Aécio 2014: “Não vejo no espectro partidário do Brasil uma identidade tão clara e profunda quanto a que existe entre PPS e PSDB”, disse o senador.
Aécio 2014: PPS
Fonte: Folha
Aécio cobra o apoio do PPS, que flerta com Campos
Senador mineiro também anuncia publicamente pela primeira vez que vai ser candidato à presidência do PSDB de Brasília
Aécio 2014: senador que oposição unida
Em clima de campanha, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) fez um apelo aos tradicionais aliados de seu partido para que permaneçam juntos na disputa pela Presidência em 2014, numa tentativa de conter a aproximação deles com o PSB do governador Eduardo Campos (PE).
Aécio discursou na convenção promovida pelo PPS em Brasília, que teve a participação de representantes do próprio PSB e também do DEM, do PDT e do PMN.
Oposição ao governo Dilma, o PPS discute uma fusão com o PMN, que conta com somente três deputados federais. Integrantes da cúpula da legenda não escondem que a tendência atual é de apoio a uma possível candidatura de Eduardo Campos.
Da tribuna, Aécio dirigiu-se ao presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP): “Não vejo no espectro partidário do Brasil uma identidade tão clara e profunda quanto a que existe entre PPS e PSDB. Não construída em oportunismo, mas em valores, princípios e objetivos”.
O tucano fez críticas veladas ao partido de Eduardo Campos. “O PPS não está no divã. Faremos campanha permanente de oposição clara ao governo do PT.” O PSB está na base de Dilma, mas ensaia opor-se a ela em 2014.
Os recados de Aécio também não pouparam o ausente José Serra. Ao oficializar a candidatura à presidência do partido, Aécio disse que o PSDB “vive um novo tempo”.
“Com a responsabilidade que me está sendo delegada pelos companheiros do partido, meu nome será colocado no dia 19 de maio como candidato a presidente do PSDB”, anunciou, “pela primeira vez, de público”.
Um segundo momento do discurso foi dedicado a atacar Dilma e o PT. “Sou oposição com absoluta clareza ao grupo político que se apoderou do Estado, que abandonou os conceitos e o discurso da ética, que está vendo o Brasil paralisado, sem nenhuma ação estruturante”.
O tucano também defendeu o legado do Plano Real, criado no governo Itamar Franco e estabelecido pelo ex-presidente FHC (PSDB).
“Não foi o Bolsa Família, mas o Plano Real, o maior indutor de distribuição de renda de nossa história moderna”, afirmou.
Link da Matéria: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/103421-aecio-cobra-o-apoio-do-pps-que-flerta-com-campos.shtml
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