui. A grande verdade é que a herança bendita do governo do PSDB está se exaurindo. É preciso novamente um governo do PSDB“, defendeu.

Amanhã, Aécio estará em Uberlândia, para iniciar a série de encontros Conversa com os mineiros, reunindo o PSDB e 10 partidos aliados. O  governador Antonio Anastasia participa também.

Aécio: consenso das fragilidades, coluna Folha

Aécio: “A má gestão dos recursos públicos tem impacto importante nos males que afligem a economia do Brasi”, comentou.


Governo Dilma: Gestão Pública Deficiente


Fonte: Folha de S.Paulo 

Consenso


Coluna de Aécio Neves 

Mais uma vez não foi diferente. O governo federal reagiu com desdém aos relatórios divulgados na última semana pelo FMI (Fundo Monetário Internacional) e pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), carregados de advertências sobre a equivocada condução da política econômica em vigência no país, como já vinham apontando as agências internacionais de risco.

Essas análises, delineando um cenário de dificuldades e incertezas à frente, apenas reproduzem os alertas de muitos brasileiros –e não apenas das oposições. Sem respostas para os problemas, a estratégia oficial é a de sempre: desqualificar a crítica e o interlocutor, como se estivesse em curso um verdadeiro complô contra o governo.

Trata-se da contumaz terceirização de responsabilidade pelos problemas, que parecem nunca estar na órbita de quem tem o dever de decidir e governar. A verdade é que o discurso otimista das autoridades econômicas não corresponde aos fatos descritos com riqueza de detalhes nos relatórios e muito menos nos indicadores daeconomia brasileira.

A principal e mais grave conclusão é a crescente deterioração das contas públicas e a utilização de recursos que ficaram conhecidos como “contabilidade criativa“, cuja face mais visível é a promiscuidade das relações entre Tesouro Nacional, bancos públicos e empresas estatais, no processo de fechamento de resultados fiscais sem transparência e descolados da realidade.

Em vez de imaginar conspirações fantasiosas e inimigos invisíveis, melhor seria que se reconhecesse a existência dos problemas. Afinal, não haverá solução para distorções e falhas graves como as atuais se, na órbita do governo, elas simplesmente não existem.

A responsabilidade pela crônica falta de planejamento governamental ou disfarçada leniência com a farra dos gastos públicos e os desperdícios em série são intransferíveis.

Não há como tapar o sol com a peneira –há um indiscutível consenso formado entre especialistas brasileiros e estrangeiros em relação às fragilidades do cenário econômico e as desconfianças geradas pela ação do governo em áreas diversas.

má gestão dos recursos públicos tem impacto importante nos males que afligem a economia do Brasil, como inflação elevada, a escalada das taxas de juros, o baixo nível de investimentos, o fracasso do programa de concessões de obras de infraestrutura e, como consequência desta sinergia, o baixo crescimento.

É fundamental que tenhamos a compreensão do momento delicado porque passa o país e das decisões que estão sendo tomadas, tanto quanto daquelas que estão sendo adiadas. Ambas terão papel decisivo na vida dos brasileiros, nos próximos anos.

AÉCIO NEVES escreve às segundas-feiras nesta coluna.

Aécio: relatório do FMI mostra erros na economia

Aécio: documento faz duras críticas à maquiagem feita nas contas públicas. Medidas do governo enfraquecem credibilidade do Brasil.


Economia e gestão deficiente


Fonte: Jogo do Poder

Aécio Neves: relatório do FMI mostra erros da política econômica do governo


“É preciso encerrarmos este ciclo e iniciarmos um outro, onde haja transparência, eficiência e seriedade”, diz Aécio

senador Aécio Neves afirmou, nesta quinta-feira (24/10), que o relatório divulgado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) mostra a fragilidade e os erros da política econômica adotada pelo governo federal e comprova as dificuldades de crescimento enfrentadas pelo país.
O documento faz duras críticas à maquiagem feita nas contas públicas e afirma que medidas do governo têm sido responsáveis por enfraquecer a credibilidade do Brasil frente ao mundo. O FMI alertou também para a inflação alta, a falta de competitividade da indústria brasileira e a ausência das reformas que o país precisa.

“O relatório do FMI mostra de forma clara as fragilidades da economia brasileira. Ao apostarmos no crescimento apenas via consumo, abandonamos aquilo que era fundamental, criar condições para que a oferta aumentasse. A maquiagem fiscal grave, que gera insegurança àqueles que buscam investir no Brasil, foi apontada também como um dos quesitos mais graves. A inflação alta para padrão de países como o Brasil é outro alerta importante que nos trás o FMI”, disse o senador Aécio.

Elaborado a partir de entrevistas feitas com representantes do governo e do setor privado, o relatório comprova ainda que as incertezas geradas pela interferência do governo federal na área econômica vêm afetando os investimentos no Brasil.

Tripé econômico

Aécio Neves voltou a defender que o Brasil inicie um novo ciclo com a retomada do tripé econômico adotado pelo governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e que permitiu a estabilidade da moeda, controle da inflação e o crescimento da economia no passado.

“O FMI confirma tudo aquilo que dizíamos já há alguns anos. A flexibilização do tripé que nos trouxe até aqui, de metas de inflação, de câmbio flutuante, de superávit primário, tem feito com que o Brasil perca oportunidades históricas de investimentos que gerem renda e gerem emprego no Brasil. É preciso encerrarmos, rapidamente, este ciclo e iniciarmos um outro onde haja transparência, eficiência e seriedade na condução da política econômica brasileira”, afirmou Aécio Neves.

Aécio afirma que mudança do indexador da dívida fortalece Federação

Aécio: para o senador é apenas o primeiro passo para que estados e municípios readquiram capacidade de investimento.


Fortalecimento da Federação


Fonte: Jogo do Poder

Aécio Neves: mudança nos juros cobrados pelo governo federal de estados e municípios é primeiro passo para fortalecimento da Federação


Senador alerta para a necessidade de retomada de investimentos fundamentais para a população

senador Aécio Neves afirmou, nesta quinta-feira (24/10), que a mudança do indexador usado para correção da dívida de estados e municípios junto à União é apenas o primeiro passo para que estados e municípios readquiram a capacidade de investimento em áreas essenciais à população, como saúde, educaçãosaneamento e transportes.

Na noite de quarta-feira, a Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei complementar que muda o indexador utilizado hoje na correção das dívidas e que obriga estados e municípios a pagarem juros maiores que os praticados pelo próprio governo federal e pelas empresas atendidas pelos bancos públicos. O novo indexador será a taxa SELIC ou o IPCA, o que for menor, mais 4% ao ano. Atualmente, a dívida dos estados e municípios é corrigida pelo IGP-DI mais juros de 6,5% a 9% ao ano. A mudança será retroativa e ainda precisa ser aprovada pelo Senado Federal.

Entre 2001 e 2010, prefeitos e governadores pagaram ao governo federal R$ 199,8 bilhões. Apesar disso, a dívida de municípios e estados com a União saltou de R$ 439,8 bilhões, mais que o dobro do valor original. Aécio Neves lembrou que, nos últimos anos, o governo federal passou a conceder empréstimos a empresas privadas a juros mais baixos que os cobrados de estados e municípios brasileiros.

“A proposta aprovada na Câmara dos Deputados é apenas um pequeno e ainda tímido passo na direção daquilo que temos defendido ao longo de anos: a repactuação, a refundação da Federação. É positiva essa medida, mas precisamos dar outros passos vigorosos para que municípios e estados readquiram eles próprios as condições de atender suas demandas”, afirmou.

Aécio Neves alertou também para o enfraquecimento da autonomia dos estados e municípios em razão da concentração de recursos públicos nas mãos do governo federal. O debate de um novo pacto federativo para o país, com uma distribuição mais justa de recursos tem sido uma das bandeiras defendidas por Aécio desde que assumiu o governo de Minas, em 2003.

“Vivemos no Brasil um presidencialismo quase imperial, com uma concentração abusiva cada vez maior de recursos nas mãos da União. E, ao longo de todo esse período de governo do PT, as empresas privadas pegavam empréstimos no BNDES a juros subsidiados muito mais baixos que os estados pagavam à União. Essa correção começa a ocorrer agora, mas não pode ser o último passo. Vamos continuar trabalhando no Congresso Nacional para que municípios e estados possam readquirir condições de planejar e enfrentar as enormes dificuldades que tem hoje”, disse Aécio.

Entenda a mudança no indexador da dívida dos estados e municípios: 

Como é hoje: Os contratos são corrigidos com base no IGP-DI, mais um percentual que varia de 6% a 9% ao ano. Os juros altos pagos reduzem o volume de investimentos de estados e municípios.

Como vai ficar: A partir de janeiro de 2013, a correção passa a ser feita pela taxa Selic ou o IPCA, o que for menor, mais 4% ao ano.

23 de outubro de 2013

Aécio: PT fez a maior privatização da história

Aécio: num discurso contundente no plenário, Aécio Neves classificou o leilão como a maior “privatização da história brasileira.”


PT privatiza o Petróleo


Fonte: O Estado de S.Paulo

‘Foi a maior privatização da história’, diz Aécio


Para pré-candidato do PSDB, sem ágio, leilão de Libra foi um ‘enorme fracasso’ 

Os pré-candidatos do PSB e do PSDB à Presidência da República criticaram nesta terça-feira a falta de concorrência de grupos empresariais em participar do leilão de exploração do campo de pré-sal de Libra, na Bacia de Santos, realizado segunda-feira pelo lance mínimo previsto no edital. O senador Aécio Neves (PSDB-MG) classificou a licitação de “enorme fracasso”. Já o governador de PernambucoEduardo Campos, disse que a falta de disputa não foi boa para o País.

Num discurso contundente no plenário do SenadoAécio Neves classificou o leilão como a maior “privatização da história brasileira” realizada pelo governo federal. O tucano criticou o “extremo ufanismo” de o Executivo ter comemorado o resultado de uma concorrência que teve apenas um consórcio participante e não teve nem sequer ágio dos participantes. Ele também disse que o País está perdendo oportunidades no setor por causa da má condução do governo na área, que, na sua opinião, tem sido alvo de ingerência política na Petrobrás.

Numa ironia, o senador do PSDB considerou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, como o “grande vencedor do leilão“. Isso porque os R$ 15 bilhões em bônus do consórcio que arrematou a área vão servir para o governo bancar o superávit primário. “A Petrobrás paga o preço pela má condução da política econômica que levou ao recrudescimento da inflação. Obviamente, a partir de uma ação do governo junto àPetrobrás por conta do controle do preço da gasolina, a empresa perde valor de mercado, perde competitividade.” Ele acrescentou que a empresa é “sangrada pela necessidade de fazer investimentos para os quais ela não se preparou ou o governo não deixou que se preparasse”.

“O petróleo do pré-sal não pode ser vendido a preços aviltados pela falta de concorrência”, atacou Eduardo Campos em Teresina (PI), onde recebeu o título de cidadão piauiense. O socialista defendeu um aperfeiçoamento dos mecanismos de leilão de exploração das áreas do pré-sal para garantir a participação de mais interessados, gerando disputa e melhor preço.

Para o governador pernambucano, “houve pouco debate” no processo do leilão. Campos destacou também que, embora seja importante a destinação a longo prazo dos recursos do pré-sal para saúde e educação, essas áreas não podem esperar por tal reforço. “A saúde e a educação precisam de medidas imediatas, não podemos sacrificar os jovens de hoje à espera de que o dinheiro do petróleo vá resolver a vida dos jovens do futuro.”

O discurso de Campos foi seguido pelos deputados do PSB na Câmara, que criticaram a falta de concorrentes na disputa por Libra. “Não houve leilão, só há leilão quando há participantes”, ironizou o líder do PSB, Beto Albuquerque (RS). “Não dá para dizer que foi um sucesso um leilão com um só concorrente”, concordou o deputado Márcio França (PSB-SP), representante da Baixada Santista.

O presidente do diretório paulista do PSDB, deputado Duarte Nogueira, avaliou que a presidente Dilma Rousseff teve “de se explicar de forma constrangida para a população em rede nacional ontem”.

O deputado Ivan Valente (SP), líder do PSOL, usou a tribuna para tachar o leilão de privatização. “O que foi feito ontem foi um crime contra a soberania nacional. É privatização sim, e é a maior de todas, maior que a da Telebrás e da Vale.”

No início da noite, o líder do PT na Câmara, José Guimarães, saiu em defesa do governo no plenário. “Não vamos permitir nenhuma privatização.” Ele rebateu as críticas da oposição de que as chinesas CNOOC e CNPC usariam a Petrobrás como laranja. “Não há a menor possibilidade de a Petrobrás ser laranja de qualquer empresa.”

Dilma utiliza cadeia nacional de Rádio e TV para fazer campanha

Dilma: presidente em campanha antecipada bate recorde de pronunciamentos e já é quem mais utilizou o espaço.


Eleições 2014


Dilma ocupa cadeia de Rádio e TV para fazer campanha

Fonte: O Estado de S.Paulo 

Dilma bate recorde de pronunciamentos


Presidente é a que mais utilizou, na média anual, cadeia nacional de rádio e TV para falar sobre promessas e realizações de seu governo

presidente Dilma Rousseff tem apostado cada vez mais em pronunciamentos em rede nacional de rádio e TV. Ao aparecer nesta segunda-feira, 21, para comemorar o resultado do leilão do Campo de LibraDilma fez seu 6º pronunciamento do ano – 16º desde o início do seu mandato, em 2011. Dilma apresenta uma média anual de pronunciamentos superior à dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva eFernando Henrique Cardoso.

Lula fez 11 pronunciamentos em rede nacional no primeiro mandato, entre 2003 e 2006, e 10 no segundo, de 2007 a 2010 – uma média anual de 2,62. FHC fez seis pronunciamentos no primeiro mandato, de 1995 a 1998 e 16 no segundo, de 1999 a 2002 – média anual de 2,75.

Dilma, por sua vez, já tem uma média anual de 5,33.

“Pelos resultados do leilão, 85% de toda a renda a ser produzida no Campo de Libra vão pertencer ao Estado brasileiro e à Petrobrás. Isso é bem diferente de privatização”, disse a presidente anteontem, em uma fala marcada pelo tom “o petróleo é nosso”. “O leilão de Libra representa um marco na história do Brasil”, afirmou Dilma.

O pronunciamento de Libra foi gravado no Palácio da Alvorada pouco depois do resultado do leilão. Custou aos cofres públicos $ 90.562,50, valor que inclui as despesas com produção, gravação, edição, equipe e equipamentos, informou ao Estado a Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom).

Ao todo, o governo gastou R$ 452,8 mil com cinco pronunciamentos neste ano, um aumento de 40,6% quando comparado o gasto, sem descontar a inflação, com o mesmo número de pronunciamentos de 2012 (R$ 322 mil). O pronunciamento do dia 21 de junho de 2013 não entra nessa conta, já que foi produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), “em caráter excepcional, pois não havia tempo hábil para a mobilização de uma das agências contratadas”, informou a secretaria.

Produção. Segundo a Secom, para a realização dos pronunciamentos, assim como os demais serviços de produção publicitária, as agências fazem cotação no mercado conforme dispositivos contratuais, seguindo o que determina o Manual de Procedimentos de Ações de Publicidade.

O texto estabelece que “a agência realizará cotação de preços para fornecimento de bens ou serviços especializados a serem contratados, mediante consulta a, no mínimo, três fornecedores que atuam no ramo da respectiva atividade”.

Respostas. Além de citar realizações do governo e exaltar suas conquistas, Dilma também usou o palanque eletrônico em cadeia nacional para rebater críticas de opositores. No Dia do Trabalho, em 1º de maio, por exemplo, além de prometer investir o dinheiro do pré-sal em educação, ela aproveitou o pronunciamento para rebater acusações de que estaria descuidando dainflação.

Nesta terça-feira, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) criticou o pronunciamento de Dilma em cadeia nacional para comentar o leilão de Libra. Segundo o provável candidato tucano à Presidência da República no ano que vem, a “presidente Dilma Rousseff contraria a legislação em vigor e apropria-se, indevidamente” da rede, para fins eleitorais.

À espera do Natal. Nos dois primeiros anos de mandato, em 2011 e 2012, Dilma falou em cadeia nacional às vésperas do Natal, ou seja, há chance de ela voltar à TV neste ano. Segundo a Secom, ela utiliza da prerrogativa dos pronunciamentos em rede nacional “quando há necessidade de comunicar fatos relevantes de interesse nacional”.

Decreto de 1979 prevê que as emissoras de radiodifusão poderão ser convocadas para transferir pronunciamentos do presidente da República e dos presidentes da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e do Supremo Tribunal Federal. O objetivo dos pronunciamentos deverá ser a “divulgação de assuntos de relevante importância”.

Aécio dá boas vindas ao PT por privatização

Aécio: em tom de ironia, pré-candidato do PSDB em 2014 considerou “um enorme fracasso” o resultado do leilão: apenas um grupo fez oferta.


PT privatiza o petróleo


Privatização: Aécio dá boas vindas ao PTAécio Neves . Foto: Moreira Mariz/Agência Senado


Fonte: O Globo

Aécio: ‘PT entrou no mundo da privatização’


Eduardo Campos critica resultado: ‘É de fato uma exploração privada, não adianta usar sofismas’

Pré-candidato à presidência da República, o presidente do PSDB e senador Aécio Neves (MG) criticou ontem o resultado do leilão do campo de Libra e o modelo de partilha adotado pelo governo Dilma Rousseff; e apontou supostas ingerências políticas na Petrobras. Em tom de ironia, o tucano ainda saudou a entrada da presidente Dilma e dos petistas no “mundo das privatizações“.

- Devo hoje dar as boas vindas à presidente da República ao mundo das privatizações, agora no setor do petróleo. E talvez não seria favor algum o governo do PT poder orgulhar-se de dizer que fez a maior privatização de toda a história brasileira, mas o fez com enorme atraso, que custou muito caro ao Brasil – disse Aécio, em discurso na tribuna do Senado. O pré-candidato do PSDB considerou “um enorme fracasso” o resultado do leilão, já que apenas um grupo fez oferta:

- Acredito que o governo comemorou, com o ufanismo de sempre, um enorme fracasso. Ao responder ao líder do PSDB, senador Aloysio Nunes Ferreira (SP), que havia dito que o próximo leilão ocorrerá sob o comando de um novo governo, Aécio criticou supostas ingerências políticas na Petrobras:

- O que eu posso dizer é que, num governo do partido de Vossa Excelência, a Petrobras será novamente privilegiada pela meritocracia no seu comando. Não se subordinará a interesses circunstanciais de governo e nem entrará nessa disputa ideológica que tanto mal vem fazendo ao país. Nós precisamos reestatizar a Petrobras, entregar novamente a Petrobras aos brasileiros. Aécio defendeu o modelo de concessões:

- No modelo de concessões, e me refiro apenas em relação à 11ª rodada, agora, feita em maio, sobre o bônus de assinatura, o ágio superou 620%. O líder do DEM, senador José Agripino (RN), também mostrou preocupação com a capacidade da Petrobras de arcar com os investimentos para a exploração do pré-sal:

- Nós queremos é que o Brasil dê certo, mas, do jeito que vai, não vai dar certo. O único governista a fazer um contraponto ao discurso de Aécio foi o senador Eduardo Suplicy (PT-SP). Ele ressaltou o montante que será pago pela exploração do campo de Libra e os investimentos que serão feitos em saúde e educação.

- O fato de ter parceria com empresas privadas está longe de ser uma privatização total. Mais tarde, o líder do PT, senador Wellington Dias (PI), ocupou a tribuna do Senado para rebater o pré-candidato do PSDB. Ele defendeu o modelo de partilha, criticou o processo de privatizações do governo Fernando Henrique e afirmou que a Petrobras é uma empresa “sólida”:

-Nessa nova modelagem 85% de toda a renda é do Brasil.

Em Teresina, o governador de Pernambuco e possível candidato do PSB à Presidência da RepúblicaEduardo Campos, afirmou que o leilão de Libra foi uma privatização. Em pronunciamento ontem na TV, a presidente Dilma afirmara que o leilão não foi uma privatização.

- Não houve um ágio, não cresceu o preço. É de fato uma exploração privada, não adianta sar sofismas. O modelo permitiu que a exploração possa ser feita por empresas privadas – disse Campos.

PARA LULA, UM ‘GRANDE SALTO NO GOVERNO’

governador de Pernambuco criticou também a ausência de um plano de contingência para riscos ambientais. A mesma crítica foi feita pela ex-senadora Marina Silva, também possível candidata à presidência pelo PSB, que esteve ontem em Cascavel, no Paraná. Segundo Marina, isso pode ter frustrado o interesse de grandes empresas

- As empresas precisavam saber dos requerimentos ambientais necessários para efetuar as operações. Caso haja um desastre ambiental, como o que aconteceu recentemente no Golfo do México, como elas iriam agir? Ela também criticou a falta de disputa no leilão.

- Esse leilão era considerado o mais promissor do ponto de vista econômico pelo governo, mas no entanto só tev o comparecimento de um grupo interessado. Em entrevista a jornalistas portugueses em Lisboa, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o leilão de Libra foi um grande salto do governo brasileiro, destacando que o dinheiro da exploração da área será investido na educação e na saúdeLulaafirmou ainda que algumas pessoas não reconhecem a importância do leilão “por estarmos entrando em ano eleitoral”.