30 de julho de 2014

PT dilacerou a economia nacional

Fonte: Valor Econômico


Aécio: Resultado pífio da economia se deve a opções erradas do governo

O atual governo vai deixar de legado “a pior situação fiscal das últimas décadas” e “os resultados pífios da economia brasileira são consequência de opções erradas” da atual administração, sustentou o candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves. Ele participa de sabatina promovida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com os presidenciáveis.

“Em economia, previsibilidade é fundamental. O governo falhou na condução da economia, nos legará a pior situação fiscal das últimas décadas”, avaliou Aécio. “Viemos aprendendo, infelizmente, a conviver com a contabilidade criativa. Credibilidade é palavra em falta hoje no Brasil.”

O tucano disse não ser “candidato apenas de um partido ou coligação, mas do sentimento profundo de mudança que permeia a sociedade brasileira, de muitos ou todos que estão aqui hoje”. Para Aécio, não é normal para um país com a renda média de hoje viver uma desindustrialização da magnitude de agora.

O candidato do PSDB comprometeu-se ainda a apresentar nos primeiros dias de um eventual governo um projeto de reforma para simplificar o sistema tributário brasileiro.

“Reafirmo que nos primeiros dias do próximo governo enviaremos ao Congresso proposta de simplificação do sistema tributário”, sustentou. A medida é uma das prioridades da CNI.

Para Aécio, são os pilares necessários à retomada da competitividade brasileira a “qualidade daedu cação, investimentos em infraestrutura, ampliação do ambiente de confiança da economia, simplificação do sistema tributário e maior integração com o mundo”.

Se esta operação for bem sucedida, defendeu, “com a simplificação do sistema tributário na largada do governo e com a credibilidade na economia, pode-se, ao final de 2018, alcançar 24% do PIB em investimentos, com a ajuda do setor privado”.

Aécio aproveitou ainda a sabatina para criticar a atual condução da política externa brasileira. Para ele, “o Brasil foi perdendo oportunidade de um entendimento com a União Europeia”.

“Temos obviamente que avançar entendimentos com China e ampliar pauta com África, mas pautas comerciais nas relações exteriores não são excludentes. O Mercosul vem nos amarrando”, sustentou. Aécio defendeu que “o Brasil precisa de intercâmbio maior com mundo desenvolvido”.

“Política externa é comércio. Farei o realinhamento da nossa política externa a uma agenda comercial, não ideológica, com retomada de negociações com outras regiões do mundo.”

“Os acordos que fizermos com ambiente de agora já não serão tão bons quanto seriam há alguns anos atrás”, afirmou ao notar o Brasil perdeu importantes oportunidades de acordos bilaterais. O candidato do PSDB à Presidência da República garantiu ainda que estimulará a internacionalização de empresas brasileiras, alterando as regras de tributação para quem opera no exterior. “Enfrentaremos a bitributação e estimularemos a internacionalização de nossas empresas”, afirmou.

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