30 de julho de 2014

Petistas atacam vídeo de campanha de Aécio

Fonte: UOL Poder



Vídeo de Aécio sofre ataque de robôs e é derrubado pelo YouTube Campanha suspeita de ação de adversários e pedirá registros ao Google, controlador do YouTube
 
Uma animação produzida pela campanha do tucano Aécio Neves foi retirada do ar pelo Youtube nesta 3ª feira (29.jul.2014) após sofrer ataque de robôs que tentaram aumentar artificialmente o número de visualizações.

O vídeo “Xaxado” havia sido lançado em 16.jul.2014, na estreia do site oficial do tucano, com a meta de fortalecer a sua imagem “familiar”. Mostra Aécio ao lado de sua mulher, Letícia Weber, sua filha de 22 anos, Gabriela, e seus dois bebês, Júlia e Bernardo.

Na última semana, a animação teve picos de audiência fora do usual e visitantes oriundos de países como Turquia, Índia, Sérvia e Romênia. O algoritmo do YouTube desconfiou e derrubou o vídeo. À campanha tucana, a empresa disse que “Xaxado” havia sido visualizado por um número de vezes em determinado tempo de maneira que seria impossível por seres humanos. O uso de robôs é proibido pelo YouTube.

O PSDB diz desconfiar que algum adversário tenha contratado hackers para atacar o vídeo e provocar sua derrubada –suposição plausível, mas difícil de ser comprovada. Indivíduos com conhecimento de computação podem, a partir do Brasil, usar computadores zumbis –infectados por vírus– em outros países para atacar determinada página, sem que os donos dessas máquinas tenham conhecimento. Se esse foi o caso, o máximo que o Google (controlador do YouTube) poderá saber é quais foram as máquinas das quais saíram os ataques –o que provará pouca coisa.

O deputado federal tucano Carlos Sampaio (SP), coordenador jurídico nacional da campanha de Aécio, afirma que irá requerer ao Google os dados sobre a origem dos ataques. “Mesmo que seja difícil identificar, temos de pedir, pois muitas vezes o criminoso está tão certo da impunidade que pode deixar rastros”, diz.

Esse episódio mostra como será a guerra política no mundo virtual. Em abril de 2014, o candidato do PSB a presidente, Eduardo Campos, também foi alvo de ataque semelhante a esse sofrido por Aécio Neves.

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