A Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais (ESP-MG) está capacitando, durante esta semana, cerca de 180 médicos e enfermeiros para utilização do Protocolo de Manchester em Urgência e Emergência. A iniciativa é uma parceria entre a ESP-MG e a Secretaria de Estado de Saúde (SES) e tem o objetivo de capacitar os profissionais da Rede Assistencial de Saúde para a abordagem rápida e adequada junto aos usuários que procuram as unidades em situações de "urgência", além de problematizar os casos vivenciados durante o atendimento das urgências nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).
A aplicabilidade do conhecimento proporcionado no curso no dia-a-dia da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) é ressaltada pela enfermeira da UPA Norte de Belo Horizonte, Adriana Rezende. "O curso é bastante válido e, para nós que já trabalhamos com classificação de risco, traz mais implementações. Vemos que a população já aceita melhor a classificação e o atendimento apresenta muitos ganhos", enfatiza.
Segundo o coordenador do Samu em Minas Gerais e membro do grupo brasileiro de classificação de risco, Rasível Dos Reis, o número de cidadãos nas portas de entrada do urgência e emergência é um dos motivos da implantação do Protocolo. "A classificação de risco prevê a prioridade clínica do paciente. É essencial que se classifique a prioridade clínica. Os pacientes não chegam em ordem de gravidade. A prioridade clínica é a única forma de fazer gestão clínica do paciente", explica.
O coordenador ressalta o caráter de gestão do Protocolo. "É importante enfatizar que o Protocolo é gestão do risco, do tempo e do recurso. Com isso, promove-se a gestão clínica da unidade. É mais que classificação de risco. A linguagem é unificada entre atenção primária, UPA's e hospitais", diz.
Leia mais na integra: Portal Minas On-line
Nenhum comentário:
Postar um comentário