Fonte: Jogo do Poder
Entrevista do candidato à Presidência da República pela coligação Muda Brasil, Aécio Neves
Juazeiro do Norte (CE) – 20-07-14
Assuntos: eleições 2014, Nordeste, reportagem Folha
Sobre reportagem da Folha de S.Paulo deste domingo
Está tudo explicado, tudo feito com absoluta transparência,
absoluta correção, e é como, aliás, faço sempre. E as explicações já
estão dadas a todos os veículos de comunicação. Foi feito tudo de forma
absolutamente correta.
É natural que quem queira disputar um cargo tenha que a responder
tudo, como estamos respondendo. Tudo foi feito com base na lei e na
ética e as respostas estão no jornal hoje.
Sobre agenda no Ceará e Nordeste
Queremos um Brasil que se preocupe realmente se preocupe com aqueles
que mais precisam da ação do Estado. Estou muito feliz de buscar aqui,
inspiração na luta do povo nordestino, dos romeiros que
estão hoje aqui em Juazeiro e que vêm permanentemente a esse templo
acreditando na renovação permanente da fé. Venho aqui renovar a minha fé
e a minha crença nos valores da família, nos valores cristãos,
acreditando que o Brasil pode, realmente, ser governado com ética, com eficiência, atendendo a quem mais precisa.
E o Nordeste será sempre uma prioridade absoluta na nossa ação de governo, como fiz quando fui governador de Minas Gerais
por dois mandatos. O nosso nordeste que, para muito orgulho nosso, está
incrustrado em nosso território, foi sempre a região dos maiores e dos
melhores investimentos. Isso mudou a realidade de Minas. Eu pretendo, com o apoio dos meus companheiros, do senador Tasso Jereissati, que me acompanha nessa caminhada, do prefeito Raimundão, de tantas outras lideranças, o deputado Raimundo Gomes,
construir, realmente, um Brasil que resgate a confiança e a esperança
dos cidadãos. Principalmente daqueles que, como disse, mais precisam da
ação do Estado.
Sobre a campanha da candidata do PT estar longe das ruas.
Vou fazer isso que vocês estão vendo: conversar com as pessoas,
olhar, ouvir. Talvez essa seja uma das marcas mais perversas desse atual
governo, que é governar de costas para a população, de forma
autoritária, muitas vezes até arrogante, sem ouvir, sem ter a humildade
de reconhecer equívocos. Acho que este distanciamento da presidente das
ruas e do povo, talvez consequência desse sentimento crescente de
mudança que ela já percebe no Brasil, não fará bem, acredito eu, à sua
candidatura, mas cabe a mim respeitar. Vou fazer a minha campanha tendo
como minha companheira de caminhada a verdade. A verdade, para que
possamos mostrar que é possível governar com muito melhores resultados
do que estamos colhendo hoje.
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