25 de março de 2010

Merval Pereira fala sobre o peso de Aécio Neves e de Minas na balança das decisões que vão definir os rumos das eleições 2010


Mineiridades

O comportamento do eleitorado mineiro na eleição presidencial, o segundo colégio eleitoral do país, ainda é um mistério que, decifrado, poderá definir o resultado final.

A presença do governador Aécio Neves na chapa oficial, embora pareça uma possibilidade cada vez mais distante, seria a chave para decifrar esse mistério, uma conclamação clara de seu maior líder político a uma adesão nas urnas à candidatura do tucano José Serra.

Mas há outras maneiras de o governador Aécio enviar sua mensagem aos mineiros, ajudando a dissipar um sentimento de frustração que parece dominante no estado depois que a sua candidatura não teve condições políticas de se viabilizar dentro do PSDB, na visão predominante em Minas devido ao controle da seção paulista do partido.

Na terça-feira, em uma sessão em homenagem a seu avô, Tancredo Neves, na Academia Brasileira de Letras, houve vários momentos, uns explícitos e outros nem tanto, em que a situação política atual foi abordada.

O presidente da Academia, Marcos Vilaça, ele próprio um especialista, depois de dizer que o governador Aécio passou de aluno a professor na arte da política, lembrou um dos momentos que bem definem a sagacidade conciliatória de Tancredo.


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