22 de junho de 2013

Aécio: A velha política e o novo Brasil

Aécio: presidente Dima reproduziu “o tradicional jeitinho de fazer política no Brasil: empurrando os problemas para debaixo do tapete.”


Aécio critica discurso de Dilma


Aécio: discurso de Dilma reproduz a velha política

Aécio: discurso de Dilma reproduz a velha política.

Fonte: Site oficial do Senador Aécio Neves

A velha política e o novo Brasil


Artigo Aécio Neves

O pronunciamento da presidente Dilma Rousseff contém acertos e erros.

A presidente acertou ao convocar, mesmo que com atraso, a rede nacional de rádio e TV – a primeira realmente necessária em sua administração – para apresentar à população e ao mundo a palavra do governo brasileiro sobre os últimos acontecimentos.

Errou, no entanto, no conteúdo. Reproduziu exatamente o tipo de ação política que está sendo rechaçada nas ruas de todo o país. Fez um discurso dissociado da verdade, reforçando a política como território distante de valores e da própria realidade.

presidente perdeu uma oportunidade única de se conectar com a população. Para isso, precisaria ter reconhecido erros e responsabilidades para, em seguida, ter a legitimidade de transformar essa extraordinária manifestação por desejo de mudanças em combustível para uma verdadeira transformação no e do país.

No entanto, escolheu fazer um discurso que reproduz o tradicional jeitinho de fazer política no Brasil: empurrando os problemas para debaixo do tapete, fingindo que não tem nada a ver com o que está acontecendo, que é tudo responsabilidade dos outros, que só não fez melhor porque não foi permitido.

Fez, assim, um discurso como se a população brasileira fosse formada por alienados e desinformados. Ela está nas ruas justamente mostrando que não é.

presidente falou no seu compromisso com a transparência e com a luta contra a corrupção. Enquanto isso, no Brasil real, a mesma presidente proíbe a divulgação dos gastos das suas viagens ao exterior e, pensando nas eleições, abriga novamente no governo a influência de pessoas que ela mesma havia afastado sob suspeita de desvios.

Como forma de tentar demonstrar compromisso com a saúde, a presidente disse que os investimentos federais nesta área vêm aumentando, quando todo o país sabe que a participação do governo federal nos gastos nacionais do setor vem caindo de forma acentuada há 10 anos, desde que o PT assumiu o governo. Quando todo o país sabe que o governo se empenhou especialmente para impedir que a regulamentação da Emenda 29 fixasse patamar mínimo de 10% de investimento no setor para a esfera federal.

Com o foco das manifestações no transporte coletivo, a presidente diz agora que enfim vai discutir o assunto. Nenhuma palavra para o fato do seu governo agir exatamente no sentido oposto: faz desonerações isoladas para atender lógicas e interesses específicos, estimulando a aquisição de veículos individuais e defendendo projetos mirabolantes, como o trem bala, em detrimento de investimento em metrôs das grandes cidades.

Depois de gastar milhões em publicidade para colocar o governo federal à frente das obras dos estádios, agora, candidamente, a presidente diz que nada tem a ver com isso, resumindo os recursos empregados a financiamentos a serem pagos por estados e empresas.  Nenhuma palavra sobre os recursos de Tesouro Nacional que estão abastecendo os cofres do BNDES. Nenhuma observação sobre a óbvia constatação de que os recursos que estão financiando estádiospoderiam estar financiando metrôs, estradas e hospitais.

Mas há, nessa afirmação da presidente, um aspecto positivo.

É a primeira vez que o governo reconhece que obras realizadas por meio de financiamentos não devem ser consideradas obras federais, já que são recursos que serão pagos pelos tomadores. Registra-se, assim, uma nova e mais justa leitura sobre programas como o Luz Para Todos e o PAC, nos quais as obras realizadas com os financiamentos –  que serão integralmente pagos por empresas, estados  e municípios – têm sido apresentadas – sem nenhuma cerimônia, como obras da União.

Ao invés de dizer ao país que o governo não investiu na Copa – como se alguém pudesse acreditar nisso – não seria mais honesto mostrar as razões que levaram o governo  a lutar pela oportunidade de realizá-la e depois investir nela?

Não seria mais respeitoso com os milhões de brasileiros que estão nas ruas reconhecer a parcela de responsabilidade do seu governo – que, registre-se, não é só dele – com os problemas enfrentados hoje pela população?

Ao invés de oferecer aos brasileiros mais uma vaga carta de intenções, não teria feito melhor a presidente se tivesse se comprometido com medidas concretas? Se tivesse dito que orientaria o seu partido no Congresso a desistir de retirar poderes  do Ministério Publico e de impedir a criação de novos partidos? Ou, como bem disse o Senador Agripino Maia, se dissesse que procuraria o presidente do STF para manifestar apoio à conclusão do processo do mensalão?

Quem ouviu a pronunciamento da Presidente da República ficou com a impressão  de que se tratava de um governo começando agora e não de uma gestão que responde pelo que foi – e não foi – feito no país nos último 10 anos.

Através da voz da presidente, a velha política falou ao novo Brasil que está nas ruas. Pena.

Protestos: para Aécio alto comando do PT é oportunista

Protestos: segundo o senador Aécio Neves o PT age com “claro intuito de diluir cobranças feitas ao governo federal”.


Protestos:  PT oportunista


Protestos: PT provoca manifestantes

Protestos: manifestantes não aceitam provocação do PT e queimam bandeiras do partido.

Fonte: Correio Braziliense

Oposição vê oportunismo

Parlamentares alegam que Dilma não apresentou propostas concretas e PSDB acusa o PT de tentar se apropriar de movimento apartidário


presidente do PSDB nacional, senador Aécio Neves (MG), criticou o PT ontem por tentar tomar a frente dos protestos que acontecem em todo o país e, ao mesmo tempo, cumprimentou os “brasileiros que vêm se manifestando de forma democrática e pacífica, escrevendo uma importante página da história do país”. O partido, segundo ele, age com “claro intuito de diluir cobranças feitas ao governo federal”.

De acordo com o tucano, “é inevitável também constatar o oportunismo do alto comando do PT, que tenta se apropriar de um movimento independente, ao determinar que militantes do partido se misturem aos manifestantes com o claro intuito de diluir as cobranças feitas ao governo federal”. Na quinta-feira, o presidente do PTRui Falcão, conclamou militantes do partido, por meio do microblog Twitter, para uma passeata liderada pelo Movimento Passe Livre (MPL), na Avenida Paulista, em São Paulo. Falcão havia convocado petistas para as manifestações em comemoração à redução nos preços das passagens de ônibus, mas recuou e retirou a hashtag #ondavermelha do seu perfil na rede social.

“Trata-se de decisão irresponsável, que desrespeita o sentido apartidário dos protestos, colocando em risco, inclusive, a segurança de seus próprios militantes, alguns deles hostilizados ontem (quinta-feira) em várias partes do país”, analisou Aécio. O senador afirmou ser “importante que nós, agentes políticos, tenhamos humildade para reconhecer e compreender a dimensão da insatisfação existente hoje no Brasil”.

Na avaliação do parlamentar, “há um evidente e justo clamor que une a sociedade por mudanças estruturais na gestão do setor público, e é inevitável ver, na raiz dessa insatisfação, uma aguda crítica à corrupção e à impunidade que persistem na base do sistema político”.

Repercussão
Logo depois do pronunciamento da presidente Dilma Rousseff em cadeia nacional e rádio e tevê na noite de ontem, parlamentares da oposição criticaram o teor do discurso. A avaliação foi a de que Dilma não tem ideia de como reagir às ondas de protestos no país.

“Foi uma sucessão de obviedades vagas e inconsequentes. Ao mencionar o diálogo com os Poderes, ela poderia ter dito que vai pedir que votem os royalties do petróleo para educação e também que retomem uma matéria que ela vetou, a destinação de 10% dos recursos da União para a saúde. E, em relação ao Judiciário, poderia ter feito um apelo para que aqueles condenados pelo julgamento já ocorrido do mensalão cumpram suas penas. Aí, sim, teria dito o que a população quer ouvir. Um gesto anticorrupção e outro em favor da saúde. Não o fez. Ela agiu por marqueteiro. Só faltou aparecer o João Santana ali atrás dela”, afirmou o senador José Agripino (RN)presidente do DEM.

O líder do PSB na Câmara, deputado Beto Albuquerque (RS), seguiu a mesma linha. “Ela mostra alguma mudança de atitude ao dizer que quer receber os manifestantes, governadores, prefeitos e presidentes de Poderes. O discurso foi bom, mas resta saber se haverá providências. O combate aos atos violentos também está nessa agenda. Tem que usar a inteligência para pegar esses grupos organizados e prender esses delinquentes.”

senador Rodrigo Rollemberg (DF), líder do PSB no Senado, por sua vez, cobrou “mais ação”. “Para todos nós, políticos, está claro que a população quer mais ação e menos palavras. Não só do Executivo, mas também do Legislativo e do Judiciário.”

20 de junho de 2013

Aécio Neves: os velhos e as vaias contra Dilma - coluna

Aécio Neves: Aécio: após episódio do Bolsa Família, o PT pode concluir que oposição arregimentou 70 mil torcedores para vaiar a presidente Dilma.



Aécio Neves: PT e as vaias contra Dilma


AÉCIO NEVES

Os velhos


Ao lembrar a figura do Velho do Restelopersonagem de Camões que simboliza o pessimismo diante dos novos tempos, a presidente Dilma Rousseff parece ter se esquecido da trajetória do próprio partido.

Quando a caravela do Plano Real estava pronta para zarpar, em 1994, o Velho do Restelo petista foi o primeiro a insistir: não vai dar certo. Assim também já havia acontecido com a Constituição de 1988, que o PT ameaçou não assinar.

Ou, ainda, quando expulsou dos seus quadros os deputados eleitores de Tancredo, desprezando o caminho mais curto para o reencontro do Brasil com a democracia.

Para decepção desse Velho do Restelo, o que deu errado foram suas previsões –a ditadura militar chegou ao seu fim, a Constituição inaugurou um novo tempo e o Plano Real trouxe estabilidade e prosperidade para o país. O Brasil pôde então singrar por mares nunca dantes navegados.

A queda da aprovação da presidente não deveria abalar o governo federal como o fez.

A chefe da nação precisa manter serenidade para encontrar um caminho consistente a fim de reverter o quadro de dificuldades que o país está enfrentando.

E, também, para enfrentar a perda de credibilidade internacional manifestada, agora, pela agência Standard & Poor’s ao alertar para uma perspectiva negativa da economia brasileira.

Há um episódio exemplar que resume a facilidade com que governantes se entregam à avaliação rósea dos bajuladores. Dizem que, na época da ditadura, a dona do “Jornal do Brasil” compareceu a um almoço com o então presidente Costa e Silva. Ele teria se queixado da severidade dos editoriais em relação ao governo.

A interlocutora explicou que o veículo adotava uma postura de “crítica construtiva”. “Agradeço, mas eu gosto mesmo é de elogio”, teria dito Costa e Silva, em resposta que parece estranhamente atual.

A analogia literária do Velho do Restelo cedeu lugar à galhofa do ministro da Justiça, que comparou a oposição a um personagem de desenho animado de sucesso. Aquele que vive reclamando: “Ó céus, ó vida, ó azar, ó dia…”.

A lembrança é boa porque, na verdade, o personagem combina com os próprios petistas, obrigados a receber quase todos os dias notícias ruins: o pibinho (“ó céus!”), a volta da inflação (“ó azar!”), o caos logístico (“ó dia!”).

Tendo em vista o nervosismo e a intolerância manifestados pelo governo nos últimos tempos e a sua crescente tendência autoritária de desqualificar toda e qualquer crítica, não será surpresa se os mesmos que, irresponsavelmente, acusaram a oposição pelo episódio do Bolsa Família concluírem que foi a mesma oposição que arregimentou 70 mil torcedores para vaiar a presidente da República. Ó vida!

AÉCIO NEVES escreve às segundas-feiras nesta coluna.

Aécio é o líder da oposição, diz o Planalto

Aécio: aparição em programa de TV do PSDB, senador se consolidou como opositor ao criticar inflação e falar da gestão em Minas.




 Aécio: eleições 2014


Aécio Neves: líder da oposição

Aécio Neves: líder da oposição

Fonte: Valor Econômico

Para Planalto, Aécio consolidou-se como opositor

Por Fernando Exman | De Brasília

As pesquisas de intenção de votos divulgadas nos últimos dias deram uma certeza às autoridades do Palácio do Planalto: o senador Aécio Neves (PSDB-MG) destacou-se entre os pré-candidatos da oposição para as eleições de 2014. O crescimento do tucano, ponderam os integrantes do governo, ocorreu justamente depois da participação do parlamentar nos programas de rádio e televisão do PSDB. Agora, os estrategistas do governo irão monitorar o desempenho de Aécionas próximas semanas para verificar se esse movimento se consolidará, mesmo sem novas aparições do senador em rede nacional.

Para justificar essa leitura política, os auxiliares da presidente Dilma Rousseff lembram que o mesmo não ocorreu com o governador de PernambucoEduardo Campos, depois das propagandas de rádio e TV do PSB. Na mais recente pesquisa do Datafolha, por exemplo, Dilma caiu de 58% para 51% das intenções de voto no cenário que considerou a presidente, Aécio, a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva e o governador pernambucano. Aécio cresceu de 10% para 14%. Já Marina e Eduardo Campos permaneceram com 16% e 6%, respectivamente. As sondagens também registraram uma redução da avaliação positiva do governo.

No programa de TV do PSDBAécio criticou a aceleração da inflação e falou sobre a sua gestão no governo de Minas Gerais. Não à toa, nos últimos dias Dilma, integrantes do Executivo e até o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforçaram o discurso de que a inflação será mantida sob controle e demonstraram otimismo em relação à economia.

Nesta semana, Dilma voltou a se reunir com auxiliares mais próximos e seu marqueteiro, João Santana, para discutir se seria oportuna a realização de um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV para a divulgação do programa que subsidiará a compra de eletrodomésticos para os beneficiários do Minha Casa, Minha Vida. Segundo autoridades do governo, ainda não houve uma conclusão a respeito do assunto.

A medida foi anunciada na quarta-feira. O chamado “Minha Casa Melhor” garantirá aos beneficiários do Minha Casa, Minha Vida a aquisição de eletrodomésticos a taxas de juros abaixo da expectativa de inflação. A linha de crédito contará com R$ 18,7 bilhões.

Neste ano, Dilma já realizou pronunciamentos em cadeia nacional no Dia do Trabalho e no Dia da Mulher. Na primeira ocasião, a presidente assegurou que o governo continuará a ampliar o emprego, o salário e o poder de compra do trabalhador. Ela também reafirmou o compromisso de sua administração com a destinação dos recursos obtidos na exploração do petróleo da camada pré-sal para a educação. No Dia da Mulher, Dilma anunciou a redução dos impostos que incidem sobre os produtos da cesta básica, uma nova política de defesa dos direitos dos consumidores e a criação de centros de atendimento às mulheres e de prevenção à violência doméstica.

Em 2012, Dilma convocou a cadeia nacional de rádio e televisão cinco vezes. Os pronunciamentos foram feitos nos dias da mulher, do trabalho, das mães, no Sete de Setembro e no fim do ano.

2014: Aécio agregou união ao PSDB

2014: candidatura de Aécio à Presidência promove a união. “O partido tem, enfim, um único nome, inquestionável”, escreveu Cantanhêde.



2014: Aécio Neves


Aécio PSDB

Aécio une o PSDB.

Fonte: Folha de S.Paulo 

Armistício

Eliane Cantanhêde

Armistício

BRASÍLIA – Nunca antes na história de 25 anos do PSDB, o partido esteve tão unido quanto agora, em torno da candidatura de Aécio Neves à Presidência da República.

Em São Paulo, Franco Montoro estava acima de Mário Covas, que tinha ciúme (mútuo) de Fernando Henrique, que tem convivência quase protocolar com Geraldo Alckmin, que mal digere José Serra, que… criava e cria confusão com os demais.

Sem nenhum paulista candidatando-se à Presidência, o clima se desanuvia e fica mais fácil todos cerrarem fileiras com um candidato além-fronteiras, caindo de paraquedas dos céus de Minas Gerais. A disputa, a inveja e o ciúme mútuos se diluem e ficam restritos às composições locais.

Se há um resquício de dúvida sobre o destino de Serra –que tem respeito das elites e “recall” nas pesquisas, e não apoio no partido–, ninguém cogita hoje uma candidatura de Alckmin ao Planalto. Ele trabalha abertamente pela reeleição ao Bandeirantes e até convidou pessoalmente Aécio para dividir os holofotes do programa partidário em São Paulo.

No resto do país, velhos líderes tucanos, como Tasso Jereissati (CE), governadores, como Beto Richa (PR), e jovens prefeitos, como Rui Palmeira (Maceió), parecem felizes da vida com essa novidade: o partido tem, enfim, um único nome, inquestionável. Isso reflete no ânimo das bancadas de senadores e deputados.

A prioridade de Aécio é fortalecer candidaturas próprias que tenham reais chance de vitória nas disputas estaduais, mas reservando as cabeças de chapa no resto – onde o PSDB não tenha opções fortes– para partidos e aliados regionais que possam vir a engrossar sua campanha nacionalmente mais à frente.

Ele passa a impressão de não brincar em serviço, recrutando quadros técnicos e forjando uma imagem que alie o seu lado JK, jovial, simpático, com uma capacidade estratégica que poucos conhecem, ou reconhecem.

Tem consciência, porém, que o futuro à deusa economia pertence

Aécio critica Dilma por duplicação meia-sola na 381

Aécio: “A BR-381 continuará acidentada, insegura e perigosa, a despeito da evidente obsolescência do seu traçado”, comentou o senador.


Aécio: BR-381


Fonte: Queremos Aécio Neves Presidente


 Aécio: mais uma vez, Dilma frustra os mineiros com duplicação incompleta da BR-381


Aécio critica obra meia-sola de Dilma na 381

Aécio critica obra meia-sola de Dilma na BR-381.
“A presidente Dilma Rousseff, mais uma vez, deixa de honrar um compromisso assumido com os mineiros. O edital de licitação da duplicação da BR-381 frustra a expectativa de que teríamos toda a extensão entre Belo Horizonte e Governador Valadares em pista dupla, como foi promessa de campanha da candidata petista e reiterado por ela já como presidente.

O edital da obra simplesmente não contempla a duplicação integral dos 303 km da rodovia situados entre a nossa capital e Governador Valadares.

BR-381 continuará, em importantes trechos, acidentada, insegura e perigosa, a despeito da evidente obsolescência do seu traçado, datado de 50 anos atrás, e do crescente tráfego de veículos, principalmente caminhões. A construção de terceiras faixas em trechos localizados, como um arremedo de solução, não trará a segurança que os mineiros esperavam.

Repete-se na licitação deste trecho da BR-381 o padrão do governo do PT: da pouca transparência, do improviso e da falta de compromisso com a verdadeira solução dos problemas.

presidente Dilma e o PT continuam devendo, e muito, aos mineiros. Em Minas, os dez anos de governo do PT significam dez anos de promessas não cumpridas com a nossa gente.”


Senador Aécio Neves

18 de junho de 2013

Para Planalto, Aécio é o líder da oposição

Aécio: aparição em programa de TV do PSDB, senador se consolidou como opositor ao criticar inflação e falar da gestão em Minas.


 Aécio: eleições 2014


Aécio Neves: líder da oposição

Aécio Neves: líder da oposição

Fonte: Valor Econômico

Para Planalto, Aécio consolidou-se como opositor

Por Fernando Exman | De Brasília

As pesquisas de intenção de votos divulgadas nos últimos dias deram uma certeza às autoridades do Palácio do Planalto: o senador Aécio Neves (PSDB-MG) destacou-se entre os pré-candidatos da oposição para as eleições de 2014. O crescimento do tucano, ponderam os integrantes do governo, ocorreu justamente depois da participação do parlamentar nos programas de rádio e televisão do PSDB. Agora, os estrategistas do governo irão monitorar o desempenho de Aécio nas próximas semanas para verificar se esse movimento se consolidará, mesmo sem novas aparições do senador em rede nacional.

Para justificar essa leitura política, os auxiliares da presidente Dilma Rousseff lembram que o mesmo não ocorreu com o governador de PernambucoEduardo Campos, depois das propagandas de rádio e TV do PSB. Na mais recente pesquisa do Datafolha, por exemplo, Dilma caiu de 58% para 51% das intenções de voto no cenário que considerou a presidente, Aécio, a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva e o governador pernambucano. Aécio cresceu de 10% para 14%. Já Marina e Eduardo Campos permaneceram com 16% e 6%, respectivamente. As sondagens também registraram uma redução da avaliação positiva do governo.

No programa de TV do PSDBAécio criticou a aceleração da inflação e falou sobre a sua gestão no governo de Minas Gerais. Não à toa, nos últimos dias Dilma, integrantes do Executivo e até o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforçaram o discurso de que a inflação será mantida sob controle e demonstraram otimismo em relação à economia.

Nesta semana, Dilma voltou a se reunir com auxiliares mais próximos e seu marqueteiro, João Santana, para discutir se seria oportuna a realização de um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV para a divulgação do programa que subsidiará a compra de eletrodomésticos para os beneficiários do Minha Casa, Minha Vida. Segundo autoridades do governo, ainda não houve uma conclusão a respeito do assunto.

A medida foi anunciada na quarta-feira. O chamado “Minha Casa Melhor” garantirá aos beneficiários do Minha Casa, Minha Vida a aquisição de eletrodomésticos a taxas de juros abaixo da expectativa de inflação. A linha de crédito contará com R$ 18,7 bilhões.

Neste ano, Dilma já realizou pronunciamentos em cadeia nacional no Dia do Trabalho e no Dia da Mulher. Na primeira ocasião, a presidente assegurou que o governo continuará a ampliar o emprego, o salário e o poder de compra do trabalhador. Ela também reafirmou o compromisso de sua administração com a destinação dos recursos obtidos na exploração do petróleo da camada pré-sal para a educação. No Dia da Mulher, Dilma anunciou a redução dos impostos que incidem sobre os produtos da cesta básica, uma nova política de defesa dos direitos dos consumidores e a criação de centros de atendimento às mulheres e de prevenção à violência doméstica.

Em 2012, Dilma convocou a cadeia nacional de rádio e televisão cinco vezes. Os pronunciamentos foram feitos nos dias da mulher, do trabalho, das mães, no Sete de Setembro e no fim do ano.

Aécio Neves diz que Dilma não investe em Minas

Aécio: levantamento da Contas Abertas mostra que estatais federais não investiram em Minas Gerais nem 15% do previsto para 2013.


Aécio: Gestão deficiente do Governo Dilma


Aécio: Gestão deficiente do Governo Dilma

Aécio: Gestão deficiente do Governo Dilma. Regap não recebe investimentos

Fonte: Jogo do Poder

Aécio Neves 2014: governo federal não investe em MG Aécio Neves 2014: em quatro meses, estatais federais não investiram nem 15% do previsto para este ano Se quiser vencer Aécio Neves em 2014, Dilma Rousseff terá de fazer mais por Minas Gerais do que simplesmente promessas não cumpridas.

O Estado, com o segundo maior colégio eleitoral do país e onde o senador foi governador por dois mandatos, tem deixado de receber investimentos do governo federal. Recente levantamento da ONG Contas Abertas mostra que as estatais federais não investiram em Minas Gerais nem 15% do previsto para este ano. Do montante de R$ 1,6 bilhão autorizado pela União para 11 projetos e empreendimentos no Estado, só R$ 223 milhões foram investidos.

Em alguns destes investimentos, o próprio Aécio Neves foi quem lutou – ainda como governador – para garantir que Minas Gerais foi escolhido para interná-los. É o caso da unidade de produção de amônia da Petrobras. A planta, inicialmente, iria para o Mato Grosso do Sul, mas após o Governo de Minas garantir investimentos para levar gás até o Triângulo Mineiro, a Petrobras decidiu pela transferência do investimento para a cidade de Uberaba.Porém, ogoverno federal continua emperrando o aporte. Dos R$ 247 milhões previstos no orçamento da Petrobras para aplicação na “Implantação da Unidade de Produção de Amônia” em 2013, até abril, a estatal aplicou apenas R$ 9,5 milhões, o que corresponde a 3,8%.

Em matéria publicada pelo jornal Hoje em Dia, quarta-feira (12/06), outros exemplos do descaso das estatais federais durante o Governo Dilma são citados, como é o caso da modernização e adequação do Sistema de Produção da Refinaria Gabriel Passos (Regap), em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O que se espera é uma mudança deste quadro para o segundo semestre deste ano.

Os resultados das últimas pesquisas de avaliação do Governo Dilma devem acelerar a liberação destes recursos, mesmo porque, numa administração onde o que vale é a intenção eleitoral, não é nada bom entrar 2014 em baixa no Estado que tão bem administrado foi por Aécio Neves.

CLIQUE AQUI E LEIA A ÍNTEGRA DA REPORTAGEM DO JORNAL HOJE EM DIA

Aécio: oposição não tem culpa dos erros do governo

Aécio Neves: “A oposição não pode ser arauto da desgraça, das más notícias”. Em resposta a Dilma promete campanha “sem baixo-astral.”



Aécio Neves: oposição - eleições 2014


Aécio Neves - oposição

Aécio Neves: “A oposição não pode ser arauto da desgraça, das más notícias”. Em resposta a Dilma promete campanha “sem baixo-astral”

Fonte: Folha de S.Paulo

“Aecinho boa gente”

Eliane Cantanhêde

BRASÍLIA – Aécio Neves, do PSDB, parece assistir de camarote aos erros do governo e à sucessão de indicadores ruins na economia, como baixo crescimento, inflação no teto da meta, aumento de juros, Bolsa despencando, dólar disparando e incertezas na área fiscal.

“A oposição não pode ser arauto da desgraça, das más notícias”, disse ele, prometendo uma campanha “sem baixo-astral” e recusando a carapuça de velho do Restelo.

Não significa que não esteja comemorando a queda de Dilma nas pesquisas: 8 pontos na popularidade e 7 nas intenções de voto. Nem que ele não esteja trabalhando arduamente para articular sua candidatura. Ao contrário, está a mil por hora.

Suas prioridades são manter a praticamente inédita união do PSDB, a composição de chapas vigorosas nos Estados e a atração de forças hoje aliadas a Dilma, mas suscetíveis a pular de barco. Não são poucas.

Aécio tem agenda cheia para se fazer conhecido e, principalmente, cristalizar a sensação na área política, no meio empresarial e em setores acadêmicos e culturais de que seu nome é competitivo e tem reais chances de vencer. Quer um efeito, digamos, quase psicológico.

Também vai bater na tecla de que a inclusão social não é exclusividade dos governos do PT. Está criando o Portal Social do PSDB na internet e vai inaugurar uma exposição na terça-feira, na Câmara, sobre os 25 anos do PSDB, os 19 do real e o aniversário de FHC, seu patrono.

Mesmo evitando “baixo-astral”, Aécio aproveitou a conversa, enquanto Dilma anunciava eletrodomésticos em conta para a baixa renda, e alfinetou: “Ela só não disse de onde vem o dinheiro. Não é do governo, é do trabalhador”.

Mais ou menos como o “Lulinha paz e amor”de 2002, o tucano encena o personagem “Aecinho boa gente“. Mas, também como Lula, o bom-mocismo é só para eleitor ver e o programa eleitoral registrar. No mais, guerra é guerra. Na hora certa.

14 de junho de 2013

Aécio: transformação social – coluna Folha

Aécio disse que Governo “gerencia a pobreza sem compromisso com a sua superação” e critica ainda o “paternalismo salvacionista”.


Aécio Neves: artigo


Fonte: Folha de São Paulo

Transformação

Aécio Neves

Aécio Neves 2014

Aécio Neves 2014

Ao lado do fim da inflação e da conquista da estabilidade econômica, uma outra mudança crucial para a sociedade brasileira foi produzida no governo do PSDB: a criação de uma inédita rede de proteção social, com políticas nacionais coordenadas contra as causas estruturais da pobreza. Desde então, a realidade social do país vem sendo transformada.

Naquele período, o benefício de um salário mínimo mensal aos idosos e às pessoas com deficiência foi implantado. O Fundef se tornou fonte estável de recursos para a educação e o SUS foi consolidado.

Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, de 1996, foi o primeiro programa nacional centrado em transferência monetária. Depois veio o Bolsa Escola, e ambos estimulavam a matrícula e a frequência na rede escolar. Surgiu, entre 2000 e 2001, o Fundo Nacional de Combate e Erradicação da Pobreza. O Auxílio Gás é de 2001. O Bolsa Alimentação também, instituído para complementar a renda de mães gestantes e seus filhos sob riscos nutricionais.

Nessa época, iniciou-se a organização do Cadastro Único dos Programas Sociais (decreto nº 3.877/2001). O Cartão do Cidadão, de 2002, enterrou a velha política clientelista. Pela primeira vez, milhões de famílias foram atendidas com programas de transferência de renda, que, em seguida, foram unificados e tiveram seu alcance ampliado durante o governo Lula.

Esse período de grandes inovações e avanços foi, no entanto, substituído por anos de mera administração da pobreza no país.

Há, hoje, no Brasil, um farto elenco de novas ideias que precisa ganhar o debate nacional, para que o curso das políticas de transferência de renda não se desvie de seu mais importante sentido –o da imprescindível transformação da realidade de milhões de brasileiros aprisionados em um sem-número de carências sociais. Em outras palavras, o de criar condições para que as famílias pobres tenham o direito de deixar a pobreza.

Temas como a garantia do valor real dos benefícios ou a adição de bônus para pais que voltem a estudar, ou para filhos que completem o ensino fundamental e o ensino médio, como forma de estimular a mobilidade social, merecem ser discutidos.

É estratégico acompanhar a realidade das famílias beneficiadas, que não podem se resumir a números de estatísticas. O país precisa ter metas a serem alcançadas e, em respeito aos brasileiros, fazer com que essas políticas venham a ser verdadeiras portas de saída da miséria.

A travessia para um novo patamar de desenvolvimento nos exigirá bem mais que o atual paternalismo salvacionista, que gerencia a pobreza sem compromisso com a sua superação.

AÉCIO NEVES escreve às segundas-feiras nesta coluna.

10 de junho de 2013

Choque de Gestão: Estadão critica Aécio após crescimento em pesquisa

Jornal publicou 2 matérias contra o senador praticamente pautadas por sites ligados ao PT. Matéria errou ao omitir informação.


Mais uma vez Estadão tenta diminuir Aécio

Foi só o Datafolha publicar uma pesquisa que mexeu com os pilares de Dilma Rousseff (a aprovação do governo), que o Estadão, jornal que vira e mexe tenta criticar Aécio, publicou uma matéria tentando desqualificar e desmoralizar um dos maiores trabalhos de gestão pública do Brasil e do mundo: o Choque de Gestão, aplicado em Minas Gerais entre 2003 e 2010.

Mais uma do Estadão contra Aécio.

Fonte: Brasil para Todos e Queremos Aécio Neves Presidente

Foi só o Datafolha trazer o crescimento do Aécio para o Estadão correr pra bater de novo no mineiro.

Depois de publicar duas matérias contra o senador praticamente retiradas de sites ligados ao PT, o Estadão resolveu reproduzir as críticas dos deputados do PT de Minas ao Governo Estadual do PSDB.

O feio é que sequer assume que os argumentos são do PT - publica como se fosse apuração do jornal.

De cara, fica evidente que o objetivo da matéria é desmerecer o esforço de gestão realizado em Minas e que, segundo Francisco Gaetani, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), é um dos melhores resultados já conseguidos por um Estado ou mesmo um país em todo o mundo. “Pelo seu enfoque social, este é um bom exemplo de ajuste para outros países e Estados”, afirmou Gaetani. E segundo Vinod Thomas, diretor-geral e vice-presidente sênior do Banco Mundial (Bird), a estratégia adotada pelo Governo de Minas Gerais, produziu resultados visíveis e mensuráveis, contribuindo para a elevação do padrão de desenvolvimento do Estado, além de se tornar referência para outras esferas da administração pública – sejam do legislativo, executivo ou judiciário.

Veja abaixo vídeo em que líderes mundiais, inclusive do Banco Mundial, exaltam o Choque de Gestão do senador Aécio Neves.



O próprio Haddad, prefeito de São Paulo pelo PT, não só reconheceu a eficiência do Choque de Gestão, como também recorreu a ações implementadas pelos mineiros para criar, na capital paulista, modelos de gestão nos moldes de Aécio Neves e Antonio Anastasia.



Vale a pena ler com atenção pra ver um exemplo de antijornalismo. O repórter sequer tem um critério para analisar os resultados. Como é o tipo de matéria onde a conclusão está pronta antes do assunto ser apurado, o  texto oscila  sem nenhum sentido: quando é pra prejudicar o governo, a matéria compara com outros estados. Quando a comparação é amplamente favorável ao estado ela é ignorada e são utilizados outros critérios. Um dos dados merece especial atenção: de forma descontextualizada, o repórter corre a assinalar que a taxa de crescimento no IDEB é menor que a de outros estados. Pode ser. A aberração é que se dependesse  da iniciativa dele, o jornal não teria informado a posição de Minas no ranking: simplesmente primeiro lugar nas séries iniciais do ensino fundamental! É o único estado do Brasil a atingir o índice 6, índice de países desenvolvidos.

De forma irresponsável, lança suspeita onde não existe. O governo deixa claro que analisa sua série histórica a partir das mudanças implementadas pela nova política de segurança implantada no estado em 2004. Os dados são claros, as datas estão demonstradas com transparência. Mas se o repórter queria fazer uma análise mais profunda dos resultados de segurança entre 2002 e 2012, porque não se aprofundou neles? Por que não registrou a melhora nos diversos índices?

Mais, não se sabe por que, ao falar de saúde, o repórter escolheu se fixar nos dados de mortalidade infantil pra dizer que o resultado de Minas é apenas igual ao do Brasil. Pena. Se estivesse realmente interessado na situação da saúde em Minas depois do Choque de Gestão, bastaria ter consultado o ministério da saúde. Como foi divulgado recentemente, segundo o IDsus, Minas tem o melhor sistema de saúde pública de toda a região Sudeste e o quarto do Brasil. Fica  atrás apenas dos estados do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, estados muito menores, mais ricos e homogêneos.

Como se vê, resultado pra Estadão nenhum botar defeito.

Conheça mais sobre o Choque de Gestão aqui.

Coluna Aécio Neves Folha

Conheça um pouco mais - Aécio Neves: biografia http://queremosaecionevespresidente.blogspot.com.br/2013/01/aecio-neves-biografia.html

Facebook Aécio Neves

8 de junho de 2013

Datafolha 2014: Aécio sobe e Dilma perde popularidade

DataFolha 08/06:  Aécio foi o único pré-candidato que cresceu na pesquisa e chega perto de Dilma na disputa presidencial de 2014.




Aécio Neves: eleições 2014 - Os números do Datafolha indicam que existe deterioração da imagem de Dilma


Aécio cresce no Datafolha

Datafolha: Senador Aécio Neves cresceu consideravelmente, ao passo que Dilma Rousseff viu seu prestígio cair em 8 pontos.

Fonte: Folha de S.Paulo

Governo Dilma tem 57% de aprovação após queda de 8 pontos, diz Datafolha




A popularidade da presidente Dilma Rousseff caiu pela primeira vez desde o início de seu mandato, há dois anos.


Pesquisa feita pelo Datafolha na quinta e na sexta-feira mostra que 57% da população avalia seu governo como bom ou ótimo. São 8 pontos a menos que no levantamento anterior, feito em março.

presidente perdeu popularidade entre homens e mulheres, em todas as regiões do país, em todas as faixas de renda e em todas as faixas etárias, segundo o Datafolha.

Os números do Datafolha indicam que a deterioração da imagem de Dilma é um reflexo do aumento do pessimismo dos brasileiros com a situação econômica do país e mostram que a população está mais preocupada com a inflação e o desemprego.

Para 51%, a inflação vai subir. Em março, esse índice era de 45%. A mesma tendência pode ser observada em questões sobre desemprego, poder de compra do salário, situação econômica do país e do próprio entrevistado.

No cenário mais provável da disputa, em que teria como adversários a ex-senadora Marina Silva (Rede), o senador Aécio Neves (PSDB) e o governador de PernambucoEduardo Campos (PSB), Dilma teria 51% das intenções de voto, segundo o Datafolha. Apesar da queda de popularidade, a presidente Dilma Rousseff continua sendo a favorita para vencer a eleição presidencial do ano que vem.

São sete pontos a menos que o verificado no levantamento anterior, de março. Mas ainda assim é o suficiente para liquidar a eleição já no primeiro turno.

Em segundo lugar, com os mesmos 16% da última pesquisa, aparece Marina, atualmente engajada na criação de um novo partido político, a Rede Sustentabilidade.

Aécio foi o único que cresceu em relação ao levantamento de março. Ele tem agora 14% das intenções de voto, quatro pontos a mais que na pesquisa anterior.

Nessas oportunidades, Aécio criticou o governo com muita ênfase na inflação, objeto de crescente preocupação da população, conforme a mesma pesquisa.

Em quarto lugar na pesquisa, com 6% das intenções de voto, aparece o governador de PernambucoEduardo Campos (PSB). O índice é mesmo obtido por ele no último levantamento.

A pesquisa foi realizada nos dias 6 e 7 de junho. Foram feitas 3.758 entrevistas. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

7 de junho de 2013

PT mente e ataca Aécio mais uma vez na internet

Mentiras do PT: site oficial do partido e guerrilha digital distorcem os fatos e envolvem o Ministério Público de Minas.


Mentiras do PT: ataques contra a reputação



Fonte: PSDB-MG

PT mente de novo contra Aécio: cresce o mar de lama na internet


MAIS MENTIRA DO PT


Site  oficial nacional do PT publicou, no dia 05/06, matéria informando que o Ministério Público Estadual de Minas Gerais teria reaberto investigação sobre investimento publicitário do Governo de Minas na rádio Jovem Pan-BH (Arco Íris) de propriedade da família do senador Aécio Neves há cerca de 20 anos. É mentira.

Deputados chegaram ao cúmulo de comentar um fato inexistente como se fosse verdade para dar credibilidade à mentira.

Mentira

Essa falsa denúncia é mais uma mentira do PT.

Em 2011, dois deputados de oposição ao PSDB em Minas apresentaram falsa denúncia no Ministério Público Estadual questionando investimentos publicitários feitos pelo Governo do Estado.

A denúncia foi investigada e arquivada por total ausência de fundamento. A investigação constatou que não existia nenhuma irregularidade.

Em 2012, os mesmos parlamentares reapresentaram a mesma denúncia, mais uma vez, ao Ministério Público. Como o assunto já havia sido investigado o tema foi levado ao Conselho Nacional do Ministério Público em Brasília, onde a representação foi arquivada com o voto unânime de todos os membros do Conselho.

Agora, em 2013, zombando da instituição e tentando criar um novo factóide, os mesmos deputados voltaram mais uma vez ao Ministério Publico Estadual, pedindo que a decisão da instituição fosse revogada. Como se tratava de assunto anteriormente  já investigado, o pedido, seguindo o procedimento padrão, foi arquivado.

Como o objetivo é criar factóides e ocupar espaço na imprensa, eles fizeram a mesma representação em várias outras instituições como, por exemplo, no Tribunal de Contas do Estado, onde a mesma denúncia foi analisada e arquivada por unanimidade pela Câmara responsável pela análise do assunto.

A estratégia é sempre a mesma: apresentar a mesma falsa denúncia em vários órgãos, recorrer das decisões quando a análise dos fatos comprova a falsidade das acusações e ir ganhando espaço na mídia  a cada episódio, para levantar falsas suspeitas contra o senador.

Onde será que na semana que vem eles irão apresentar a mesma velha e falsa denúncia?

Lama na internet

O PT mentiu para o país e publicou uma mentira com destaque em seu site nacional.

Sites como o Conversa AfiadaRevista Fórum, Blog do SaraivaDilma Na Rede correram para divulgar a mentira.

Desde a semana passada milhares de anúncios pagos no Facebook estão divulgando reportagem do Estadão do dia 21 de março de 2012, falando da abertura da antiga investigação realizada e que terminou arquivada depois de ser constatada a lisura de todos os procedimentos adotados.

O anúncio, em prova de absoluta má fé, escondeu a data da matéria e para fingir tratar de uma nova investigação que estaria ocorrendo agora.

Factóide

O objetivo é claro: mentem para requentar o assunto. Apresentam e reapresentam diversas vezes a mesma denúncia já investigada e arquivada para ocupar espaço e confundir a opinião publica.

Afinal esse é o discurso do PT: quando alguma instituição chega a uma conclusão que contraria os interesses do PT ela é corrupta e vendida. Quando a decisão favorece o PT ela é saudada como independente.

O PT mentiu ao Brasil em um dos seus principais espaços oficiais na internet.

E agora que o PT foi pego de novo no pulo, quem vai pedir desculpas ao Brasil? Quem vai pedir desculpas ao senador Aécio Neves?

Deputado Rogério Correia do PT continua blindado pelo Ministério Público de Minas Gerais:

Está completando um ano e meio que estão paradas no Ministério Público de Minas Gerais representações contra o deputado Rogério Correia por crime de improbidade administrativa.

O deputado foi denunciado em dezembro de 2011 por três partidos políticos (veja) após ficar confirmado que ele utilizou recursos públicos em benefício pessoal do falsário Nilton Monteiro que se encontra preso pela falsificação de documentos e promissórias que somam mais de 300 milhões de reais.

Foi comprovado que o deputado usou sua verba de gabinete para pagar o escritório de advocacia que trabalhava para Monteiro (Estado de Minas), e que cedeu advogado da liderança do PT na Assembleia de Minas para, em horário de expediente, atender interesses particulares do falsário. Isso, além de ter cedido seu principal assessor para ajudar Nilton Monteiro na suspeita obtenção de modelos de assinaturas de políticos e empresários, como ficou provado em gravações realizadas pela policia federal. (Revista Veja).

Veja aqui o documento oficial do Ministério Público Estadual que prova ser falsa a notícia divulgada pelo site do PT e reproduzida pela sua rede de blogs amigos na internet.

4 de junho de 2013

Aécio e ‘O papel da oposição’, de FHC

Oposição: “O fato é que a primeira grande tese de FHC foi muito bem compreendida por Aécio e está na raiz do que ele disse na TV.”


Oposição: Aécio Neves e FHC


FHC e Aécio Neves: "O papel da oposição"

FHC e Aécio Neves: “O papel da oposição”

Fonte: Valor Econômico publicado pelo Jogo do Poder

Aécio na linha direta de FHC


Artigo: Renato Janine Ribeiro

Não surpreende que Aécio Neves seja o candidato à Presidência da República ungido por Fernando Henrique Cardoso. É que seu programa no horário político do PSDB, iniciando de fato a propaganda eleitoral, traduz em linguagem televisiva e popular um artigo seminal do ex-presidente, que causou impacto dois anos atrás, mas confinado na época a um debate quase acadêmico. Refiro-me a “O papel da oposição“, que saiu no número 13 da revista “Interesse Nacional“, criada pelo embaixador Rubens Barbosa, um dos melhores cérebros próximos a FHC. O artigo pode ser lido no site da revista e em outros endereços na internet.

O que dizia o artigo? Se resumirmos não só o que Fernando Henrique disse com todas as letras, mas também as implicações menos visíveis mas inegáveis, seria o seguinte. O PSDB não tem como rivalizar com o PT junto aos mais pobres. As propostas tucanas são para a classe média. Mas esta última cresce. Os petistas não terão muito o que lhe dizer. O PSDB terá. E deve em especial lutar no âmbito de uma nova forma de relações sociais, que são as virtuais, as proporcionadas pela comunicação via internet. Falou assim primeiro o cientista político, ao mostrar os limites dos discursos tanto petista quanto tucano, e depois o sociólogo, ao pensar em novas relações sociais – o sociólogo que, quando foi presidente da República, se entusiasmava em dizer que estamos à beira de uma nova Renascença, o presidente que tinha por amigo Manuel Castells, um dos grandes teorizadores das possibilidades que nos abre a rede mundial de computadores. Para tanto, aliás, FHC criou a rede Observador Político, iniciativa que pretendia ser não-partidária e abrir um canal de discussão mais rico sobre a política.

Vamos reconhecer que a segunda parte do que disse FHC continua no plano das intenções, mas isso não é falha sua. Nossa sociedade, dominada pelo narcisismo, tem dificuldade em dialogar com o outro, em especial se for mesmo diferente de nós. As oportunidades que abre a Internet são destroçadas pela multiplicação de Narcisos. Mas isto fica para outro dia. O fato é que a primeira grande tese de FHC foi muito bem compreendida por Aécio Neves e está na raiz do que ele disse na TV.

Aécio quer tirar a classe média de Dilma


Quando o senador mineiro diz que devemos ir além do Bolsa Família, está implicitamente reconhecendo o êxito e até a autoria petista da grande expansão dos programas sociais. Sim, ele recorda que foram tucanos os que os começaram. Mas isso é “pro forma”. O fato é que os governos Lula e Dilma são os grandes responsáveis pela transformação de nossa pirâmide social em losango – o processo pelo qual as classes mais pobres deixaram de ser as mais numerosas, papel que hoje é da chamada classe C; entre 2005 e 2010, cerca de 50 milhões passaram das classes D e E para a nova classe média. Então, por que brigar com a realidade? Por que atacar isso, quando o segredo que desvenda FHC é que esse processo pode ter como beneficiário, justamente, o PSDB?

Em outras palavras, se o sonho de Dilma Rousseff é fazer do Brasil “um país de classe média”, e se quem sabe falar à classe média e dar-lhe o que ela quer é o PSDB, então o interesse maior dos tucanos é que a presidenta e seu partido tenham pleno êxito em seu projeto. E o problema do PT, que os tucanos terão enorme prazer em apontar, seria tratar-se de um partido bom para vencer as grandes mazelas sociais, mas incapaz de dar um passo adiante – um partido bom para a emergência social em que vivemos estes séculos, com níveis de miséria e discriminação absolutamente indignos, mas incapaz de garantir, depois disso, um crescimento econômico e um desenvolvimento social sustentáveis. (E com esta ideia de sustentabilidade o PSDB pode também fazer acenos aos que apoiaram ou apoiam Marina Silva, cuja palavra de ordem foi deixando de ser “o verde”, ou o meio ambiente, para se tornar a sustentabilidade em geral).

PT seria capaz de medidas emergenciais. O Bolsa-Família pode ser o melhor programa de inclusão social do mundo, mas ninguém vai – ou deve – prosperar graças à assistência. É preciso criar empregos e empreendedorismo. A desigualdade étnica no País é escandalosa e as ações afirmativas são importantes para reduzi-las. Mas, em ambos os casos, trata-se de medidas pontuais, que têm de ser provisórias, pois apenas serão eficazes se tiverem data de conclusão próxima de nós no tempo. Assim, esperam FHC – e, agora, Aécio – construir, com políticas liberais, uma alternativa mais bem sucedida ao PT na conquista deste público, a classe média baixa.

Pela primeira vez desde 2002, o PSDB pode ir à campanha propondo, de fato, o que Serra formulou em palavras – mas que não convenceram o eleitorado – em 2010: continuidade em relação aos êxitos petistas. Ele passa a ter claro interesse em que o petismo realize o sonho de Dilma. Exagerando, ele pode até ser educadíssimo com o PT… Comparando, estamos numa situação análoga, ainda que com sinais invertidos, à de 2002. Lula tinha interesse em que o Brasil, que ia receber de FHC, estivesse bem. E a “herança maldita” estava longe de ser tão má, porque passar o cargo a um presidente eleito de esquerda era algo inédito em nosso país.

Parece que o país quer continuidade com mudanças, ou mudanças com continuidade. Quem nos convencer que fará isso ganha. Pessoalmente, não acredito que 2014 seja já a vez de Aécio; mas sua estratégia é boa, e o é porque deve muito a este artigo de FHC, que merece ser lido por quem ainda não o conhece. E fica o alerta para o PT. O desafio aumenta. Não vai ser fácil guardar a hegemonia política no país.

Renato Janine Ribeiro é professor titular de ética e filosofia política na Universidade de São Paulo. Escreve às segundas-feiras para o Valor

Oposição unida: Aécio, Marina e Campos em 2014

2014: estratégia é fortalecer oposição ao PT. Aécio e Campos apostam no partido de Marina para levar eleição para 2º turno.


2014: eleições presidenciais


Fonte: O Globo

Contra o PT, Marina Silva, Aécio e Campos ensaiam aproximação


Possíveis adversários no primeiro turno traçam estratégias para tentar superar favoritismo de Dilma


Oposição: Marina Silva, Aécio Neves e Eduardo Campos

OposiçãoMarina SilvaAécio Neves e Eduardo Campos, possíveis candidatos àPresidência em 2014 – O Globo / Montagem



BRASÍLIA – Adversários na corrida pelo Planalto em 2014, os presidenciáveis Aécio Neves (PSDB), Marina Silva (Rede) e Eduardo Campos (PSB) estão agora, curiosamente, com os destinos entrelaçados. Sabem que só têm chance de vencer a presidente Dilma Rousseff, e o PT, se conseguirem levar a disputa para o segundo turno. Para que isso aconteça, Campos precisa garantir coligação com pelo menos um partido para ter tempo de TV. E Marina precisa criar e garantir tempo em horário nobre para seu partido, o Rede Sustentabilidade. Até que a campanha comece para valer, os três pré-candidatos estão conversando e traçando estratégias conjuntas, de ajuda mútua, para concretizar as candidaturas.

Sem chances de se coligar oficialmente com algum partido da base, Eduardo Campos vê no MD (ex-PPS) a chance mais concreta para viabilizar sua candidatura. A legenda, porém, tem um histórico de aliança com o PSDB. Mas dirigentes tucanos e o próprio Aécio já admitem, reservadamente, uma manobra que pode criar ambiente favorável para a ocorrência de segundo turno: no primeiro turno, o MD se aliaria a Campos, para lhe dar o tempo de TV. Mais tarde, quem fosse para o segundo turno aglutinaria forças.

Para o presidente do MD, deputado Roberto Freire, essa articulação já estaria mais ou menos estabelecida com Aécio e o PSDB. Ele diz ainda que seus partidários atuam na linha de frente para permitir a criação do partido de Marina Silva. Lideranças políticas do ex-PPS estão abrindo postos de coleta de assinaturas para o Rede em vários estados.

Freire avalia que a candidatura de Marina é fundamental para um segundo turno, e, depois de um confronto direto de toda a oposição, os três grupos políticos atuariam em coordenação contra a candidatura à reeleição de Dilma.

— Isso está mais ou menos entendido com o Aécio. Não podemos jogar todas as fichas numa candidatura única das oposições no primeiro turno. É preciso ver quem tem mais potencial de crescimento. Para chegar ao 2º turno, cada um desses três candidatos vai disputar como puder, vai ter controvérsias, mas com o trato de que o que chegar lá vai ter o apoio dos outros (candidatos) do campo oposicionista ao campo doPT, de Lula e de Dilma — afirma Roberto Freire.

‘Quem espalha vento colhe tempestade’

Em franco distanciamento do Palácio do PlanaltoEduardo Campos tem dito que, num eventual segundo turno, não há como apoiar a reeleição da presidente, apesar da pressão de governadores do PSB pela reedição da aliança com o PT. Por isso, os tucanos alimentam a expectativa de ter os socialistas no campo de oposição em um eventual segundo turno.

Nos últimos dias, Campos vem adotando, em conversas reservadas, um tom mais agressivo em relação ao governo. Diz que há autoritarismo na relação com o Congresso e artimanhas contábeis para driblar os resultados negativos na economia.

— Quem espalha vento colhe tempestade — tem dito Eduardo Campos a seus interlocutores, para mostrar o grau de descontentamento com a estratégia traçada pelo PT para estrangular sua eventual candidatura.

Para ter o segundo turno, Aécio e Campos, da mesma forma que Roberto Freire, consideram fundamental a criação do partido de Marina, por isso, entraram na disputa contra o governo para derrubar o projeto que inviabiliza a criação de novos partidos — se não conseguirem evitar a aprovação do projeto no Senado, vão ingressar com Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra a lei no STF.

— A solidariedade entre os três pré-candidatos se cristalizou com o “pacotaço de abril” do governo para impedir a criação do Rede. Eu avisei, da tribuna, que o PT estava criando problemas para eles no segundo turno. Que as sacanagens iriam deixar sequelas — afirmou o deputado Alfredo Sirkis (PV-RJ), braço-direito de Marina.

Há 15 dias, Sirkis e Marina estiveram reunidos com Eduardo Campos, em Recife. O presidente do PSB chegou a assinar a lista de apoios do Rede para ajudar na coleta das assinaturas para a criação do partido em Pernambuco.

— Numa outra conversa, antes, o Eduardo reclamou muito das caneladas do governo — contou Sirkis.

Da Executiva do PSDB, o deputado Antonio Imbassahy (BA) diz que o governo persegue Marina e provoca uma aproximação dos três pré-candidatos.

— Já estão acontecendo conversas entre eles três. Essa atitude de hostilidade do governo, com seguidas manifestações de desconforto, dossiês, constrangimento de governadores do PSB, isso tudo está tendo como consequência uma aproximação do campo oposicionista.

Coluna Folha Aécio Folha: O legado de Civita e Mesquita

Coluna Folha Aécio: “As biografias de Civita e Ruy Mesquita se cruzam em diversos pontos, em particular na resistência ao arbítrio.”


Coluna Folha Aécio: história da imprensa


Aécio: eleições 2014

Aécio Neves fala do legado de Ruy Mesquita e Roberto Civita.

Fonte: Folha de S.Paulo

Legado

Aécio Neves

Uma coincidência do destino levou num curto espaço de tempo dois dos mais expressivos nomes da história da imprensa e da comunicação no Brasil: Roberto Civita, diretor editorial e presidente do conselho de administração do Grupo Abril, e Ruy Mesquita, diretor do jornal “O Estado de S. Paulo”.

Não convivi com Ruy Mesquita, mas me lembro, ainda muito jovem, das referências que meu avô, Tancredo Neves, fazia à maneira inteligente e corajosa que o “Estadão” e o “Jornal da Tarde” encontravam para denunciar a censura da ditadura militar.

Eram usados trechos de “Os Lusíadas”, de Camões, e receitas de bolo, em substituição aos textos e fotos cortados pelos censores. Dessa forma, os leitores eram informados da violência que era praticada contra a democracia.

Embora pertencendo a gerações diferentes, tive o privilégio da amizade de Roberto Civita, um dos homens mais extraordinários que conheci.

Em nossos encontros, demonstrava uma crença sempre otimista em relação ao Brasil, mesmo diante dos grandes problemas estruturais e das mazelas da conjuntura política.

Registrei outro dia que Roberto Civita viveu e morreu sem perder a capacidade de sonhar com um Brasil investindo na educação de qualidade para que pudéssemos construir um futuro melhor.

Falava com entusiasmo sobre a importância da educação como espinha dorsal de um projeto de nação. De um lado, o esforço por parte do governo, em suas três instâncias, federal, estadual e municipal.

De outro, a responsabilidade das empresas. Defendia uma maior mobilização da sociedade que pudesse promover o grande e necessário salto do nosso sistema educacional. A implantação da nossa moderna indústria cultural está ligada à história da Abril.

Todos sabemos que há momentos na vida de um país em que a coragem pessoal de um homem pode fazer grande diferença. Roberto Civita levou ao extremo o seu compromisso e o seu amor pelo Brasil fazendo um jornalismo destemido, enfrentando interesses poderosos, não se submetendo a nenhum tipo de pressão.

A “Veja” –uma das maiores revistas semanais de informação do mundo, também censurada brutalmente no regime militar– foi trincheira da luta contra a ditadura e continua fiel ao compromisso de seu fundador: fazer um jornalismo a favor dos brasileiros.

As biografias de Civita e Ruy Mesquita se cruzam em diversos pontos, em particular na resistência ao arbítrio.

Eles são merecedores das justas homenagens prestadas nos dias recentes, às quais aqui me associo.

Felizmente, vivemos hoje numa sociedade consciente da importância de mantermos intactas as conquistas democráticas pelas quais tantos lutaram e, em especial, a plena liberdade de imprensa.

AÉCIO NEVES escreve às segundas-feiras nesta coluna.