17 de janeiro de 2014

‘Rolezinhos’: Aécio Neves diz que governo ‘lava as mãos’

‘Rolezinhos’: “rolês não são uma questão de segurança. É uma questão que tem que ser tratada como um fenômeno natural”, comentou o senador.


Polêmica


Fonte: O Globo

Aécio diz que governo federal ‘lava as mãos’ no caso rolezinho


Senador reuniu-se com Alckmin para tratar de alianças eleitorais

senador Aécio Neves (PSDB) disse nesta quinta-feira que o governo federal está adotando em relação aos rolezinhos a mesma postura de “lavar as mãos” adotada em outras ocasiões. Aécio esteve em São Paulo para uma visita ao governador Geraldo Alckmin (PSDB).

— Nós temos um governo federal que historicamente reage e não planeja, não percebe aquilo que vem acontecendo no país. Existe esse fenômeno novo dos rolês. Eu acho que o diálogo é sempre importante. Agora, infelizmente, governo federal, seja nessa questão como em outras, lava as mãos e coloca sobre os ombros dos estados a responsabilidade total pela segurança pública.

Na mesma linha de discurso de AlckminAécio defendeu que o fenômeno não seja tratado como um assunto de segurança pública.

— Os rolês não são uma questão de segurança. É uma questão que tem que ser tratada como um fenômeno natural.

Pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio reuniu-se com Alckmin para fazer uma radiografia das alianças eleitorais do PSDB nos estados. Em São Paulo, o partido enfrenta um dilema. A parceria com um de seus maiores aliados, o PSB, está ameaçada. A ex-senadora Marina Silva, recém-filiada à sigla, veta o apoio à candidatura à reeleição de Alckmin. O tucano ainda busca um acordo para manter a coligação.

Na conversa, durante um almoço na ala residencial da sede do governo paulista, ambos também conversaram sobre o PPS. O senador mineiro sinalizou que não desistiu ainda de ter o partido na sua coligação. A sigla está com Alckmin em São Paulo, mas rejeitou apoiar Aécio e aprovou no fim do ano passado uma aliança com presidenciável e governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Mas, até junho, quando as coligações serão formalizadas, o PPS não descarta rever o apoio, principalmente se o PSB obrigar um rompimento da legenda em São Paulo com Alckmin.

O mineiro também comunicou Alckmin de que retomará as viagens pelo estado para tornar-se mais conhecido dos paulistas e pediu que ele o acompanhe, quando possível.

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