7 de novembro de 2013

Aécio cobra política nacional para o etanol

Aécio: governo promove um retrocesso no setor de energia ao desestimular o uso do etanol e apoiar o consumo de combustíveis fósseis.


Economia


Fonte: Jogo do Poder 

Aécio cobra do governo federal resgate da política nacional para etanol


O governo promove um retrocesso no setor de energia ao desestimular o uso do etanol e apoiar o consumo de combustíveis fósseis no país. A crítica foi feita pelo senador Aécio Neves durante lançamento da Frente Parlamentar pela Valorização do Setor Sucroenergético, nesta terça-feira (05/11), na Câmara dos Deputados. O evento contou com a presença de produtores de cana-de-açúcar e de etanolreunidos para debater a crise que atinge o setor desde 2009, e já causou fechamento de 40 usinas e perda de mais de 100 mil empregos.

Segue entrevista do senador Aécio Neves

“O governo não tem planejamento e a falta de planejamento é que penaliza os setores competitivos da economia. O etanol foi cantado, em verso e prosa, como a nova fronteira brasileira, como a nossa independência em relação à importação de derivados de petróleo. Não aconteceu nada disso. Os equívocos da política econômica, ou da condução da política econômica, penalizaram excessivamente a Petrobras que, por sua vez, ao segurar os preços de combustíveis durante tanto tempo, inviabilizou o setor sucroalcooleiro. O que precisamos é de planejamento, uma política tributária clara e diferenciada para o setor, uma política externa mais ousada para colocarmos o etanol em outros mercados, em especial o mercado americano que derrubou as barreiras tarifárias que existiam ao etanol.

Mas o que tem faltado é sensibilidade de um governo que privilegia os combustíveis fósseis na contramão do que vem fazendo o mundo e desestabiliza um setor tão relevante como esse. Foram mais de 100 mil empregos perdidos nos últimos anos, mais de 40 usinas fechadas e uma desconfiança crescente entre aqueles que ainda trabalham no setor. Essa Frente aqui criada tem a virtude de organizar essas propostas e dar a elas a visibilidade e a concretude necessária para que sejam discutidas e votadas, apesar de o atual governo do PT não mostrar ter qualquer sensibilidade para com o setor”.

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