17 de setembro de 2013

Operação Esopo: Aécio cobra explicações de fraudes no Ministério do Trabalho

Aécio: “É mais um problema da política brasileira e tem que ser investigado. Cabe ao governo federal dar respostas”, defendeu.


Operação Esopo: faltam respostas do governo Dilma


Operação Esopo: Aécio cobra explicações de fraudes

Operação Esopo: o senador Aécio Neves cobrou do governo Federal respostas convicentes sobre escândalo no Ministério do TrabalhoFoto: Alessandro Carvalho

Fonte: O Globo 

Aécio cobra explicações do governo sobre fraudes no Ministério do Trabalho


Senador pediu investigação e punição aos responsáveis por desvios

senador Aécio Neves (PSDB) afirmou na noite desta segunda-feira, em Belo Horizonte, que o governo federal tem que dar uma resposta convincente sobre o escândalo no Ministério do Trabalho e Emprego.

Na última segunda-feira, a Polícia Federal (PF) deflagrou a operação Esopo contra fraudes em convênios da pasta. Quatro membros da cúpula do ministério do Trabalho estão entre os investigados. Três foram presos e um foi obrigado a prestar depoimento. Ligado ao ex-ministro Carlos Lupipresidente nacional do PDT, o grupo de servidores foi exonerado após a operação da PF.

— É muito preocupante, mais um problema da política brasileira e tem que ser investigado com profundidade. Cabe ao governo federal dar respostas. Todos os responsáveis devem ser punidos — defendeu.

De acordo com a PF, cerca de R$ 400 milhões em verbas do ministério do Trabalho foram parar no caixa da OSCIP Instituto Mundial de Desenvolvimento e Cidadania (IMDC). Com sede em BH, a entidade está no centro das investigações. Seu presidente, o empresário Deivson Oliveira Vidal, está cumprindo mandato de prisão preventiva de 90 dias, na penitenciária de segurança máxima Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana da capital.

Aécio Neves comentou ainda a investigação da Esopo em contratos firmados entre o IMDC e o Instituto de Desenvolvimento do Norte de Minas Gerais (IDENE). Autarquia do governo mineiro, segundo a PF, recebeu R$ 38,1 milhões do ministério do Trabalho para implantar o Projovem Trabalhador. Sem licitação, o IMDC foi contratado pelo IDENEpara executar o programa em várias cidades do Norte de Minas, de 2007 a 2010.

— Não conheço (investigação no IDENE). Onde houver qualquer indício de irregularidade deve ser investigado independente a que governo pertence — destacou o senador.

Aécio reuniu aliados de Minas, na sede do PSDB de BH, no bairro Barro Preto. Sobre eleição presidencial, o tucano evitou falar. Ele disse que o nome para suceder o governador do seu estado, Antonio Anastasia, pode ser de fora do PSDB, mas não quis apontar ninguém. Sobre o palanque tucano em outros estados, o senador falou sobre a possibilidade de composição com o PR.

— No Rio o cenário está absolutamente aberto, temos alternativas que serão testadas e não fechamos as portas para ninguém.

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