31 de julho de 2014

Aécio Neves: "O Brasil ainda é uma economia fechada"

Fonte: Estado de Minas


Aécio propõe mudanças na política externa

Após sua apresentação a empresários presentes no evento organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta quarta-feira, 30, o candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, teve de responder questionamento sobre o que pretende fazer para melhorar a situação do comércio internacional do Brasil.

O candidato tucano afirmou que seu compromisso será pelo realinhamento da política externa com a agenda comercial “e não ideológica”. O tucano disse que será ágil caso ganhe as eleições “na busca do tempo perdido” com as negociações comerciais. “O Brasil ainda é uma economia fechada”, comentou Aécio.

O candidato afirmou ainda que é essencial estimular a internacionalização das empresas brasileiras, enfrentando a bitributação. E aproveitou para dizer que não cabe “a governo nenhum estabelecer taxa de retorno para quem queira investir”, mas apenas reconhecer o potencial de investimento. “Cabe ao governo estimular investimento com regras claras e sem o nefasto intervencionismo.”

Vinculação ideológica

Aécio também criticou a condução do atual governo na área de relações externas. Para o tucano, o comercio com outros países vem “sofrendo pelas amarras da vinculação ideológica”. “O Brasil vem perdendo oportunidade de avançar no entendimento com a União Europeia“, considerou. O tucano defendeu a transição de Mercosul de união aduaneira para área de livre comércio: “O Mercosul hoje vem nos amarrando”, afirmou.

Sem dar detalhes, Aécio também ressaltou por vários momentos que é necessário criar “um arcabouço” para que se avance “em novo ambiente de negócios”. “Estabilidade macroeconômica precisa ser resgatada no Brasil para que tenhamos ambiente de tranquilidade. É absolutamente essencial que governo busque isonomia maior entre setores da economia”, disse.

Uma das principais bandeiras do governo de Fernando Henrique Cardoso, o fortalecimento das agências reguladoras, também foi alvo de defesa do candidato. “O resgate das agências reguladoras parece urgente e possível de ser enfrentada nos primeiros dias de governo.”

Medidas impopulares

Citando o episódio em que foi criticado pelo PT por propor “medidas impopulares”, o candidato do PSDB afirmou que foi o governo dos petistas que adotou medidas impopulares. “Essas políticas levaram ao crescimento pífio da economia e o recrudescimento da inflação que vem punindo os que menos têm”, declarou Aécio.

O tucano disse que, caso eleito, não lhe faltará coragem política desde o início do seu governo para propor mudanças. Dentre as medidas citadas por Aécio está a simplificação do sistema tributário e a compensação de créditos de forma ampla.

O candidato disse, no entanto, que só haverá espaço fiscal para reduzir a carga tributária no Brasil caso haja um “controle efetivo e claro do crescimento de gastos correntes do governo”. Segundo ele, na gestão da presidente Dilma Rousseff não há controle desses gastos e é necessário equilibrar esse índice com o do crescimento da economia.

Na sabita CNI, Aécio expõe ineficiência do governo na economia

Fonte: Jogo do Poder


Entrevista do candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves

Sobre economia e superávit primário
 
O Brasil só tem um caminho para o futuro: crescimento. O atual governo perdeu a capacidade de garantir as condições básicas para a retomada do investimento, algo fundamental para que possamos aumentar o crescimento da nossa economia. A verdade é que, a partir de 2009, o atual governo optou pelo estímulo ao consumo quase que exclusivamente através da oferta de crédito farto na economia, o que é importante, foi necessário, mas esqueceu da outra parte dessa equação, tão essencial quanto essa, que era a garantia da ampliação da oferta, através da criação de um ambiente adequado para os investimentos.
Brasil é um ambiente de segurança jurídica. Com a simplificação do nosso sistema tributário, que seria a primeira medida a ser tomada no início do nosso governo.

Na verdade, focando na criação de um IVA a partir da diminuição dos mil e um impostos indiretos que estão aí. Resgate das agências reguladoras como um instrumento da sociedade, com a sua composição feita de forma meritocrática. Tudo isso, o choque de infraestrutura no Brasil, a partir da atração não apenas de capitais privados internos, mas criando a segurança jurídica necessária para a ação também de capital externo. Simplificação do sistema jurídico, estímulo a que as nossas empresas possam investir em inovação, com a criação inclusive de novos fundos. Isso, a meu ver, e o compromisso com a manutenção das regras, criará um ambiente propício para que nós possamos retomar a capacidade de investimento do país e voltar a crescer.

Não teremos um 2015 fácil. Na verdade, 2015 já está, em boa parte, precificado pelo atual governo. Seja em relação à desorganização do setor elétrico, por exemplo, que precisará ser enfrentada, a própria situação da Petrobras, que precisará ser redefinida, qual que é o seu papel no desenvolvimento da economia brasileira. Hoje ela se transformou quase que exclusivamente em instrumento de política econômica do governo.

Tudo deve ser orientado, pela manutenção da solidez e dos nossos pilares macroeconômicos: metas de inflação, superávit primário e câmbio flutuante. O superávit será o possível. Ele deverá sempre existir, mas será o possível. E será feito de forma, talvez essa seja a grande novidade, absolutamente transparente, diferente daquilo que ocorre hoje. O superávit de 1,9% alcançado no ano passado foi constituído na sua metade, praticamente, por receitas não recorrentes: Libra, R$ 15 bilhões, e Refis, cerca de R$ 20 bilhões. Esse é mais um resultado da alquimia contábil do governo, que contribuiu muito para a nossa perda de credibilidade.

Vamos buscar sim constituir sempre o superávit primário. Mas ele será transparente e será o superávit possível. Ao final, assumi hoje aqui como meta a ser alcançada pelo nosso governo, isso passa por essa nova ambiência de negócios que tem se habilitado no país, alcançarmos uma taxa de investimentos da nossa economia e do grupo privado em torno de 24% do PIB. Ousada, no primeiro momento, mas factível, realizável, se houver a mobilização do governo, do setor privado e, obviamente, a garantia de competitividade de setores como o industrial, que a perderam ao longo dos últimos anos.

Sobre política para o etanol
 
Talvez uma das faces mais perversas da incapacidade que o governo teve de definir prioridades se dá exatamente na desorganização do setor de etanol, que atinge toda a cadeia, desde o plantador da cana em pequenos municípios brasileiros, em especial no Nordeste e mais especial ainda em Alagoas, pela sua tradição, até a indústria. O Brasil vive de desconfiança, que não é sem razão, desconfiança nos agentes públicos. Um dos exemplos talvez mais claros que justificam essa desconfiança foi dado no ano de 2008. Um ano em que, na sede do BNDES, no Rio de Janeiro, o presidente Lula lançava o programa de desenvolvimento da indústria, e citava naquele instante o etanol como o melhor dos modelos de novas fronteiras que o Brasil tinha desenvolvido, e, portanto, um setor exemplar que obviamente viria a público no governo. De lá para cá, a equivocada política de regulação, de cruzamento de preços feito pela Petrobras, entre outras consequências negativas para o país e para a própria Petrobras, que tem hoje sua capacidade de investimento extremamente limitada, é exatamente com a desorganização do setor do etanol.

Mais de 40 usinas foram fechadas no Brasil nos últimos anos. 15 se encontram hoje em processo de liquidação judicial. Cerca de um milhão de empregos diretos e indiretos deixaram de ser gerados no país. Teremos o compromisso claro com o resgate do programa do etanol, com um programa absolutamente estratégico, do ponto de vista econômico, pelo que movimenta, do ponto de vista social, em especial pela sua empregabilidade, não apenas nas indústrias, mas também no campo, e do ponto de vista ambiental. O Brasil hoje vai na contramão do mundo.

O Brasil hoje subsidia combustíveis fósseis, algo inimaginável a um tempo atrás para um país que desenvolveu tecnologia, expertise, em um setor em que todo mundo buscava alternativas. Portanto, resgatar novas fontes de energia partindo, por exemplo, da biomassa, que apenas aquilo que São Paulo produz hoje poderia nos permitir a geração de energia equivalente a uma usina de Belo Monte. Isso tudo é uma demonstração clara da dimensão do equívoco, e no nosso governo haverá um diálogo com o setor, um compromisso grande com o resgate da sua capacidade de investimento, através de algo que se chama previsibilidade. Essa é a palavra mágica em falta hoje em várias ações do governo, em especial da condução da política econômica por todas as suas perversas consequências.

Na sabatina, o Sr. falou que o governo atual fez escolhas erradas. Quais?
 
São inúmeras. Poderíamos ficar a tarde toda aqui falando delas. Mas vou elencar algumas. A primeira começa antes do inicio desse governo. Próximo da segunda metade do segundo mandato do presidente Lula, quando começa a haver a flexibilização dos pilares macro econômicos. A inflação começa a ser tratada com certa leniência e começa a haver um processo de maquiagem no nosso superávit primário. Isso se agrava no governo da presidente, que opta desde a largada por uma ação absolutamente centralizadora. A característica desse governo não foi em hora alguma a do dialogo e impõe as decisões à sociedade e à economia brasileira de forma absolutamente unilateral.
 
Talvez o retrato mais nocivo dessa visão unilateral tenha sido a intervenção no setor elétrico brasileiro. Uma opção errada do governo por maiores que tenham sido os nossos alertas desde aquele momento. A pretexto da diminuição da conta de luz para indústria e para as famílias brasileiras, ela não foi pelo caminho mais fácil, que apontávamos como o adequado para a diminuição das contas de energia, que todos queremos, conta de energia mais baratas para as famílias, conta de energia mais competitiva para a indústria, que era a desoneração do PIS/CONFINS.
 
Isso por si só poderia ter diminuído naquele instante, no final de 2012, alguma coisa, algo em torno de 5% as contas de luz e das famílias, das indústrias brasileiras. Optou-se por uma descoordenada e desorganizada intervenção no setor e, hoje, já foram  R$ 53 bilhões do Tesouro, através de financiamentos com mesmo o fundo perdido, investido nesse setor. Dinheiro que poderia estar indo para fortaleceras ações nas áreas de segurança pública, na saúde, na educação ou mesmo em outros setores da economia. Essa foi uma decisão errada do governo.

A outra, vir diminuindo passo a passo, ano a ano, a participação do governo central no financiamento da saúde pública. O Governo do PT, quando assumiu o governo, a participação do governo federal era de 54%, no total do conjunto dos investimentos em saúde. Passaram-se onze anos, e hoje essa participação é de 45%. E quem menos tem? São as prefeituras, são aqueles que em maior parte da conta vem pagando. Outra decisão absolutamente equivocada diz a respeito a nossa política externa. O Brasil optou por um alinhamento ideológico na condução da nossa política internacional, o que o afastou o Brasil de acordos bilaterais enquanto o mundo avança de forma celebre, de forma vigorosa nas custas desses acordos.

E o tempo perdido em relação ao acordo com União Europeia, e mesmo com o enorme atraso, poderia ter sido efetivado esse ano, porque a própria União Europeia está negociando, por exemplo, com países como os Estados Unidos e parte do espaço que existiria lá para produtos, por exemplo, do agronegócio, estarão sendo ocupadas  por produtos de outros países. Esse é um exemplo de que na política o tempo é o bem mais valioso. E a ausência de ação do governo na busca de acordos bilaterais tem prejudicado nosso produto brasileiro.

A gestão centralizada do governo e a ampliação sem limites da estrutura do Estado brasileiro é outra decisão equivocada. A Presidente da República submete o Estado ao seu projeto de poder, se submetendo a pressões e negociações, junto a partidos políticos, a forças políticas com o intuito, mais recente, pelo menos, de ampliar seu tempo de televisão na disputa eleitoral. É, portanto, a agenda eleitoral se impondo à agenda do Estado brasileiro. Há algum tempo não temos uma presidência full time no Brasil. Temos uma candidata a presidente da República, essa sim, atuando full time.

Sobre corte de cargos comissionados

 Estamos calculando que pelo menos um terço deles podem ser extintos imediatamente. E falo com autoridade de quem fez isso em Minas Gerais, reduziu o número de secretarias, extinguiu cerca de três mil cargos comissionados, acabamos com empresas públicas que não tinham qualquer razão para existirem e fizemos com que Minas Gerais se transformasse no melhor exemplo de gestão pública eficiente do Brasil. Minas, e esse é o modelo que podemos trazer para o plano nacional, é o único estado brasileiro onde 100% dos servidores têm metas a serem alcançadas e são avaliados em razão dessas metas e alcançadas essas metas são remunerados. Recebem um bônus no final do ano correspondente a mais um salário. 

Para mostrar o que significou, exemplificar a importância disso, o que nos trouxe hoje a ter a melhor educação fundamental do Brasil, a melhor saúde de toda região Sudeste segundo os ministérios do governo federal e o maior conjunto de experiências de parcerias com o setor privado também em execução no Brasil, começa pela área da saúde, passa pela área de saneamento, chega a área rodoviária e alcança a área prisional. Minas tem hoje as principais e ainda únicas experiências de Parceiras Público Privadas na área prisional, algo também que pode alcançar o governo federal. 


Sobre corte de ministérios

 
Se eu tivesse esse desenho certamente teria um prazer enorme de antecipá-lo, mas não temos. Temos uma determinação de diminuir para algo em torno da metade dos 39, podia se ter um número fixo, mas algo muito próximo da metade. Quando o presidente Fernando Henrique deixou o governo, nós tínhamos se não me engano 23 ministérios. Existe um estudo da Universidade de Cornell, nos EUA, que fique pelo menos para a inspiração dos senhores, feito em mais de 100 países ao redor do mundo, que diz que os governos mais exitosos, mais eficientes são aqueles que têm alguma coisa entre 21 e 23 ministérios, portanto esse me parece uma boa inspiração. Logo que esse desenho estiver pronto nós vamos apresentar para a sociedade brasileira. E o foco será a eficiência do estado nacional para nos contrapormos ao aparelhamento e a ineficiência as duas principais marcas do atual governo.

Aécio aclara caso Aeroporto de Cláudio

Fonte: Folha de S. Paulo


Aécio Neves: A verdade sobre o aeroporto

Nasci no ambiente da política e vivi nele toda a minha vida. Sei que todo homem público tem uma obrigação e um direito: a obrigação de responder a todo e qualquer questionamento, especialmente os que partem da imprensa. E o direito de se esforçar para que seus esclarecimentos possam ser conhecidos.

Nos últimos dias, fui questionado sobre a construção de um aeroporto na cidade de Cláudio, em Minas Gerais. Como o Ministério Público Estadual atestou e a Folha registrou em editorial, não há qualquer irregularidade na obra. Mas surgiram questionamentos éticos, uma vez que minha família tem fazenda na cidade. Quero responder a essas questões.

A pista de pouso em Cláudio existe há 30 anos e vem sendo usada por moradores e empresários da região. Com as obras, o governo de Minas Gerais transformou uma pista precária em um aeródromo público. Para uso de todos.

As acusações de benefício à minha família foram esclarecidas uma a uma. Primeiro, se disse que o aeroporto teria sido construído na fazenda de um tio-avô meu. A área foi desapropriada antes da licitação das obras, como manda a lei. O governo federal reconheceu isso, ao transferir a jurisdição do aeroporto ao governo de Minas Gerais, o que só é possível quando a posse da terra é comprovada.

Depois, levantaram-se dúvidas sobre o valor da indenização proposta pelo Estado. O governo ofereceu R$ 1 milhão. O antigo proprietário queria R$ 9 milhões e briga até hoje na Justiça contra o governo de Minas.

Finalmente, se disse que a desapropriação poderia ser um bom negócio para o antigo proprietário, porque lhe permitiria usar o dinheiro da indenização para arcar com os custos de uma ação civil pública a que responde. Não é verdade. O dinheiro da indenização está bloqueado pela Justiça e serve como garantia ao Estado de pagamento da dívida, caso o antigo proprietário seja condenado. Se não houvesse a desapropriação, a área iria a leilão. Se fosse um bom negócio para ele, não estaria lutando na Justiça contra o Estado.

Sempre tomei cuidado em não misturar assuntos de governo e questões pessoais. Durante meu governo, asfaltamos 5.000 quilômetros de estradas, ligando mais de 200 cidades. Apesar desse esforço, deixei sem asfalto uma estrada, no município de Montezuma, que liga a cidade ao Estado da Bahia e passa em frente à fazenda que meu pai possuía, há décadas, na região. Avaliei que isso poderia ser explorado. Foi a decisão correta. De fato, na semana passada, fui acusado de construir um aeroporto em Montezuma.

A pista, municipal, existe desde a década de 1980 e recebeu em nosso governo obras de melhoria de R$ 300 mil, inseridas em um contexto de ações para a região. Pelo que me lembro, pousei lá uma vez. No caso de Cláudio, cometi o erro de ver a obra com os olhos da comunidade local e não da forma como a sociedade a veria à distância.

Tenho sido perguntado se usei o aeroporto de Cláudio, como se essa fosse a questão central. Priorizei até aqui os esclarecimentos sobre o que me parecia fundamental: a acusação de ter cometido uma ilegalidade à frente do governo de Minas. Hoje, me parece que isso está esclarecido. Não tenho nada a esconder. Usei essa pista algumas vezes ao longo dos últimos 30 anos, especialmente na minha juventude, quando ela ainda era de terra.

Depois de concluída essa obra, demandada pela comunidade empresarial local, pousei lá umas poucas vezes, quando já não era mais governador do Estado. Viajei em aeronaves de familiares, no caso da família do empresário Gilberto Faria, com quem minha mãe foi casada por 25 anos.

Refletindo sobre acertos e erros, reconheço que não ter buscado a informação sobre o estágio do processo de homologação do aeródromo foi um equívoco. Mas reitero que a obra foi não apenas legal, mas transparente, ética e extremamente importante para o desenvolvimento do município e da região.

AÉCIO NEVES, 54, é senador e candidato à Presidência da República pelo PSDB. Foi governador de Minas Gerais entre 2003 e 2010

30 de julho de 2014

Aécio ironiza demissão de funcionário do Banco Santander

Fonte: O Globo


‘Vão ter que demitir muita gente’ ironiza Aécio sobre demissão de funcionário do Santander

Candidato do PSDB afirma que, em vez de punir, Dilma deveria pensar em uma ‘agenda positiva’ para o país

O candidato à Presidência da República pelo PSDB Aécio Neves ironizou a demissão de um funcionário do banco Santander, anunciado nesta terça-feira pelo presidente mundial da instituição Emílio Botín, por ter associado a presidente Dilma à piora do quadro econômico no país. O presidenciável disse que muitas pessoas precisariam ser demitidas por fazerem avaliações negativas do governo.

— Se forem demitir todos que fizeram avaliação negativa do governo, vão ter que demitir muita gente. Ninguém contestou a avaliação, se contentaram em pedir a punição — comentou o tucano em Brasília, onde cumpre agenda com reuniões internas. — Ao invés de estimular a punição, ela (Dilma) tinha era de fazer uma agenda positiva para o Brasil. O problema da economia não é político — alfinetou Aécio.
Ainda sobre o caso, o candidato tucano disse que o governo está próximo a “um ataque de nervos”, e que Dilma precisa “inspirar credibilidade”:

— Eu dizia sempre que esse governo estava à beira de um ataque de nervos, mas hoje eu digo que o governo já está vivendo um ataque de nervos. O que ela (Dilma) tinha de fazer era mostrar uma agenda para o Brasil. A critica da presidente é inócua, só coloca mais luz sobre a percepção geral de que o governo perdeu a capacidade de inspirar credibilidade. Essa é uma avaliação geral — complementou Aécio.

‘Vão ter que demitir muita gente’, ironiza Aécio sobre demissão de funcionário do banco Santander – Ailton de Freitas / Agência O Globo
CANDIDATO NÃO RESPONDE SE POUSOU EM AEROPORTO

O presidenciável também comentou sobre a determinação do governo de que técnicos de vários órgãos sejam encarregados de se preparar para o debate eleitoral que a CNI vai realizar nesta quarta-feira. Para Aécio, práticas como essa fortalecem sua tese para o fim da reeleição no Brasil.
— Se eu já tinha muitas dúvidas sobre a reeleição, esse tipo de ação do governo ajuda a desmoralizar ainda mais o instituto da reeleição — disse Aécio, que complementou: — Essa é mais uma demonstração do governo do PT de não separar a coisa pública da partidária. Antes os ministros tinham certo puder, não faziam campanha na hora do trabalho. Agora estão fazendo campanha full time e agora os técnicos do governo também estão sendo vinculados à campanha eleitoral.
Quando perguntado se já havia pousado no Aeroporto de Cláudio, em Minas Gerais, Aécio disse que não responderia à questão, porque “isso é irrelevante”.
— Não vou ficar estendendo essa pauta e cada um que faça seu julgamento, estou pronto para isso. O tucano diz que o caso não está afetando em nada as avaliações da campanha. — Eles disseram que vão fazer o diabo para ganhar as eleições e estão fazendo. Não vou cair na armadilha de desviar o foco — respondeu.

PT faz terrorismo nas eleições

Fonte: Valor Econômico


Aécio diz que ‘terrorismo’ eleitoral teve origem no governo

O senador Aécio Neves (MG), candidato do PSDB à Presidência da República, afirmou ontem que a crítica da presidente Dilma Rousseff ao banco Santander – pela análise enviada a clientes prevendo que eventual reeleição da petista teria efeitos negativos sobre a economia – é inócua e “coloca mais luz no que é a percepção geral: que o governo perdeu a capacidade de inspirar a credibilidade”.

Em sabatina realizada por “Folha de S.Paulo”, UOL, SBT e rádio Jovem Pan, a presidente considerou “inadmissível para qualquer país aceitar qualquer nível de interferência de qualquer integrante do sistema financeiro de forma institucional no sistema político”.

Aécio afirmou que essa avaliação é feita por bancos, empresários, agências de risco e Fundo Monetário Interncional (FMI). “É a avaliação geral, que tenho ouvido dos analistas. Não quero ser porta-voz [dessas avaliações], porque isso tira delas a consistência técnica que elas têm”, disse, em Brasília.

Para o candidato a presidente, o governo deveria estar mais preocupado em “reagir positivamente” em vez de “estimular a punição de funcionário” que fez a análise que achava adequada. “O governo do PT fracassou e não adianta transformar uma análise técnica em política. Esse problema é de economia, não é político.”

Aécio reagiu a críticas de petistas, segundo as quais a avaliação feita pelo Santander faz parte da “política de terror” adotada pela oposição para disseminar o pessimismo na população. “Terrorismo, infelizmente, é o governo que instalou no país”, disse o candidato tucano. “Eu sempre disse que esse governo estava cada vez mais à beira de um ataque de nervos. Hoje eu digo que o governo já está vivendo um ataque de nervos”.

Também presidente nacional do PSDB, o senador afirmou que o partido está examinando a possibilidade de entrar com alguma ação judicial contra o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, pelo fato de ele ter feito pedido ao Tribunal de Contas da União (TCU) para adiar a votação do relatório sobre a operação da Petrobras que resultou na compra da refinaria de Pasadena.

“Essa campanha vai ser judicializada, porque o PT não sabe separar o público do privado. Essas ações são sucessivas”, disse. Referia-se também às denúncias de que técnicos de vários ministérios foram encarregados de preparar material para a presidente usar no debate eleitoral que a Confederação Nacional da Indústria (CNI) fará hoje com os três principais candidatos a presidente da República.

Em conversa com jornalistas, Aécio continuou sem esclarecer as dúvidas em relação ao aeroporto construído por ele, durante sua gestão no governo de Minas Gerais, em propriedade de um parente, no município de Cláudio. Uma das dúvidas é quantas vezes ele teria pousado na pista.

“Isso é irrelevante. Não vou cair na armadilha de desviar o foco do essencial, que é apresentar propostas para o país”, disse. Voltou a afirmar que foi feita uma denúncia “leviana” contra ele, de que teria feito obra pública em propriedade privada e beneficiado um parente. “Isso não é verdade. (…) Cada um que faça seu julgamento.”

Aécio mostrou-se otimista com as pesquisas de intenção de voto realizadas nos Estados e com o interesse demonstrado pelos candidatos às eleições proporcionais em fazer propaganda casada com a dele, para presidente. Segundo o presidenciável, até o dia 10 de agosto deverá ter material de propaganda de sua campanha espalhado em todo o país.

O senador afirmou estar cumprindo intensa agenda de viagens. Entre os dias 10 e 15 de agosto, por exemplo, pretende visitar todos os nove Estados do Nordeste.

Já a presidente, na avaliação de Aécio, vai fazer uma campanha “sitiada”, sem se movimentar muito pelo país. Admitiu que ela não precisa fazer muita campanha neste momento, por ser bastante conhecida. Afirmou que o grande ativo do PT é o tempo de TV para a propaganda eleitoral gratuita.

“Eu não desprezo isso. Eles vão apostar tudo no tempo de TV”, disse. Já Aécio aposta no “exército” de candidatos a deputado.

Aécio visa investir no setor econômico nacional

Fonte: Jogo do Poder


Aécio Neves propõe mais investimento e diálogo permanente com setor produtivo
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O candidato da Coligação Muda Brasil à Presidência da República, Aécio Neves, anunciou durante encontro com representantes do setor industrial promovido pela Confederação Nacional da Indústria, em Brasília (DF), que pretende ampliar o volume de investimentos na economia brasileira, dos atuais 18% para 24% do Produto Interno Bruto (PIB).

“Salta aos olhos a necessidade de avançarmos na nossa taxa de investimentos. A meta é que possamos até o final de 2018 saltar do patamar de 18% do PIB para 24%”, ressaltou.

O candidato afirmou que adotará um conjunto de medidas para a retomada da competitividade das empresas brasileiras, com base em seis vetores: qualidade da educação, investimento em infraestrutura, redução na taxa de juros, desvalorização do câmbio, simplificação do sistema tributário e maior integração do Brasil com o mundo.

“A busca da competitividade deve ser tratada como uma obsessão absoluta pelo próximo governo”, afirmou ao expor suas propostas aos representantes do setor industrial presentes ao encontro.

Compromissos

Outro compromisso assumido pelo candidato é a apresentação ao Congresso de proposta de simplificação do sistema tributário. “É preciso que o Brasil tenha liderança. Não vai me faltar coragem desde o primeiro dia de governo para tomar as medidas necessárias para que o Brasil encerre esse ciclo perverso e possa apontar para um longo ciclo de crescimento sustentável, de geração de renda e de desenvolvimento social”, destacou.

Aécio prometeu diálogo com o setor produtivo e pregou fiscalização pelo mercado para obtenção dessa meta. “No meu governo, teremos diálogo permanente com o setor produtivo.”

O candidato foi aplaudido em vários momentos, entre os quais quando defendeu “o realinhamento da nossa política externa a uma agenda comercial e não ideológica” e ao lamentar o índice de 7% de inflação e 1% de crescimento econômico, numa referência ao placar de 7 a 1 da partida entre Brasil e Alemanha, na Copa do Mundo. “Esse placar de 7 a 1 foi muito triste, principalmente por ter sido [em um jogo] em Minas Gerais, mas isso é o que menos me preocupa. O que me preocupa são 7% de inflação e 1% de crescimento.”

Política externa

Aécio defendeu ainda uma visão comercial da política externa. Para ele, a ampliação das relações comerciais deve ser o objetivo de todos os governos, visto que o assunto é interesse de Estado, independentemente de preferências ideológica. “Comércio e política partidária não se misturam ou quando se misturam dá errado”, afirmou. “Lamentavelmente, o Brasil optou por alinhamento ideológico de sua política externa”, afirmou ele.

Aécio defendeu maior entendimento do Brasil com a União Europeia e com os Estados Unidos e mudança no tratado do Mercosul. “O Mercosul hoje vem nos amarrando. Quem sabe a sua transformação de união aduaneira, que é hoje, para uma área de livre comércio nos permita uma flexibilização maior para formatarmos acordos com outras regiões do mundo.”

A CNI entregou a três candidatos à Presidência da República ouvidos nessa quarta-feira (30) um documento com 42 propostas do setor industrial para o próximo governo. Após 30 minutos de exposição, Aécio Neves respondeu a perguntas de quatro integrantes da entidade. As indagações foram relacionadas a política externa, reforma tributária e carência de infraestrutura.

Regras claras

Aécio Neves foi aplaudido quando defendeu a redução à metade da estrutura ministerial, que considerou “anacrônica”. Retomou o tema em entrevista coletiva imediatamente após o encontro.
“No primeiro dia do governo, já teremos algo como metade dos atuais ministérios. Isso não quer dizer que as políticas públicas deixem de ser executadas. Pelo contrário. Vou estabelecer a racionalidade no Estado brasileiro.” Ele prometeu ambiente seguro para investimento, com regras claras.

“A estabilidade macroeconômica precisa ser resgatada.” Por fim, defendeu o “resgate das agências reguladoras como instrumento do Estado brasileiro, sem o aparelhamento a que foram submetidas”.
“Todos sabemos que, na economia, a previsibilidade é fundamental. A realidade nua e crua é que o atual governo falhou na condução da economia, na gestão do Estado brasileiro, que se transformou em um grande cemitério de obras inacabadas, como se isso fosse razoável, e falhou também na melhoria dos nossos indicadores sociais.”

Para reverter esse cenário, o candidato afirmou que o seu governo representará um novo ciclo de desenvolvimento.

De acordo com Aécio, uma sucessão de erros cometidos pelos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, do PT, minou a confiança no país.

Aécio já tem mais da metade dos votos em Minas

Fonte: Hoje em Dia


Pesquisa mostra Aécio com 41,3% dos votos em Minas

Em Minas Gerais, se a eleição fosse hoje, o candidato à Presidência da República pela coligação “Muda Brasil”, Aécio Neves (PSDB), somaria 41,3,0% dos votos totais, contra 32,5% da presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição pela coligação “Com a Força do Povo”. Eduardo Campos (PSB), que concorre pela coligação “Unidos pelo Brasil”, teria 5,0%. Neste cenário, os votos brancos e nulos somariam 13,6%. Aqueles que não sabem ou não responderam são 5,4%.

Se forem considerados apenas os votos válidos, Aécio aparece com 51%, Dilma com 40,1% e Eduardo Campos com 6,1%. Num eventual segundo turno, em Minas, Aécio venceria com 45,4% sobre 34,7 de Dilma. Brancos e nulos são 17% e não sabem ou não responderam 2,9%. Considerando apenas votos válidos, o tucano aparece com 56,7% e Dilma com 43,3%. Os dados são de pesquisa de intenção de voto realizada pelo Instituto Veritá, entre 21 e 25 de julho, com 3.077 entrevistados nas diversas regiões do Estado. A pesquisa foi registrada no TRE com o número 000056/2014 e no TSE com número 00242/2014 e tem margem de erro 1,77%.

Estadual

A relevância dos padrinhos políticos na hora da decisão do voto para governador é apontada pela pesquisa. Qua[/LEAD]ndo apresentados ao eleitor os apoios do senador Aécio Neves e do ex-governador Antonio Anastasia, o candidato Pimenta da Veiga (PSDB) sobre e chega ao empate técnico com seu concorrente Fernando Pimentel. Neste cenário, o tucano tem 34,1% dos votos, contra 33,7% de Fernando Pimentel, apoiado por Lula e a presidente Dilma Rousseff. Os votos brancos e nulos somam 13,5% e não sabem ou não responderam 10,7%.

“Isso confirma um desconhecimento dos candidatos ao governo. Quando são colocados os padrinhos, o Pimenta leva uma vantagem sobre o Pimentel. Nossa projeção é de que antes de começar o horário eleitoral gratuito na TV, os dois estejam praticamente empatados. O que vai decidir essa eleição é quem tiver a melhor campanha e a melhor estratégia”, comenta o diretor do Instituto, Adriano Silvoni.
Antes da apresentação dos apoios de cada candidato, Pimentel teria 28,2% dos votos, Pimenta da Veiga 18,8% e Tarcísio Delgado (PSB) ficaria com 4,4% da preferência do eleitorado. Os brancos e nulos seriam 24,9% e os que não sabem ou não responderam alcançariam 19,6%.

Pesquisa Minas

Pesquisa OPP – Eleições 2014
Registro/TSE: BR-00242/2014
Registro/TRE-MG: MG-00056/2014
Abrangência: Minas Gerais
Período: 21 a 25/07/2014
Amostra: 3077 eleitores
Margem de erro: 1,77%
Realização: Instituto Veritá
Contratante: Iniciativa própria com recursos próprios

Para o Senado, Anastasia lidera com folga

De acordo com a pesquisa, se as eleições fossem hoje o candidato a senador pela coligação “Todos por Minas”, Antonio Anastasia (PSDB), venceria com larga vantagem a disputa pelo Senado Federal, com 50% dos votos.

Josué Alencar (PMDB), que concorre pela coligação “Minas para Você”, aparece em segundo lugar com 7,1% da preferência do eleitorado. Na sequência vem Maria Vieira (PSB), com 2,3%, Edilson Nascimento (PTdoB) com 2,1%, Tarcísio (PSDC) com 1,5% e Pablo Lima (PCB) com 1,3%. Brancos e nulos, neste cenário, somam 21%. Não souberam ou não responderam correspondem a 13,2% dos entrevistados.

Avaliação

A pesquisa também perguntou ao eleitor mineiro a avaliação que faz da maneira como a presidente Dilma Rousseff está conduzindo o Brasil.

Para 6,4% do eleitorado, a petista tem desempenho ótimo, 26,4% consideram bom, 21,3% regular positivo, 17,1% regular negativo, 11,3% ruim e para 17,4% dos eleitores mineiros o governo federal está sendo gerido de forma péssima.

Foi solicitada também a avaliação do desempenho do Governo de Minas Gerais. Para 4,3% dos eleitores mineiros, o governo do Estado é ótimo, 36,6% o consideram bom, 29,7% regular positivo, 12,2% regular negativo, 7,7% ruim e 7,8% julgam o governo péssimo.

Petistas atacam vídeo de campanha de Aécio

Fonte: UOL Poder



Vídeo de Aécio sofre ataque de robôs e é derrubado pelo YouTube Campanha suspeita de ação de adversários e pedirá registros ao Google, controlador do YouTube
 
Uma animação produzida pela campanha do tucano Aécio Neves foi retirada do ar pelo Youtube nesta 3ª feira (29.jul.2014) após sofrer ataque de robôs que tentaram aumentar artificialmente o número de visualizações.

O vídeo “Xaxado” havia sido lançado em 16.jul.2014, na estreia do site oficial do tucano, com a meta de fortalecer a sua imagem “familiar”. Mostra Aécio ao lado de sua mulher, Letícia Weber, sua filha de 22 anos, Gabriela, e seus dois bebês, Júlia e Bernardo.

Na última semana, a animação teve picos de audiência fora do usual e visitantes oriundos de países como Turquia, Índia, Sérvia e Romênia. O algoritmo do YouTube desconfiou e derrubou o vídeo. À campanha tucana, a empresa disse que “Xaxado” havia sido visualizado por um número de vezes em determinado tempo de maneira que seria impossível por seres humanos. O uso de robôs é proibido pelo YouTube.

O PSDB diz desconfiar que algum adversário tenha contratado hackers para atacar o vídeo e provocar sua derrubada –suposição plausível, mas difícil de ser comprovada. Indivíduos com conhecimento de computação podem, a partir do Brasil, usar computadores zumbis –infectados por vírus– em outros países para atacar determinada página, sem que os donos dessas máquinas tenham conhecimento. Se esse foi o caso, o máximo que o Google (controlador do YouTube) poderá saber é quais foram as máquinas das quais saíram os ataques –o que provará pouca coisa.

O deputado federal tucano Carlos Sampaio (SP), coordenador jurídico nacional da campanha de Aécio, afirma que irá requerer ao Google os dados sobre a origem dos ataques. “Mesmo que seja difícil identificar, temos de pedir, pois muitas vezes o criminoso está tão certo da impunidade que pode deixar rastros”, diz.

Esse episódio mostra como será a guerra política no mundo virtual. Em abril de 2014, o candidato do PSB a presidente, Eduardo Campos, também foi alvo de ataque semelhante a esse sofrido por Aécio Neves.

Na sabatina da CNI Aécio destaca novo ciclo da economia

Fonte: O Estado de S. Paulo


Aécio evita oferecer ‘milagres’ e fala em ampliar investimento

Em sabatina promovida por representantes do setor industrial, candidato do PSDB ataca governo Dilma, defende revisão do Mercosul e “novo ciclo” na economia

O candidato do PSDB à Presidência, senador Aécio Neves prometeu a representantes da indústria ampliar a taxa de investimento do PIB de 18% para 24% até 2018 e conduzir um governo que tenha “grande articulação com setor privado”. Na sabatina promovida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), nesta quarta-feira, 30, disse que vai implantar um “novo ciclo” na economia e afirmou que não vai apresentar um “plano milagroso” para crescimento em curto prazo.

Com um discurso focado em críticas à atuação do atual governo na área econômica, o candidato afirmou que implantará um “novo ciclo” que passa por questões voltadas para infraestrutura, taxa de câmbio, juros e simplificação do sistema tributário.

</ Aécio foi o segundo convidado da série de encontros realizada pela CNI. Antes dele foi entrevistado o candidato do PSB, Eduardo Campos. A presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, encerrará o evento, nesta tarde.

O candidato disse que não apresentará propostas milagrosas e apresentou como meta inicial de governo ampliar a taxa de investimentos do Produto Interno Bruto (PIB). “Não esperem do nosso governo o plano A ou B, esperem regras claras, uma regulação clara dos mercados e, sobretudo, uma ação que aumente a produtividade e a qualidade dos serviços que o país venha a apresentar.” E complementou: “A meta para o novo governo é que possamos, ao fim de 2018, saltar de 18% do PIB em investimentos para algo em torno de 24%, com a criação de um ambiente favorável para negócios.”

O tucano fez relembrou derrota da seleção brasileira na Copa do Mundo para ilustrar como vê a situação da economia brasileira. “O 7 a 1 que me preocupa é o que o governo deixará, espero que para nós”, disse Aécio, mencionando o “placar perverso” que será entregue no final de 2014 “de 7% de inflação e 1% de crescimento”.

Sem citar um programa específico, Aécio afirmou ainda que caso seja eleito irá implantar uma regulação “clara dos mercados” e deu como exemplo a gestão dele a frente do Estado de Minas Gerais.

Entre as propostas para retomada de crescimento da economia, o candidato defendeu mudanças na relação comercial com outros países. Voltou a dizer que o Mercosul precisa ser reavaliado e apresentou como sugestão uma aproximação com a União Europeia. “O Brasil vem perdendo oportunidade de avançar no entendimento com a União Europeia”, disse.

Sem dar detalhes, Aécio também ressaltou por vários momento que é necessário criar “um arcabouço” para que se avance “em novo ambiente de negócios”.

“Estabilidade macroeconômica precisa ser resgatada no Brasil para que tenhamos ambiente de tranquilidade. É absolutamente essencial que governo busque isonomia maior entre setores da economia”, afirmou.

Mudança e reforma

A exemplo de Campos, Aécio Neves prometeu apresentar uma proposta de reforma tributária já no primeiro ano de governo e defendeu o aumento da produtividade pela via da inovação. Em recado ao adversário, o tucano disse ser cético em relação a aqueles que se dizem “monopolistas da verdade, da ética e da verdadeira mudança”.

Aos representantes da indústria, Aécio fez um aceno ao defender um câmbio desvalorizado – mantra que agrada ao setor industrial na disputa por mercados externos. “O Brasil, infelizmente, é refém hoje daquilo que podemos chamar de um populismo cambial. O governo federal (…) busca controlar a inflação com a intervenção permanente no câmbio em desfavor de quem produz no Brasil”, afirmou./Ricardo Brito, Beatriz Bulla, Daiene Cardoso, Ricardo Della Coletta, Erich Decat, Nivaldo Souza, Bernardo Caram, Lilian Venturini e Vivian Codogno

Brasil perde de 7 X 1 na economia

Fonte: InfoMoney


Para Aécio, Petrobras caiu em armadilha e dispara: o que me preocupa é o 7 a 1 econômico

Candidato à presidência pelo PSDB afirmou ainda: “não sou candidato de um partido, de uma coligação, sou candidato de um sentimento que permeia a nação”

O presidenciável pelo PSDB Aécio Neves participa nesta quarta-feira de conferência realizada pela CNI (Confederação Nacional das Indústrias), Diálogo da Indústria com Candidatos à Presidência da República. Além de Aécio, Eduardo Campos (PSB) participou do evento e está prevista a participação de Dilma Rousseff (PT) à tarde.

Na segunda-feira, a CNI divulgou um conjunto de 42 estudos com sugestões em diversas áreas para a melhoria do ambiente de negócios do país.

“Não sou candidato de um partido, de uma coligação, sou candidato de um sentimento que permeia a nação”, disse Aécio. Segundo ele, o atual governo demonizou as privatizações, destacando ainda que “o aprendizado do PT no governo custou muito ao Brasil”.

economia e a inflação estourando o teto da meta mesmo com os preços sendo represados.
A reversão para menores juros não vão acontecer por discurso e sim com o aumento da confiança, afirma, destacando que “o Brasil é refém hoje de um populismo cambial, sem tratar as questões essenciais do que é importante para o País”, ressaltou.

Para Aécio, a estabilidade macroeconômica tem que ser resgatada no Brasil, dando destaque especial à palavra previsibilidade, com os setores do mercado também sendo tratados de forma isonômica. Também é essencial, segundo ele, resgatar as agências reguladoras para que elas não sejam mais entraves ao desenvolvimento nacional.

“O tempo novo passa por uma nova forma de governança e essa é a governança que podem esperar do meu governo. Não esperem plano A, plano B, Brasil Melhor, Brasil Melhor e sim por uma melhor governança, um melhor governo”, afirmou. Aécio destaca duas necessidades, de redução das taxas de juros e aumento de investimentos. A meta é de elevar investimentos de 18% para 24% do PIB.

Aécio comenta Santander

Ao comentar o episódio polêmico sobre a nota do Santander em que relacionou uma possível reeleição de Dilma à piora da economia, Aécio afirmou que o pessimismo é generalizado dada à queda de confiança.

O governo tem que sinalizar uma mudança de posição para que a arrogância seja substituída por um diálogo maior com quem ajuda o Brasil a crescer, destacou. “Isso não se fará com erros, isso se dará de acordo com uma nota postura. Tenho a oferecer uma nova e corajosa parceria, de simplificação do sistema tributário. O Brasil cansou de tudo que está aí e eu quero oferecer um novo tempo, e com muita ousadia”, afirmou.

Política externa

Sobre política externa, Aécio afirmou que “lamentavelmente, o Brasil optou por um alinhamento ideológico inconcebível, enquanto acordos bilaterais estão sendo feitos o tempo todo pelo mundo”, afirmou.

“O Brasil vem na contramão de tudo que o mundo desenvolvido vem pregando”, afirmou Aécio, ao falar sobre política externa, destacando que realinhará as relações não com um viés ideológico, e sim com um viés comercial.

Aécio também defende um “choque de infraestrutura” com o setor privado, afirmando ainda que não cabe ao governo estabelecer taxas de retorno e sim aos empresários.

“7 a 1 econômico”

Aécio também fez referências ao 7 a 1 que o Brasil sofreu contra a Alemanha na Copa do Mundo, como já destacado por casas de análises. Segundo ele, a goleada aplicada à seleção nacional em 8 de julho o deixou triste, mas o que realmente o preocupa é o “7 a 1 na economia“, com uma inflação em alta (por volta de 7% ao ano) e uma economia em baixa (com previsão de crescimento de 1% em 2014, segundo estimativa de economistas ouvidos pelo Focus).

“Estou preparado para romper paradigmas mesmo que os resultados não venham na totalidade no primeiro momento. Eu quero oferecer ambiente adequado para garantir a possibilidade do Brasil crescer. É a insegurança política e jurídica que vem fazendo com que o Brasil não atinja níveis de crescimento minimamente adequados”, afirmou.

Sobre inovação, Aécio afirmou que o Brasil tem que agir, parando de terceirizar as responsabilidades, além de aproximar as universidades do governo e avançar na construção da agenda da competitividade.

Agenda de inovação

Em suas considerações finais, Aécio afirmou que é candidato por acreditar que é possível construir uma agenda de inovação para crescimento no Brasil. Para ele, o atual governo deixa para seu sucessor um País desmobilizado, pois as ações sociais do governo não avançam, os jovens estão desacreditados, mas principalmente por causa dos agentes econômicos.

“Ou o Brasil encerra esse ciclo de governo que aí está para romper com as estruturas carcomidas de hoje ou teremos que enfrentar problemas ainda maiores do que hoje”, destacou.
“Caudatários, dependentes ou protagonistas, nós temos que decidir o que o Brasil deve ser”, afirmou, dizendo que deve haver uma inversão de valores e de atitude senão, o País vai cair para menos de 1% da participação do comércio no conjunto internacional.

O setor elétrico está na UTI e é assim que devemos tratá-lo, com medidas duradouros, afirmando que o setor está desorganizado e a Eletrobras é uma parte disso, com grandes prejuízos nos últimos anos.
Aécio afirmou ainda que a Petrobras é vítima da armadilha criada pelo atual governo. “Estamos na contramão do mundo a subsidiar combustível fóssil, sendo a Petrobras a única que registra mais prejuízos com a alta do preço do petróleo. Enquanto isso, está sendo exigido investimentos monumentais da empresa.

“Essa patrimonialização do País pelo atual governo está sendo ruim para o Brasil”, afirmou Aécio, destacou que, agora, a a crise econômica se instala por outras vertentes e o Estado está cada vez com menos liderança para tomar medidas.

“Não vai me faltar coragem desde o primeiro dia do governo para adotar todas as medidas necessárias para atingir maior crescimento e justiça social. Temos a oportunidade daqui a oito semanas para virar a página para o Brasil. O País não merece o governo que está aí”, concluiu.

PT dilacerou a economia nacional

Fonte: Valor Econômico


Aécio: Resultado pífio da economia se deve a opções erradas do governo

O atual governo vai deixar de legado “a pior situação fiscal das últimas décadas” e “os resultados pífios da economia brasileira são consequência de opções erradas” da atual administração, sustentou o candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves. Ele participa de sabatina promovida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com os presidenciáveis.

“Em economia, previsibilidade é fundamental. O governo falhou na condução da economia, nos legará a pior situação fiscal das últimas décadas”, avaliou Aécio. “Viemos aprendendo, infelizmente, a conviver com a contabilidade criativa. Credibilidade é palavra em falta hoje no Brasil.”

O tucano disse não ser “candidato apenas de um partido ou coligação, mas do sentimento profundo de mudança que permeia a sociedade brasileira, de muitos ou todos que estão aqui hoje”. Para Aécio, não é normal para um país com a renda média de hoje viver uma desindustrialização da magnitude de agora.

O candidato do PSDB comprometeu-se ainda a apresentar nos primeiros dias de um eventual governo um projeto de reforma para simplificar o sistema tributário brasileiro.

“Reafirmo que nos primeiros dias do próximo governo enviaremos ao Congresso proposta de simplificação do sistema tributário”, sustentou. A medida é uma das prioridades da CNI.

Para Aécio, são os pilares necessários à retomada da competitividade brasileira a “qualidade daedu cação, investimentos em infraestrutura, ampliação do ambiente de confiança da economia, simplificação do sistema tributário e maior integração com o mundo”.

Se esta operação for bem sucedida, defendeu, “com a simplificação do sistema tributário na largada do governo e com a credibilidade na economia, pode-se, ao final de 2018, alcançar 24% do PIB em investimentos, com a ajuda do setor privado”.

Aécio aproveitou ainda a sabatina para criticar a atual condução da política externa brasileira. Para ele, “o Brasil foi perdendo oportunidade de um entendimento com a União Europeia”.

“Temos obviamente que avançar entendimentos com China e ampliar pauta com África, mas pautas comerciais nas relações exteriores não são excludentes. O Mercosul vem nos amarrando”, sustentou. Aécio defendeu que “o Brasil precisa de intercâmbio maior com mundo desenvolvido”.

“Política externa é comércio. Farei o realinhamento da nossa política externa a uma agenda comercial, não ideológica, com retomada de negociações com outras regiões do mundo.”

“Os acordos que fizermos com ambiente de agora já não serão tão bons quanto seriam há alguns anos atrás”, afirmou ao notar o Brasil perdeu importantes oportunidades de acordos bilaterais. O candidato do PSDB à Presidência da República garantiu ainda que estimulará a internacionalização de empresas brasileiras, alterando as regras de tributação para quem opera no exterior. “Enfrentaremos a bitributação e estimularemos a internacionalização de nossas empresas”, afirmou.

Aécio quer entregar plano de reforma tributária na primeira semana de governo

Fonte: Correio Brasziliense


Aécio afirma que o PT falhou no governo e promete reforma tributária

Candidato tucano à Presidência pretende ainda elevar percentual do PIB destinado a investimentos
O candidato tucano à Presidência da República, Aécio Neves disse nesta quarta-feira (30/7) que o governo do PT “falhou”. Aécio participa de sabatina com empresários na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília, com outros presidenciáveis. Assim como afirmou agora há pouco o candidato ao Planalto pelo PSB, Eduardo Campos, o tucano também se comprometeu a entregar um plano de reforma tributária na primeira semana de governo e disse que é preciso “retomar a economia“.

“A realidade nua e crua é que o governo falhou. Falhou na economia. Falhou na gestão do Estado brasileiro, que se transformou em um grande cemitério de obras inacabadas e falhou na condução da melhoria dos indicadores sociais“, disse o Aécio. O tucano também quer aumentar de 18% para 24% a fatia do Produto Interno Bruto (PIB) destinada a investimentos.

Em resposta a empresários, o candidato do PSDB disse que é preciso retomar a economia e ressaltou a importância da competitividade, que, para ele, tem seis vetores: educação, investimento na infraestrutura, taxa de juros mais baixa, câmbio mais desvalorizado, simplificação do sistema tributário e relação Brasil com o mundo. Na avaliação do tucano, o governo brasileiro precisa se aproximar da União Europeia.

Aécio irá reduzir ministérios

Fonte: Jogo do Poder


Aécio promete diminuir estrutura ministerial “absurda e anacrônica”

O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, defendeu “coragem política” para promover uma “agenda muito clara” no próximo governo. “Vou enfrentar a guerra fiscal, que não faz bem ao Brasil”, garantiu.

Aécio disse ainda, em momento bastante aplaudido pelos empresários presentes à sabatina da CNI, que vai “diminuir a estrutura ministerial absurda e anacrônica”, reduzindo o número de ministérios. O tucano fez menção à derrota do Brasil na Copa e apontou “placar perverso” para futuro governo. “Teremos melhores condições [que outros candidatos] de enfrentar o 7% de inflação e 1% de crescimento.”

“Estou preparado para romper paradigmas, vamos criar um ambiente de estabilidade. Quero oferecer resgate de capital privado”, sustentou.

Governo Dilma deixará sucessor com inúmeros problemas

Fonte: Jogo do Poder


Atual governo deixa a sucessor um Brasil “desmobilizado”, afirma Aécio

O “atual governo deixa ao seu sucessor um país desmobilizado”, afirmou o candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, no final de sua fala a empresários em sabatina promovida nesta quarta-feira pela CNI. Ele fez críticas ao que chamou de “aparelhamento” da máquina pública, citando problemas em diversas estatais.

“Essa visão patrimonialista, de ocupação por um projeto de poder, vem prejudicando o Brasil. O setor energético está na UTI. Precisamos de medidas duradouras. A Petrobras é vítima de armadilhas criadas pelo atual governo. Estamos na contramão do mundo ao subsidiar combustível fóssil. A Petrobras está amarrada por uma demanda de investimentos que não poderemos fazer. Temos que enfrentar de forma clara questão do gás”, defendeu.

Para Aécio, “ou o Brasil constrói um novo ciclo de governo em relação ao que aí está, com essas estruturas carcomidas, ou desafios serão ainda maiores em 2018. Se não fizermos rápida inversão de valores e atitudes, cairá a participação da nossa economia no comércio internacional”.

O tucano elogiou o setor do agronegócio que, para ele, “se qualificou e investiu em inovação”. “Não vai me faltar coragem desde o primeiro dia de governo para tomar as medidas necessárias. Ofereço minha disposição ao permanente diálogo. Novo de verdade somos nós”, sustentou ao despedir-se.

Em coletiva de imprensa, Aécio disse que seu governo fará “o superávit primário que for possível e será feito de forma absolutamente transparente” e criticou “as alquimias contábeis” que o governo Dilma Rousseff teria feito para cumprir a meta de superávit primário ao longo de sua gestão.

“Não teremos 2015 fácil. Ele já está em boa parte precificado pelo atual governo”, acrescentou o senador. De acordo com ele, isso aconteceu “seja pela desorganização do setor elétrico ou a própria situação da Petrobras, que precisará ser redefinida já que hoje ela se transformou quase exclusivamente em instrumento de política econômica do governo”.

Além disso, para Neves, “o atual governo perdeu a capacidade de garantir condições básicas para a retomada do investimento”.

29 de julho de 2014

Governo do PT trata os condenados pelo Mensalão como heróis

Fonte: Folha de S. Paulo


Fala sobre mensalão é infeliz, diz Aécio

Em sabatina, Dilma sugeriu que tucanos agiram para bloquear investigações sobre supostos desvios do PSDB

Segundo candidato ao Planalto, se alguém for condenado no mensalão tucano, não será tratado como herói

O candidato do PSDB ao Planalto, senador Aécio Neves (MG), rebateu na noite dessa segunda-feira (28) declaração da presidente Dilma Rousseff sobre o mensalão tucano, que envolve o ex-governador de Minas Eduardo Azeredo, acusado de desviar dinheiro de empresas ligadas ao governo para sua campanha à reeleição em 1998.

Segundo ele, se um tucano for condenado no caso, ele não será “tratado como herói, como buscou fazer. Em sabatina promovida pelaFolha, o portal UOL, o SBT e a Jovem Pan, a petista insinuou que o PSDB agiu para “interromper” a Justiça e que, no caso do mensalão petista, integrantes do partido foram julgados com “dois pesos e 19 medidas”.

“Não é uma manifestação feliz da presidente. Tudo tem que ser julgado, independente de a qual partido pertençam os que são acusados”, disse Aécio. “No caso do PSDB, se eventualmente alguém ligado ou filiado ao partido cometer algum delito e for punido por ele, nós não o trataremos como herói, como buscou fazer o PT“.

Aécio também rebateu insinuação da presidente de que ele tem uma “visão fundamentalista” de Cuba, por defender a revisão do contrato com os profissionais de saúde da ilha que trabalham para o Mais Médicos. “Se há fundamentalismo na relação com Cuba, certamente ele não tem origem nas nossas posições, provavelmente nas posições da presidente.”

As declarações foram dadas após o tucano participar de um encontro com integrantes de ONGs, em São Paulo, e defender um marco civil para o setor.

Antes disso, ele teve uma reunião com todos os coordenadores estaduais de sua campanha, onde foi anunciado que sua filha mais velha, Gabriela, será coordenadora de “comitês voluntários” de Aécio no Rio de Janeiro.

A ideia é que essas estruturas de apoio “espontâneo” existam em todo o país. Elas serão identificadas como “agentes da mudança”.

A ideia é similar à que levou a ex-senadora Marina Silva criar, em 2010, as “Casas de Marina“, fórmula que replicou agora como vice na chapa presidencial de Eduardo Campos (PSB).

Aécio critica postura do Santander por demissões

Fonte: O Globo


Aécio rebate Dilma e critica pedido de demissões no Santander pelo PT

Presidente disse que foi “inadmissível” o banco enviar uma carta a clientes que a associava à piora do quadro econômico no país

O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, rebateu nessa segunda-feiraas declarações da presidente Dilma Rousseff de que foi “inadmissível” o Santander enviar uma carta a clientes na semana passada que a associava à piora do quadro econômico no país. O tucano disse não considerar o comunicado do banco uma interferência no cenário político-eleitoral, como defendeu Dilma, e criticou dirigentes do PT pela cobrança de demissões dos responsáveis na instituição financeira.

— Não adianta um dirigente partidário questionar, cobrar demissões dentro de uma instituição financeira porque teriam que demitir praticamente todos os analistas de todas as instituições financeiras. Todos eles são muito céticos em relação ao cenário da economia brasileira se continuar o atual governo — afirmou Aécio.

Para o tucano, a reação do governo não foi adequada.Dilma disse na tarde de ontem, durante sabatina organizada pelo Grupo Folha, SBT e rádio Jovem Pan, em Brasília, que foi “inadmissível” a carta distribuída a clientes pelo Santander.
 
Para o candidato, o que o Santander fez “foi explicitar” uma falta de confiança do mercado financeiro sobre um eventual segundo governo da presidente. Aécio voltou a dizer que o atual governo “terceiriza responsabilidades” e que o adversário tem se esforçado em “desconhecer” a gestão da presidente — Nos períodos Fernando Henrique e Lula, nós tivemos um crescimento do Brasil muito próximo da média da América Latina. No período da presidente Dilma, vamos crescer dois pontos a menos, em média. Por isso o esforço do governo em desconhecer o período da presidente Dilma. Buscam fazer sempre uma avaliação em relação à soma dos períodos de Lula e de Dilma, como se não fossem dois governos.

— Infelizmente para o Brasil de hoje, quanto mais provável estiver a reeleição da presidente, os indicadores econômicos serão piores e o ambiente se deteriorará porque não há mais confiança. A nossa candidatura e a da oposição tem essa capacidade de resgatar a confiança.
MAIS MÉDICOS

Aécio também respondeu à declaração de Dilma de que a posição dele sobre a colaboração de Cuba no programa Mais Médicos expõe uma visão fundamentalista do tucano. — Se há fundamentalismo na relação com Cuba, ela não tem origem nas nossas posições — ironizou o tucano.

MENSALÃO

O presidenciável do PSDB cobrou de Dilma um posicionamento oficial e público dela sobre o julgamento do mensalão.

— Nós não tivemos ainda uma palavra da presidente sobre o julgamento do mensalão e se ela concorda ou não com o presidente Lula de que foi um julgamento político.

Aécio: Só a oposição para melhorar cenário econômico

Fonte: O Globo


Aécio diz que expectativa de vitória da oposição melhora perspectiva econômica

O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, disse nesta segunda-feira que uma vitória da oposição na eleição de outubro provocará uma melhora nas perspectivas da economia e voltou a criticar a condução da política econômica no governo da presidente Dilma Rousseff.

“Infelizmente para o Brasil de hoje, quanto mais provável for a eleição da presidente, os indicadores econômicos serão piores. Quanto mais provável estiver a possibilidade de uma candidatura da oposição, melhora o ambiente e as expectativas de futuro, que movem a economia”, disse o tucano a jornalistas, após reunião com empreendedores sociais em São Paulo.

Aécio aproveitou ainda para criticar a reação de Dilma a um comentário enviado pelo Banco Santander aos seus clientes de alta renda, no qual o banco afirmou que uma vitória da petista representava uma piora do cenário econômico.

Nesta segunda-feira, em sabatina promovida pelo jornal Folha de S.Paulo, portal UOL, rádio Jovem Pan e Rede SBT, realizada no Palácio da Alvorada, a presidente classificou o episódio envolvendo o Santander de “inaceitável”.

Na última sexta-feira, quando o comentário do Santander a clientes veio a público, o presidente do PT, Rui Falcão, disse que instituições financeiras não poderiam fazer manifestações que interfiram na decisão do voto.

Aécio afirmou que “não adianta dirigente partidário questionar, cobrar demissões dentro de uma instituição financeira, porque teriam que demitir praticamente todos os analistas de todas as instituições financeiras, porque todos eles são muito céticos com o cenário da economia brasileira se continua o atual governo”.

“A resposta adequada do governo seria garantir um ambiente estável, de confiança, regulado, para que os investimentos pudessem voltar ao país, para que a inflação pudesse ser controlada, para que nós tivéssemos o crescimento da economia”, criticou.

Após o encontro com os empreendedores sociais, Aécio defendeu também um maior diálogo com a sociedade civil e um marco civil para o terceiro setor. De acordo com o tucano, o Brasil “desperdiça” iniciativas bem-sucedidas de organizações não-governamentais em diversas áreas, como por exemplo a redução da criminalidade.

Aécio foi questionado ainda sobre as declarações do governador de São Paulo, o tucano Geraldo Alckmin, de que aceitaria fazer campanha no Estado ao lado do candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos. O PSB tem o candidato a vice na chapa de reeleição de Alckmin.
“O que posso dizer é que para mim é extremamente honroso ter o apoio explícito, a linkagem das campanhas do governador Alckmin com a nossa”, disse Aécio.

Reunião de campanha em SP

Fonte: Jogo do Poder


Aécio e Aloysio reúnem coordenadores estaduais de campanha em São Paulo

O candidato da Coligação Muda Brasil à Presidência da República, Aécio Neves, e seu vice, Aloysio Nunes, reuniram seus coordenadores estaduais, nesta segunda-feira (28) em São Paulo, para criar um canal direto de comunicação entre estados e a coordenação geral da campanha, dentro da estratégia de unificação da campanha.

“Fizemos uma grande reunião mostrando o vigor das nossas alianças estaduais. Acredito que, mesmo no Nordeste, avançamos para melhorar muito o nosso desempenho. Estou muito feliz e estimulado com as adesões espontâneas que a nossa campanha vem recebendo”, disse Aécio.

Durante o encontro, foi distribuída uma cartilha com diretrizes para a campanha em todo o país. Também foi aberto um espaço para sugestões de representantes dos estados, o que foi definido pelo coordenador-geral da campanha, senador Agripino Maia (DEM-RN), como um “processo de aperfeiçoamento permanente”.
 
“Existe a intenção de criarmos uma campanha que tem adeptos voluntários, que começa sobre o signo da unidade, que tem uma chapa da melhor qualidade, com dois senadores absolutamente íntegros. Cabe a nós sustentá-la nos estados, para ganharmos a eleição e mudarmos o Brasil”, afirmou Agripino.

Agentes da Mudança
 
O coordenador do programa de governo da Coligação Muda Brasil na área de Tecnologia e Inclusão Digital, Rodrigo Baggio, apresentou ainda uma iniciativa que deverá ser replicada em todo o país: a criação de uma rede de voluntariado e mobilização nos estados, que será chamada de Agentes da Mudança.

“Nosso desafio é mobilizar. Queremos criar um exército de agentes de mudança, descentralizados, trabalhando de forma orgânica e utilizando as mídias sociais como uma ferramenta de inclusão e transformação”, destacou Baggio.
 

Aécio vai a SP lançar Fórum Diálogos do Brasil

Fonte: Jogo do Poder


Aécio Neves reúne empreendedores sociais e lança Fórum Diálogos do Brasil

O candidato da Coligação Muda Brasil à Presidência da República, Aécio Neves, reuniu grandes nomes do empreendedorismo social, nesta segunda-feira (28) em São Paulo, para lançar o Fórum Diálogos do Brasil, iniciativa que visa discutir experiências exitosas vividas por organizações do Terceiro Setor e aprender com elas.

“Esse é um dos momentos mais relevantes da nossa caminhada. Aqui nós estamos estabelecendo um diferencial claro, a visão que nós temos da participação da sociedade civil, do desenvolvimento social do país, do desenvolvimento econômico, ambiental. Isso é um marco. Estamos no caminho certo para algo inédito e vanguardista no Brasil”, afirmou.

Fazem parte do Fórum o fundador do Comitê para Democratização da Informática (CDI), Rodrigo Baggio; o coordenador do Grupo Cultural AfroReggae, José Júnior; a diretora do Centro de Empreendedorismo Social e Administração em Terceiro Setor (Ceats), Rosa Maria Fischer; o empreendedor cultural Carlos Bezerra; o fundador dos Doutores da Alegria, Wellington Nogueira; a empreendedora social Cristina Rodrigues; a fundadora da Associação Saúde Criança, Vera Cordeiro, e um dos coordenadores do Centro Cultural Waly Salomão, em Vigário Geral (RJ), Betho Pacheco.

“É algo novo. O Brasil desperdiça o potencial enorme que tem de experiências que resgataram gente do crime e permitiram a crianças e jovens fora da idade escolar voltarem à escola, pessoas se qualificarem para entrar novamente no mercado de trabalho”, acrescentou Aécio. “É uma organização que vai colocar no papel avanços do ponto de vista da legislação, com o setor privado, com as empresas, na sua desburocratização.”

Objetivos

Para Rodrigo Baggio, que é também coordenador do programa de governo da Coligação Muda Brasil na área de Tecnologia e Inclusão Digital, o Fórum Diálogos do Brasil terá quatro objetivos fundamentais: elencar iniciativas bem sucedidas de projetos socioambientais para transformar em políticas públicas, criar bases para um novo Marco Civil do Terceiro Setor, refletir mecanismos de estímulo ao empreendedorismo e fomentar um novo momento no país.

“Pela primeira vez em uma campanha presidencial, a nível nacional, o tema do empreendedorismo social se alavanca e chega ao debate público. Isso é fundamental para as ONGs no Brasil”, disse.
Vera Cordeiro, da Associação Saúde Criança, destacou que o Fórum será um canal de comunicação direta com a sociedade. “Não é reinventar a roda, mas ouvir pessoas que têm uma trajetória de vida em um país que é a sétima economia do mundo, mas que é um país perverso em termos de desigualdade social”, ressaltou.

Já a professora Rosa Maria Fischer acrescentou que o patrimônio que as organizações da sociedade civil construíram, “de conhecimento, de saberes, de tecnologias para resolver problemas sociais e ambientais”, não pode ser desperdiçado. “Temos que aproveitar esse conhecimento, essa experiência, para expandi-la com políticas públicas inovadoras, mas também estimulando que empreendedores sociais continuem abrindo novos negócios, que tenham essa capacidade transformadora”, completou.

Aécio critica Dilma ao comentar carta do Santander

Fonte: Jogo do Poder


Aécio x Dilma: senador diz que Santander somente explicitou cenário econômico

O presidenciável Aécio Neves criticou a postura da presidente e do PT ao comentar a carta enviado pelo Santander aos seus clientes de alta renda, que insinuava um cenário econômico negativo caso Dilma fosse reeleita, informou o G1.

“Não adianta o dirigente partidário questionar, cobrar demissões dentro de uma instituição financeira porque teriam que demitir praticamente todos os analista de todas as instituições porque todos eles são muito céticos em relação ao cenário da economia brasileira se continuar o atual governo. O que o Santander fez foi explicitar isso”, afirmou o candidato à Presidência da República pelo PSDB.

Sobre a resposta de Dilma declarando que “tomaria atitude bastante clara”, Aécio disse que não é adequado “pedir que cabeças rolem”, e ainda enfatizou que “a resposta adequada do governo seria garantir um ambiente estável, de confiança, regulado, para que o investimento pudesse voltar ao País para que a inflação pudesse ser controlada, para que tivéssemos um crescimento da economia que não fosse o pífio que estamos vivendo”.