23 de julho de 2009

Governo Aécio Neves cria Centro de Inteligência em Florestas – medida tem como meta produzir informações para agentes do sistema agroindustrial


O Pólo de Excelência em Florestas da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes) desenvolveu o Centro de Inteligência em Florestas. A ação integra um programa do Governo Aécio Neves com instituições parceiras para criar um ambiente propício ao domínio da inteligência no processo produtivo florestal.

O objetivo é captar, organizar e produzir informações mercadológicas, econômicas, técnicas, ambientais, culturais, sociais e legais voltadas para os agentes do sistema agroindustrial. O Centro de Inteligência dá subsídios às iniciativas públicas e privadas de desenvolvimento sustentável e investimentos no setor, além de fornecer riqueza de modo sustentável e renovável para as gerações atuais e futuras.

O espaço deve se tornar uma referência nacional e internacional em conhecimentos, tecnologias, inovação e negócios, além de garantir qualidade, competitividade, promoção social. No site (www.ciflorestas.com.br) há cotações com os preços dos produtos, variação da moeda, estatísticas, cotação nas bolsas, mercado futuro, produção nacional, área plantada, indicadores socioeconômicos e produção técnico-científica.

De acordo com o gerente executivo do Pólo de Excelência em Florestas, Antônio Nacif, desenvolver um Centro de Inteligência demanda investimento em estatísticas confiáveis, informações privilegiadas de mercado, de políticas, de tecnologias inovadoras e competitivas.

Segundo Nacif, é necessário criar uma massa crítica de recursos humanos altamente qualificados, diversificados e interativos em prol desse objetivo. “Paulatinamente estamos criando novas ferramentas, como a recém criada Análise Conjuntural, e agregando valor ao Centro de Inteligência em Florestas, numa ação que exige continuidade de investimento em recursos humanos especializados”, destaca.

A sede do Pólo de Florestas é em Viçosa, na Zona da Mata. Abrange as cadeias produtivas da siderurgia, especialmente carvão vegetal; celulose e papel; movelaria; madeira sólida, madeira processada, e outras cadeias de produtos florestais não-madeireiros, como borracha e biodiesel. A iniciativa visa promover a integração entre mercado, universidades e instituições de pesquisa, fazendo articulações entre as cadeias produtivas e as instituições de Governo.

Minas possui a maior área de florestas plantadas do país, gerando empregos e divisas, recolhimento de impostos, contribuindo significativamente para o Produto Interno Bruto (PIB) estadual. O Estado se destaca na liderança das florestas plantadas no Brasil com 1,2 milhões de hectares, sendo responsável por 23,2% da produção nacional.

O número de empregos diretos e indiretos chega a 700 mil nas áreas de plantio, celulose, siderurgia e geração de energia. Entretanto, os especialistas acreditam no potencial do Estado para ampliar significativamente os números atuais. Em 2007 foram plantados 160 mil hectares de eucalipto, mas seriam necessários 250 mil hectares para se atingir a auto-suficiência.


Fonte: Minas em Pauta

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