26 de agosto de 2014

Aécio reafirma compromisso com retomada do crescimento

Aécio: “Temos que dar melhor condição de competitividade, em especial, focada no pequeno e no microempresário, que são os que mais empregam hoje.”


Eleições 2014


Fonte: Jogo do Poder



Entrevista do candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves


(Seguem trechos)


Assuntos: eleições 2014; economia; PSB


Sobre agenda no RJ e economia.


Vim hoje à Saara, quero agradecer a forma extremamente calorosa como fui recebido, para reafirmar o meu compromisso com a retomada do crescimento da economia brasileira e a ampliação das possibilidades das micro e pequenas empresas se desenvolverem. A origem do Simples e do SuperSimples está no governo do PSDB e queremos, cada vez mais, diminuir a burocracia. Uma das primeiras propostas que encaminharei ao Congresso Nacional passa pela simplificação do nosso sistema tributário. Temos que dar melhor condição de competitividade, em especial, focada no pequeno e no microempresário, que são os que mais empregam hoje na economia brasileira. Alguns passos vêm sendo dados, mas outros, principalmente focado na diminuição da burocracia e na simplificação do nosso atual sistema, são absolutamente necessários porque a partir daí é que vamos ter condições de, do ponto de vista horizontal, trabalhar para a diminuição da atual carga. Trago aqui uma palavra de muita confiança na nossa capacidade de liderar um grande processo de simplificação do sistema tributário e de retomada do crescimento da nossa economia. Até porque o atual governo perdeu essa capacidade de inspirar confiança necessária para que os investimentos retornem.


E quero aqui dizer que só existe emprego e, emprego crescente, onde existe crescimento. Os últimos números do Caged são preocupantes. Tivemos o pior julho desde 1999 e os três meses anteriores, comparativamente a outros anos, também foram os piores da última década. Em resumo, a nossa proposta busca resgatar a credibilidade do país para retomarmos o crescimento a partir de novos investimentos, garantir a desburocratização e a simplificação do nosso sistema tributário para que ele seja menos oneroso para quem produz, e com foco claro no fortalecimento das micro e das pequenas empresas que são aquelas que mais empregam hoje no Brasil.


Sobre a declaração de Eduardo Giannetti de que é possível governar com apoio Lula e FHC


Eu respeito, não sei se é um bom começo para quem tem que apresentar propostas e mostrar com quem vai viabilizar essas propostas. Quero reiterar aquilo que tenho dito. Estou absolutamente tranquilo e sereno por uma razão: temos a melhor proposta para o Brasil. Temos os melhores quadros para colocá-las, para implementá-las, para colocá-las em execução. Temos as melhores condições de enfrentar o drama da saúde pública, temos os melhores quadros para melhorar a qualidade da educação e para gerir a economia. Fico muito honrado em ver sempre referências positivas aos nossos quadros. Mas acho que o que vai prevalecer é o software original. Quem vai governar é o PSDB com os seus aliados e, obviamente, com figuras qualificadas, sem partido e de outras forças políticas. Mas o núcleo de governo que tem propostas claras, discutidas, a apresentar ao Brasil certamente estará ao nosso lado.


Sobre expectativa de crescimento em pesquisas de intenção de voto.


Agora é o momento do conhecimento. Dentre os candidatos apontados na frente das pesquisas, ainda tenho um conhecimento baixo que a televisão, as nossas caminhadas pelo Brasil, vão ajudar que diminua esse desconhecimento. E, ao lado disso, o conhecimento em relação às nossas propostas precisa ser aumentado também. Tenho muita confiança que tenho o melhor projeto para o Brasil. Repito, [temos] os melhores quadros, e aqui ao meu lado um deles, o senador Francisco Dornelles, para implementá-los.


Acredito sim que a partir do dia 10 ou do dia 15 de setembro começaremos a ter um quadro mais próximo daquele que será o quadro eleitoral. E eu espero sim estar no segundo turno e, no segundo turno, vencer as eleições. Porque, repito, não vejo nenhuma proposta mais bem acabada, mais bem elaborada e mais consistente do que a nossa. O Brasil vem vivendo dificuldades e dificuldades graves em relação ao improviso que foi o último governo. E tenho certeza que somos aqueles que temos a experiência de quem já fez e quem já fez tem melhores condições de dizer que vai fazer.


Sobre o programa eleitoral.


O meu programa eleitoral apresenta aquilo que fizemos e aquilo que pretendemos fazer. A lógica é exatamente essa. Agora, temos esse ativo. A melhor educação fundamental do Brasil a partir de novos instrumentos de gestão pública, a melhor saúde da região Sudeste, com políticas inovadoras, além daquelas que estamos apresentando a nível nacional, feita a partir de gestão eficiente, da meritocracia, da ousadia também na definição de metas, como aquelas que eu tenho apresentado nacional. A cada dia que passa, cada caminhada como essa que faço, mais me convenço de que a nossa proposta será a proposta vitoriosa. Porque a que está aí fracassou e as outras talvez até não tenham tido até agora a condição e o tempo necessário para se consolidar.


Sobre críticas durante a campanha eleitoral


Jamais fiz, ao longo dos meus 30 anos de vida pública, nenhuma campanha com ataques pessoais a quem quer que seja. Vou fazer uma campanha propositiva. O que acho que vai vencer é a nossa capacidade de transformar propostas e transformar as nossas boas intenções em realidade. Ninguém tem propostas e condições melhores do que nós de transformá-las em realidade. E até a própria declaração do meu amigo Giannetti é uma demonstração que ele encontra também no PSDB os quadros mais qualificados.


Sobre o avião da chapa do PSB.


Realmente, não cabe a mim fazer qualquer interferência ou acusação ou cobrança a outras candidaturas. Quero discutir projetos para o Brasil. Repito. Temos as melhores propostas para o Brasil crescer, para a saúde melhorar e para a segurança pública melhorar, além da educação e de várias outras questões. O Brasil precisa de resultados. O Brasil precisa de avanços. E esses avanços quem mostrou que fez é quem tem melhores condições de fazer.

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