4 de dezembro de 2012

Aécio Neves: senador cobra investimentos do ministro da Fazenda

Aécio Neves: senador disse que "“é preciso atração de investimentos” e comentou que ficou surpresso com o PIB baixo.


Senador Aécio Neves








O senador Aécio Neves PSDB – esteve em audiência hoje (04/12), com a presença Guido Mantega, na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.

Aécio Neves: Comissão de Assuntos Econômicos do Senado

O senador Aécio Neves PSDB –, durante audiência hoje (04) com a presença do ministro da Fazenda, Guido Mantega, na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, respondeu com veemência a declaração do ministro de que ficou surpreso com o PIB baixo: “Talvez apenas ele teve essa surpresa”, disse o senador, que completou mostrando os caminhos inversos que o Brasil segue na economia.

Leia abaixo a declaração completa do senador Aécio Neves:

“Talvez apenas ele teve essa surpresa. Há pouco tempo ele estava aqui, no Senado da República, dizendo que o Brasil cresceria 4% esse ano e que cobrassem dele esse resultado. Mas a questão mais grave não é apenas o desencontro das expectativas do ministro Mantega com a realidade. É o que, de fato, está acontecendo no Brasil. Não conseguimos mais garantir o crescimento apenas com o oferecimento de crédito.

É preciso atração de investimentos. E o Brasil caminha na linha inversa, ao desrespeitar contratos, ao criar, por exemplo, instabilidade no setor elétrico, com reflexos no setor do petróleo, o Brasil caminha na direção contrária daquilo que é mais necessário hoje, que é a busca de investimentos privados.

Tanto investimentos nacionais quanto investimentos externos. Lamentavelmente, o Brasil crescerá esse ano menos que todos os outros vizinhos da América do Sul. E mesmo a Europa, afundada em uma crise sem precedentes, crescerá como cresce o Brasil, talvez até um pouco mais, na sua média.

Os Estados Unidos também, que vêm buscando com muito esforço sair de uma gravíssima, talvez a maior das crises depois de 1929, crescerá mais que o Brasil. O Brasil não pode mais terceirizar as responsabilidades pelo pífio crescimento da economia. Isso passa por medidas inadequadas, equivocadas e tomadas no tempo errado.”

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