Fonte: O Tempo
Herança bendita de FHC é mote de programa do PSDB
Ex-presidente ressaltou combate à inflação, a Lei de Responsabilidade Fiscal e criação do Bolsa Escola
BRASÍLIA. O resgate das realizações do PSDB, os ataques ao governo federal e a apresentação da gestão tucana em oito Estados deram o tom do programa político do partido exibido ontem à noite no rádio e na televisão.
Após anos escondido pelo próprio partido, o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso assumiu a tarefa de resgatar o legado de seu governo, ressaltando principalmente o combate à inflação, a aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal, em 2000, e a criação da Bolsa Escola. FHC dominou os primeiros dois minutos e meio do programa.
Segundo ele, o crescimento econômico recente no país só foi possível graças às mudanças ocorridas no governo tucano.
“Na época, nós tínhamos certas dúvidas sobre se as mudanças ficariam se mudasse o governo. Porque o PT se opôs a tudo. Mas mudou o governo e eles entenderam que era melhor seguir aquele caminho”, disse ele.
“Nós criamos as bolsas. Começamos pela Bolsa Escola, que levava as crianças à escola, e quem recebia o dinheiro era a mãe de família. Hoje essas bolsas ampliaram muito”, sustentou o ex-presidente, na tentativa de atribuir ao PSDB a origem do mais popular dos programas da gestão petista, o Bolsa Família.
José Serra – candidato do partido à Presidência em 2002 e 2010 – fez críticas à onda de corrupção nos governos do PT, com discurso – de 82 segundos – mais ofensivo. “Este progresso social está ameaçado pela corrupção, pela falta de investimento e pela incompetência”, afirmou, para, depois, enumerar problemas em setores como saúde, combate ao crack, transporte público, saneamento e segurança.
Narrador. Já o senador mineiro Aécio Neves, pré-candidato tucano à sucessão de Dilma Rousseff em 2014, foi mais conciliador nos 113 segundos que ocupou. Ele mencionou a corrupção e conclamou o povo a se voltar para um governo ético, exibindo a gestão dos tucanos em oito Estados.
Coube a Aécio apresentar realizações dos oito governadores tucanos - em São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Pará, Goiás, Alagoas, Tocantins e Roraima – que, segundo ele, têm por compromisso a gestão eficiente.
“O PSDB, quando esteve no governo federal, fez o Plano Real e acabou com a inflação. Esse novo Brasil precisa continuar e está nas mãos de cada um de nós a tarefa de retomar o crescimento com uma política baseada na ética, no respeito à lei e na sensibilidade para com os problemas dos brasileiro”, defendeu.
Também atacaram o governo o presidente do partido, deputado Sérgio Guerra (PE), e o líder no Senado, Alvaro Dias (PR).
Link da matéria: http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdNoticia=185019,OTE&IdCanal=1
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