25 de março de 2011

Aécio Neves defende criação de conselho político no PSDB que auxiliaria processo de renovação do partido


Aécio fala em criação de conselho como parte da renovação do PSDB

Fonte: Fernando Taquari - Valor Online
SÃO PAULO – O senador Aécio Neves (MG) defendeu hoje a criação de um conselho político no PSDB como forma de renovar o partido com propostas atualizadas. O senador esteve presente nesta quinta à noite na festa de comemoração dos 20 anos da Força Sindical.
A ideia surgiu com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, mas tem como pano de fundo a escolha do candidato tucano à Presidência da República em 2014. Dentro do PSDB ainda não está claro quem poderia ser esse candidato, se Aécio, Serra ou até mesmo Alckmin.
Para Aécio, o partido precisa passar por uma renovação, com a criação de projetos que aproxime a legenda de alguns setores da sociedade. “Essa renovação do partido nos aproximará de setores que estão órfãos e da juventude desencantada com a atividade política”, disse.
Aécio avaliou que o conselho político deve ser formado por FHC, Serra e outros governadores e precisa focar na discussão de cinco ou seis temas, no máximo, sem especificar quais seriam. O senador descartou a possibilidade de o conselho ser uma alternativa para alocar Serra, que ficou sem cargo público, após perder as eleições de 2010.
“Serra não precisa disso, ele tem dimensão própria, aonde ele for, será ouvido. Por isso, é importante que ele ajude na formulação do conselho”, disse.
A presença de Aécio ao evento não representa uma estratégia do partido no sentido de renovação. “Eu tenho tido uma relação histórica com a Força Sindical em Minas Gerais. Não é algo circunstancial. Estamos juntos desde o meu primeiro governo do Estado. Tenho certeza de que vamos estar juntos no futuro”, afirmou.
Durante as discussões do salário mínimo, o senador tucano apoiou as reivindicações dos sindicalistas, que pedem um piso de R$ 580.
Já o governado de São Paulo, Geraldo Alckmin, também presente ao evento, disse que a Força Sindical tem um papel importante na luta pelos trabalhadores e aposentados. “Por isso, realizamos a primeira reunião de governo com todas as centrais sindicais em janeiro.”

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