6 de julho de 2010

Educação Minas 01: Imprensa mineira dá destaque ao alto desempenho de Minas na Educação Básica

Imprensa mineira destaca que a educação básica do Estado é a melhor do país
Os jornais “O Tempo”, “Hoje em Dia” e “Estado de Minas” desta terça-feira (06/07/2010) destacam que Minas Gerais obteve o maior avanço no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), principal indicador de qualidade do ensino brasileiro. O resultado do Estado foi mais que o dobro da média nacional. Confira as reportagens abaixo.


Estado supera média nacional em avaliação nacional do ensino fundamental, entre 2007 e 2009

Educação básica de Minas é a melhor do país, segundo MEC

Minas Gerais foi o Estado que teve maior melhora no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), principal indicador de qualidade do ensino brasileiro. Nos cinco anos iniciais do ensino fundamental, o índice passou de 4,7 para 5,6 pontos, de 2007 para 2009, no Estado. O acréscimo de 0,9 ponto foi mais do que o dobro da média nacional, em que o Ideb subiu de 4,2 para 4,6 no biênio avaliado.

Minas, ao lado do Distrito Federal, lidera o “ranking” estadual nas séries iniciais do ensino fundamental. Pará é o último na lista nacional, com média de 3,6. Os melhores resultados ficaram com os Estados do Sudeste e os piores, com o Norte e o Nordeste. Nos anos finais no ensino básico, Minas ficou com a quarta posição, perdendo para São Paulo, Santa Catarina e o Distrito Federal.

O Ideb avalia o nível das escolas públicas do país dando notas que vão de zero a dez. A meta brasileira é a de alcançar nota 6 na 4ª série (ou quinto ano de estudo, incluindo-se a pré-escola) e 5,5 na 8ª série até 2022, para se igualar ao índice médio dos países desenvolvidos, que é 6.

Entretanto, os dados divulgados ontem, referentes às médias estaduais e municipais, mostraram que o mesmo Estado que tem a Escola Estadual Osório de Morais, no município de Coromandel, no Triângulo Mineiro, com uma média de 8,3, tem a Escola Jovem Protagonista, na capital, com nota 0,2.

A secretária de Estado de Educação, Vanessa Guimarães Pinto, admite que o índice não leva em conta a diversidade estadual: “O Brasil tem que melhorar muito na educação. O índice do MEC é pouco eficaz porque médias escondem muitas diferenças. Ainda temos que atuar em muitas escolas que têm desempenhos baixos”.

Para Sandra Tosta, professora de antropologia e educação da PUC Minas, o Estado tem muito a avançar. “Não temos que nos iludir que chegamos ao ideal porque, olhando o mapa do Estado, vemos desequilíbrios muito grandes ainda”, afirmou. A professora Francisca Izabel Pereira, da Faculdade de Educação da UFMG, concorda. “O que esses números nos mostram é que a educação no país tem que melhorar ainda mais”, diz.

Fonte: Tatiana Lagoa – O Tempo

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