Aécio Neves 2014: governador Geraldo Alckimin e o senador Aloysio Nunes Ferreira fortalecem unidade do PSDB paulista.
Aécio Neves 2014: Presidente do PSDB
Fonte: O Globo
Alckmin declara apoio à candidatura de Aécio Neves para presidente nacional do PSDB
Em discurso, Aécio diz que o PSDB está “aquecendo os motores” para a disputa no ano que vem
Aécio Neves 2014: governador Geraldo Alckimin e o senador Aloysio Nunes Ferreira fortalecem unidade do PSDB paulista.
SÃO PAULO — Depois de muita turbulência dentro do próprio partido nas últimas semanas, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) teve nesta segunda-feira sua candidatura a presidente nacional do PSDB ungida num evento em São Paulo que reuniu as principais lideranças tucanas paulistas, com exceção do ex-governador José Serra.
Aécio estava na capital paulista desde o fim de semana para costurar um consenso em torno de seu nome. A primeira manifestação de apoio dos paulistas ao nome de Aécio para o comando do PSDB veio do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que, ao lado de Serra, era uma das resistências ao plano do mineiro. Em seu discurso, Aécio se comparou ao avô, Tancredo Neves, fez afagos ao PSDB paulista, duras críticas ao PT e defendeu as bandeiras da gestão Fernando Henrique Cardoso.
- O que eu sinto no PSDB é que você, Aécio, assuma a presidência do PSDB, percorra o Brasil, ouça o povo brasileiro, fale com o povo e una o partido – afirmou Alckmin logo no início do seminário do PSDB em São Paulo.
As declarações de apoio ao mineiro para a presidência do PSDB vieram até mesmo de aliados de Serra, que disputa forças com o senador por espaço no comando da sigla.
- Meu querido Aécio, o nosso partido está com os olhos voltados para você. Você tem habilidade, talento, liderança e prestígio. Cabe a você trabalhar agora para que cheguemos em maio com o partido unido – disse o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP).
Cobrar unidade do partido com vistas a eleição de 2014 foi a tônica do discurso do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Ele destacou é a hora do PSDB ser um “partido diversificado” e não “só paulista”.
- O Aécio Neves vai nos levar à condução do partido de tal maneira que esse partido se sinta um só. Nós não podemos perder ninguém. Queremos mais gente no partido e, se for aliados, melhor. Mas aliados com ideia que coincidem e não aliados pelo bolso – pregou FH.
Em meio ao discurso de unidade, a ausência de Serra no ato causou desconforto e teve que ser explicada mais de uma vez. FH chegou a dizer que estava no evento em São Paulo representando o ex-governador, que está desde sábado no exterior e somente deve retornar ao Brasil no fim desta semana.
- Não há ausência. A presença dele está implícita. Ele compareceu a uma homenagem de um grande amigo meu que morreu em Princeton – disse o ex-presidente.
Ele voltou a insistir na solução de um antigo ponto fraco do PSDB, segundo os próprios tucanos: a falta de diálogo com a sociedade. Para ele, o partido precisa de um “banho de povo”.
- É preciso ter o sentimento das ruas. A nossa mensagem tem que ser simples e direta. O PSDB precisa de um banho de povo. Nós precisamos é de povo.
O mineiro retribuiu as declarações de apoio com afagos às lideranças locais do PSDB.
- O PSDB deve tudo a São Paulo. Foi aqui que surgiram as lideranças que nos estimularam – disse o senador.
Após a cerimônia, o mineiro disse que tem “respeito enorme” pelo ex-governador Serra e disse que tem “absoluta convicção” de que ele estará ao lado do PSDB em 2014.
- Eu tenho certeza que haverá sempre um papel de destaque para o José Serra sempre que ele quiser.
No discurso, deu o tom do que está por vir na disputa em 2014.
- O PT há muito tempo abdicou de um projeto de país. Nós estamos vendo um vale-tudo e, no debate em qualquer campo, nós temos como responder. No social, temos que lembrar do Plano Real, que tirou o peso da inflação de milhares de pessoas. E o atual governo se esquece que o DNA dos atuais programas sociais vieram do governo anterior (…) Não me assusta a popularidade da Dilma.
Aécio disse ainda que o partido está “aquecendo os motores” para 2014, prometeu à militância percorrer o Brasil e disse não temer a popularidade da presidente Dilma Rousseff.
- Contem comigo. Percorrei o Brasil de cabeça erguida. Rumo à vitória (…) Não me assusta os índices de aprovação da presidente nas pesquisas eleitorais.
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