3 de agosto de 2010

Aécio Neves propõe mudanças estruturais para o Congresso Nacional


Aécio Neves defende adoção de ampla agenda de reformas estruturais no Congresso Nacional já no início do próximo ano

Ao lado de Antonio Anastasia e de Itamar Franco, ex-governador defende prioridade para reformas política, previdenciária e tributária com participação efetiva do Governo Federal
O ex-governador Aécio Neves, candidato ao Senado Federal pela coligação “Somos Minas Gerais” afirmou, nesta segunda-feira (02/08), que, se eleito defenderá uma ampla agenda no Congresso Nacional com prioridade para as reformas estruturais já nos primeiros meses de 2011. Segundo ele, esta agenda deve ser construída pelo próprio Congresso Nacional, com o envolvimento direto do Governo Federal para que ela efetivamente ocorra. Aécio Neves esteve com o governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, candidato à reeleição, e com o ex-presidente Itamar Franco, candidato ao Senado, em Juiz de Fora (Zona da Mata), na tarde de hoje, onde foram recebidos com festa por centenas de apoiadores.

“Existe uma agenda para o Congresso Nacional que tem que ser colocada em execução logo nos primeiros meses de governo. O Congresso, e falo como ex-parlamentar e ex-presidente da Câmara, não pode ficar caudatário das ações do governo. Não pode ser um mero homologador das iniciativas do Executivo. Isso apequena à própria democracia. O meu sentimento, e eu tenho conversado inclusive com candidatos ao Senado de outros partidos, de outros estados, é nós construímos, logo após o resultado eleitoral, uma agenda que sintetize quais são as prioridades do país”, disse Aécio Neves.

Reforma política

Ele reiterou que a atuação dos congressistas eleitos deve ser direcionada prioritariamente para a formulação de uma reforma política. Para Aécio Neves, a partir da consolidação de um novo conjunto de regras para o sistema eleitoral nacional, o Congresso Nacional poderá se debruçar sobre o novo conjunto de medidas que irão compor as reformas previdenciária e tributária. O sucesso na aprovação destas reformas, segundo ele, porém, passa pelo envolvimento direto do Governo Federal na construção de uma ampla maioria.

“Eu levo comigo, com minha experiência, um diagnóstico de que não se faz reforma constitucional no Brasil sem que o Governo Federal esteja envolvido nesta reforma, sem que o Governo Federal assuma, tome lado. O governo tem que enfrentar contenciosos e ajudar na construção de uma maioria. Mas eu acho que o Congresso sairá renovado e independente dos partidos que saiam majoritários, uma nova agenda será proposta”, disse.

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