O secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Marcus Pestana, participou em São Paulo, nessa segunda-feira (6), dentro do 63º Fórum de Debates Projeto Brasil, do painel a “Universalização da Saúde: o papel do Estado e do setor privado”. Segundo Pestana, há um gargalo no setor por conta dos baixos investimentos. Atualmente, 75% da população brasileira dependem dos serviços do SUS, segundo o Ministério da Saúde.
Para ele, se por um lado há direitos amplos: é dever do Estado promover a saúde a todos; por outro, os recursos são escassos. São cerca de R$ 530 per capita por ano de gasto público para sustentar o SUS. “Esse valor é muito pouco para garantir a universalidade do serviço.”
Pestana defendeu um choque de gestão para minimizar o gargalo na saúde. “É possível ter mais eficiência para melhorar paulatinamente o serviço para garantir a universalidade e o acesso a todos, de forma qualificada”, completou.
Além do secretário Pestana, também participaram da discussão o ministro da Saúde, José Gomes Temporão; o superintendente executivo do Instituto de Saúde Suplementar (IESS), José Cechin; o diretor do CPES (Centro Paulista de Economia da Saúde) Marcos Bosi Ferraz; o superintendente Administrativo do Hospital Sírio Libanês, Gonçalo Vecina; e o diretor da Comissão de Incorporação de Tecnologia, Cláudio Maierovitch Pessanha Henriques.
Leia mais na integra: Agência Minas
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