30 de julho de 2010

Aécio Neves diz em Ituitaba que Minas tem o melhor modelo de gestão do Brasil


Aécio Neves em Ituuitaba fala sobre gestão e os rumos do cenário nacional


Sobre a visita a Ituiutaba
Falar primeiro aqui da alegria nossa de no momento em que realmente a campanha se inicia, e nós sabemos que essa semana é o início efetivo da campanha, os materiais estão aí, os candidatos estão se movimentando, os candidatos a deputado federal e estadual, e o governador Anastasia fez questão de iniciar essa etapa fundamental da sua campanha ao lado do prefeito municipal, ao lado das lideranças políticas do Pontal do Triângulo, porque daqui, o que se fala aqui, se irradia por toda Minas Gerais. E tenho absoluta confiança de que os mineiros do Pontal e os mineiros das outras regiões de Minas querem ver Minas avançando, querem ver Minas continuando um trabalho que vem sendo feito até agora com inovações e com avanços. Minas hoje é respeitada no Brasil inteiro como o melhor modelo de gestão do país. Isso significa mais rodovias, mais saúde, mais educação, mais segurança. E Minas não merece um retrocesso. Por isso eu chego ao Pontal hoje, chego a Ituiutaba, ao lado do meu companheiro Romão, ao lado de tantas lideranças políticas para dizer que, a partir daqui, é que vamos iniciar a grande virada em favor de Minas Gerais. A vitória de Anastasia não é a vitória de um candidato apenas, é a vitória do que há de melhor em Minas Gerais, nossos melhores valores, da ética e, sobretudo, da competência na vida pública.

Como o senhor está avaliando o cenário nacional, o senhor acha que há realmente um clima de terrorismo, como se diz por aí?
Não, olha, acho que estamos entrando na fase mais aguda da campanha. É natural que uma disputa polarizada como essa, no campo nacional, ela sugira farpas daqui e de lá. Acho que o candidato Serra tem buscado construir a sua campanha em torno de propostas, em torno de projetos, tem ouvido muito as nossas sugestões, o Serra recebeu, meu caro prefeito, uma sugestão construída pelo governador Anastasia, ouvidos os prefeitos, as lideranças de todas as regiões, sobre aquilo que é prioritário para Minas Gerais. Ele, portanto tem, hoje, condições de construir um discurso regional, que é absolutamente fundamental e acredito que, no momento em que o embate passar a se dar entre o candidato José Serra e a candidata do governo, do PT, ficará muito claro para os brasileiros quem é aquele que tem melhores condições de dar continuidade aos avanços que vem ocorrendo também no Brasil. Nós não desconhecemos os avanços que vêm ocorrendo no Brasil, mas seria um equívoco e até mesmo uma imprudência acharmos que o Brasil começou a avançar a partir de 2003. Não, esses avanços vêm desde a redemocratização, eles passam por ações do governo do PSDB, como a Lei de Responsabilidade Fiscal, como o Plano Real, fundamental para os êxitos do próprio governo do presidente Lula, então nos sentimos partícipes, parte integrante dos avanços que o Brasil vem vivendo. E acho que José Serra é quem tem melhores condições de fazer o Brasil avançar ainda mais.

Mas, voltando, por exemplo, teve a menção ao MST. O senhor acha que isso é tema de campanha mesmo, o Sérgio Lins tinha dito que invadiria, teria mais.
Olha, no momento em que o MST toma uma posição na campanha eleitoral, é natural também que reações ocorram. Todos nós somos absolutamente favoráveis à reforma agrária, e ela tem que haver, o Brasil precisa de uma reforma agrária, mas uma reforma agrária organizada e que respeite a propriedade da terra. Essa é uma divergência que temos, profunda, em relação a um governo que, de alguma forma, estatiza os movimentos sociais. Isso é algo que não achamos adequado. Um governo que financia, com recursos públicos, movimentos sociais, que atrela a si esses movimentos. O que queremos mostrar é que nós respeitaremos quaisquer que sejam esses movimentos, e têm causas legítimas como aqueles que lutam efetivamente pela reforma agrária, mas eles não podem ser parte de um governo e contra outras propostas de governo, porque aí eles se tornam ilegítimos.

Governador, os aposentados do Brasil têm carecido de uma maior cobertura do governo. O senhor sendo eleito vai lutar pelos aposentados dentro do Senado Federal?
Sem dúvida alguma. Os aposentados que construíram, principalmente eles, o Brasil no qual vivemos hoje. Sempre com responsabilidade, mas principalmente com respeito aos aposentados é que o Brasil vai avançar. Temos uma agenda que, a partir do programa eleitoral vai se tornar conhecida, de ações prioritárias no âmbito do Congresso Nacional. Não quero uma vaga no Senado apenas para ser um figurante, quero ajudar com outros senadores eleitos, se vier a ser eleito, claro, a construir uma agenda nova para o Brasil, que passa fundamentalmente pelo Senado da República e que incluirá, claro, os direitos dos aposentados.



Fonte: Coligação “Somos Minas Gerais”

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