Governador do Paraná Beto Richa acredita que Aécio Neves é o grande nome do PSDB para as eleições presidenciais de 2014.
“Aécio é a bola da vez”
Fonte: Brasil Econômico
ENTREVISTA BETO RICHA Governador do Paraná
Para o governador do Paraná, o nome do senador mineiro tornou-se a opção natural do PSDB para a difícil eleição presidencial de 2014 desde que José Serra decidiu entrar na disputa pela prefeitura paulistana. A
Agora, só falta os tucanos aprenderem a se comunicar melhor com a sociedade
O tempo corre a favor do governador do Paraná, Beto Richa (PSDB). Aos 46 anos, ele não esconde que seu projeto político é reeleger-se em 2014, mesmo ano em que seu partido enfrentará uma eleição difícil para o Palácio do Planalto. Seja qual for o adversário dos tucanos – Dilma Rousseff, Eduardo Campos ou, por que não?, Luiz Inácio Lula da Silva -, o fato é que o poder do campo “lulista” ainda não deu sinais de esgotamento. Discreto, o governador paranaense não entrou em bola dividida com os caciques do seu partido que têm pressa em chegar ao Palácio do Planalto.
Richa sabe que comanda um estado importante e, se fizer tudo certo, será naturalmente um presidenciável em 2018. Quem sabe até lá o cenário seja mais favorável aos tucanos. Mas o caminho não será tranquilo. Três do principais ministros de Dilma – Gilberto Carvalho, Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo – são políticos do seu estado (e de Londrina, como ele). São, portanto, adversários potencialmente difíceis. Se vencê-los, Beto Richa vencerá também, por tabela, todo um campo político.
Nascido em Londrina, o governador é Engenheiro civil e entrou na vida pública em 1994, quando foi eleito deputado estadual por uma pequena margem de votos. Antes disso, em 1992, tentou uma vaga na Câmara dos Vereadores contra a vontade (e sem o apoio) do pai, o ex-governador e senador José Richa. Derrotado, sentiu-se tão frustrado que jurou a si próprio que nunca mais tentaria de novo. Mas dois anos depois, o próprio o fez mudar de ideia. Em 1998 foi reeleito com uma das maiores votações do estado e, enfim, entregou-se de corpo e alma à política.
Em 2000, foi eleito vice-prefeito de Curitiba e exerceu as funções de secretário de Obras. Foi eleito prefeito de Curitiba em 2004, reelegeu- se com folga em 2008 e dois anos depois, ao eleger-se governador, tornou-se um nome de proporções nacionais. Ao assumir o comando do Paraná, Richa encontrou uma máquina marcada pelo radicalismo ideológico do antecessor, Roberto Requião (PMDB). “Antes, ninguém queria passar pelo estado porque o Paraná não respeitava contratos”, diz o governador, nessa entrevista na redação do BRASIL ECONÔMICO, em São Paulo.
Ele conta que, quando era prefeito de Curitiba, tinha uma ótima relação com o governo federal, mas não conseguia dialogar com o governo estadual. “Fui muito perseguido pelo fato de ter apoiado o Osmar Dias (PDT) na campanha de 2006 e não o candidato que ganhou a eleição.” O tucano conta que está se reaproximando de empresas e empresários para recolocar o Paraná na condição de pólo industrial. E, em outra frente, investe em comunicação para mostrar que, nas palavras de um assessor, “o mau humor acabou” (leia mais na coluna Criatividade e Mídia, página 29).
Como nem só de eleição será feito o ano de 2014, a entrevista com o governador paranaense abordou outro tema inevitável: Copa do Mundo. Richa conta que foi difícil convencer o Atlético Paranaense, dono de um dos estádios mais modernos do Brasil, a abraçar a ideia de investir pesado para entrar nos padrões da Fifa. Mas ele encontrou, junto com a prefeitura, uma solução. Ou melhor, uma fórmula: a emissão de títulos de potencial construtivo mais financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “Fui pego de surpresa com a exclusão de Curitiba da Copa das Confederações de 2013. Não entendi a razão. Não foi explicado o motivo.”
O cenário na eleição municipal de Curitiba é inusitado. O Gustavo Fruet, que foi um tucano histórico e combateu duramente o governo Lula, mudou de partido (para o PDT) e será candidato à prefeitura com apoio do PT…
Ele não era um tucano histórico. Achei no mínimo estranha a postura do Gustavo Fruet. Ele foi um político que sempre zelou pela coerência e a imagem. Até hoje eu não sei a razão. Ele sempre foi tratado da melhor maneira possível no PSDB, embora nunca tenha convivido partidariamente. Nunca imaginei que ele fosse se abraçar com aqueles que, durante todo seu mandato na Câmara, fez acusações graves sobre comportamentos éticos e morais. Para chegar ao poder, se uniu com aqueles que ele agredia fortemente.
Como era a relação entre vocês?
Fruet se lançou candidato a prefeito de Curitiba, mas nunca veio falar comigo. Em 2011, eu mandava emissários e me mostrava interessado em conversar, mas ele não respondia. Convidei para ser secretário, mas não aceitou. Não foi na nossa posse, nem na comemoração da vitória. Essa opção custará caro para a imagem dele.
O Paraná inverteu mesmo a lógica: lá o PSDB é aliado do PSB, que está na base do governo Dilma…
O PSB é um forte aliado nosso. Tenho uma boa relação com o governador Eduardo Campos. Em todas entrevistas que ele dava em 2010, falava da aliança com o PT, ressaltando que no Paraná estava junto com o projeto do Beto Richa.
O governador de Pernambuco, que também é presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, é um bom nome para disputar a presidência da República?
Sim. Ele é uma jovem liderança e tem todas as condições e qualidades para ser um presidenciável. É muito bem avaliado e tem um desempenho fantástico como governador.
Dentro do PSDB, quem é o melhor presidenciável?
Temos bons nomes, mas não dá para negar que, com a candidatura do (José) Serra (em São Paulo), o (senador) Aécio Neves é a bola da vez. Mas temos também o Geraldo (Alckmin, governador de São Paulo) e o Marconi (Perilo, governador de Goiás).
O sr. está nessa lista de presidenciáveis do PSDB?
Eu não estou. Muitas pessoas dentro do partido, entre elas o Sérgio Guerra (deputado federal e presidente nacional do PSDB) e o próprio Aécio me cobram para circular mais nacionalmente. Às vezes me chamam para ir ao Nordeste. Mas é muito cedo para mim. Estou concentrado exclusivamente em fazer um bom governo para recuperar o tempo que o estado perdeu. Vou tentar a reeleição no Paraná.
Acha que o Aécio está conseguindo se consolidar com um nome nacional para enfrentar a Dilma em 2014?
Não vai ser fácil enfrentar a reeleição da Dilma. Ela está indo bem e tem uma postura ética. Essa questão da faxina ética está pegando muito bem. A presidente tem sido austera. Além disso, quem está no cargo tem uma certa vantagem. Mas o Aécio foi um grande governador e tem carisma. O desafio dele é tornar-se conhecido no Norte e Nordeste.
Considera uma boa estratégia para o Aécio Neves se posicionar de maneira mais crítica ao governo Dilma?
Ele fez um discurso mais contundente no Senado recentemente. O Aécio comentou comigo que faria isso. Mas falta correr mais o país, coisa que ele não fez na intensidade que deveria. O problema maior é vencer o desconhecimento.
Falta discurso para o PSDB?
Reconhecemos que temos no partido um problema sério de comunicação com a sociedade. Não somos competentes e eficientes como é o PT. Não soubemos faturar os avanços do governo Fernando Henrique Cardoso com a população. Não conseguimos nos aproximar dos movimentos sociais, das lideranças jovens do movimento estudantil e dos sindicatos. Agora estamos acordando para isso. Mas é muito difícil, porque está praticamente tudo ocupado. Os erros que cometemos ao longo do tempo estão custando muito caro ao PSDB hoje.
A eleição em São Paulo é parte importante dessa estratégia?
Sem dúvida. Estive com o Geraldo (Alckmin) recentemente. Ele está animado com a eleição em São Paulo. O Serra é o candidato mais competitivo.
Dois ministros fortes do governo Dilma, Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann, são políticos fortes do seu estado…
Na verdade são três: tem o Gilberto Carvalho também. E todos de Londrina.
Como é a sua relação com o governo federal?
Nunca misturei as coisas. Quando eu era prefeito, tive uma boa relação com o governo federal. A Caixa Econômica sempre disse que a maior parceria do Brasil era com o estado de Curitiba. Fizemos quase 15 mil unidades habitacionais em cinco anos na cidade. Em oito anos, o (Roberto) Requião (ex-governador do PMDB) fez 18 mil casas no Paraná. Depois que passa a campanha, deixo de lado as divergências. A presidente Dilma Rousseff foi três vezes ao estado. Não poupou elogios ao nosso estilo de governar.
Como era essa relação entre os poderes quando o sr. era prefeito de Curitiba?
Quando eu era prefeito de Curitiba não consegui ter essa boa relação com o governo do estado. Fui muito perseguido pelo fato de ter apoiado o Osmar Dias na campanha de 2006 e não o candidato que ganhou a eleição (o Requião).
O que mudou no estilo de governar o Paraná entre a sua gestão e a de Roberto Requião?
Mudou muito. Antes, ninguém queria passar pelo estado porque o Paraná não respeitava contratos. Hoje existe segurança jurídica, diálogo e interesse do governo em atrair o setor produtivo. Tanto é que já temos R$ 15 bilhões de investimentos. Confirmamos o maior investimento privado da história do estado, com a Klabin: R$ 6,8 bilhões. No dia seguinte ao que ganhei a eleição, as ações da Copel (Companhia Paranaense de Energia) deram uma disparada. Mas a situação mais grave era na segurança pública. O efetivo de policiais militares do Paraná é o menor per capta do Brasil. O efetivo hoje é o mesmo de vinte e tantos anos atrás, quando meu pai (José Richa) era governador. A situação de detentos em delegacias de polícia é a pior do país.
Como estão as pendências do Paraná com o Itaú?
Com o Itaú nós estamos negociando. Esses dias nosso procurador esteve com representantes deles. O valor é grande.
A relação entre as concessionárias de estradas do estado era complicada. Melhorou?
Na questão das concessionárias, o pedágio é sempre um tema polêmico. Na eleição de 2002, ele (Roberto Requião) foi categórico durante a campanha: “Não tem que discutir com as concessionárias, tem que baixar o valor e pronto”. Aquilo pegou bem na campanha, mas depois ele não chamou as concessionários para conversar. E não aconteceu nada. Os investimentos nas rodovias estavam paralisados quando assumi. Estamos retomando. Pesquisas mostram que a maior preocupação da população é com a retomada dos investimentos. Em segundo está a redução das tarifas. Estamos duplicando trechos críticos no Oeste do Paraná, onde recentemente morreram crianças em um van. Ainda há possibilidade de redução da tarifa.
Aqui em São Paulo, o governo está implantando uma tarifa eletrônica que cobrará o pedágio por trecho percorrido. Estuda fazer isso no Paraná?
Isso é uma reivindicação no estado. Existem pessoas que têm deslocamento curto e pagam o mesmo de alguém que usa a via inteira. Acho que é justo. Isso está em estudo na nossa secretaria de Infraestrutura e Logística.
Como estavam as contas públicas quando o Sr assumiu?
Com muitas dívidas. Em 2010, o secretário da Fazenda admitiu que a situação econômica do estado era muito difícil e que não havia capacidade de investimento. Eram dívidas com servidores, coisas represadas. Uma medida de austeridade foi reduzir o gasto de custeio dos secretários. Eliminamos desperdícios. A situação está melhorando bastante.
E o Porto de Paranaguá, como estava?
No Porto de Paranaguá não foi feito nenhum investimento no governo anterior. Quando o governo federal mandava recursos para dragagem, o governo estadual devolvia. Fizemos dragagens dos berços de atracação, mas as licenças ambientais são morosas. Vamos modernizar os equipamentos do porto, que são muito obsoletos.
Como está o diálogo entre os governadores do Sul, Sudeste e Nordeste em relação à guerra fiscal?
Cada um defende o seu interesse. Nós somos pelo fim da guerra fiscal. O Haully, que é meu secretário da Fazenda, tem defendido o fim da guerra nas reuniões do Confaz. Traz prejuízos para todo país.
Até onde o Paraná pode ceder para acabar com a guerra?
É complexa essa situação. Tem a questão dos portos e a importação dos produtos, que traz prejuízo à indústria nacional. Somos contra isso, apesar de termos o Porto de Paranaguá. O Espírito Santo é que defende. Temos que pensar no país como um todo. Fizemos reuniões com governadores do Sul e Sudeste com o Guido Mantega. Alguém sai perdendo, mas só momentaneamente.
Apesar da chegada da fábrica da Renault, vários investimentos novos do setor automotivo foram feitos nos últimos anos, mas pouca coisa no Paraná. Tem algum projeto para retomar o estado como polo automotivo?
Não é só na área automotiva. Tivemos muitas dificuldades em atrair investimentos para o Paraná nos últimos oito anos. Era um problema de relacionamento com um governo truculento. Não existia segurança jurídica. Fizemos um programa de atração de investimento com isenção fiscal. A Renault é uma prova que voltaram os investimentos. Carlos Tavares, presidente mundial da Renault, jantei com ele. Está feliz com a relação com o governo. Trouxemos a Packard, quarta maior fabricante de caminhões do mundo. Vai fabricar caminhões em Ponta Grossa. A Caterpillar em Campo Largo. Tem os R$ 6,5 bilhões da Klabin.
Quem mais está na “mira”?
A Volvo está estudando investimentos no estado. Tem uma grande fabricante de pneus que fabricará 15 mil pneus por dia. As Cimenteiras, como a Votorantim, estudam ampliar a produção. As coisas estão acontecendo. Estamos disputando, embora eu reconheça que com certa desvantagem, a BMW.
Por quê? E desvantagem em relação a quem?
Em relação a Santa Catarina. Não sei bem a razão, mas eu soube que estão mais propensos a ir para lá.
Quantas secretarias tem o estado do Paraná?
São 26, mais as companhias, como a Coppel, Sanepar e Copagás.
Como estão os preparativos para a Copa do Mundo?
A dificuldade maior é que temos um estádio particular. Tivemos dificuldades.Como vamos investir ali? Por outro lado, os dirigentes do Atlético Paranaense não tinham interesse nenhum em fazer investimentos desse porte, os exigidos pelo caderno de encargos da Fifa, sem ter retorno. Me disseram na época: “O que vamos fazer com estádio para 40 mil torcedores? Não vamos ter isso nunca. Não interessa. Por que colocar cadeira retrátil? Vão quebrar tudo a cada jogo”. Mas eu os convenci. A prefeitura encontrou uma solução, os títulos de potencial construtivo. Contraíram um financiamento do BNDES, dando como garantia o Centro de Treinamento do Atlético, que é um dos maiores do país.
O cronograma está em dia?
Outro dia eu vi uma avaliação de que eram as obras mais atrasadas do país. Mas isso é relativo. O estádio do Atlético é o mais moderno do país. Só precisa de algumas obras. Surpreendentemente Curitiba não estará entre as seis sedes da Copa das Confederações. Fui pego de surpresa. Achei que seria. Não entendi a razão. Não foi explicado porque.
Como está o aeroporto?
Está dentro do planejamento. Recebi no meu gabinete há um mês o presidente da Infraero. Hoje temos sete fingers (estrutura que liga a sala de embarque ao avião). Vamos dobrar. O governo avalia colocar Curitiba no programa de privatização, digo concessão, dos aeroportos (risos).
Isso era um palavrão entre petistas antigamente…
Hoje eles entendem a necessidade de partir para isso, algo que tanto criticavam. O Estado deve cuidar das áreas essenciais da população.
Uma cena clássica do Paraná são as filas dos caminhões no Porto de Paranaguá na época da colheita. Como resolver isso?
São alguns momentos. Fica a fila um ou dois dias, depois zera. Estamos informatizando o sistema. Os caminhões do interior terão senhas para descarregar. Falta logística de armazenamento no interior. Como eles não têm onde manter o produto,colocam tudo dentro do caminhão e mandam para a estrada. Se pega uma chuva, não embarca. Fica parado. Quando assumi o governo, fui procurado pelo André Pucinelli (governador do Mato Grosso do Sul) angustiado. Há anos o projeto de construção de uma ferrovia ligando o Mato Grosso do Sul ao Paraná não acontecia porque o governador não queria. Ele não entendia, já que o maior beneficiado seria o Paraná. Tinha federal locado já. Mas por uma questão ideológica, o governador era contra. Fomos a Brasília. O projeto da rodovia está saindo de Maracaju até o Porto de Paranaguá. Será um grande avanço.
Qual sua posição sobre o novo Código Florestal?
Temos que encontrar um meio termo. Medidas de cunho ambiental forte devem ser tomadas, mas não adianta punir os produtores que a vida inteira trabalharam dentro de uma regra.
Seu pai, José Richa, que foi governador do Paraná e senador, sempre lhe incentivou a entrar na política?
Quando fui candidato a vereador, em 1992, em Curitiba, meu pai foi contra e meu deu um sermão de duas horas. Disse que as coisas tinham mudado, que ele estava saindo da política, que não queria ninguém da família disputando e finalizou: “É um direito seu, mas não conte comigo”. Acabei perdendo a eleição e aquilo foi uma frustração muito grande. Depois o partido insistiu muito e fui candidato a deputado estadual. Dessa vez meu pai me apoiou. Fui pegar ele no aeroporto e ele veio dizendo que via uma vocação e que o PSDB precisava de um candidato a Curitiba. Me elegi entre os últimos, com 21 mil votos. Depois fui reeleito com mais do dobro da votação. Fui eleito vice-prefeito de Curitiba, com Cássio Taniguchi.
Na eleição para governador em 2010, o sr. pediu a impugnação das pesquisas e foi muito criticado por isso. Valeu a pena?
Eu apanhei muito na campanha. Fizeram uma matéria na Folha de S.Paulo que era uma porrada. Depois saiu no Jornal Nacional. Me classificaram como antidemocrático e censurador, mas não fui eu que impugnei as pesquisas. Só a Justiça pode fazer isso. Quem impugnou foi o TRE (Tribunal Regional Eleitoral). Todo cidadão tem o direito de recorrer à justiça. Foi tudo muito bem fundamentado. Tínhamos um trekking diário e de repente os resultados apareceram discrepantes. Então impugnaram as pesquisas. Por sorte, no sábado anterior os institutos conseguiram no Supremo Tribunal Federal divulgar as pesquisas. Deu um empate rigoroso: 49 a 49. No final das contas, ganhei com sete pontos de vantagem do Osmar (Dias). Muito acima da margem de erro. Minha tese estava certa.
Link da matéria: http://www.brasileconomico.ig.com.br/assinaturas/epapers.html
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