Em abril, a economia brasileira criou 305.068 postos de trabalho com carteira assinada, número recorde para o mês. O desempenho é o segundo melhor desde o início da série, em 1992. Em Minas Gerais, o saldo também é positivo e recorde, com a geração de 45.030 empregos. O maior impacto na expansão no Estado foi provocado pelo setor agropecuário, com a criação de 13.567 postos, seguido pela Indústria de Transformação (11.237), Serviços (10.869), Construção Civil (4.710) e Comércio (3.873). Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram divulgados ontem, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Ainda em Minas, houve acréscimo de 132.829 postos de trabalho nos quatro primeiros meses deste ano, crescimento de 3,79% em relação a igual período de 2009. Esse desempenho também é o melhor da série histórica do Caged para o período, e o segundo da Região Sudeste e do país, sendo superado só pelos números de São Paulo, com 376.854 postos.
No último ano, durante o governo Aécio Neves, o nível de emprego de Minas Gerais cresceu 6,63%, o equivalente a 226.105 postos de trabalho. Este resultado foi o segundo melhor da Região Sudeste, sendo superado, também, por São Paulo, com 586.945 empregos.
No final de abril, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, elevou para 2,5 milhões a previsão de empregos formais a serem gerados neste ano. A projeção anterior era de 2 milhões, mas o ministro já vinha afirmando que esse número seria revisado para cima, diante dos resultados dos primeiros meses de 2010. Se a previsão se concretizar, 2010 entrará para a história com número recorde de geração de empregos formais. O ano de 2007 ainda guarda a maior marca: 1,617 milhão de vagas com carteira.
No Estado, o otimismo também é grande. Na avaliação do superintendente regional de Trabalho e Emprego em Minas Gerais, Alysson Alves, a expectativa é encerrar este ano com saldo positivo de 350 mil a 500 mil empregos. “Desde março de 2009, com o desaquecimento da crise, os números de Minas e do país têm crescido de forma consistente e constante”, justifica.
Fonte: Hoje em Dia
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