3 de novembro de 2009
Transcrição da entrevista do governador Aécio Neves durante assinatura de convênio para construção do Hospital do Barreiro
Esse hospital vai ser tipo o Pronto Socorro, qual vai ser o diferencial dele?
Olha, é um hospital completo. No primeiro momento, tínhamos dúvidas se valeria a pena fazer ali também um pronto socorro. E a decisão foi que sim. Vamos fazer um pronto socorro. Ele terá 240 leitos, terá cerca de 30 leitos de UTI e já no seu planejamento, no seu projeto arquitetônico está prevista a sua duplicação para que no futuro ele possa chegar até 480 leitos, já prevendo obviamente, a expansão e crescimento de toda aquela região. É um hospital de altíssimo nível e nós vamos, inclusive, buscar também a parceria do governo federal. Mas já há o compromisso do Governo do Estado e a prefeitura participarem, em partes iguais, na construção deste hospital.
Hoje o senhor anunciou que em dezembro deverá sair para o Senado se o PSDB nada fizer. O senhor teve um retorno do Sérgio Guerra, conversou com os tucanos? Como que está hoje isso tudo?
Olha, estou animado com a perspectiva do PSDB poder antecipar um pouco esse processo. Conversei longamente no final de semana com o presidente Sérgio Guerra. Vocês devem ter visto a entrevista que ele deu em um jornal de circulação nacional, também falando que há um sentimento no partido de antecipação desse prazo e continuo com a minha posição absolutamente clara. Até o final do mês de dezembro contem comigo.
Acho que é possível ampliarmos a aliança que hoje está construída em torno do PSDB. E vocês também assistiram, nos últimos dias, algumas manifestações, movimentações políticas que, enfim, apontam nessa direção e o que disse lá atrás e reitero é que considero que março é um prazo extremamente longo, ou tardio, talvez seja esse melhor o termo, para que nós possamos construir essa aliança mais sólida. Muitas vezes em uma eleição, você ganha exatamente nas articulações prévias, na construção da aliança que vai sustentar o seu discurso, que vai sustentar as suas propostas.
Tenho falado com outras lideranças importantes do partido. Conversei também longamente esses dias com o senado Tasso Jereissati e o que percebo é que vai havendo uma convergência, um sentimento dentro do partido de que entre dezembro e janeiro, eu especialmente preferiria até o final de dezembro, nós pudéssemos ter essa decisão. Se o partido optar, e eu respeitarei essa decisão, por alongar um pouco mais esse prazo eu vou voltar-me integralmente para Minas Gerais. Tenho compromissos enormes e profundos com o Estado e a forma de eu poder até tentar dar ou ajudar a dar aqui, ao lado dos meus companheiros, uma vitória a um outro candidato do PSDB seria mergulhando aqui na nossa campanha, sendo candidato ao Senado da República.
Tem uma notícia de que o PTB vai anunciar que apoia o senhor?
Tenho tido contatos, e obviamente nesta fase não se trata de contatos oficiais e nem formais, mas contatos naturais até pela relação que nós temos ao longo de quase toda uma vida política, quase trinta anos de vida pública, com lideranças importantes do PTB, com lideranças importantes do PP e do PDT. Não posso falar por elas, mas o que eu percebo é que todas elas aguardam uma definição mais clara no campo das oposições para poderem se posicionar.
O que eu posso registrar é que, aqui em Minas Gerais, a nossa aliança com o PTB é muito sólida desde o início do meu primeiro mandato, aliás, desde a minha primeira campanha, como ocorre com o PP, com o PDT e com outras forças políticas.
Repito: o que eu tenho buscado levar ao partido é que avaliem, as lideranças do partido e eu gostaria ainda que isso fosse de alguma forma democratizado internamente, avaliem a possibilidade de ter uma candidatura que agregue outras forças políticas para que possamos vencer as eleições.
Prévias em dezembro.
É uma decisão do partido. O partido deve responder a isso. Eu acho que, a partir de janeiro, o partido poderia realizar e se realizar é porque em dezembro ela vai estar marcada.
Qual é a fala do senhor sobre tudo que está na internet?
Isso é uma aleivosia tão grande. Eu me sinto, claro, pessoalmente ofendido por isso, mas prefiro até nem comentar para não validar algo tão distante da minha prática cotidiana. Sempre fiz política e vou continuar fazendo no patamar muito superior a esse. E o que eu posso dizer é que é uma calúnia vergonhosa.
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