13 de abril de 2010

Artigo do JB ressalta as virtudes de Aécio Neves em valorizar a meritocracia na gestão pública

Meritocracia e boas companhias

O ex-governador Aécio Neves exibiu toda sua modernidade em entrevista nas páginas amarelas da Veja. Mostrou uma maneira nova de olhar a política e justificou o seu orgulho em ser político e a satisfação pelos 90% de aprovação de sua gestão por parte dos mineiros.

Constatar que a nova geração de homens públicos vem com ideias e mentalidade renovadas é animador. Ainda mais nesse momento da vida nacional, sob o fogo cruzado das denúncias, das descobertas chocantes como as do governo de Brasília, da ocupação de cargos públicos por elementos desqualificados, em nome de um sistema de partido único misturado com sindicalismo velho, e uma prefeitura como a do Rio entrega os recursos de seus funcionários a pessoas sem carreira, sem história ou de má historia.

O moderno Aécio Neves não dispensa os ensinamentos e a intuição do homem público herdados do pai, Aécio, e do avô Tancredo. E credita o reconhecimento a seus dois mandatos aos resultados obtidos, tendo como base o critério da meritocracia no preenchimento de cargos, sem prejuízo da presença de políticos em importantes funções de sua administração. Deu ao Brasil, pelo menos, duas estatais que são referência de eficiência e credibilidade – Cemig e Copasa, premiadas por diversas entidades independentes.

A primeira, inclusive, tem posição de destaque nos mercados internacionais onde atua , e seus investimentos hoje estão em todo o território nacional.

A segunda foi praticamente refundada.

No campo político e eleitoral, ousou em nome dessa modernidade, ignorada pela cúpula de seu partido, que encarna e que colocou à disposição do Brasil quando passou por cima de diferenças políticas e realizou o maior programa de obras da história de Belo Horizonte, em parceria estado/prefeitura. E assim elegeu um prefeito que uniu estas forças em nome de resultados para a população.

Entregou o “choque de gestão”, que se tornou referência nacional, ao professor Antonio Augusto Anastasia, consagrado quadro do serviço público federal e estadual, de quem fez seu vice-governador e agora candidato a mais um mandato. Aliás, esta candidatura cresce e está plantada em todos os partidos da base governista – não em função de conchavos e acordos, mas, sim, pelo respeito ao sentimento mineiro que quer a continuidade, se orgulha de seus referenciais de gestão eficiente, justa e voltada ao interesse social.

O nome surgiu naturalmente, assim como cresce a adesão popular na medida em que sua candidatura é mais divulgada. E mostrando que sabe reconhecer e valorizar os políticos de alto nível, homenageia a todos os seus aliados com a escolha de Alberto Pinto Coelho para compor a chapa mineira.

O Rio de Janeiro, onde outro jovem dessa geração do trabalho e da ordem governa, acaba de ser avaliado positivamente – num caso singular entre todos os estados brasileiros e no mercado internacional, pela sua severa política fiscal e controle orçamentário. Superada a questão inconstitucional e irracional dos recursos provenientes de contratos vigentes na exploração do petróleo em suas costas, o Rio poderá realizar uma Copa, em 14, e a Olimpíada, em 16, que podem mudar o próprio país.

Estes eventos são positivos, quando bem organizados, e preocupantes, quando tratados com leviandade e sob clima de tensão, como parece ser o caso desta Copa 2010.

que vivem remoendo ressentimentos do passado, figuras amargas. Ou o caso de jovens, cercados de companheiros irresponsáveis, coniventes, se não cúmplices, de atos primários de pirataria, como o que foi vítima o pecúlio dos servidores municipais do Rio de Janeiro.

Um Brasil novo surgirá certamente. E justificará os sacrifícios de uma geração que plantou as bases do crescimento com mérito e ordem, da qual foi feliz portavoz recente o general Leônidas Pires Gonçalves.



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