9 de abril de 2013

Aécio 2014: faxina de Dilma não tem consistência

Aécio: “O governo parece que vive em um outro mundo. Aquele discurso (da faxina ministerial) era sem consistência”, criticou.




Aécio: 2014


Fonte: Globo

Para senador, ‘faxina’ de Dilma não tem consistência


Tucano critica volta  do PR ao Ministério dos Transportes


senador Aécio Neves e o governador Geraldo Alckmin

Aécio: “O governo parece que vive em um outro mundo. Aquele discurso (da faxina ministerial) era sem consistência”, criticou.

SANTOS (SP)  Em busca de apoios em São Paulo, estado onde ainda enfrenta resistência à sua candidatura ao Palácio do Planalto, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) participou ontem do Congresso Estadual de Municípios, em Santos (SP), e fez duras críticas ao governo federal. Em discurso, o tucano acusou a presidente Dilma Rousseff de governar pela “lógica da reeleição” e considerou que o retorno do PR à Esplanada dos Ministérios demonstra que o discurso da “faxina ministerial” não tem “consistência”. Em 2011, o partido havia sido defenestrado da pasta, após o então ministro Alfredo Nascimento ter sido alvo de denúncias de corrupção.

- Quem governa o país não é mais a presidente, mas a lógica da reeleição. Os espaços públicos não têm servido para melhorar a qualidade dos serviços públicos, mas para garantir minutos a mais na propaganda eleitoral. O governo parece que vive em um outro mundo. Aquele discurso (da faxina ministerial) era sem consistência – criticou.

No momento em que a presidente estuda conceder um pacote de desoneração para o setor de transporte, o senador acusou o governo federal de fazer bondades setoriais com “o chapéu de estados e municípios” e alertou que, caso o Palácio do Planalto se mantenha omisso nas discussões sobre um novo pacto federativo, haverá uma nova “conflagração da Federação”, semelhante à ocorrida na votação das novas regras de distribuição dos royalties de petróleo.

- O governo federal não pode fazer o que vem fazendo: essas bondades setoriais com o chapéu dos estados e municípios. Isso virou uma regra no atual governo e não apenas uma exceção – afirmou.

O tucano antecipou em um dia sua participação no evento para comparecer ao lado do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, escalado pelo comando do partido para apaziguar sua relação com o grupo do ex-governador José Serra. A mudança de dia também evitou que o senador dividisse hoje os holofotes no evento com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), um dos seu prováveis adversários na disputa de 2014.

Para vencer as resistências em São Paulo, a direção nacional do PSDB programa para junho um cronograma de viagens do tucano pelo interior do estado. O tour incluirá cidades como Campinas, Sorocaba e São José dos Campos. O governador não pretende acompanhar o senador no périplo, para não antecipar a campanha em São Paulo.

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