O Hospital Eduardo de Menezes, da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais, orienta e atende 500 pacientes por mês no tratamento de aids. Hoje, existem pacientes portadores do vírus HIV que estão há mais de 20 anos sendo acompanhados na unidade. Para os que fazem uso correto da medicação, a expectativa de vida é igual à da população em geral. Atualmente, a aids é considerada uma infecção crônica, com tratamento, e não mais uma “sentença de morte” para quem tem o diagnóstico soropositivo. Mesmo com as campanhas promovidas pelos órgãos governamentais e instituições privadas, o preconceito ainda é a maior dificuldade nos tratamentos.
“Quando contei para minha mãe ela ficou indignada e, ao invés de me apoiar, foi a primeira a me condenar. Sofri o preconceito na pele e de onde eu menos esperava”, revela Aline Michele, nome fictício de uma paciente que é atendida no HEM. Ela sabe que foi contaminada pelo namorado. Descobriu que era portadora do vírus quando foi fazer um exame admissional e, por isso, não conseguiu o emprego. A situação ilustra bem a importância do slogan da campanha deste ano do Dia Mundial de Luta contra a Aids, 1º de dezembro: “Viver com aids é possível; com o preconceito não”.
Leia mais na integra: Agência Minas
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